Medicina diagnóstica reconhece sua responsabilidade na preservação hídrica e investe em melhorias

Medicina diagnóstica reconhece sua responsabilidade na preservação hídrica e investe em melhorias

As associadas da Abramed incentivam uma cultura de responsabilidade ambiental e promovem a redução do desperdício de água em suas operações

18 de março de 2024 – Em meio a crescentes preocupações com a disponibilidade e a qualidade da água em todo o mundo, a medicina diagnóstica reconhece sua responsabilidade na preservação hídrica. No Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março, a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) salienta a relevância dessa relação, afinal, a água é peça fundamental, não apenas nos processos laboratoriais, mas também na área de limpeza e em outras operações essenciais, para garantir o melhor atendimento ao paciente.

“As empresas do setor de medicina diagnóstica sabem que o uso eficiente da água é vital para a sustentabilidade do planeta e que devem adotar uma abordagem proativa, implementando práticas e tecnologias que reduzam o consumo desnecessário e minimizem o desperdício. Entre elas, o monitoramento e análises constantes de indicadores, por exemplo, consumo total e eficiência no uso do recurso”, ressalta Moara Pereira da Silva, membro do Comitê de ESG da Abramed e coordenadora de ESG da DB Diagnósticos.

Segundo dados publicados no Painel Abramed – O DNA do Diagnóstico em relação às ações na área ambiental, as associadas à Abramed – que juntas representam 65% do volume de exames realizados na saúde suplementar no Brasil – responderam que utilizam água captada da concessionária. Como era uma pergunta de múltiplas escolhas, quase metade delas também revelou usar poço artesiano, enquanto cerca de 30% utilizam água pluvial e, mais 30%, água de reúso, considerando todas as unidades da empresa.

“Esses resultados indicam que as empresas do setor de medicina diagnóstica têm se preparado e buscado alternativas no uso de diferentes fontes de água. Enquanto a maioria utiliza água da concessionária, a presença significativa de empresas que também recorrem a poços artesianos, água pluvial e água de reúso demonstra uma diversificação e uma preocupação, principalmente levando em consideração a atual crise climática, que impõe desafios significativos em relação à disponibilidade e à qualidade da água”, comenta Moara.

As iniciativas mais comuns para racionalizar o uso do recurso incluem a otimização de processos para reduzir o desperdício, a implementação de sistemas de reutilização de água e a adoção de equipamentos mais eficientes em termos de consumo hídrico. “As melhores estratégias para isso envolvem a realização de auditorias hídricas para identificar oportunidades de economia, o estabelecimento de indicadores e metas para monitoramento da redução do consumo de água e a capacitação dos colaboradores para práticas mais sustentáveis”, explica.

Para Moara, a conscientização e a educação dos colaboradores são fundamentais para promover a mudança de comportamento em relação ao uso da água. Isso é alcançado por meio de campanhas de sensibilização, treinamentos regulares sobre conservação hídrica e o envolvimento dos colaboradores na identificação de oportunidades de economia de água dentro da empresa. Ressaltar a importância da manutenção preventiva também é fundamental para evitar vazamentos e desperdícios.

Ao divulgar os resultados do consumo de água e estabelecer metas de conservação hídrica nos objetivos corporativos, as empresas incentivam uma cultura de responsabilidade ambiental e promovem a redução do desperdício de água em suas operações. “Essas medidas também colaboram para a diminuição de custos e demonstram compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade social corporativa”, acrescenta.

O desafio é contínuo, mas os esforços demonstrados pelas empresas de medicina diagnóstica associadas à Abramed evidenciam um caminho promissor rumo a práticas mais sustentáveis na cadeia da saúde.

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