Laboratórios investem em atendimento domiciliar para absorver alta na demanda

O Jornal Folha de S. Paulo, do último dia 29 de abril, conversou com a Abramed sobre o aumento da demanda de atendimento domiciliar nos laboratórios e os investimentos para atendê-la. 

Wilson Shcolnik, presidente do conselho de administração da Abramed, comentou que o atendimento domiciliar mudou radicalmente nos últimos anos e segue crescendo fortemente.

Nossos dados mostram que, em 2022, houve aumento na realização de exames com relação ao ano anterior, sendo um dos motivos a maior preocupação das pessoas com a saúde e com diagnóstico precoce de doenças. 

Alguns laboratórios, como Fleury, associado da Abramed, por exemplo, leva às casas dos pacientes exames de análises clínicas, como sangue e urina, testes genéticos, mapa (monitoramento ambulatorial da pressão arterial) e holter. Além da aplicação de vacinas.

A Abramed é uma fonte segura e bastante procurada pela grande imprensa pela sua atuação frente aos interesses da medicina diagnóstica, por meio do diálogo com fornecedores, instituições regulatórias, pesquisadores e, principalmente, pacientes. Seus associados, juntos, respondem por mais de 60% de todos os exames realizados pela saúde suplementar no país, que atende 50 milhões de brasileiros.

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Líderes dos comitês da Abramed se reúnem para debater temas transversais focando a atuação conjunta

A partir desse encontro, haverá um canal de comunicação entre os comitês para facilitar a condução dos projetos.

A Abramed promoveu, no dia 13 de abril, um encontro com as lideranças de seus comitês para discutir ética, compliance, sustentabilidade do setor da saúde, regulação e outros temas transversais. 

“A partir desse encontro, poderemos criar grupos de trabalho com membros de mais de um comitê, para que possam contribuir entre si e facilitar a condução dos projetos”, disse Milva Pagano, diretora-executiva da associação, que moderou o debate. 

Os líderes se apresentaram e debateram sobre os principais temas e projetos de seus comitês, buscando alinhamento com outros. Sobre o Comitê de Comunicação, Milva salientou a importância de apoiar a campanha Saúde Sem Fraude, da FenaSaúde, e a atuação deste comitê no trabalho de conscientização e educação a respeito de boas práticas para orientar o paciente no uso adequado do sistema de saúde. 

A Abramed não estimula a solicitação de exames desnecessários, e sim a utilização correta e consciente do sistema de saúde. Esse tema tem alinhamento com outros comitês, como o de Governança, Ética e Compliance (GEC) e o de Sustentabilidade Ambiental, Social e de Governança Corporativa (ESG).

Andrea Pinheiro (Sabin), uma das líderes do Comitê de Comunicação, disse ser importante englobar os associados de grande e pequeno porte nessas discussões, mostrando que a Abramed tem um trabalho sério de racionalizar o serviço de saúde. “Grandes empresas estão demitindo colaboradores por participarem de atividades fraudulentas relacionadas aos planos de saúde. O assunto tem ocupado as páginas policiais, o que é muito ruim para o setor”, apontou.

William Malfatti (Fleury), também líder do Comitê de Comunicação, disse que boa parte da sinistralidade do segmento acabou se formando no mercado de reembolsos assistidos e devido ao uso inadequado do plano. “Precisamos fazer essa mobilização por questão de sobrevivência, não apenas dos planos, mas nossa também”, observou.

Nessa questão, ele acredita ser importante envolver a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) e a Associação Médica Brasileira (AMB), além de fazer parceria com a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), para que apliquem punições aos infratores. 

“Essas entidades podem negar o reembolso, descredenciar o médico que aderiu à prática, verificar qual é o laboratório e tomar as medidas adequadas. Assim, seremos mais efetivos e mostraremos a todos os agentes de saúde que há um olhar atento para a questão”, explicou Malfatti.

Tecnologias

O Comitê de GEC está atento, em se tratando da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), à questão da segurança e padronização no envio obrigatório de dados referentes a endemias e pandemias para secretarias municipais e estaduais. “Se não fornecemos, somos penalizados; se fornecemos, ficamos vulnerabilizados, devido à exposição de dados”, apontou o líder do grupo, Jair Rezini (Grupo Pardini).

A falta de integração entre os sistemas leva a outros temas sensíveis, como interoperabilidade e compartilhamento de dados. Na reunião, foi salientada a importância de a Abramed levar essa preocupação ao conhecimento da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), para se engajarem pela melhoria.

A questão das notificações das doenças também é um assunto que envolve o Comitê de Análises Clínicas. “Se conseguirmos informatizar e padronizar, poderemos ajudar outros comitês que venham a ter a mesma dificuldade”, disse Alex Galoro (Grupo Sabin), um dos líderes desse comitê.

Outro ponto são as atualizações da tabela da Classificação Brasileira Hierarquizada de procedimentos médicos (CBHPM) quanto à codificação do TUSS e TISS. “Poderemos interagir com as sociedades científicas para fazer propostas de testes a serem retirados ou adicionados”, acrescentou Galoro.

Prioridade também é trabalhar a interoperabilidade e usar o padrão LOINC, mas isso envolve vários níveis, inclusive o governo, passando pelas empresas de sistemas. Nesse sentido, Milva adiantou que a Abramed vai criar mais um comitê, o de interoperabilidade.

A novidade do Comitê de Padrão TISS é a entrada em vigor da nova versão. Ele também está acompanhando, com a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), uma sugestão de padronização para biometria facial que seja incorporada nas próximas  versões TISS.

Há ainda a criação de um possível grupo de trabalho sobre questões que envolvam faturamento. “Algumas operadoras de saúde querem mudar a forma de agrupar o lote de faturamento, tentando estabelecer o padrão de envio em formato único”, acrescentou Cláudio Laudiauzer (Sabin), líder desse comitê.

Já no Comitê de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, há dois assuntos que merecem atenção. Um deles é a eliminação do uso de filmes, em busca de soluções mais ecológicas, o que se relaciona ao Comitê de ESG. 

“Há um caminho longo a ser percorrido, porque as operadoras enxergam como uma forma de reduzir a remuneração, sendo que o investimento feito no sistema de imagens é muito maior do que o feito no processo de revelação dos filmes”, apontou Marcos Queiroz (Albert Einstein), um dos líderes do Comitê de Radiologia e Diagnóstico por Imagem. 

O segundo tema é a exigência legal sobre o prazo de armazenagem de exames de diagnóstico por imagem. A Abramed pode ajudar a partir de um posicionamento oficial, mas, para isso, entra o segundo ponto: por quanto tempo guardar o exame radiológico, já que é preciso investir em armazenamento em nuvem? É importante considerar que a discussão não tem a ver com os laudos, mas com as imagens, que ocupam um espaço consideravelmente maior. 

“Queremos trazer esse debate englobando os Comitês Jurídico, de Proteção de Dados e de ESG. Precisamos do respaldo deles ainda que lutemos por uma mudança na legislação”, disse Queiroz.

Uma sugestão consiste em elaborar um dossiê completo que contenha tanto uma avaliação dos prazos adequados para a guarda das imagens quanto uma análise técnica minuciosa. Esse dossiê poderia ser apresentado a um regulador legalmente habilitado para dispor sobre essa questão. No entanto, é importante destacar que esse trabalho exige uma abordagem multidisciplinar, com a participação de diferentes áreas, para que seja devidamente fundamentado.

Gestão de risco e pessoas

Por sua vez, o Comitê de ESG está focado nas maneiras de estimular as boas práticas e de ajudar o setor de saúde a ser mais transparente. Não fazer isso gera desperdícios e mau uso de recursos, tema que se conecta com sustentabilidade e questão social.

“Outro assunto é a gestão de riscos. As empresas precisam olhar não apenas para os riscos assistenciais, mas também para direitos humanos e mudanças climáticas. Como ampliar essa visão nas instituições de saúde?”, expôs Daniel Périgo (Grupo Fleury), líder do comitê de ESG.

Ele também citou a relevância dos temas da diversidade e da inclusão, que precisam ganhar mais força no setor da saúde, não incluindo somente a gestão interna de colaboradores, mas também o atendimento de pacientes, o preparo das equipes e as instalações. 

Sobre a atualização da RDC 302, Périgo disse que é necessário considerar o quanto isso pode trazer novas obrigações e pontos a serem considerados. “Precisamos ter um conhecimento mais homogêneo entre todos os comitês sobre esse tema.”

O Comitê de RH está trabalhando justamente a questão da diversidade e da inclusão, como comentou a líder Lucilene Costa (Grupo Fleury). “Estamos desdobrando esses temas falando também de PcD, grupos de afinidade, pessoas LGBTs, violência e etarismo, bem como debatendo o papel da empresa e seu olhar para a sociedade”, explicou.

Ela lembrou que os assuntos sobre reembolso assistido, judicialização e liminares trazem custo para a folha de pagamento, o que reafirma a importância de trabalhar a conscientização da população e de ter o apoio da FenaSaúde e da ANS.

Sustentabilidade e regulação

No Comitê Jurídico, há dois grandes temas em discussão: a sustentabilidade do setor, no qual se encaixa a campanha da conscientização de boas práticas para pacientes, e a regulamentação da saúde digital.

Além da RDC 302, ainda em andamento, outro assunto é o piso de enfermagem, que, segundo Caroline Ranzani (Dasa), uma das líderes do comitê, não terá uma solução muito rápida, pois o governo não vai regulamentar isso por medida provisória. No entanto, em paralelo, a Abramed já está trabalhando na criação de um novo código de Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).

Há, ainda, a questão da reforma tributária. “Se houver uma supertributação do setor, os usuários migrarão para o sistema público, que não tem capacidade de absorver a demanda”, disse Caroline.

“A Abramed tem atuado fortemente sobre esses temas juntamente a outras entidades do setor de saúde, envolvendo os seus comitês nos debates e nas ações necessárias”, complementou Milva.

Já o Comitê de Proteção de Dados tem importante interação com outros comitês, como RH, ESG e GEC, no que se refere a ética digital. Entre os pontos de discussão estão a proteção dos dados pessoais dos pacientes, o compartilhamento desses dados e a transparência na comunicação online. É importante que sejam desenvolvidas regras para prescrição eletrônica, prontuário único eletrônico e inteligência artificial. 

“E ainda estamos lidando com o novo Regulamento de Dosimetria e Aplicação de Sanções Administrativas, publicado pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados, em fevereiro, que aplica penalidades elevadíssimas dentro de um setor extremamente sensível. Afinal, dependemos de pessoas, e a maioria das falhas são humanas”, expôs Rogéria Cruz (Einstein), líder desse comitê.

Os focos do Comitê de Anatomia Patológica são a patologia digital, que exige um Termo de Consentimento do paciente para compartilhar informações; a responsabilidade técnica dos laboratórios em ter um médico responsável para receber amostras; e o transporte de material biológico, conforme explicou Cristovam Scapulatempo (Dasa), líder desse comitê.

Evolução dos comitês

Os Comitês da Abramed são grupos de trabalho compostos exclusivamente por associados. Cada Comitê tem uma liderança e um planejamento anual bem definido, atuando sob três eixos principais: benchmark/boas práticas, desenvolvimento de conteúdos e desenvolvimento de projetos aplicados.

“No ano passado, esses comitês foram reestruturados com base nesses eixos, seguindo um caminho de evolução constante. Agora, o objetivo é ir além e implantar ainda no primeiro semestre deste ano indicadores de desempenho para cada eixo. Isso permitirá uma melhor avaliação do trabalho realizado e também contribuirá para o aprimoramento contínuo das atividades desenvolvidas por eles”, finalizou Milva.

Abramed reforça parceria com IES para trabalhar autorregulação e ética

A associação é parte importante de um grupo de trabalho que tem a finalidade de identificar os principais riscos para a manutenção da integridade no setor de saúde.

A Abramed está reforçando sua parceria com o Instituto Ética Saúde (IES), da qual é conselheira consultiva, para contribuir no desenvolvimento do projeto de mapeamento de riscos e autorregulação.

O Instituto Ética Saúde é uma instituição independente cujo objetivo principal é promover um ambiente de negócios mais ético no setor, por meio de iniciativas e medidas que visam garantir a integridade e a transparência das atividades realizadas na área.

Seu Conselho de Administração é eleito entre quase 200 associados, que representam fabricantes, distribuidores, hospitais, laboratórios e outros setores. Além disso, o IES conta com um Conselho Consultivo, formado por entidades representativas de diversos elos da cadeia de valor, e com um Conselho de Ética, composto por indivíduos notáveis no terceiro setor, sem conflito de interesse.

Mapeamento de riscos e autorregulação

Um dos principais benefícios do Instituto Ética Saúde é unir, em um grupo de trabalho, as diversas entidades do setor, as quais, com experiência e conhecimento de mercado, conseguem identificar os principais riscos para a manutenção da integridade na área de saúde.

A partir dessa avaliação de riscos, o instituto propõe Instruções Normativas (INs), que servem como um importante instrumento de autorregulação do mercado, ajudando a mitigar tais riscos e promovendo os ajustes necessários. Além disso, como conselheiros, essas entidades ajudam a orientar as ações do Instituto Ética Saúde.

A autorregulação oferece uma vantagem significativa na rapidez de resposta aos riscos identificados. O IES, por exemplo, compila informações provenientes dos levantamentos de riscos no setor e do seu canal de denúncias, a fim de priorizar temas críticos. Em seguida, o Conselho de Ética é encarregado de elaborar uma instrução normativa para tratar desses pontos de atenção e mitigar os problemas encontrados.

“O grande instrumento acaba sendo a IN, que a Abramed e as outras entidades mais do que nunca são convidadas a nos ajudar a escrever, de forma dinâmica e sempre atual, a fim de mostrar o caminho que o mercado está percorrendo para mitigar ou prevenir os riscos”, diz Carlos Eduardo Gouvea, executivo de Relações Institucionais do IES.

Graças ao levantamento de riscos, foi possível publicar, em 23/09/2022, a Instrução Normativa nº 16 (5), que “adota e fomenta procedimentos para a adequada gestão dos riscos à transparência tributária e ética concorrencial relativos à aquisição e controle de produtos médicos e à prestação de serviços, de modo a desencorajar a retenção desleal de faturamento, e dá outras providências”.

O IES monitora e acompanha de perto propostas de projetos de lei relacionados à corrupção e à integridade no setor de saúde, contando com uma equipe jurídica dedicada a esse monitoramento constante.

“Estamos buscando fortalecer ainda mais essa atuação e envolver todo o nosso Conselho Consultivo, que inclui a Abramed. Reconhecemos a autoridade da entidade e entendemos que sua contribuição pode enriquecer ainda mais nossa atuação em prol da ética e da transparência no setor de saúde. Acreditamos na importância dessa interface e dessa permeabilidade para alcançarmos resultados efetivos na promoção da integridade e no combate à corrupção no mercado de saúde”, declara Filipe Venturini Signorelli, diretor-executivo do IES.

Gouvea acrescenta que é preciso empregar consideráveis esforços para alterar a direção do mercado e que existem duas maneiras de alcançar esse objetivo. A primeira é trabalhar em conjunto no levantamento de riscos. “A Abramed já fez boa parte do trabalho, e vamos continuar com outros laboratórios e até mesmo trazer outras entidades, como a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) e a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), para a discussão”, conta ele. Juntos, será possível construir um modelo de instrução normativa que seria uma referência para todo o mercado.

A segunda forma é agir em situações que indicam ilegalidade ou irregularidade, inclusive do ponto de vista concorrencial. Nessas ocasiões, pode-se contatar o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Associação Nacional da Saúde (ANS) ou outras entidades competentes. “Esse trabalho não é fácil e nem rápido, mas precisa ser feito. O IES está disposto a trabalhar com a Abramed e outros parceiros do mercado laboratorial para alcançar esse objetivo”, reforça Gouvea.

Para Signorelli, a via produtiva de uma autorregulação se dá em médio e longo prazo. Quando o setor está bem trabalhado e autorregulado, com concorrência leal, a corrupção é muito menor.

De acordo com um estudo do IES, se houvesse menos corrupção e fraudes no Brasil, incluindo no setor privado, a saúde seria de 30% a 40% mais acessível e barata. “Embora esse benefício possa parecer intangível, ele é uma consequência direta da eliminação de más práticas e oportunismos no mercado. É por isso que os departamentos de compliance são tão importantes, pois as regras devem ser cumpridas para garantir que o setor esteja livre de más práticas e de estímulos à corrupção. O valor disso deve ser reconhecido pelos associados e pela sociedade em geral”, salienta Signorelli.

O instituto também conta com o Canal de Denúncias Ética Saúde (0800 741 0015 ou pelo site www.eticasaude.org.br), administrado pela International Consultants on Targeted Security (ICTS), especializada em gerenciamento de risco e compliance.

Uma denúncia pode envolver múltiplos denunciados, se um deles for associado do IES, terá um processo iniciado junto ao Conselho de Ética e será convidado a se defender. A decisão pode resultar em uma punição ou repressão em diferentes graus. Já com relação aos não associados, a situação é mais difícil, pois o instituto não tem poder de polícia para obrigá-los a se defender.

Abramed e Bracco realizam simpósio na JPR 2023

“Radiologia e Diagnóstico por Imagem x Sustentabilidade: Quais os desafios?” é o tema da mesa-redonda que acontece dentro da programação do maior evento de radiologia da América Latina

Durante a 53ª edição da Jornada Paulista de Radiologia (JPR), a Abramed e a Bracco, parceira institucional da Associação, realizam o simpósio “Radiologia e Diagnóstico por Imagem x Sustentabilidade: Quais os desafios?”. A JPR é o maior evento do setor da América Latina e o quarto maior do mundo. Estarão presentes 16 mil participantes, 3 mil expositores e 100 empresas do setor durante os dias de 27 a 30 de abril em São Paulo (SP).

O debate acontece no segundo dia de evento, dia 28, e reunirá Tommaso Montemurno, Country Manager da Bracco do Brasil; Gustavo Meirelles; vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Alliança Excelência em Saúde e líder do Comitê de Radiologia e Diagnóstico por Imagem da Abramed; Marcos Queiroz, diretor de medicina diagnóstica no Hospital Albert Einstein e líder do Comitê de Radiologia e Diagnóstico por Imagem da Abramed; e Márcio Sawamura, vice-diretor médico do InRad-HCFMUSP. O simpósio acontece às 12h45, no hall E, sala R. 

O evento acontece às 12h45 no Hall E, sala R, do Transamérica Expo Center, onde acontece o evento. As inscrições podem ser feitas em https://jpr2023.org.br/.

Abramed na JPR

Ainda dentro da programação da JPR, acontece o painel “O futuro da medicina diagnóstica”. Moderado por Cesar Nomura, vice-presidente do Conselho de Administração da entidade. Participam também Fábia Tetteroo-Bueno, CEO da Phillips Latin America; Sidney Klajner, presidente do Hospital Albert Einstein, e Romeu Domingues, presidente do Conselho de Administração da Dasa. Milva Pagano, diretora-executiva, abre as duas discussões. O evento acontece, às 14h, no hall E, sala R. 

Um estande da Abramed também estará aberto para visitação durante todo o evento promovendo networking qualificado e mostrando aos participantes inovações na medicina diagnóstica. Vale lembrar que, 60% dos diagnósticos particulares realizados no Brasil são feitos por associados da entidade, mostrando a pertinência da sua presença no evento. 

Serviço

53ª Jornada Paulista de Radiologia (JPR)
Data: de 27 a 30 de abril
Local: Transamérica Expo Center – São Paulo (SP)
Inscrições: https://jpr2023.org.br/
*Durante o evento, também acontece o 25º Congresso Latino-Americano de Radiologia Pediátrica (SLARP).

Programação Abramed na JPR

Simpósio “Radiologia e Diagnóstico por Imagem x Sustentabilidade: Quais os desafios?”
Data: 28 de abril
Horário: 12h45
Local: hall E, sala R

Painel “O futuro da medicina”
Data: 28 de abril
Horário: 14h
Local: hall E, sala F

Abramed estará na JPR com estande institucional e painel sobre rumos para medicina diagnóstica

O futuro do setor será o tema do painel na tarde do segundo dia de evento; debates abrem a programação Abramed no evento

A Abramed estará, mais um ano, na Jornada Paulista de Radiologia (JPR), maior congresso do setor na América Latina e quarto maior do mundo. Na tarde do segundo dia de evento, que acontece de 27 a 30 de abril, a instituição promove o painel “Futuro da medicina”. Esta é a 53ª edição da JPR, que, este ano, deve abordar temas desafiadores, como regulação e acesso à Saúde. Nessas discussões, a Associação é um importante pilar, já que 60% dos diagnósticos particulares realizados no Brasil são feitos por associados da Abramed.

Moderado por Cesar Nomura, vice-presidente do Conselho de Administração da entidade, participam do painel Fábia Tetteroo-Bueno, CEO Phillips Latin America; Eliezer Silva, diretor-executivo do Sistema de Saúde Einstein, e Leonardo Vedolin, Vice-Presidente Médico da Dasa. Milva Pagano, diretora-executiva, abre as duas discussões. 

O evento acontece às 14h, no hall E, sala F, no Transamérica Expo Center, onde acontece o evento, em São Paulo (SP). As inscrições podem ser feitas em https://jpr2023.org.br/.

Simpósio em parceria com a Bracco integra participação da Abramed na JPR 2023

O simpósio da Abramed, em parceria com a Bracco, parceira institucional da entidade,  também faz parte da programação da JPR no dia 28 de abril. “Radiologia e Diagnóstico por Imagem x Sustentabilidade: Quais os desafios?” terá a participação de Tommaso Montemurno, Country Manager da Bracco do Brasil; Gustavo Meirelles; vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Alliança Excelência em Saúde e líder do Comitê de Radiologia e Diagnóstico por Imagem da Abramed; Marcos Queiroz, diretor de medicina diagnóstica no Hospital Albert Einstein e líder do Comitê de Radiologia e Diagnóstico por Imagem da Abramed; e Márcio Sawamura, vice-diretor médico do InRad-HCFMUSP. O simpósio acontece às 12h45, no hall E, sala R. 

Um estande da Abramed também estará aberto para visitação durante todo o evento promovendo networking qualificado e mostrando aos participantes inovações na medicina diagnóstica. 

Serviço

53ª Jornada Paulista de Radiologia (JPR)
Data: de 27 a 30 de abril
Local: Transamérica Expo Center – São Paulo (SP)
Inscrições: https://jpr2023.org.br/
*Durante o evento, também acontece o 25º Congresso Latino-Americano de Radiologia Pediátrica (SLARP).

Programação Abramed na JPR

Painel “O futuro da medicina diagnóstica”
Data: 28 de abril
Horário: 14h
Local: hall E, sala F

Simpósio “Radiologia e Diagnóstico por Imagem x Sustentabilidade: Quais os desafios?”
Data: 28 de abril
Horário: 12h45
Local: hall E, sala R

Presidente do Conselho de Administração da Abramed participa da Academia Shift Summit e destaca desafios setoriais

Wilson Shcolnik fez uma discussão abrangente abordando os principais problemas que os associados da entidade devem enfrentar e como agir visando os desafios e as boas perspectivas para o próximo quadriênio

O presidente do Conselho de Administração da Abramed, Wilson Shcolnik, participou  da Academia Shift Summit, realizada no dia 6 de abril. Sob o tema “O Brasil é o melhor país da América Latina para parcerias público-privadas”,  ele demonstrou, por meio de dados, a situação da medicina diagnóstica atual e os pontos de atenção para os próximos quatro anos, como as questões éticas e financeiras, a sustentabilidade e a integração diagnóstica da Saúde baseada em valor centrado no paciente. A Shift é parceria institucional da Abramed e promoveu a Academia Shift Summit até o dia 14, com programação voltada  somente para especialistas. 

Shcolnik estimulou os laboratórios a cumprirem sua missão de oferecer resultados rápidos, na hora oportuna e com menor custo, não se tratando de uma questão de quantidade, mas de qualidade. Ele comentou, ainda, que é imprescindível que a medicina diagnóstica consiga demonstrar seu valor para que as operadoras de Saúde não se mantenham resistentes à incorporação de novos procedimentos por entenderem representar apenas mais custos. 

“Temos, hoje, um modelo que remunera quem produz mais exames e isso tem um incentivo muito perverso, ou seja, não se trata do valor que o exame traz. Estamos sendo cobrados em relação a isso”, comenta. Segundo ele, essa realidade não considera a oferta de novos serviços como, além da telessaúde, a biópsia líquida, a inteligência artificial para reconhecimento de imagem, os drones para transporte de amostras, bem como novos materiais, como saliva para detecção de câncer.

“É perverso não tratar do valor que o exame traz e remunerar em quantidade sem qualidade”, pondera o presidente, lembrando que os laboratórios têm investido para que o paciente e o médico sejam apoiados por seus resultados. “Não podemos mais ser onerados com impostos”, complementa. Neste âmbito, Shcolnik citou a reforma tributária, que deve ser votada ainda neste semestre.

O monitoramento da qualidade foi estimulado pelo presidente. “Temos formas de monitoramento desde 2000, e existem produções de indicadores que podem ajudar os laboratórios a avaliar desempenho de colaboradores, descarte de insumos etc.” A implementação de novas tecnologias deve ajudar num ecossistema mais sustentável e menos oneroso. Shcolnik lembrou do sistema Loinc para a transmissão de dados. “Não adianta compilar não tendo padronização.” Ainda no contexto de um ecossistema eficaz, ele destacou a parceria público-privada para a formação de redes de cuidado por meio de aquisições como acontece atualmente, formando grandes empresas que oferecem centros de diagnóstico, oncológicos, oftalmológicos, entre outras especialidades. 

“As pessoas precisam fazer menos exames? Para diagnosticar as principais doenças que causam morte, precisamos nos relacionar com exames laboratoriais”, indaga. De acordo com ele, é necessário ter uma ideia do que acontece no país, das questões epidemiológicas, por exemplo, para demonstrar o valor de exames laboratoriais na prevenção de doenças e promoção da saúde.

Por meio de estudos britânicos apresentados, Shcolnik contradisse a perspectiva do público em geral de que se faz exames de forma exagerada e desnecessária. Sobre isso, ele explicou que os exames subsidiam 70% das resoluções médicas e devem ser feitos, porém, com monitoramento e assertividade. 

Ele citou, ainda, as principais causas de morte no país; entre elas estão, principalmente, doenças crônicas não transmissíveis, como doenças arteriais coronarianas, derrame cerebral, doença pulmonar obstrutiva crônica, câncer de traqueia, brônquios e pulmões, infecção de baixo trato respiratório, diabetes mellitus, cardiopatia hipertensiva, mal de Alzheimer e outras demências e câncer de estômago. 

“O ritmo do desenvolvimento tecnológico está trazendo inovações sempre mais disruptivas, que vão mudar a nossa forma de trabalhar na medicina diagnóstica”, fala Tommaso Montemurno

No “Por que Abramed?” deste mês, o Country Manager da Bracco, parceira institucional da Associação, ressalta a importância da implantação de novas tecnologias e a sustentabilidade do sistema de Saúde

Algumas pautas estão em plena discussão no setor da medicina diagnóstica. Novas tecnologias, a possibilidade da desburocratização do fazer médico e da jornada do paciente e a preocupação com o usuário por meio de uma medicina que seja preventiva são temas correlatos e estão na pauta de palestras, congressos e, claro, da Bracco Imaging do Brasil, líder em diagnóstico por imagem.

A Abramed, como provedora de conteúdos relevantes para seus associados, entrevistou, este mês, o Country Manager da empresa, Tommaso Montemurno, conhecedor profundo dos temas que envolvem o setor. “O diagnóstico por imagem tem uma responsabilidade e um papel absolutamente relevante em um modelo que vai privilegiar os cuidados preventivos, disponibilizando tecnologia, competências e recursos para uma ampla parcela da população”, comentou.

A entrevista completa pode ser lida abaixo. “Por que Abramed” é publicado mensalmente em nosso site e em nossa newsletter “Abramed em Foco”.

Abramed em Foco: Como enxerga a atuação da Abramed na medicina diagnóstica? O que espera da entidade como parceira para o aprimoramento do setor?

Tommaso Montemurno: A Abramed tem desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento e aprimoramento do setor de medicina diagnóstica no país, dialogando com todos os atores da nossa cadeia de valor, promovendo a qualidade e a segurança dos serviços prestados, a integração e a colaboração entre as partes envolvidas, garantindo a implantação de políticas de regulamentação e tutela do setor e divulgando conhecimento e dados relevantes (e.g. Painel Abramed).

A atuação da Abramed vai ser fundamental para coordenar os esforços do setor no sentido de um desenvolvimento sustentável, que garanta o acesso de parcelas sempre maiores da nossa população a serviços de diagnóstico de qualidade e a uma medicina sempre mais personalizada, preventiva e eficaz.

Abramed em Foco: Num contexto em que a inteligência artificial está sendo usada de maneira mais ostensiva na Saúde, como na leitura de diagnósticos por imagem, de que modo a Bracco atua com tecnologias como inteligência artificial? Quais são as novidades?

Tommaso Montemurno: A inteligência artificial é uma ferramenta já amplamente usada no diagnóstico por imagem, mas ainda existem áreas não exploradas e um grande potencial para outras aplicações. Na Bracco, acreditamos nesse potencial e estamos investindo em três principais áreas de aplicação ligadas à eficácia diagnóstica e à eficiência no fluxo de processamento e na administração de contraste.

Primeiramente, estamos trabalhando, no core da nossa operação, em soluções que permitam aumentar a eficácia do processo diagnóstico, elaborando os dados extraídos nos procedimentos de imagem para aprimorar o resultado. Dados que, propriamente captados e analisados, podem guiar um diagnóstico mais eficaz e assertivo e a um desfecho mais rápido para o paciente.

Sob o ponto de vista da eficiência, acreditamos em soluções que otimizem o fluxo de processamento das imagens, reduzindo o tempo de aquisição e acelerando o processo de produção de laudos e relatórios. Isso, de um lado, melhora o tempo de resposta às necessidades dos nossos pacientes e, de outro, libera capacidade para atender outros pacientes e ampliar o acesso a um diagnóstico de qualidade.

Ainda na área da eficiência, buscamos soluções que otimizem o processo de administração dos meios de contraste, reduzindo o desperdício e potencializando o resultado diagnóstico. Numa época de escassez de recursos como a que temos vivido, a otimização do uso dos insumos traz benefícios para os prestadores de serviço e, mais uma vez, melhora o acesso aos pacientes.

Abramed em Foco: A pandemia de covid-19 acelerou o processo de transformação digital na saúde, como acabamos de falar da inteligência artificial. Anteriormente, os pacientes, colaboradores diversos e médicos não observavam o uso tão grande de ferramentas como telemedicina, chatbots, genômica. Qual é a importância de se implementar cada vez mais esses métodos na medicina diagnóstica?

Tommaso Montemurno: O uso das ferramentas digitais ao longo de toda a cadeia de valor de saúde é uma realidade que foi impulsionada pela pandemia, demonstrando que a tecnologia estava pronta para nos dar suporte e que uma mudança cultural era necessária para aproveitar ao máximo o potencial que poderia nos oferecer. O ritmo do desenvolvimento tecnológico está trazendo inovações sempre mais disruptivas, que vão mudar a nossa forma de trabalhar na medicina diagnóstica. Eu acredito que a mudança cultural acelerada pela pandemia já nos permite uma adoção consciente dessas ferramentas, melhorando a qualidade do processo diagnóstico e otimizando o uso dos recursos. As ferramentas digitais não irão substituir as modalidades tradicionais de atendimento, mas representarão um válido complemento para nos aproximar do paciente, suportando uma medicina mais humanizada e personalizada para as exigências específicas de cada indivíduo.

Abramed em Foco: Os avanços tecnológicos, o aumento do envelhecimento populacional e a crescente preocupação com a saúde e o bem-estar tendem a impulsionar o setor de medicina diagnóstica no Brasil e no mundo. Entre os desafios a serem superados, podemos considerar a existência de infraestrutura, recursos tecnológicos e humanos capacitados para lidar com o contínuo aumento da demanda. Também deverá ser solucionado o acesso a exames laboratoriais e de imagem, que têm trazido avanços, proporcionando o cuidado personalizado, gerando economia para o sistema de saúde e benefícios diretos aos pacientes. Como o senhor avalia essa afirmação?

Tommaso Montemurno: Acredito que o setor de medicina diagnóstica vai ter um papel ainda mais fundamental na gestão da Saúde dos próximos anos. O envelhecimento da população e uma maior sensibilidade e preocupação com saúde, que a experiência pandêmica acentuou, estão colocando sob pressão os sistemas de saúde e desafiando o uso eficiente dos recursos disponíveis. O foco está mudando de uma medicina curativa para uma medicina preventiva, capaz de melhorar a saúde de uma população cada vez mais idosa, minimizando os custos e melhorando os recursos a tratamentos mais invasivos e caros.

A mudança de foco chama a atenção sobre problemas ainda não resolvidos no nosso setor e traz novas preocupações quanto à capacidade desse sistema para atender de forma eficaz a uma demanda maior e mais exigente.

De um lado, temos uma oportunidade única para inovar, aumentando a relevância da nossa atuação no sistema de Saúde e aprimorando a qualidade do serviço e dos resultados diagnósticos para os nossos pacientes. Por outro lado, as inovações na medicina diagnóstica absorvem recursos financeiros e enfrentam desafios estruturais em termos de infraestrutura e capacitação dos profissionais do setor.

O principal desafio da nossa indústria nos próximos anos vai ser quebrar essas barreiras para adoção de soluções diagnósticas inovadoras, disponibilizando o acesso de toda a população a uma medicina preventiva mais personalizada. Todos os players do mercado têm uma responsabilidade fundamental nesse processo de desenvolvimento e é necessário atuarmos em conjunto para alavancarmos as competências disponíveis para efetivar essa transformação. Nesse cenário, instituições como a Abramed têm um papel fundamental no estímulo à transformação e na criação de um ambiente favorável para a cooperação produtiva de todos os atores do mercado.

Abramed em Foco: Qual é a situação da medicina diagnóstica no país em comparação ao mundo? O Brasil está no caminho certo? O que um país como o nosso, com problemas continentais, ainda deve fazer para promover Saúde? Como a Bracco enxerga a medicina diagnóstica no Brasil daqui 10 anos? O acesso a tecnologias ultramodernas deve estar acessíveis a mais brasileiros?

Tommaso Montemurno: O Brasil é um país complexo, onde convivem modelos de atendimentos diversos e diferentes níveis de desenvolvimento dos sistemas de Saúde. Temos um dos maiores sistemas de Saúde pública do mundo, com ilhas de absoluta excelência quanto a serviços e desenvolvimento tecnológico, que convivem com situações de atraso e carência de atendimento mínimo. Em paralelo, temos um sistema de Saúde suplementar com invejável nível de desenvolvimento tecnológico e qualitativo, mas acessível a uma parcela muito restrita da população.

Ambos os sistemas enfrentam os desafios típicos da medicina diagnóstica de alta complexidade, incluindo investimentos, custos, disponibilidade de profissionais qualificados e adequação das normas legais e regulatórias.

Para desenvolver a medicina diagnóstica, o Brasil vai ter que enfrentar desafios similares aos demais países desenvolvidos, com as complicações específicas de um país de dimensões continentais e com diferentes velocidades de desenvolvimento e de acesso.

O setor da indústria farmacêutica, em específico o de diagnóstico por imagem, tem uma responsabilidade e um papel absolutamente relevante em um modelo que vai privilegiar os cuidados preventivos, disponibilizando tecnologia, competências e recursos para uma ampla parcela da população.

A sustentabilidade desses modelos de desenvolvimento vai determinar o sucesso do nosso setor nos próximos anos. Já os atores da nossa cadeia de valor deverão buscar garantir que os sistemas de saúde sejam capazes de atender às necessidades das populações, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem às próprias necessidades, com práticas que minimizem o desperdício, otimizem a eficiência e reduzam os impactos negativos sobre o meio ambiente e a sociedade.

Abramed em Foco: Qual é o trabalho de sustentabilidade da Bracco? Qual é a importância dele? 

Tommaso Montemurno: Sustentabilidade não é uma novidade na Bracco: faz mais de 28 anos que publicamos anualmente o nosso relatório de sustentabilidade, detalhando os esforços para maximizar o impacto no triple bottom line da nossa atividade: econômico, social e ambiental.

Na Bracco, entendemos que um mundo saudável tem que ser sustentável e que os nossos pacientes são importantes demais para tomar decisões com base em um quadro parcial. Por esse motivo, tentamos, desde sempre, ter uma visão holística do impacto da nossa atuação não só no nosso mercado, mas também nas comunidades e nas estruturas sociais nas quais atuamos.

Pessoas, inovação e planeta são os três pilares e as áreas de impacto definidas em nosso Relatório de Sustentabilidade 2022, enquadrado de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU para 2030.

O pilar “Pessoas” expressa nosso compromisso com pacientes, profissionais de saúde, colaboradores e comunidades em que atuamos. Sempre comprometidos em valorizar as pessoas e proteger sua individualidade dentro e fora da empresa, estabelecemos objetivos desafiadores para salvaguardar e promover a diversidade, com inclusão de gênero e idade.

O pilar “Inovação” tem a ver com o nosso compromisso de desenvolver produtos e serviços de alta qualidade que melhorem a vida das pessoas e a segurança do paciente, assim como iniciativas educacionais inovadoras para promover temas STEM (science, technology, engineering and mathematics) entre os jovens.

Nosso pilar “Planeta” incorpora o respeito e a proteção aos recursos naturais, com ênfase específica na economia circular e na minimização do impacto ambiental. Estamos investindo nas melhores tecnologias disponíveis, tornando o uso de energia mais eficiente, reduzindo emissões e geração de resíduos, promovendo e consolidando práticas sustentáveis ​​e responsáveis ​​em toda a cadeia de valor. Além disso, estamos comprometidos com o objetivo de nos tornarmos carbon neutral até 2030.

O GLOBO: Planos de saúde tentam renegociar pagamentos às redes, e reajustes devem ser maiores

A edição do último domingo, dia 16, do jornal O Globo trouxe uma reportagem sobre os obstáculos financeiros que os planos de Saúde enfrentam. Pela pertinência do tema para hospitais e laboratórios, a matéria foi capa da publicação..

A repórter Luciana Casemiro falou com Wilson Shcolnick, presidente do Conselho de Administração da Abramed, que os associados representam 60% dos exames feitos na saúde suplementar do país. “A lei estabelece reajustes anuais dos prestadores ao fim do primeiro trimestre como forma de manter a qualidade do serviço. E o que estamos vendo nesses últimos meses é uma acentuação de negociações de descontos sobre preços já contratados”.

Veja a reportagem completa.

A Abramed foi destaque em grandes veículos de comunicação alertando para o aumento dos casos de dengue em todo o país

Bom dia Brasil

No Bom Dia Brasil no dia 13/04, os repórteres Rodrigo Bocardi e Ana Luiza Guimarães falaram do aumento de casos de dengue no Brasil. “A doença está se alastrando em todos os locais”, disse Bocardi.

Alex Galoro, coordenador do Comitê de Análises Clínicas da Abramed falou ao jornal sobre prevenção. “O que aumenta a proliferação do Aedes Aegypti é a água parada. Qualquer pequeno objeto que acumule água pode servir para isso.” Ele recomendou, ainda, a limpeza dos terrenos e das casas para conter o nascimento de novas larvas do mosquito transmissor da doença, que cresce de forma alarmante neste início de ano.

De acordo com dados da Abramed, veiculados na reportagem, entre janeiro e março desde ano, houve aumento de 150% no número de testes nos laboratórios privados. Sendo os resultados positivos apresentando aumento de 221%. Assista aqui: https://globoplay.globo.com/v/11531182/

Portal Veja Saúde

A revista Veja publicou os dados da Abramed em matéria que repercutiu o aumento dos casos de dengue.

Os exames positivos para doença tiveram um crescimento de 221% na primeira semana epidemiológica de 2023. Na primeira semana do ano, foram 4.564 exames. Desses, a doença foi confirmada em 1.210, o que significa uma positividade de 26%. Quase três meses depois, foram feitos 11.514 exames, sendo 3.885 positivos, o que aumenta o índice para 34%.

A publicação destacou que, “felizmente, o Brasil é munido de uma série de testes capazes de identificar qual vírus está infectando a pessoa e de forma mais rápida. São dois principais exames para confirmação do diagnóstico da dengue: o antígeno, indicado para quem está entre o primeiro e quinto dia de sintomas e o sorológico IGG e IGM, feitos em quem está entre o sexto e décimo quarto dia de sintomas”. Leia aqui: https://veja.abril.com.br/saude/por-que-casos-de-dengue-estao-explodindo-no-brasil/

IstoÉ

O site da IstoÉ repercutiu o aumento de casos de dengue e a situação epidemiológica feita pela Abramed a partir dos testes realizados nos laboratórios privados. O número de exames com resultado positivo para dengue cresceu 221% entre a primeira e a última semana epidemiológica deste ano.

Segundo o presidente do Conselho de Administração, Wilson Shcolnik, o aumento da procura por exames para diagnosticar a dengue e a crescente positividade nos resultados se explicam pelo fato de o país viver uma temporada de chuvas, apesar de já estar no outono. “O acúmulo de água é muito propício para a reprodução do agente transmissor da dengue, o mosquito Aedes aegypti”, afirmou Shcolnik. Leia aqui: https://istoe.com.br/exames-de-laboratorios-privados-indicam-aumento-de-casos-de-dengue/

Jornal Hoje repercute dados da Abramed que mostram que número de testes positivos de dengue triplicou no Brasil em 2023

O Jornal Hoje desta terça-feira, dia 11/4, entrevistou a Abramed e mostrou nossos dados exclusivos que indicam que os casos positivos de dengue estão crescendo e muito: triplicou do começo deste ano até março.

Houve crescimento de 221% de exames positivos para dengue com relação à primeira semana epidemiológica de 2023. Os exames realizados, no mesmo período, apresentaram aumento de 152%. O resultado foi o crescimento da positividade de 26,51% para 33,74%, no período da primeira à última semana epidemiológica deste ano.

Assista AQUI.