Abramed participa do Saúde Business Fórum 2019

Abramed participa do Saúde Business Fórum 2019

A 17ª edição do Saúde Business Fórum 2019 reuniu mais de 140 executivos entre CEOs e presidentes dos principais hospitais, operadoras, laboratórios e farmacêuticas do país, com o objetivo de acelerar e estruturar as mudanças da Saúde

25 de Fevereiro de 2019

É fato e consenso que tecnologia contribui muito para melhorar a experiência no paciente e seus familiares. Mas como aprimorar o engajamento e fazer com que as melhorias que a tecnologia traga vantagens na perspectiva do usuário da saúde? Para contribuir com essa discussão, a Abramed participou da 17ª edição do Saúde Business Fórum 2019, evento que reuniu os principais líderes de saúde do mercado brasileiro na ilha de Comandatuba, Bahia, entre os dias 21 e 24 de fevereiro.

Na edição deste ano, o evento teve como tema central o “Engajamento e Experiência do Paciente: uma Abordagem de Negócio”, que permeou discussões sobre novos modelos de negócio da cadeia de saúde e o novo papel do paciente frente às suas questões de saúde.

A presidente do Conselho da Abramed, Claudia Cohn, e o vice-presidente, Conrado Cavalcanti, participaram do debate “Experiência e engajamento: Medicina Diagnóstica”, junto com Sidney Klajner, presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, Armando Fonseca, diretor médico do Grupo Pardini, Lidia Abdalla, presidente executiva do Sabin, Fernando Terni, CEO da Alliar, e Rogério Ramires, CEO do Femme.

Ao abrir o painel, Claudia destacou a importância do setor de medicina diagnóstica no processo de engajamento com o paciente. “O setor tem um protagonismo no dia a dia, não só nos problemas. O diagnóstico permeia desde o pré-natal até o cuidado paliativo, ou seja, está presente em muitos momentos da vida do nosso paciente, que tem que estar no centro das atenções”.

Depois de mostrar importância em números, Conrado Cavalcanti desmistificou a questão do desperdício de exames feitos e não retirados por pacientes. “No mercado circula que 30% das pessoas não retiram os exames. Fizemos uma pesquisa e constatamos que o percentual real é de 3,5%. Isso é importante quando falamos de engajamento porque queremos que esse número fique sempre perto de zero”.

Na sequência, Sidney Klajner, presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, falou sobre as iniciativas envolvendo a adoção de tecnologias disruptivas como inteligência artificial e analytics para prover um atendimento melhor e mais assertivo. Além de aplicativos para melhorar a eficiência, Klajner contou sobre os planos do hospital em adotar o smart scheduling para o agendamento cirúrgico e, posteriormente, para o agendamento da medicina diagnóstica.

Lidia Abdalla, presidente executiva do Sabin, ressaltou o papel das pessoas no atendimento ao paciente e a importância que o acolhimento tem nessa hora. “Engajamento é se sentir responsável pelo paciente que está ali. Falamos de ética e compliance, mas valores vem com as pessoas. Nosso maior desafio é atrair talentos que tragam essa vontade de acolher nossos pacientes”. Armando Fonseca, diretor médico do Grupo Pardini, concordou com Lídia. “Não interessa o exame, proposito é acolher a família que muitas vezes passou por dezenas de laboratórios já”, completou.

Dinâmica de grupo

O evento teve como objetivo proporcionar não só a imersão em conteúdos como também incentivar o relacionamento entre os participantes, com a realização de dinâmicas em grupo. A Abramed participou de uma dinâmica que abordou a experiência do paciente. Depois, junto de Felipe Rizzo, Head of Innovation and Service Lines da Optum, Katia Galvane, Diretora de Saúde da Everis, e Rafael Gomes de Castro, Presidente da Unimed Petrópolis, Claudia Cohn participou da discussão sobre as propostas elaboradas durante a dinâmica.

O consenso entre os participantes era de que a prestação do serviço melhora substancialmente com a tecnologia, mas a jornada do paciente ainda precisa de melhor entendimento por parte de todos os agentes, inclusive do corpo médico. Claudia citou como exemplo a atual regulamentação do Conselho Federal de Medicina (CFM), que facilitou o uso da telemedicina no Brasil.

“O paciente não foi ouvido, e mais, todas as emendas apresentadas, contra ou a favor, foram de interesses de comissões representativas de instituições. Existem resoluções que foram colocadas 30, 40 emendas. Porém, se você perguntar para o paciente, ele nem sabe disso. O próprio instituto de defesa do consumidor não ouviu o paciente”, afirmou.

Para ela, é preciso olhar exemplos de como outros setores se adaptaram a essa mudança. “Na saúde somos egocêntricos, achamos que sabemos tudo. A colaboração entre nós ajuda, mas temos que ser mais humildes e ir além. O universo é muito maior e o engajamento envolve muito mais do que tecnologia. Isso não vai tirar o brilho de ninguém, vai otimizar o acesso e a qualidade. Nós não somos uma ilha”, disse.

SBF

A 17ª edição do Saúde Business Fórum 2019 reuniu mais de 140 executivos entre CEOs e presidentes dos principais hospitais, operadoras, laboratórios e farmacêuticas do país, com o objetivo de acelerar e estruturar as mudanças da Saúde. Além de Claudia e Conrado, a Abramed foi representada pelos conselheiros Leandro Figueira e Lídia Abdalla e pela diretora executiva, Priscilla Franklim Martins.

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