Associadas à Abramed investem em novos modelos de negócios e ganham destaque no combate à pandemia

Associadas à Abramed investem em novos modelos de negócios e ganham destaque no combate à pandemia

Plataformas digitais de saúde e apoio hospitalar estão entre as soluções adotadas para agilizar o atendimento

Mesmo em meio à crise provocada pelo novo coronavírus, 64,4% das associadas à Abramed investiram no desenvolvimento de novos modelos de negócio, de acordo com o Painel 2021 da Abramed – Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica: O DNA do Diagnóstico. Alguns destaques são: ampliação do atendimento domiciliar, oferta de vacinas, plataformas digitais de saúde e coordenação dos cuidados, exames para detecção da covid-19, apoio hospitalar e Home Care. 

Wilson Shcolnik, presidente do Conselho de Administração da Abramed, destaca que, segundo dados da Saúde Digital Brasil, entre 2020 e 2021, cerca de mais de 7 milhões e meio de consultas foram feitas por telemedicina. Com certeza, algumas delas geraram solicitações de exames complementares, tanto de diagnóstico por imagem como laboratoriais. “A telepatologia e a telerradiologia já são amplamente utilizadas. A telepatologia, que consiste no envio de lâminas microscópicas para a leitura remota de especialistas, é uma ferramenta que vem crescendo não só no Brasil, mas também em outros países.”

No início da pandemia, a falta de insumos gerou uma competição em nível internacional que se estendeu para as vacinas, complicando a situação no Brasil. “Mas nós brasileiros somos famosos pela criatividade e flexibilidade, então novas soluções foram colocadas em prática durante a pandemia, levando pesquisadores e profissionais que trabalham em laboratórios clínicos a adaptar métodos analíticos que eram muitas vezes usados em outras situações para enfrentar a pandemia”, diz Wilson Shcolnik. Um exemplo é o sequenciamento de Nova Geração, muito utilizado na medicina personalizada para detecção de mutações, que acabou sendo usado também na pandemia. “Podemos chamar de um pequeno desvio de função, mas com proveitos para a população”, acrescenta. 

Para todas as linhas de negócio citadas já existiam iniciativas incipientes dos membros associados à Abramed, no entanto, durante a pandemia, a implantação desses serviços acelerou-se de forma brutal. “Com a evolução da pandemia, do tratamento e da assistência dada a todos os beneficiários e pacientes, o sistema se adaptou de forma a não retroagir. Pode ser que algumas pessoas ainda prefiram usar o método antigo, mas quem descobriu outra via de acesso, proporcionada principalmente pelas plataformas, tem mantido a incidência muito alta em comparação com o pré-pandemia. É o conceito da conveniência”, diz Leandro Figueira, vice-presidente do Conselho de Administração da Abramed.

As empresas associadas à Abramed também investem continuamente para promover soluções capazes de entregar mais valor aos pacientes. Por meio de softwares e sistemas avançados de gerenciamento, é possível analisar exames laboratoriais e de imagem de forma cada vez mais rápida e eficiente, além de possibilitar condutas clínicas mais assertivas. Um número maior de empresas associadas à Abramed tem se adaptado a essas tecnologias, com destaque para os softwares de Business Intelligence (BI), utilizados por 96,2% das associadas.

Um dos destaques é a tendência crescente de investimento na integração de dados originados de vários segmentos do cuidado ao paciente, para proporcionar maior agilidade, melhorar a tomada de decisões e obter maiores ganhos de eficiência do sistema de saúde.

O serviço de atendimento domiciliar também está no foco das associadas à Abramed, principalmente impulsionado pela pandemia. Isso porque as unidades laboratoriais tiveram de adaptar suas estruturas para atender os pacientes com suspeita de covid-19 de forma separada dos demais que foram realizar outros exames. Uma das alternativas encontradas pelos laboratórios foi oferecer o exame para detecção do novo coronavírus em sistema drive-thru ou coleta domiciliar.

O Grupo Pardini, por exemplo, desde o início da pandemia, executou mais de 30 projetos, incluindo o drive-thru e o atendimento domiciliar, o que permitiu atender com segurança o crescente fluxo de pacientes.

Já a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein ampliou o serviço de atendimento domiciliar em 2020. Além da coleta de exames laboratoriais e vacinação, passou a incluir eletrocardiograma, ultrassonografia e polissonografia, evitando os deslocamentos.

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