Em artigo publicado no portal Futuro da Saúde, a Diretora Executiva da Abramed, Milva Pagano, analisa como os eventos climáticos extremos vêm ampliando a demanda por exames e acelerando uma transição estrutural na medicina diagnóstica. O texto aborda os impactos diretos do aquecimento global sobre o perfil epidemiológico da população e os desafios que esse novo cenário impõe aos laboratórios e aos sistemas de saúde.
No artigo, Milva destaca que ondas de calor, mudanças no regime de chuvas e o aumento da circulação de vetores infecciosos pressionam o setor a repensar modelos operacionais, investimentos em tecnologia e a capacidade de resposta diagnóstica, especialmente para populações mais vulneráveis. A autora também chama atenção para o avanço — ainda desigual — das práticas ESG na medicina diagnóstica, ressaltando a importância de dados, governança e transparência para orientar decisões relacionadas às mudanças climáticas.
Outro ponto central do texto é o papel da interoperabilidade e da inovação como pilares para enfrentar esse contexto. A integração de dados, o uso de inteligência artificial, a ampliação da telemedicina e a cooperação entre SUS e saúde suplementar aparecem como caminhos estratégicos para ampliar o acesso, qualificar o cuidado e antecipar cenários de risco associados ao clima.
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