A cada
R$ 1 real doado por colaborador, a empresa colocava mais R$ 2. Confira detalhes
das ações sociais da companhia
Visando contribuir com a
minimização dos impactos da pandemia de Covid-19, a bioMérieux – líder global
em diagnóstico in vitro, parceira da
Abramed, integra o time de empresas que promoveram ações sociais nesse período.
A participação na saúde pública faz parte dos valores da companhia desde sua
fundação e sua responsabilidade social em meio à crise ganhou forma com um
único objetivo: auxiliar a quem precisa. Duas foram as preocupações nesses
últimos meses: a resistência antimicrobiana ocasionada pelo uso indevido de
antibióticos para tratamento da Covid-19 e os impactos alimentares na
sociedade.
A bioMérieux tomou conhecimento do
engajamento dos funcionários e decidiu aderir à iniciativa, organizando
esforços para convidar todos que desejassem participar. Embora importantes, as
ações foram amplamente divulgadas internamente, não ganhando tanto destaque
fora dos muros da companhia.
“O principal desafio foi como seria coordenar o processo de transformação das doações efetuadas por cada colaborador, acrescida de dois reais por parte da empresa para cada real doado pelos funcionários, revestidos em mantimentos para as pessoas que desejávamos beneficiar – especialmente com a adoção das medidas de prevenção da Covid-19”, explica o gerente médico da bioMérieux, Bernardo Silveira Barros.
Barroso detalhou que após se
identificar diferentes ONGs com experiência na distribuição de alimentos, foram
doadas cerca de 13 toneladas de itens para serem distribuídos geograficamente
às regiões carentes ao redor do Brasil. Buscaram-se organizações que tivessem
foco em populações e regiões mais atingidas pela Covid-19, como o estado do
Amazonas e bairros carentes de São Paulo. Novas campanhas de arrecadação devem
ser organizadas enquanto a pandemia persistir.
Além de colaborar com o empenho dos funcionários, a matriz da bioMérieux disponibilizou valores a cada uma de suas filiais para poderem contribuir localmente independente de outras ações que estivessem a ocorrer ali. “Já existe essa tradição na empresa, que na década de 1970 doou 100 milhões de doses da vacina da meningite para imunizar toda a população brasileira na epidemia que ocorria à época”, lembra Barros.
Preocupada em ampliar seu olhar
para além da medicina diagnóstica e, primeiro, sobre seus colaboradores, ainda
no início da crise provocada pelo coronavírus, a bioMérieux determinou o
fechamento dos escritórios e migração para o trabalho remoto – nos setores
não-críticos, pois as fábricas e centros de pesquisa não podiam parar para
suprir o mercado com os exames para Covid-19 e outras doenças. Em ambos, foram
introduzidas medidas preventivas e de isolamento no possível.
Segundo o gerente médico, a
empresa também assumiu o compromisso de não realizar demissões, independente de
qual fosse o impacto da Covid-19 nos negócios – tranquilizando toda a equipe
para se esforçar ao máximo na busca por soluções diagnósticas para a pandemia.
“Diversos laboratórios se aliaram com a bioMérieux para disponibilizar rapidamente os testes diagnósticos para Covid-19 com máxima presteza. Além disso, foram firmadas parcerias com indústrias farmacêuticas, oferecendo nossa tecnologia para fazer o diagnóstico de Covid-19 em estudos para identificar medicamentos que pudessem combater a evolução da, então, nova doença”, ressaltou Barros.
Para auxiliar no enfrentamento da
pandemia, bioMérieux também reforçou uma interface entre o laboratório e os
clínicos, que leva rapidamente os resultados de testes – especialmente de
microbiologia (crescimento e análise de microorganismos) – para que as decisões
sobre uso ou retirada de antibióticos seja tomada da maneira mais eficaz
possível.