4ª onda de covid: como e quando usar os testes de farmácia?

Alex Galoro, Diretor do Comitê de Análises Clínicas da Abramed, participa de matéria no portal BBC News onde especialistas reiteram que o RT-PCR continua sendo o “padrão ouro” dos diagnósticos. Na entrevista, Galoro ressalta a importância na qualidade da realização das diferentes etapas do teste para Covid-19, especialmente no momento de escolher entre o autoteste, o teste de antígeno feito na farmácia e o teste de antígeno feito em laboratório.

Confira a matéria completa aqui

Ferramentas de gestão ajudam Tecnolab a impulsionar produtividade e reduzir custos

O head administrativo Luiz Carlos de Angelis Junior conta como a tecnologia proporcionou grandes avanços na operação da empresa

Há mais de 40 anos no mercado, o Tecnolab se destaca como o mais completo centro de diagnóstico da região do ABCD, Mauá e Ribeirão Pires, no estado de São Paulo, com 14 unidades instaladas. Mais nova associada à Abramed, a empresa está em constante evolução para atender as necessidades dos seus públicos: médicos, convênios e pacientes. Nesta entrevista exclusiva, Luiz Carlos de Angelis Junior, head administrativo, fala sobre a importância do investimento em tecnologia, os planos do Tecnolab para este ano, aspectos positivos da pandemia e também faz uma análise do mercado. Confira a seguir.

Abramed em Foco – Quais são as principais demandas da área de medicina diagnóstica e como elas poderiam ser mais bem trabalhadas para o desenvolvimento do setor?

Luiz Carlos de Angelis Junior A medicina diagnóstica é um dos setores mais importantes para o apoio da maioria das especialidades médicas, trazendo diagnósticos rápidos e cada vez mais precisos, principalmente com o avanço tecnológico, seja no setor de imagem ou de análises clínicas. O mercado está em franca expansão, nitidamente percebida nos últimos anos, porém, noto que ainda há muitos temas a serem mais bem explorados para o desenvolvimento do setor. Devido à crise do momento e os altos reajustes de insumos, a comercialização deveria ser mais justa e com regras de negócio claras para ser possível mitigar riscos que possam comprometer o equilíbrio de caixa e a liquidez, principalmente em médio e longo prazos.

Esse assunto atualmente é tratado como um impasse, precisamos de uma estratégia integrada e mais participativa entre as operadoras e os prestadores, o que seria essencial para a evolução da relação, afinal temos tecnologia para isso. O setor tem enfrentado também a carência de mão de obra qualificada. A demanda que temos hoje não é suprida pela quantidade de pessoas que estão sendo graduadas ou atualizadas. Devido à alta complexidade das novas tecnologias e especificidades de regras de negócio, as dificuldades são ainda maiores.

Abramed em Foco – A customização dos serviços e a humanização no atendimento são questões fundamentais para garantir a experiência positiva dos clientes, como o Tecnolab trabalha esses pontos?

Luiz Carlos de Angelis Junior Os pilares do Tecnolab são: servir com dignidade, respeito e confiabilidade, com o objetivo de prestar sempre um atendimento de excelência, humanizado e acolhedor. Por esse motivo, investimos fortemente para manter este padrão em todas as nossas linhas de atendimento. A resposta certa para tomar uma decisão sempre estará nos pilares da empresa! Em nosso Núcleo de Educação Permanente (NEP), realizamos, periodicamente, em conjunto com o setor de Recursos Humanos, diversos treinamentos com foco em humanização, acessibilidade e inclusão. Nossa equipe de SAC está sempre preparada para resolver, de forma humanizada e pessoal, qualquer tipo de intercorrência que possa acontecer.

Abramed em Foco – Quais os aspectos positivos que a pandemia trouxe para a empresa?

Luiz Carlos de Angelis Junior A pandemia do coronavírus afetou profundamente negócios de todos os segmentos. Nós, do Tecnolab, e todos os SADTs enfrentamos momentos desafiadores. Neste período houve uma alta variação relativa à demanda de pacientes, obrigando-nos a fazer mudanças administrativas praticamente diárias. Para isso, realizamos diversas mudanças e atualizações para melhorarmos os processos internos, que hoje estão nos trazendo benefícios. A busca diária em lidar com esse novo momento nos fez estudar, com muito mais detalhes, nossos processos internos e os recursos aplicados neles, adotando novas ferramentas de gestão que jamais imaginávamos aplicar no setor de serviços. Através delas, encontramos formas de aumentar a produtividade, juntamente com meios de reduzir custos, todos eles sem alterar nossa qualidade de atendimento e acuracidade diagnóstica. Buscamos, por meio da tecnologia, proporcionar maior agilidade e comodidade para nossos pacientes, por isso implantamos mais um canal de atendimento, o WhatsApp, através do qual as dúvidas e os agendamentos podem ser realizados num menor tempo. O próximo passo é finalizar o projeto de agendamento totalmente online, que trará ainda mais facilidade aos pacientes.

Outro assunto que não podia deixar de falar foi a implantação de uma ferramenta de inteligência artificial para elaboração de laudos de determinadas especialidades. Isso nos proporciona mais acuracidade, velocidade e a possibilidade de ter um laudo já auditado antes de ser liberado. Sinceramente são inúmeros novos processos e novas tecnologias que implantamos em 2020, 2021 e, agora, em 2022.

Abramed em Foco – Quais as principais estratégias para uma empresa de medicina diagnóstica se tornar competitiva no mercado?

Luiz Carlos de Angelis Junior É fundamental estar sempre atualizada com as novas tecnologias, treinamentos de excelência em todas as atividades e manter a acuracidade nos resultados e nos laudos. A capilaridade é uma excelente estratégia com o objetivo de ascender uma organização no mercado. Portanto, para mantermos a competitividade, além de acompanhar o cenário econômico, o principal é investir em um controle de custos robusto e eficiente.

Abramed em Foco – Como os serviços oferecidos pelo Tecnolab ajudam as empresas a lidarem com os principais desafios da saúde ocupacional?

Luiz Carlos de Angelis Junior O Tecnolab analisa cada empresa identificando seu formato, expectativas e seus modelos de negócios, prestando uma política comercial de acordo com cada perfil, visando os objetivos do RH, do Plano de Saúde contratado, da área ocupacional e dos colaboradores, praticando a melhor relação custo-benefício. Além de possuirmos uma unidade exclusiva para medicina ocupacional, realizamos atendimento in-loco, de modo a evitar que os colaboradores tenham de se deslocar do local de trabalho. Esses serviços podem seguir um modelo customizado, adaptado à necessidade de cada empresa. O acompanhamento da saúde do colaborador gera ações preventivas de saúde, trazendo aumento de produtividade às companhias, além de contribuir com a diminuição do absenteísmo e da rotatividade gerados por doenças ocupacionais.

Abramed em Foco – Qual a importância das práticas de compliance para o setor? Como a empresa está engajada com elas?

Luiz Carlos de Angelis Junior Acredito que, em qualquer segmento, é primordial respeitar e seguir as regras de compliance e as boas práticas de Governança Corporativa, só assim a empresa começa a atingir maturidade para se tornar sustentável, principalmente na área da saúde, que hoje ainda é muito carente quando falamos desses temas. Nosso Código de Conduta, os sistemas robustos e integrados, as adequações à LGPD, as auditorias e as relações humanas éticas estão fazendo do Tecnolab uma empresa cada vez mais engajada no tema, sem contar as práticas de ESG, que estão em alta e serão um ponto especial a falarmos de agora em diante. 

Abramed em Foco – Quais as perspectivas de negócios da companhia para este ano? Há novidades previstas, expansões, novos serviços?

Luiz Carlos de Angelis Junior Estamos orgulhosos em ter diversos projetos de fortalecimento em andamento para este ano, como a implantação de um novo parque tecnológico de última geração, o fortalecimento de apoio às clínicas e hospitais, a ampliação na atuação no mercado paulistano, bem como o desenvolvimento de novos produtos e serviços.

Abramed em Foco – Como o Tecnolab enxerga a atuação da Abramed na medicina diagnóstica? O que espera da entidade como parceira para melhoria do setor?

Luiz Carlos de Angelis Junior Vejo a Abramed como uma forte aliada para todas as empresas do segmento, da qual temos o prazer em fazer parte. A entidade traz grandes benefícios ao setor como um todo, atuando junto a instituições públicas, governamentais e regulatórias, sem falar de seu papel no fortalecimento e na valorização do setor de medicina diagnóstica. Com esta parceria, esperamos possibilitar ações mais assertivas em assuntos de grande complexidade política e social.

Exames de covid aumentam 200% em um mês, de acordo com dados da Abramed

Número de testes passou de 47 mil na primeira semana de maio para 143 mil na primeira semana de junho

Segundo levantamento realizado pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), os exames de Covid-19 na rede privada aumentaram 200% em um mês, passando de 47 mil na primeira semana de maio para 143 mil na primeira semana de junho.

O aumento de pessoas que testaram positivo para Covid-19 na primeira semana de junho foi de 43% na comparação com a semana anterior e de 501% na comparação com a primeira semana de maio deste ano.

No comparativo com a primeira semana do mês de maio, houve um aumento de 100,3% na taxa de positividade.

Em números absolutos, na semana de 29 de maio a 4 de junho, foram 50.568 testes que deram positivo para Covid-19. Na semana anterior a essa, o número de testes positivos foi de 35.247 e, na primeira semana de maio, foi de 8.420.

“Uma nova onda de Covid já está declarada. O aumento na procura pelos exames é reflexo disso. Vale ressaltar que a média da positividade dos exames em laboratórios mantém-se ao redor de 35%”, fala a diretora-executiva da Abramed, Milva Pagano.

Atualmente, os associados à Abramed respondem por cerca de 60% de todos os exames realizados pela saúde suplementar no país.

Compliance é grande aliado dos negócios em medicina diagnóstica

Investir nessas práticas possibilita prevenir sanções, multas e outros tipos de penalidades, além das fraudes

Implantar práticas de compliance é um investimento importante para a melhoria dos negócios, isso porque agir preventivamente pode evitar custos elevados à organização e, no caso de fusões e aquisições, tão comuns na área de saúde, até amplia o valor das empresas no mercado.

“Uma companhia que investiu em melhorias de processos, com balanços auditados e controles internos pode valer até 2,5 vezes mais”, explica Jefferson Kiyohara, diretor de Compliance & Sustentabilidade na ICTS Protiviti, coordenador técnico de compliance sustentável e professor de Ética, Governança, Compliance, Riscos e ESG na FIA Business School.

Esse investimento permite, ainda, prevenir sanções, multas e outros tipos de penalidades que podem acontecer na justiça, além das fraudes. Um estudo feito por Arnold Schilder, doutor em Auditoria Independente, diz que, para cada dólar investido, a empresa deixa de gastar cinco com questões de compliance.

Já o estudo Report to the Nations, lançado periodicamente pela ACFE, organização de combate e prevenção a fraudes nos Estados Unidos, mostra que, em média, uma empresa perde 5% do faturamento com fraude. Mais da metade dos casos é identificada através do canal de denúncias, um dos elementos do programa de compliance.

Essas práticas estão ligadas à proteção e, muitas vezes, à sobrevivência da empresa, porque, dependendo do tipo de sanção recebida, a multa pode chegar a milhões de reais, fazendo a organização deixar de existir. A corrupção, por exemplo, tem penalidades muito fortes, assim como vazamentos de dados pessoais ou problemas comportamentais que envolvam abuso sexual ou pedofilia. Isso dentro de uma organização que atende pacientes infantis pode ser o suficiente para acabar com a reputação da instituição. 

“O conhecimento em governança corporativa, gestão de riscos, compliance, privacidade de dados, cibersegurança e auditoria interna forma um pacote que traz proteção ao negócio e também ajuda na valorização e no combate às fraudes que podem acontecer dentro desse tipo de ambiente”, explica Kiyohara.

A boa prática recomenda que se tenha um profissional dedicado à área de compliance, mas, como nem sempre é possível, a sugestão é partir para a terceirização ou aproveitar alguém do setor de qualidade, por exemplo, que já tem experiência em regulamentação e pode fazer cursos para atuar também nesse segmento. Com relação ao investimento, varia muito do tamanho da empresa e de quais são as ambições.

Em organizações menores, é muito comum um médico ou grupo de médicos tocar o dia a dia do negócio preocupando-se apenas com o lado assistencial e esquecendo que o lado administrativo demanda conhecimento de contabilidade e financeiro. É aconselhado estudar esses temas ou contratar alguém de confiança que tenha carreira, conhecimento técnico e perfil ético íntegro na forma de trabalhar.

Kiyohara lembra que existem metodologias de mercado que ajudam a entender como a pessoa lida com os dilemas éticos, por exemplo, ao saber de um erro, o que fazer? No caso de suborno, o que ela faz?

“Muitas associadas à Abramed foram criadas a partir do pioneirismo de seus fundadores, que foram movidos por valores. Esses valores, que sustentam o caráter assistencial, também precisam ser refletidos no organizacional”, expõe. 

Por onde começar

Para implantar práticas de compliance, o primeiro passo é ter o apoio da alta direção da empresa, porque, de acordo com Kiyohara, infelizmente, muitos ainda não enxergam isso como algo positivo, só percebendo sua importância quando um problema acontece. Por exemplo, em uma licitação, acaba descobrindo que não atende a esse requisito e vai perder um contrato. 

O próximo passo é ter os recursos necessários: dinheiro, pessoas, procedimentos e ferramentas. Imagine uma empresa que foi denunciada por assédio e não tem ninguém preparado para lidar com o denunciado, o expondo. Ou, então, não tem as técnicas necessárias e conclui que não aconteceu nada. Em ambos os casos, a situação acaba gerando um ambiente de trabalho ruim, que pode acarretar perda de profissionais, bem como penalidades, ou seja, a empresa pode ser autuada, receber um processo da esfera trabalhista ou até mesmo uma visita do Ministério Público do Trabalho, e isso tem impactos grandes dentro das organizações.

Antes de começar a implantação, é fundamental fazer o mapeamento de riscos ou diagnóstico, que permite identificar onde estão os problemas. Outros pilares do compliance envolvem engajamento, treinamento, comunicação, incentivos, medição, monitoramento, acompanhamento e melhoria contínua para saber que tudo está acontecendo da forma adequada.

São também necessárias diligências para conhecer fornecedores, colaboradores, clientes e pessoas que vão atuar na empresa. Outro passo se relaciona ao processo de apuração, incluindo o canal de denúncias e a política de sanções, ou seja, o que acontece quando a pessoa não respeita a regra. 

Como resume Kiyohara, fazer o que é certo e agir preventivamente é sempre a melhor opção.

Abramed contribui para discussão sobre legado da pandemia no Fórum Brasil Imune

Milva Pagano salientou a importância da atuação dos associados à entidade, que oferecem a vacina de maneira complementar

A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) participou do Fórum Brasil Imune, evento online promovido pelo Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL) nos dias 08 e 09 de junho.

A diretora-executiva da entidade, Milva Pagano, integrou o painel que discutiu os legados deixados pelo programa de imunização da covid-19, no dia 08. Compondo a mesa de debate também participaram Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP); Renato Casarotti, presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge); Lely Guzmán, especialista internacional em imunização da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil; Ana Karolina Marinho, médica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC/FMUSP); e Ana Goretti Kalume Maranhão, pediatra do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A presidente do LAL, Marlene Oliveira, participou juntamente com a jornalista Andressa Simonini, moderadora do debate.

A pandemia tornou o assunto vacinação comum entre familiares e amigos, então é preciso aproveitar esse interesse para aumentar a conscientização, já que o país passa por uma fase de baixa na cobertura vacinal.

“Acredito que, se algumas doenças estão voltando por falta de aderência ao programa de vacinação, todos temos nossa cota de responsabilidade. Por isso, é vital levarmos informações para a população em todas as frentes, tanto nas escolas quanto nas empresas. As palavras de ordem são educação e conscientização”, comentou Milva.

Sobre medicina diagnóstica, destacou a importância da atuação dos associados à Abramed, que oferecem a vacina de maneira complementar ao SUS. Citou, ainda, como o setor tem sido impactado por toda a transformação digital.

Destaques

A importância da integração entre o setor público e suplementar foi um dos temas apresentados. Para Cassarotti, da Abramge, as operadoras de saúde estão abertas e se sentirão honradas com essa parceria, porque sabem dos efeitos positivos para a saúde da população e para todo o sistema. “Poderemos participar de forma mais assertiva em prol do programa de imunização, porque é um benefício para todos”, disse.

Ana Goretti, do PNI, ressaltou a necessidade de investimento em três grandes campanhas: covid-19, influenza e sarampo. “Temos de aproveitar a experiência com a pandemia para trabalhar intensamente e recuperar o tempo perdido, a fim de que as vacinas cheguem principalmente a crianças e adolescentes.”

Sobre a questão da baixa cobertura de vacinação, Kfouri, da SBP, apontou que os motivos são diversos, de acordo com cada região. Por isso, são necessários estudos que avaliem essas razões, que podem ser falta de vacina, acesso, qualidade na informação, capacitação vacinal e, principalmente, falta de confiança da população.

“Não estamos sabendo passar informações de forma adequada, e a crítica é para todos. Se não tivermos a confiança das pessoas, será difícil a adesão. O caminho é duro, é difícil, mas precisa ser construído com informação de qualidade, usando as ferramentas digitais que os novos pais hoje utilizam, para que, de forma empática, possamos motivá-los a se vacinarem e vacinarem seus filhos”, comentou.

Lely, da OPAS e da OMS, lembrou que o PNI está prestes a comemorar 50 anos e que é necessário recuperar os bons resultados. “Temos de melhorar os números em toda a região pan-americana. Precisamos fortalecer políticas de vacinação para recuperação e construção de conhecimento e práticas especificamente voltadas aos trabalhadores de saúde, que garantem as boas práticas no processo.”

Além do desenvolvimento tecnológico, a pandemia trouxe como legado positivo a reflexão sobre pontos a fortalecer, como infraestrutura em saúde, ciência, cooperação e transdisciplinaridade, acrescentou Ana Karolina, da HC/FMUSP. “Nisso, o papel da comunicação é muito prioritário”, destacou.

No fim do debate, foi transmitido um vídeo produzido pelo LAL, que apresenta entrevistas com algumas pessoas sobre o que sabem a respeito de imunização e suas percepções.

A transmissão completa do evento no dia 8 de junho pode ser vista neste link.

Testes positivos de Covid-19 tem aumento de 790% nas últimas semanas

A Abramed foi destaque em grandes veículos de comunicação nos últimos dias, apresentando dados do levantamento feito junto às associadas, que mostrou o grande aumento nos testes com resultado positivo para Covid-19 feitos nos laboratórios particulares de medicina diagnóstica.

De acordo com o estudo, os novos diagnósticos saltaram de 5,6 mil na última semana de abril para 50,5 mil para o período de 29 de maio a 4 de junho.

Confira as matérias nos links abaixo.

JORNAL O GLOBO

https://oglobo.globo.com/saude/medicina/noticia/2022/06/casos-de-covid-19-na-rede-privada-aumentaram-790percent-de-abril-a-junho.ghtml

PORTAL UOL

https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2022/06/08/testes-covid-positivo-aumentam-laboratorios.htm

Confira a participação da Abramed na Hospitalar 2022

Como parceira e apoiadora da feira, a entidade promoveu Summit com dois painéis de discussão, participou de debate promovido pela Anahp, além de receber associados e parceiros em seu estande institucional durante os quatro dias de evento

A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) esteve na 27ª edição da Hospitalar, evento promovido pela Informa Markets, entre 17 e 20 de maio de 2022, no São Paulo Expo, em São Paulo. Como parceira e apoiadora da iniciativa, a entidade promoveu, no dia 17, o Summit Abramed, com dois painéis de discussão sobre “Inteligência Artificial e Proteção de Dados” e “Medicina Diagnóstica na Gestão da Saúde”.

A inteligência artificial, bem como os desafios jurídicos e melhores caminhos para garantir a inovação e a proteção de dados no setor de saúde foram temas discutidos no primeiro painel. A preocupação de conciliar a segurança jurídica com o desenvolvimento de novas tecnologias e aplicações que permitam aprimorar não só o diagnóstico, como a saúde em sua totalidade, foi o tópico central de discussão.

A importância de focar no paciente, trazendo-o para o centro do cuidado, a participação conjunta do setor no processo de regulação – autorregulação regulada, também esteve presente na fala de todos os participantes. Esse aspecto, inclusive, foi colocado como a melhor saída no cenário atual em que o Congresso Nacional discute um marco regulatório para a Inteligência Artificial e a instituição de uma autoridade para conduzir o tema no Brasil. Leia a cobertura completa aqui.

Já o segundo painel do Summit Abramed, contextualizou o papel que o diagnóstico e o uso consciente de exames desempenham na gestão de saúde corporativa, passando por outras questões, como a importância da criação de programas baseados em evidências, conhecimento a respeito da sua população, análise de dados e os impactos da pandemia. 

Segundo a diretora-executiva da Abramed, Milva Pagano, quando se fala sobre gestão da saúde, especialmente saúde corporativa, o ônus fica para as empresas responsáveis por subsidiar os planos de saúde para seus colaboradores. Atualmente, cerca de 67% das vidas cobertas pela saúde suplementar no Brasil estão inseridas em planos coletivos. Leia a cobertura completa aqui.

Abramed participa de debate sobre telemedicina em evento do Ministério da Saúde

Presidente do Conselho de Administração da entidade, destacou o crescimento e a importância da telepatologia e da telerradiologia

A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), representada por Wilson Shcolnik, participou do evento Telessaúde Brasil, promovido pelo Ministério da Saúde, em Brasília, DF, no dia 2 de junho.

No encontro, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assinou a portaria que regulamenta o programa Telessaúde Brasil, para atendimentos médicos especializados à distância a municípios localizados em áreas remotas, rurais e indígenas do país.

Shcolnik contribuiu com o debate falando sobre a regulamentação da telemedicina e as novas fronteiras dos serviços de saúde. Ele destacou o crescimento e a importância do telediagnóstico, tanto da telepatologia quanto da telerradiologia, comentando que o 5G vai possibilitar uma expansão ainda maior da telessaúde.

Segundo o presidente, esse desenvolvimento também trará mais desafios para o Conselho Federal de Medicina (CFM), porque algumas resoluções ainda obrigam que haja médico nas duas pontas, citando, justamente, a radiologia e a patologia. Neste ponto, fez uma provocação, citando a cientista brasileira que desenvolveu uma caneta que aspira células suspeitas de serem cancerosas e as transfere para o espectrômetro de massas, que faz a identificação, comparando com um banco de dados. “Questiono: um patologista com registro de especialista, como exige o CFM, será necessário num futuro prévio?”

Shcolnik também fez um agradecimento público àqueles que contribuíram para a elaboração do Projeto de Lei 1998/20, que autoriza e conceitua a prática da telessaúde em todo o território nacional. A proposta foi aprovada recentemente na Câmara dos Deputados e será enviada ao Senado.

Justamente sobre o estágio atual do PL falou o relator, o deputado federal Pedro Vilela (PSDB-AL). “Na redação do texto, tivemos algumas preocupações, como garantir a ampliação do acesso à saúde, a autonomia dos profissionais em relação ao uso da modalidade remota e o direito do paciente de recusar esse modelo, tudo sob o manto da segurança e da qualidade do serviço prestado. Esperamos que o Senado possa manter esse espírito”, ressaltou.

Em relação à primeira consulta ser presencial ou remota, ele deixou claro que a decisão é do médico. “E para que essa garantia fosse mais consistente, preservamos o poder regulador dos órgãos competentes para tratar da matéria. No caso de o procedimento não poder ser feito de forma remota, é preciso haver uma justificativa, provando que isso acarretará em riscos para a saúde do paciente. Esse ponto ficou bastante claro e pacificado e é importante que seja mantido assim”, disse.

De acordo com Vilela, se o projeto for aprovado, o país terá uma regulamentação sólida, clara e eficiente para permitir que a telessaúde seja utilizada em toda a sua amplitude e potencialidade. A aprovação, no entanto, depende de vontade política. “O caráter é de urgência e agora nos cabe trabalhar a articulação do Senado para que a matéria seja aprovada com a diligência que merece.” 

Também participou do debate o deputado federal Zacharias Calil (União-GO), defendendo que, em determinadas patologias, a primeira consulta precisa ser presencial. “É importante o contato entre o médico e o paciente, precisamos aprimorar isso. Há situações que não podem ser resolvidas pela telemedicina se não houver um médico do lado”, expôs.

Já Guilherme Weigert, do Conselho Administrativo da Saúde Digital Brasil (SDB), abordou o tema pelo ângulo de quem oferece tecnologia. Entre os desafios, citou a garantia da melhor transferência de dados com a banda do profissional e do paciente, e a questão da integração e coleta das informações. “Desenvolvemos a capacidade de testar a banda e oferecer streamings mais leves e também importarmos soluções de outros mercados para democratizar o acesso à saúde”, comentou.

Por sua vez, Donizetti Dimer Giamberardino Filho, do Conselho Federal de Medicina, defendeu que a tecnologia possibilita melhorar a vida das pessoas, desde que ofereça qualidade, segurança, acesso e permita a transferência de conhecimento, como é o caso da telemedicina. “No entanto, ela não deve substituir pessoas, mas sim, aprimorar o trabalho delas. Queremos que em cada cidade haja enfermeiro e médico com acesso a outros profissionais. A telessaúde veio para ficar, pois é a oportunidade de fazer a integração entre os sistemas de saúde”, comentou.

O vídeo do evento completo pode ser visto neste link.

Nota | Casos de covid aumentam 200% em um mês, de acordo com Abramed

Número de testes passou de 47 mil na primeira semana de maio para 143 mil na primeira semana de junho

Segundo dados levantados pela Abramed, os exames de Covid-19 na rede privada aumentaram 200% em um mês, passando de 47 mil na primeira semana de maio para 143 mil na primeira semana de junho. O aumento em relação à semana anterior foi de 40%.

Os casos positivos aumentaram 501% na primeira semana de junho, em comparação à primeira semana de maio.

Veja tabela corrigida e dados abaixo:

  Acompanhamento semanal Covid-19 ABRAMED 
 24 a 30/04  1 a 07/058 a 14/0515 a 21/0522 a 28/0529/05 a 04/06Total 6 semanas* 
Nº de exames realizados                  44.095                  47.803                 65.156                  62.500                 102.463                 143.297                                                                                  465.314 
Taxa de positividade12,9%17,6%24,0%28,8%34,4%35,3%28,7% 
Número de positivos                     5.678                     8.420                 15.665                  17.996                    35.247                    50.568  
* a taxa de positividade total é a média ponderada do período     
 Aumento de número de testes em relação à semana anterior:   40%  
   Aumento de casos numero de testes em relação à primeira semana de maio:  200%    
  Aumento  da taxa de positividade em relação à primeira semana de maio:    100,3%   
  Aumento de taxa de positividada em relação à semana anterior:   2,6%   
  Aumento de positivos em relação à semana anterior:   43%   
Aumento de positivos em relação à primeira semana de maio:    501%  


O acompanhamento semanal voltou a ser feito pela Abramed após os casos começarem a aumentar, depois de terem apresentado queda em feveriro. Fazem parte da Abramed os laboratórios de medicina diagnóstica que atendem a cerca de 65% do volume de exames do país. Os dados são nacionais.

SOBRE A ABRAMED

Fundada em 2010, a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica – ABRAMED, surgiu num momento de transformações no sistema de saúde brasileiro, entre elas a consolidação de um novo perfil empresarial e o estabelecimento de regulamentações determinantes para o futuro da medicina diagnóstica no país. Esse cenário foi propício para que as empresas com atuação de ponta no país vislumbrassem os benefícios de uma ação integrada em torno da defesa de causas comuns.

A ABRAMED expressa também a visão de um setor de grande relevância socioeconômica, cujo desempenho tem impacto significativo sobre a saúde de parcela expressiva da população.

Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), nada menos do que 50 milhões de brasileiros são beneficiários potenciais dos serviços disponibilizados pelo setor.

Como instrumento aglutinador de um segmento que mobiliza uma vasta cadeia de valor, a ABRAMED verbaliza os anseios de seus associados, atuando no diálogo com instituições públicas, governamentais e regulatórias, buscando contribuir para o debate nacional sobre saúde e influenciar na adoção de políticas e medidas que levem em conta a relevância da medicina diagnóstica para a população do país. A representatividade da ABRAMED se traduz ainda na parceria com a comunidade científica e no diálogo com as demais entidades do setor e com a sociedade civil.

A ABRAMED conta com associados, que, juntos, respondem por mais de 60% de todos os exames realizados pela saúde suplementar no país. Essas empresas também são reconhecidas por sua qualidade na prestação de serviços, pela excelência tecnológica e pelas práticas avançadas de gestão, inovação, governança e responsabilidade corporativa.