Trabalhadores que atuam na linha de frente do diagnóstico começaram a ser vacinados em 17 de fevereiro
3 de março de 2021
Preocupada com a exposição ao risco dos profissionais que atuam no setor de medicina diagnóstica realizando testes laboratoriais para COVID-19 e exames de imagem capazes de identificar a infecção pelo novo coronavírus, a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) investiu no diálogo com a Prefeitura da Cidade de São Paulo a fim de integrar essa comunidade ao grupo prioritário para vacinação.
O parecer favorável, que protege cerca de 45 mil
profissionais que desde o início da pandemia prestam esse serviço essencial
para a população da capital paulista, foi anunciado pelo Secretário Municipal
de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido dos Santos, e publicado em 16 de
fevereiro pelo Instrutivo para Priorização de Doses da Vacina de COVID-19 no
Município de São Paulo.
Dessa forma, trabalhadores de serviços de diagnóstico da cidade
de São Paulo que realizam coleta e análise de amostras de RT-PCR e exames de
raios X e tomografia computadorizada começaram a ser vacinados no dia 17 de
fevereiro.
“Essas equipes atuam na linha de frente e, portanto, estão
expostas ao novo coronavírus. São pessoas que trabalham incansavelmente na
busca pelo diagnóstico rápido e preciso da COVID-19 e devem ser priorizadas na
fila da imunização. Essa é uma garantia que nossos serviços essenciais não
serão interrompidos por falta de pessoal técnico. Agradecemos o posicionamento
da Prefeitura da Cidade de São Paulo que reconheceu essa necessidade”, diz
Wilson Shcolnik, presidente do Conselho de Administração da Abramed.
O tema começou a ser debatido em uma reunião realizada dia 4
de fevereiro entre executivos da Abramed, do Sindicato dos Hospitais, Clínicas,
Laboratórios e demais Estabelecimentos de Saúde do Estado de São Paulo
(Sindhosp), o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, e a
coordenadora de Controle de Doenças da SES, Regiane Aparecida Cardoso de Paula.
Posteriormente, houve reunião com o Secretário Municipal de Saúde de São Paulo,
Edson Aparecido dos Santos, com a participação do vereador Paulo Frange.
Com a ampliação dos grupos prioritários, atualmente a
capital paulista está vacinando idosos com mais de 85 anos; profissionais de
saúde com mais de 60 anos; pessoas em situação de rua com mais de 60 anos;
trabalhadores da saúde da Rede de Atenção à Saúde Municipal; trabalhadores de
Serviços de Diagnóstico da Cidade de São Paulo que realizam coleta e análise de
amostras de RT-PCR e exames de raios X e tomografia computadorizada;
trabalhadores da saúde das equipes de serviços de ambulância da cidade de São
Paulo que fazem transporte e remoção de pacientes infectados; profissionais de
cemitérios públicos do município como sepultadores, veloristas, cremadores e
condutores de veículos funerários; e trabalhadores de saúde das equipes do
Instituto Médico Legal (IML) da cidade de São Paulo, como auxiliares de
necrópsia, médicos legislas e atendentes de necrotério.