Próximo episódio da série #DiálogosDigitais Abramed responderá “O que ESG tem a ver com a sua saúde?”

Projeto de eventos virtuais traz discussões de temas variados que afetam toda a cadeia de saúde, além de oportunidade para o compartilhamento de experiências

“O que ESG tem a ver com a sua saúde?” é o tema do próximo episódio da série #DiálogosDigitais, uma sequência de bate-papos online, promovidos pela Abramed, com o propósito contínuo de dialogar e contribuir com as perspectivas para a cadeia de saúde no Brasil. O evento acontecerá no dia 6 de dezembro, das 18h às 19h30, ao vivo no canal do YouTube da Abramed.

Como  especialistas para dialogar sobre o tema teremos a participação da gerente-executiva de Sustentabilidade da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo e diretora titular do Comitê de ESG da Abramed, Meire de Ferreira; o gerente de Sustentabilidade do Grupo Fleury e diretor suplente do Comitê de ESG da Abramed, Daniel Périgo; e a gerente de ESG e Sustentabilidade da Dasa e integrante do Comitê de ESG da Abramed, Lílian Mendes. A moderação será do presidente do Conselho de Administração da entidade, Wilson Shcolnik.

É importante frisar que, com a pandemia de covid-19 e a crise global em 2020, o conceito de ESG – Environmental, Social and Corporate Governance, sigla em inglês para ambiental, social e governança corporativa ganhou destaque, ressaltando o papel fundamental das organizações no desenvolvimento da sociedade, e os aspectos ambientais, sociais e de governança como uma nova referência para a entrega de valor. A crise do novo coronavírus foi propulsora para que o conceito fosse retomado intensamente no contexto corporativo, inclusive com diversos rankings empresariais de avaliação desses aspectos para empresas de capital aberto e fechado.

Muitos laboratórios e empresas de saúde associados à Abramed já trilham o caminho da sustentabilidade, outros estão iniciando. Assim, a cultura ESG tem um grande potencial para o setor, mas ainda há muito a evoluir. Por exemplo, no que se refere à governança corporativa, há desafios como estabelecer boas práticas que reduzam conflitos de interesse entre os colaboradores, entre a empresa e seus stakeholders e também com os seus concorrentes e, assim como em outros setores, fortalecer sempre os mecanismos de combate à corrupção.

De que maneira o ESG se conecta com a estratégia da empresa; por que o ESG é importante para o setor de saúde; como estamos e de que forma somos vistos e quais são seus desafios e oportunidades serão algumas das pautas em destaque no evento. Inscreva-se no canal do Youtube da Abramed, ative as notificações e não perca o próximo #DiálogosDigitais.

“Considerando que a disseminação da cultura ESG é uma das missões que as empresas têm, a colaboração é um aspecto primordial. Organizações mais maduras na adoção de estratégias nesse contexto podem direcionar e apoiar as que ingressam. Exatamente enxergando a relevância e o poder do compartilhamento de conteúdo e de melhores práticas foi que a Abramed estruturou o seu Comitê de ESG, com o desafio de desmistificar a relação do tema com práticas exclusivamente voltadas às questões ambientais, trazendo a discussão para o contexto da área da saúde”, fala a diretora-executiva da Abramed, Milva Pagano.

#DiálogosDigitais

A série #DiálogosDigitais Abramed iniciou em 2020, quando a entidade adaptou seu calendário de eventos ao cenário digital devido à pandemia de covid-19. Com o êxito do projeto, foi levada ao ar uma segunda temporada em 2021 e chegou à terceira edição neste ano. Clique aqui para acessar todos os episódios do projeto.

Resultados positivos em testes de covid-19 saltam de 3,7% para 23,1%, segundo Abramed

Percentual cresceu 19,4 pontos percentuais na comparação entre a primeira semana de outubro e a primeira semana de novembro

A taxa de positividade nos exames de covid-19 continua crescendo, segundo dados compilados pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), cujo associados respondem por cerca de 60% de todos os exames realizados pela saúde suplementar no país.

O número saltou de 3,7% no começo de outubro para 23,1% na primeira semana de novembro, representando um aumento de 19,4 pontos percentuais no período. Na primeira semana de outubro (de 1 a 7), foram realizados 21.552 exames, sendo 3,7% positivos. Na semana seguinte, de 8 a 14, foram realizados 17.336 exames, com 5,1% de positividade.

De 15 a 21 de outubro, registraram-se 18.031 exames, sendo 8,8% positivos. De 22 a 28 de outubro, foram 18.935 exames e 17,3% de positividade, chegando à semana de 29 de outubro a 4 de novembro, quando foram realizados 18.510 exames, com 23,1% de registros positivos.

Esses números, referentes a testes para diagnóstico, mostram a evolução da doença e o aumento da transmissibilidade, por isso os resultados apresentados semanalmente pela Abramed são tão importantes para o acompanhamento da covid-19 no Brasil.

Especialistas afirmam que o surgimento de uma nova subvariante, a pouca adesão às doses de reforço das vacinas e as aglomerações na campanha eleitoral dispararam a taxa de transmissão, aumentando as internações e o risco de uma nova onda às vésperas das festas de fim de ano.

ABRAMED NA MÍDIA

Os principais veículos de comunicação noticiaram o aumento da taxa de positividade nos exames de covid-19. Confira alguns destaques e as inserções na íntegra estão disponíveis na aba “Abramed na Mídia”, em nosso site.

G1: https://g1.globo.com/saude/coronavirus/noticia/2022/11/10/covid-19-boletim-da-fiocruz-aponta-aumento-nos-casos-em-quatro-estados.ghtmlR7: https://noticias.r7.com/saude/numero-de-internacoes-por-covid-sobe-em-sp-rj-rs-e-am-alerta-fiocruz-10112022

Extra: https://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/covid-19-taxa-de-positivos-atinge-patamar-mais-alto-dos-ultimos-tres-meses-em-farmacias-laboratorios-do-pais-25606218.html

Record News, a partir de 0:41

G1: https://g1.globo.com/saude/coronavirus/noticia/2022/11/08/aumento-de-casos-e-subvariante-bq1-o-que-se-sabe-sobre-surgimento-de-uma-nova-onda-de-covid-no-brasil.ghtml

UOL: https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2022/11/09/nova-onda-covid-19-aumento-de-casos-internacoes.htm

Covid: taxa de positividade atinge o patamar mais alto dos últimos 3 meses nos laboratórios do país

Os principais veículos de comunicação, como G1, R7, Extra e Record News, noticiaram o aumento da taxa de positividade nos exames de covid-19. Conforme levantamento da Abramed, cujos associados realizam cerca de 60% de todos os testes da saúde suplementar no país, mostram que a taxa de positividade dos exames saltou de 3,7%, no começo de outubro, para 23,1%, na primeira semana de novembro.

G1: https://g1.globo.com/saude/coronavirus/noticia/2022/11/10/covid-19-boletim-da-fiocruz-aponta-aumento-nos-casos-em-quatro-estados.ghtml

R7: https://noticias.r7.com/saude/numero-de-internacoes-por-covid-sobe-em-sp-rj-rs-e-am-alerta-fiocruz-10112022

Extra: https://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/covid-19-taxa-de-positivos-atinge-patamar-mais-alto-dos-ultimos-tres-meses-em-farmacias-laboratorios-do-pais-25606218.html

Record News, a partir de 0:41: https://s3.amazonaws.com/media.resources/tv/877136/2022/11/09/20221109_163019-20221109_163518.mp4?AWSAccessKeyId=AKIAVXOJ7J3IBUN3XNWG&Expires=1670676900&Signature=pxyGrdfnMBXwns%2Bdsub3U1R294M%3D

Média mensal de exames PSA aumenta 17% até setembro de 2022, segundo Abramed

Crescimento pode ser um efeito da retomada pós-pandemia de covid-19. Este é um exame que auxilia no diagnóstico precoce e no monitoramento de recidivas do câncer de próstata

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), feito com os associados, que representam mais de 60% dos exames realizados na saúde suplementar no país, no ano de 2021, foram realizados 818 mil exames de PSA Total, aqueles que correspondem à quantidade de PSA presente no sangue, com resultados fora dos intervalos de referência (que podem indicar positividade) de 10% (80 mil). Já em 2022, foram 715 mil exames realizados até setembro, com aumento dos intervalos de referência nos resultados para 12%. De acordo com a Abramed, esse aumento pode ser um efeito da retomada pós-pandemia de covid-19.

Na média mensal, em 2022, até setembro, a realização de exames de PSA Total cresceu 17% – um aumento significativo. Destes, 47% aconteceram no estado de São Paulo, com resultados positivos de 12,5%. Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte se destacam resultados com intervalos de referência muito acima da média: 16,3% e 16,1%, respectivamente. Já Amazonas e Roraima, na região Norte, destacam-se com resultados positivos muito abaixo da média este ano, com 6,5% e 5,2%, respectivamente.

Em relação ao exame de PSA Livre, em que é medida a quantidade de PSA que circula solta no sangue, a Abramed evidencia que, em 2021, foram realizados (no ano inteiro) 542 mil exames, com resultados positivos de 10%. Em 2022, até setembro, foram feitos 453 mil exames. A taxa de resultados positivos ficou estável, em 10%. Na média mensal, em 2022 estão sendo realizados 11% de exames a mais de PSA Livre do que no ano anterior.

São Paulo também representa o estado com maior número de exames realizados (48%) e, em 2022, a taxa de resultados positivos ficou em 10%. No levantamento, Minas Gerais se destaca com uma taxa de positivos muito acima dos demais estados (18%), enquanto Amazonas e Pará apresentam resultados muito abaixo da média (6% e 7%, respectivamente).

A Abramed salienta que, em 2021, foram realizadas 4,8 mil biópsias de próstata pelos laboratórios associados que participaram do levantamento de dados. Até setembro de 2022, esse número aumentou para 5,3 mil, representando um aumento de 50% na quantidade de exames realizados por mês. São Paulo, novamente, foi o estado que mais realizou exames, com 24% do total do país.

Além de evidenciar a importância da prevenção do câncer de próstata, a diretora-executiva da Abramed, Milva Pagano, avalia que o Novembro Azul chama a atenção para a saúde masculina como um todo e sobre a necessidade de realização regular de exames como hemograma, eletrocardiograma, colesterol e glicemia. “Exames norteiam a conduta médica e podem salvar vidas”, fala Milva.

O membro do Comitê de Radiologia e Diagnóstico por Imagem da Abramed, Alexandre Marconi, ressalta que a medicina diagnóstica possui uma ampla variedade de métodos utilizados para a prevenção, diagnóstico e acompanhamento terapêutico de diversas patologias. Em relação aos exames preventivos na radiologia, cada vez mais tem-se ampliado a participação dos métodos de imagem como importante e fundamental ferramenta complementar da anamnese, exame físico e dos exames laboratoriais.

“Para a prevenção do câncer de próstata, as equipes médicas utilizam os pilares das queixas clínicas, apesar da pouca sintomatologia da doença observada nas fases iniciais, do exame físico, através do toque retal e da avaliação laboratorial, através da dosagem do PSA. A utilização da ressonância magnética dedicada de próstata tem tudo para tornar-se uma etapa importante deste processo, trazendo importantes informações que culminarão no diagnóstico precoce. A ultrassonografia também é um método que pode auxiliar na avaliação desses pacientes”, revela Marconi.

Além do PSA e do toque prostático, o avanço da biotecnologia tem permitido diagnósticos mais precisos de qualquer predisposição masculina para o câncer de próstata. Testes genéticos são indicados especialmente para homens que já tiveram alguma incidência da doença na família. Com eles, é possível identificar mutações nos principais genes (BRCA1 e BRCA2), que embora associadas ao câncer de mama e ovário, estão também atrelados à gravidade e surgimento de um tumor de próstata no futuro.

“Quando sofrem mutações, esses genes são os responsáveis pelos tumores na próstata e pode-se descobrir essas mutações por meio da amostra de DNA que será analisada em laboratório. Os testes genéticos contribuem para selecionar melhor quais são aqueles homens que precisam fazer biópsia e/ou ressonância de próstata, isto é, estabelecem critérios mais indicativos da doença, que mereçam uma biópsia visando confirmar o diagnóstico”, explica o presidente do Conselho de Administração da Abramed, Wilson Shcolnik.

Positividade em testes de covid-19 salta de 3,7% para 23,1% na comparação entre a primeira semana de outubro e a primeira semana de novembro

A taxa de positividade nos exames de covid-19 cresceu 19,4 pontos percentuais na comparação entre a primeira semana de outubro e a primeira semana de novembro, segundo dados compilados pela Abramed junto às associadas e divulgados hoje, 09/11, no UOL e G1.

A positividade saltou de 3,7% no começo de outubro para 23,1% na primeira semana de novembro. Na primeira semana de outubro (de 1 a 7), foram realizados 21.552 exames, sendo 3,7% positivos. Na semana seguinte, de 8 a 14 de outubro, foram realizados 17.336 exames, com 5,1% de positividade. De 15 a 21 de outubro, registraram-se 18.031 exames, sendo 8,8% positivos. De 22 a 28 de outubro, foram 18.935 exames e 17,3% de positividade, chegando na semana de 29 de outubro a 4 de novembro, quando foram realizados 18.510 exames, com 23,1% de registros positivos. 

Confira as publicações pelos links a seguir.

G1: https://g1.globo.com/saude/coronavirus/noticia/2022/11/08/aumento-de-casos-e-subvariante-bq1-o-que-se-sabe-sobre-surgimento-de-uma-nova-onda-de-covid-no-brasil.ghtml

UOL: https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2022/11/09/nova-onda-covid-19-aumento-de-casos-internacoes.htm

Tendência de alta nos casos de Covid é sentida nas internações e nos testes laboratoriais durante o mês de outubro

No dia 03/11, na versão online, e no dia 05/11, no jornal impresso, a Folha de São Paulo noticiou o crescimento dos casos de covid-19 no Brasil, durante o mês de outubro. A Abramed participou da matéria com o levantamento realizado junto às associadas, que apresentou um salto, saindo de 3,7%, na primeira semana de outubro, para 17,3% até o último dia 28, um aumento de 367%, embora o número de exames realizados na última semana seja menor do que o observado no início do mês (de 21.552 para 18.935).

Saiba mais:

https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2022/11/casos-de-covid-podem-subir-no-brasil-nas-proximas-semanas-alertam-especialistas.shtml

https://s3.amazonaws.com/static.resources/original_page/b1fe2d259e3c0d07e2c70602f53194a5?AWSAccessKeyId=AKIAVXOJ7J3IBUN3XNWG&Expires=1670847612&Signature=9gib14%2FgUiagyAHvy88MuZ9G9RI%3D

Laboratórios de medicina diagnóstica, de todas as regiões brasileiras, já registram dificuldades em relação ao transporte e abastecimento de insumos

Nos dias 01 e 02/11, a Abramed foi destaque em grandes veículos de comunicação, como BBC Brasil, Veja, UOL, IstoÉ, CNN Brasil, G1, Globo, Estadão, Valor Econômico, Globo News, entre outros, alertando que os laboratórios de análises clínicas vêm registrando dificuldades em relação ao transporte e abastecimento de insumos, como reagentes e contrastes, em função dos bloqueios que impedem o tráfego em rodovias de todo o País.

Acesse as publicações:

BBC Brasil: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-63478430

Veja: https://veja.abril.com.br/saude/anvisa-aciona-ministerios-e-stf-sobre-fluxo-de-itens-de-saude-em-bloqueios/

UOL: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2022/11/02/com-bloqueios-nas-estradas-pacientes-perdem-cirurgias-e-tratamentos-de-cancer.htm

IstoÉ: https://istoe.com.br/com-bloqueios-nas-estradas-pacientes-perdem-cirurgias-e-tratamentos-de-cancer/

CNN Brasil, no minuto 3:58: https://s3.amazonaws.com/media.resources/tv/1185159/2022/11/02/20221102_125444-20221102_125944.mp4?AWSAccessKeyId=AKIAVXOJ7J3IBUN3XNWG&Expires=1670071489&Signature=wXfPcl374giCoEUtn%2FCl%2BVVnKpE%3D

G1: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2022/11/02/bloqueios-de-bolsonaristas-impediram-pessoas-de-viajar-no-rj.ghtml

Globo, no minuto 1:57: https://s3.amazonaws.com/media.resources/tv/358302/2022/11/02/20221102_072022-20221102_072521.mp4?AWSAccessKeyId=AKIAVXOJ7J3IBUN3XNWG&Expires=1670071241&Signature=aZHsbprgm7gyyY8YV%2FIQaI3S42g%3D

Estadão: https://www.estadao.com.br/saude/bloqueios-de-estradas-pacientes-perdem-tratamentos-de-cancer-e-clinicas-tem-baixa-nos-estoques/

Valor Econômico: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/11/01/bloqueios-j-afetam-abastecimento-de-insumos-em-laboratrios-de-todo-o-pas.ghtml

Globo News, no minuto 1:50: https://s3.amazonaws.com/media.resources/tv/1259190/2022/11/02/20221102_013036-20221102_013536.mp4?AWSAccessKeyId=AKIAVXOJ7J3IBUN3XNWG&Expires=1670070915&Signature=2kJIrl6%2F67IsfU1HFcT8%2FQlCA9Q%3D

Tendência de alta nos casos de Covid é sentida nas internações e nos testes laboratoriais durante o mês de outubro

No último dia 03/11, a Folha de São Paulo noticiou o crescimento dos casos de covid-19 no Brasil, durante o mês de outubro. A Abramed participou da matéria com o levantamento realizado junto às associadas, que apresentou um salto, saindo de 3,7%, na primeira semana de outubro, para 17,3% até o último dia 28, um aumento de 367%, embora o número de exames realizados na última semana seja menor do que o observado no início do mês (de 21.552 para 18.935).

Saiba mais: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2022/11/casos-de-covid-podem-subir-no-brasil-nas-proximas-semanas-alertam-especialistas.shtml

ABRAMED enfatiza o caráter emergencial da situação para evitar a interrupção total da assistência aos pacientes

A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (ABRAMED), diante dos relatos do prolongamento das dificuldades logísticas que se apresentam neste momento no País, ressalta que laboratórios de medicina diagnóstica de todas as regiões brasileiras já registram dificuldades em relação ao transporte e abastecimento de insumos, como reagentes e contrastes, e até mesmo de amostras coletadas dos pacientes para processamento de exames.

A entidade salienta que exames diagnósticos são fundamentais para a conduta clínica a ser adotada pelos profissionais médicos em cada caso. A situação atual traz risco relevante aos cuidados fundamentais de pacientes portadores de doenças que necessitam de intervenção imediata e contínua.  

A ABRAMED segue alerta e acompanhando os desdobramentos do cenário e, diante dele, enfatiza o caráter emergencial da situação para evitar a interrupção total da assistência aos pacientes.

SOBRE A ABRAMED

Fundada em 2010, a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica – ABRAMED, surgiu num momento de transformações no sistema de saúde brasileiro, entre elas a consolidação de um novo perfil empresarial e o estabelecimento de regulamentações determinantes para o futuro da medicina diagnóstica no país. Esse cen​​ário foi propício para que as empresas com atuação de ponta no país vislumbrassem os benefícios de uma ação integrada em torno da defesa de causas comuns.

A ABRAMED expressa também a visão de um setor de grande relevância socioeconômica, cujo desempenho tem impacto significativo sobre a saúde de parcela expressiva da população.

Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), nada menos do que 50 milhões de brasileiros são beneficiários potenciais dos serviços disponibilizados pelo setor.

Como instrumento aglutinador de um segmento que mobiliza uma vasta cadeia de valor, a ABRAMED verbaliza os anseios de seus associados, atuando no diálogo com instituições públicas, governamentais e regulatórias, buscando contribuir para o debate nacional sobre saúde e influenciar na adoção de políticas e medidas que levem em conta a relevância da medicina diagnóstica para a população do país. A representatividade da ABRAMED se traduz ainda na parceria com a comunidade científica e no diálogo com as demais entidades do setor e com a sociedade civil.

A ABRAMED conta com associados, que, juntos, respondem por mais de 60% de todos os exames realizados pela saúde suplementar no país. Essas empresas também são reconhecidas por sua qualidade na prestação de serviços, pela excelência tecnológica e pelas práticas avançadas de gestão, inovação, governança e responsabilidade corporativa.

MAIS INFORMAÇÕES À IMPRENSA

Deborah Rezende

Jornalista | Assessora de Imprensa

deborah@dehlicom.com.br

(11) 97020-6159

Evento do ICOS e ComSaúde Fiesp reúne autoridades, especialistas e parlamentares para discussão de propostas para a saúde de 2023 a 2030

Claudia Cohn, Wilson Shcolnik e Milva Pagano representaram a Abramed no evento

A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) participou, na manhã do dia 21 de outubro, do encontro “Coalizão Saúde — Diálogos com a Sociedade: Acesso e Equidade”, promovido pela Editora Globo, em parceria com o Instituto Coalizão Saúde (ICOS) e o ComSaude/FIESP, com transmissão ao vivo nas redes do Valor Econômico.

Seu objetivo foi abordar as propostas para a saúde do Brasil de 2023 a 2030, a saúde como política de Estado e como pauta no Congresso Nacional. Autoridades, especialistas no tema e parlamentares se reuniram para ajudar a construir um futuro melhor para a saúde da população.

Claudia Cohn, integrante do Conselho de Administração da Abramed, vice-presidente do ICOS e diretora-executiva da DASA, compôs a mesa de abertura. “Essas discussões são de extrema importância para podermos sair inspirados deste período difícil e, ao mesmo, promissor. Mas precisamos construí-lo, só depende de nós”, disse.

Wilson Shcolnik, presidente do Conselho de Administração da Abramed e conselheiro administrativo do ICOS, participou direcionado pergunta ao Deputado Federal Eleuses Paiva, um dos participantes do segundo painel.

“Sabemos que no Brasil há clínicas de diagnóstico por imagens e laboratórios clínicos bem equipados e com profissionais qualificados que podem oferecer serviços equiparados a países do primeiro mundo, mas ainda temos problemas de acesso. Por exemplo, brasileiras não conseguem realizar mamografia e exames de Papanicolau em muitos locais do país. O que está ao nosso alcance para minimizar essas iniquidades e proporcionar melhor acesso à população?”, questionou o presidente do Conselho de Administração da Abramed.

Segundo Paiva, não há outra forma de discutir gestão em saúde sem pensar em regionalização. E aí entra a questão das filas para atendimento, que também afetam a área cirúrgica. “O problema não é ter fila, mas fazê-la andar. Ao realizar uma avaliação loco-regional, podemos analisar o histórico da demanda na região e fazer um balanceamento, utilizando uma rede hierarquizada. Dessa forma, saberemos a carência de cada local e poderemos organizar as parcerias público-privadas que ajudariam a atender esse público”, explicou. Para ele, o problema é um pouco mais grave do que se imaginava.

Milva Pagano, diretora-executiva da Abramed, esteve entre o público presente representando a entidade.

Propostas para a saúde

Giovanni Guido Cerri, presidente do Conselho de Administração do ICOS e do Inova-HC, anunciou no evento o lançamento da publicação “Propostas para a Saúde do Brasil 2022 – 2030”, elencando cada uma delas e seu impacto em quatro eixos de ação.

No eixo de financiamento e sustentação do sistema de saúde, uma das propostas é promover a desoneração do setor, o que trará redução dos custos, ampliação do acesso e sustentabilidade financeira. Outra proposta é promover e implantar novos modelos de remuneração baseados em valor, permitindo o combate ao desperdício e o aumento da qualidade assistencial.

No eixo de gestão operacional e assistencial do sistema de saúde, uma das propostas é priorizar e ampliar a Atenção Primária à Saúde (APS), com financiamento adequado, trazendo como impacto a retenção de profissionais de saúde, a informatização das UBS, o engajamento da população em ações de promoção de saúde e a prevenção de doenças.

Outra proposta é desenvolver, organizar e implementar uma instância técnico-administrativa de apoio e direcionamento para as decisões estaduais e municipais. Isso traria como benefícios: planejamento do sistema pautado em evidências e dados, alinhados às necessidades e demandas da população, bem como maior resolutividade dos serviços de saúde em nível regional.

Ainda no eixo de gestão, está entre as propostas garantir estrutura mínima para a geração de dados dos serviços em saúde. O impacto será o aumento do controle, da fiscalização e da transparência da gestão, além da integração dos serviços de saúde nas redes assistenciais.

No eixo de saúde digital integrada, as propostas são consolidar a governança intersetorial e multissetorial da Estratégia de Saúde Digital e ampliar a participação das entidades da sociedade civil nesse processo; acelerar a implantação do Espaço de Colaboração da Estratégia de Saúde Digital para que todos os atores dos setores públicos e privado se aproximem do tema e aportem recursos para sua implantação; e orientar organismos privados e públicos a utilizarem essa estratégia.

No eixo de inovação e o complexo científico e tecnológico na saúde, as propostas são estabelecer política pública para inovação em saúde que aproxime universidades, empresas e institutos públicos, ofereça segurança jurídica e possibilite o desenvolvimento e a consolidação do complexo industrial da saúde no país; fortalecer a atuação e a autonomia técnica e financeira do INPI e das agências reguladoras, garantindo sua independência e celeridade de patentes, proteção de marcas e inovações, bem como a proteção de dados de testes; e estabelecer um ambiente legal e regulatório seguro, estável e competitivo para a realização de pesquisas clínicas, melhorando a posição do país no ranking mundial.

“Que essas propostas do ICOS sirvam de reflexão para o próximo governo, a fim de que possamos reduzir a desigualdade e melhorar o acesso de nossa população à saúde”, ressaltou Cerri.

Na sequência, Rui Baumer, presidente do ComSaude/FIESP e do Sindicato da Indústria de Artigos e Equipamentos Odontológicos, Médicos e Hospitalares do Estado de São Paulo (Sinaemo), fez sua contribuição em defesa da indústria. “Com mais de 75% da população usando o SUS, é essencial ter uma capacidade produtiva instalada, próxima e disponível. Esse setor precisa de segurança jurídica, previsibilidade de demanda, garantia dos contratos, isonomia nos processos de aquisição nacionais e internacionais, ambiente de negócios simplificado, baixa tributação e apoio à pesquisa e inovação”, expôs.

Painel 1

Do Painel 1 – “Diálogos com a Sociedade: a Saúde como política de Estado”, participaram Marcelo Queiroga Filho, ministro da Saúde; Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo; e Antônio Britto, ex-governador do Rio grande do Sul e atual diretor-executivo da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp).

Queiroga comentou que é preciso equilibrar o estado, melhorar seu desempenho fiscal e a eficiência do sistema de saúde. “Assim podemos pedir com mais autoridade recursos para o nosso SUS, mostrando não haver um caminho melhor do que fortalecer a saúde pública como uma política de estado para um país continental como o Brasil.”

Em sua fala, o ministro da Saúde citou as ações realizadas pelo governo na pasta e disse que, para avançar de maneira mais efetiva, é preciso consolidar a Rede Nacional de Dados em Saúde. “Ela será capaz de receber um conjunto de dados cada vez maior para podermos conhecer o desempenho dos hospitais e, assim, nos livrarmos da famigerada tabela do SUS.”

Por sua vez, Alckmin lembrou que a saúde está entre as grandes preocupações da população e que enfrentamos agora novos desafios, como o da prevenção. Ele exaltou a importância da ciência e a humildade frente ao desconhecido. “Todo o apoio à pesquisa e à inovação. Esse é o caminho.”

O ex-governador de São Paulo também falou sobre gestão e telemedicina. “A saúde pode ganhar muito com a tecnologia ao reduzir filas, facilitar a vida da população e diminuir custos, melhorando o atendimento em regiões mais distantes e oferecendo mais segurança aos profissionais. Também permite preparar recursos humanos à distância, sem falar na importância da tecnologia para a indústria. Todo o apoio à saúde digital.” Ele acrescentou que é preciso melhorar o financiamento da saúde e defendeu a reforma tributária e a desoneração da saúde.

Britto contribuiu com a mesa comentando sobre as grandes pautas em comum do setor, segundo análise de documentos produzidos por várias entidades. Ele observou que não se discute mais a importância do SUS e das parcerias público-privadas. Também é consenso que não basta financiamento, é preciso boa gestão. “Sabemos, ainda, que o Brasil está em posição medíocre em termos de inovação e produção industrial na matéria de saúde. E de nada adianta sem investimentos na formação médica e de profissionais da saúde. Outro ponto é que ganhamos a oportunidade de revolucionar tudo isso com a saúde digital.”

Foi então que o diretor-executivo da Anahp lançou a reflexão: o que faremos com esses conceitos? Vamos enfrentar as causas? “A identificação do que há para ser resolvido está muito óbvia. Então acredito que temos uma questão política: o que vamos fazer pós-pandemia, pós-eleição? Não podemos deixar passar este momento, independentemente de quem estará no poder”, expôs.

Painel 2

Do Painel 2 – “Diálogos com a Sociedade: a Saúde em pauta no Congresso Nacional”, participaram os deputados federais Dr. Luizinho (PP), Adriana Ventura (Novo), Pedro Westphalen (PP), Eleuses Paiva (PSD), Marco Bertaiolli (PDS) e Carmen Zanotto (Cidadania).

Adriana, uma das autoras do Projeto de Lei (PL) 1.998/20, que autoriza e define a prática da telemedicina em todo o território nacional, comentou os próximos passos dentro do assunto. “O desafio agora é aprovar o PL no Senado. E precisamos de apoio, estrutura, embasamento técnico, respaldo jurídico e financeiro dos atores do setor, não só de recursos financeiros. Não é simples falarmos de certificação digital, interoperabilidade e prontuário eletrônico. Se não houver essa união, cada um seguirá defendendo apenas o seu lado.”

Westphalen também mencionou a telemedicina: “Ela veio para ficar, precisamos regular e colocá-la em prática”. E ressaltou que não é possível ter filas de quatro a cinco anos para cirurgias dermatológicas. “Por isso é importante a integração do SUS com a saúde suplementar, o que ficou bem claro na pandemia.”

Paiva, por sua vez, ressaltou que telemedicina e atenção primária serão o grande salto de qualidade na discussão da medicina, tanto do ponto de vista de assistência quanto de gestão. “Sabemos da ineficiência do setor em termos de acesso e quanto a tecnologia pode ajudar.”

Dr. Luizinho citou o Projeto de Lei 2.583/20, de sua autoria, que cria a Estratégia Nacional de Saúde, para que se tenha um novo marco legal do SUS e seja implementado o Complexo Industrial da Saúde (CIS). “Vou fazer esse projeto andar para que a indústria alocada no Brasil possa ter estímulo para vender e produzir no país”, destacou.

Já Bertaiolli disse que a economia para financiar o que é pleiteado está na eficiência aplicada no próprio sistema, que se retroalimenta. “Se eu pudesse dar uma sugestão, investiria tudo na integração e na digitalização dos prontuários eletrônicos, para podermos enxergar o paciente como único.”

Por fim, Carmen apontou que na saúde as discussões estão fragmentadas e que há centenas de leis e frentes parlamentares. “Precisamos saber o que fazer com os documentos, a discussão não pode ficar apenas no papel, como já ficam as nossas leis e portarias. E, para isso acontecer, é preciso uma integração verdadeira do parlamento. Cabe a nós fortalecermos a Frente Parlamentar Mista da Saúde, com a participação do poder público e da iniciativa privada, entre outros entes.”

O vídeo completo do evento pode ser visto aqui: https://www.youtube.com/watch?v=gnAvHURWnjc