Durante o Fórum Internacional de Lideranças da Saúde (FILIS), refletimos sobre a Medicina Diagnóstica e a construção do sistema de saúde do amanhã. Tendências do setor, avanços da Oncologia e dos exames de alta especialização estiveram na pauta.
29 de outubro de 2021
Ao longo
dos anos, observamos como a ANS tem incorporado, no rol de cobertura, exames de
alta complexidade, principalmente de Genética, Genômica e Biologia Molecular.
Para o diretor-presidente do Grupo Pardini, Roberto Santoro, o movimento gera
acesso aos diagnósticos complexos, e também desafios aos provedores desses
exames. “É o que já estamos fazendo no Grupo Pardini, com a oferta de mais de 8
mil exames, um dos maiores portfólios do país, para os quatro cantos do país”,
pontuou.
Viabilizar
acesso à saúde significa, antes de tudo, estar presente de forma abrangente.
Com essa percepção atrelada ao seu propósito, o Grupo Pardini anunciou, em
junho, a aquisição de 100% do laboratório Paulo C. Azevedo. Líder no mercado de
Medicina Diagnóstica (PSC) no estado do Pará, com 80 anos de reputação, o
laboratório conta com 22 unidades, localizadas em Belém e em outros seis
municípios. Referência em Análises Clínicas, Anatomia Patológica e Onco-hematologia,
responde também pelo atendimento a quatro hospitais na região Norte do país. “A
convergência em expertises fortalece a cadeia de saúde no Norte do Brasil e
marca a estratégia do Grupo Pardini de reforçar sua presença em todas as
regiões do país”, destacou Santoro.
Em agosto,
a companhia anunciou a aquisição integral do laboratório APC, referência no
Brasil em painéis de imuno-histoquímica e hibridização “in situ”, realizadas em
biópsia de peças cirúrgicas com amplo espectro de diagnóstico em Oncologia. Com
a aquisição, o Pardini amplia a oferta dos exames especializados a todo o país
por meio de hospitais, médicos, indústria farmacêutica, e dos mais de 6 mil
laboratórios parceiros Lab-to-Lab.
Desde 2012
o Pardini vem adquirindo laboratórios de alta credibilidade e especialização. A
companhia percorreu esse caminho em Goiânia (GO), Rio de Janeiro (RJ) e São
Paulo (SP), assumindo laboratórios de alta especialização e fortalecendo o mix
de serviços direcionados ao paciente, incluindo exames de alta complexidade e
de Medicina Personalizada.
O movimento
responde às estimativas que apontam para o crescimento dos exames de alta
especialização. Um exemplo é a Anatomia Patológica. A ANS e o SIA DATA SUS
sinalizam que, nos últimos cinco anos, esse mercado deva crescer,
aproximadamente, 11,3%, chegando a R$ 1 bilhão por ano. Desse montante, 36% da
receita e 10% dos procedimentos estão vinculados à alta complexidade. O cenário
reforça que demandas complexas exigem respostas cada vez mais precisas. Um
caminho de atenção e compromisso de levar acesso ao diagnóstico especializado.