Debates político e regulatório integram agenda do 5º FILIS com participação do Ministro da Saúde

Debates político e regulatório integram agenda do 5º FILIS com participação do Ministro da Saúde

Moderadas por Wilson Shcolnik, presidente do Conselho de Administração da Abramed, mesas abordarão principais pleitos atuais da medicina diagnóstica

6 de outubro de 2021

Durante a programação da edição 2021 do Fórum Internacional de Lideranças da Saúde – FILIS, evento que será realizado dias 13 e 14 de outubro de forma totalmente digital, dois debates trarão relevantes discussões sobre aspectos políticos e regulatórios da medicina diagnóstica. Na quarta-feira, dia 13, a partir das 9h, está confirmada a presença de Marcelo Queiroga, Ministro da Saúde, na abertura do Módulo Político com discurso sobre regulação e a importância do diagnóstico na pandemia.

Na sequência, haverá um debate com moderação de Wilson Shcolnik, presidente do Conselho de Administração da Abramed, e participação de Cristiane Jourdan, diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), e Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho, diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O foco serão os desafios regulatórios para o desenvolvimento do sistema de saúde.

Considerando que as empresas associadas à Abramed são responsáveis por 56% de todos os exames realizados na saúde suplementar brasileira, o debate promete trazer apontamentos bastante importantes para a construção de uma estratégia que priorize a qualidade da assistência e auxilie na ampliação de acesso da população aos exames. Hoje, segundo dados do Painel Abramed – O DNA do Diagnóstico, a quantidade de exames realizados na rede suplementar se equipara à rede pública: no sistema privado são feitos 916,5 milhões enquanto, no SUS, são realizados 981,6 milhões ao ano.

Já na quinta-feira, dia 14, Shcolnik volta a moderar um debate político. A partir das 9h, a mesa-redonda “Exames fora do ambiente laboratorial: acessibilidade ou risco” reunirá Fabiana Barini Rodrigues Alves, diretora adjunta da ANVISA, e o deputado federal Pedro Westphalen (PP-RS), para tratar desse assunto que ganhou ainda mais destaque durante a pandemia de covid-19.

Ainda nos primeiros meses da crise no Brasil, a ANVISA liberou, em caráter emergencial, a realização de testes rápidos para detecção da infecção pelo novo coronavírus em farmácias e drogarias. Nesse momento, surgiram muitas denúncias de que esses testes também estavam sendo realizados em ambientes totalmente inapropriados, como postos de gasolina e petshops.

Diante desse cenário, o setor de medicina diagnóstica se posicionou alertando sobre os riscos que a realização de exames fora dos ambientes altamente controlados dos laboratórios poderia gerar, principalmente diante de uma doença infecciosa, transmitida pelo ar, e que exigia o isolamento de casos suspeitos e confirmados. Além de questões pré-analíticas, que envolvem a necessidade de profissionais capacitados para coletar as amostras de forma segura, a preocupação também surgia em resultados tanto falso positivos quanto falso negativos que impactariam o comportamento das pessoas colocando todos em risco.

O debate do FILIS não deve se limitar à discussão de exames de covid-19 realizados fora dos ambientes laboratoriais, mas sim à importância da qualidade desses exames para a segurança dos pacientes.

A 5ª edição do fórum será realizada de forma totalmente digital entre 13 e 14 de outubro. As inscrições, que são gratuitas, estão abertas e podem ser feitas AQUI.

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