Laboratórios privados fizeram 3 milhões de testes de COVID-19 no primeiro bimestre; média mensal é maior do que a de 2020

Laboratórios privados fizeram 3 milhões de testes de COVID-19 no primeiro bimestre; média mensal é maior do que a de 2020

Dados são das empresas associadas à Abramed; entidade alerta para a importância da indicação correta de cada exame

08 de abril de 2021

Com o agravamento da pandemia de COVID-19 no Brasil, os laboratórios privados nacionais seguem ativos na realização de testes assertivos e confiáveis para diagnóstico da infecção pelo novo coronavírus. Dados compilados pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) mostram que, entre as empresas associadas, foram realizados 3 milhões de testes no primeiro bimestre. Dessa forma, a média mensal em 2021 está superior a anotada entre março e dezembro de 2020, quando foram feitos cerca de 1,01 milhão de testes ao mês.

Os laboratórios privados realizam tanto o RT-PCR, exame molecular de alta complexidade apontado como padrão ouro para diagnóstico da COVID-19 por ser capaz de identificar em amostras nasofaríngeas dos pacientes o DNA do novo coronavírus; quanto os sorológicos, que avaliam amostras sanguíneas em busca de anticorpos e, dessa forma, conseguem indicar se aquele paciente já teve contato com a doença.

De março de 2020 até fevereiro de 2021, os laboratórios associados à Abramed – que representam 56% de todos os exames diagnósticos feitos na rede suplementar nacional – efetuaram 13 milhões de testes para COVID-19.

A Abramed alerta a população quanto à confiabilidade dos exames realizados pelo país, lembrando que é preciso utilizar kits validados e respeitar a janela imunológica para a garantia de resultados corretos. “Além da prescrição do exame correto para cada caso, precisamos lembrar que muitos testes rápidos que estão sendo utilizados fora dos ambientes altamente controlados dos laboratórios não foram validados previamente e não contam com a análise crítica dos profissionais que conhecem os processos laboratoriais. Dessa forma, os resultados obtidos por meio desses testes não são confiáveis e podem levar a decisões equivocadas”, pontua Wilson Shcolnik, presidente do Conselho de Administração da Abramed.

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