Insights diagnósticos são fundamentais para mudar o cenário da saúde corporativa, diz palestrante do 7° FILIS

Insights diagnósticos são fundamentais para mudar o cenário da saúde corporativa, diz palestrante do 7° FILIS

Wendi Mader, da Quest Diagnostics, reforça a importância de acompanhamento e de gestão da saúde populacional nas empresas, e ações que foquem em prevenção para a redução de elevados custos de saúde 

Conhecer a saúde de sua população e trabalhar na prevenção são aspectos que ganham cada vez mais relevância no mercado corporativo. Considerando que qualquer adiamento no cuidado pode impactar não somente quem está negligenciando esse cuidado, como também os empregadores e até o próprio sistema de saúde, estratégias de gestão populacional fazem total diferença nesse contexto.

“Atualmente passamos entre oito e até 12 horas trabalhando. Tudo é sobre trabalho e acontece nesse ambiente. Além disso, não podemos fazer prevenção apenas em casa. Isso precisa ter continuidade”, explicou Wendi Mader, Vice-presidente Employer da Quest Diagnostics, que nos últimos 20 anos, tem atuado com foco em encontrar formas de controlar os custos de saúde e prevenir condições crônicas. 

Mas quais os caminhos a seguir? Foi exatamente visando esclarecer esses aspectos e mostrar a importância dos insights diagnósticos para melhorar a experiência do cuidado, a saúde populacional e reduzir os custos da saúde, que Wendi compartilhou sua experiência com os participantes do 7º Fórum Internacional de Lideranças da Saúde (FILIS). Ela foi uma das convidadas do “Momento Transformação”, uma das novidades desta edição, que trouxe para a programação a apresentação de cases de inovação na área da Saúde.

Com o objetivo de melhorar esse cenário, a Quest Diagnostics nos Estados Unidos tem adotado iniciativas para manter as populações saudáveis, mas que podem ser aplicadas em empresas no Brasil e em outros países. A companhia investe anualmente 400 milhões de dólares na saúde dos seus 45 mil colaboradores, o que é de extrema relevância, especialmente pelo tipo de serviço crítico que prestam.

A ideia é melhorar a saúde desde o momento de admissão até a aposentadoria, além de criar produtos que tornam os testes de diagnósticos mais simples. Atualmente são mais de 18 mil clientes e mais de 7 milhões de colaboradores testados. “A saúde e a segurança de um colaborador deve ser um comprometimento a longo prazo e deve considerar as especificidades de cada um deles”, complementa.

Reflexos da pandemia

Segundo Wendi, dados da empresa mostram que houve uma diminuição de 70% no número de idas ao médico durante a pandemia. O cuidado tardio, sem dúvidas, causa impactos a longo prazo, como agravamento dos sintomas, atraso no tratamento, maior estresse com relação à condição de saúde e impactos negativos na longevidade. Cerca de um em cada três pessoas nos 67% com alguma doença crônica disseram ter sua condição de saúde piorada durante a emergência sanitária. No entanto, os colaboradores reconhecem a necessidade de focar em sua saúde e dois a cada cinco têm a preocupação de ter alguma condição desconhecida. 

“Será que as pessoas sabem o que acontece em seu corpo? Será que elas relatam tudo o que têm com veracidade. 59% dos colaboradores com níveis de colesterol alto, por exemplo, não sabem que possuem essa condição crônica”, provoca a executiva. 

Por outro lado, os elevados custos que a falta de prevenção pode gerar também são pontos de atenção, que foram também salientados por Wendi. Nos Estados Unidos, por exemplo, um paciente com doença crônica custa em média 125 mil dólares. “Um caso somente basta para causar um desequilíbrio financeiro”, enfatiza. 

A Quest Diagnostics é especialista em dados clínicos e diagnósticos e oferece soluções que garantem às pessoas não apenas o acesso a testes onde quer que estejam, mas também a compreensão dos resultados deles. O objetivo é capacitar as pessoas a entenderem melhor seu estado de saúde, permitindo que elas se tornem consumidores mais informados e alcancem uma melhor gestão de sua saúde. Um desses produtos é o Blueprint Welness que ajuda a ter uma visão real dos dados e não suposições e já realizou a triagem de mais de três milhões de colaboradores no mundo. 

O objetivo é mudar o cenário atual, educar os colaboradores, dar acesso à assistência médica e colocá-los na trajetória correta do seu cuidado. “Temos que pensar diferente a respeito de como usamos a tecnologia. Podemos levar os profissionais da saúde para cada paciente. E não podemos nos esquecer também da saúde mental. Pessoas estão estressadas e tudo bem. A questão é que podemos ajudá-los. Ao final, o objetivo é alcançar uma saúde mais igualitária e reduzir os custos com ela”, finaliza.

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