Outubro Rosa: A Inteligência Artificial e a luta contra o câncer de mama

O uso da IA permite cuidados mais proativos e personalizados, aumentando as chances de detecção precoce e, consequentemente, melhorando os desfechos clínicos.

18 de outubro de 2024 – A Inteligência Artificial tem o enorme potencial de se tornar uma ferramenta auxiliar para o rastreamento do câncer de mama, o tipo da doença que mais acomete as mulheres no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). 

Entre suas funcionalidades está a capacidade de prever o risco de uma paciente desenvolver câncer de mama no futuro. Isso se dá por meio da análise de uma variedade de dados, incluindo históricos médicos, características genéticas, estilo de vida e resultados de exames anteriores.

Ao utilizar algoritmos avançados de aprendizado de máquina, a IA pode identificar padrões sutis que podem não ser facilmente perceptíveis a olho nu, permitindo uma avaliação mais precisa do risco individual.

“Essa previsão permite a implementação de protocolos de rastreamento personalizados e mais eficazes, que podem incluir exames de imagem mais frequentes, aconselhamento genético e intervenções preventivas direcionadas”, explica Marcos Queiroz, Membro do Conselho de Administração e Líder do Comitê Técnico de Radiologia e Diagnóstico por Imagem da Abramed e diretor de Medicina Diagnóstica do Hospital Israelita Albert Einstein.

Como resultado, as pacientes podem receber cuidados mais proativos e personalizados, aumentando as chances de detecção precoce e, consequentemente, melhorando os desfechos clínicos.

“Além disso, a IA auxilia tanto na detecção de lesões em exames mamográficos quanto na organização do fluxo de trabalho dos radiologistas. Ao classificar os exames entre ‘alto risco’ e ‘baixo risco’, a ferramenta permite priorizar aqueles que demandam maior atenção, diminuindo a carga de trabalho dos médicos diante do grande volume de exames realizados em programas de rastreamento populacional”, acrescenta Queiroz.

Integração de dados

O câncer de mama está sendo abordado de forma cada vez mais individualizada, e a integração de dados, aliada à gestão inteligente por meio de soluções de IA, permitirá uma personalização ainda maior. “A inteligência artificial ajudará não apenas a definir o tipo de rastreamento mais adequado para cada mulher, visando a detecção precoce, mas também a identificar o tratamento mais eficaz para o seu caso específico. Isso evitará exames desnecessários e tratamentos ineficazes”, salienta Queiroz.

Segundo ele, o futuro do rastreamento e do tratamento do câncer de mama envolve não apenas o avanço de novas tecnologias e equipamentos, mas também uma profunda integração de diferentes tipos de dados, como demográficos, clínicos, de imagem e genéticos. “Portanto o desenvolvimento simultâneo destas várias frentes certamente vai contribuir na abordagem do câncer de mama, desde a sua detecção até o tratamento”, diz.

Desafios

Quanto aos maiores desafios na aplicação da IA, Queiroz cita a dificuldade em replicar os resultados obtidos em populações controladas para a população geral, especialmente em diferentes países. Estudos de IA conduzidos em uma região ou país específico muitas vezes não podem ser generalizados para outras áreas, devido às particularidades de cada população, como variações genéticas, ambientais e de acesso aos serviços de saúde. “Por isso, investimentos na construção de bancos de dados locais são cada vez mais importantes”, acrescenta.

Outro grande desafio é a gestão do vasto volume de dados confidenciais gerados no setor de saúde, especialmente diante das rigorosas legislações de proteção de dados, como a LGPD no Brasil.

Veja mais: Número de mamografias realizadas na rede privada cresce 20%, segundo Abramed.

Nova edição do Painel Abramed – O DNA do Diagnóstico traz os mais recentes dados da medicina diagnóstica no Brasil

Segundo a publicação, disponível para download gratuito, o segmento é um dos maiores aliados na sustentabilidade do sistema de saúde

18 de setembro de 2024 – As empresas associadas à Abramed realizaram mais de 972 milhões de exames em 2023, representando cerca de 80% do volume total da saúde suplementar no Brasil. Essas empresas geraram um faturamento de mais de R$ 26,4 bilhões e empregaram mais de 107 mil colaboradores. Além disso, 64% delas investiram em novos modelos de negócios, enquanto 69% firmaram parcerias com startups, sinalizando um forte movimento de inovação e adaptação às novas tecnologias.

Estes e outros dados estão na 6ª edição do “Painel Abramed – O DNA do Diagnóstico”, anuário recém-lançado pela entidade que traz um panorama único da área de medicina diagnóstica nacional, consolidando indicadores que contribuem para a visibilidade do setor e a tomada de decisões estratégicas nas empresas.

“O Painel Abramed é amplamente reconhecido por sua relevância, confiabilidade e consistência, sendo referência para quem busca se manter atualizado sobre o setor de saúde. Ele oferece insights tanto para empresas e prestadores de serviços que desejam desenvolver estratégias alinhadas às necessidades reais do sistema, quanto para investidores que buscam uma compreensão aprofundada do mercado”, afirma Milva Pagano, diretora-executiva da Abramed.

Esta edição traz uma importante novidade: um mergulho a fundo no mercado da medicina diagnóstica, com dados e informações que, inclusive, desmistificam a dinâmica de custos do setor. Há um capítulo exclusivo dedicado à análise de mercado, englobando saúde suplementar e pública.

“No mercado de saúde brasileiro, a medicina diagnóstica é frequentemente apontada como um dos principais responsáveis pelo aumento das despesas assistenciais, um ofensor dos custos da saúde suplementar, mas ocorre justamente o oposto. O setor é um dos maiores aliados na sustentabilidade do sistema de saúde”, comenta Ademar Paes Junior, membro do Conselho de Administração da Abramed e coordenador do Painel. Trata-se de uma área estratégica, que prima pela prevenção, pelo diagnóstico precoce e pelos tratamentos personalizados.

De acordo com Ademar, o aumento no número de exames, observado tanto no setor público quanto no privado, reflete não apenas o envelhecimento da população e o aumento das doenças crônicas, mas também a evolução tecnológica e a crescente conscientização da população sobre a importância da saúde preventiva.

“A medicina diagnóstica é uma aliada para uma saúde mais eficaz e acessível, pois além de contribuir para a melhoria da qualidade de vida e para um futuro mais saudável para todos, fornece dados concretos, que permitam a tomada de decisões fundamentadas”, explica.

Mais um destaque desta edição é a inclusão de dados segmentados por estado, algo inédito no Painel Abramed. O estudo apontou que a associação está presente em 17 das 27 Unidades Federativas do Brasil, com uma representatividade expressiva de 63% do mercado nacional. Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro apresentam as maiores coberturas, com 93%, 57% e 50%, respectivamente.

Outros dados mostraram que o relacionamento com operadoras de saúde melhorou, embora o prazo médio de recebimento tenha subido para 57,4 dias, acompanhado de um aumento nas glosas. As associadas também têm fortalecido seus controles internos, prevenção a fraudes e transparência, com conselhos de administração independentes e canais de comunicação internos.

Já a taxa de no-show, ou seja, quando o paciente não comparece ao exame agendado e não desmarca, aumentou significativamente em relação ao ano passado, de 16% para 19%. “Estamos enfrentando o desafio de reduzir esse número, já que ele tem um impacto financeiro considerável. Além disso, temos nos empenhado nos últimos anos para diminuir a taxa de laudos não acessados. Em 2021, era de 4,1%, e conseguimos reduzi-la a 3,8%, em 2023”, aponta Ademar.

Volumes e despesas

Segundo a sexta edição do Painel Abramed, o custo médio da medicina diagnóstica se manteve praticamente estável ao longo dos últimos cinco anos, o que é um dado relevante para o setor. Em 2023, a participação dos exames nas despesas associadas, que era de 22,9%, em 2018, caiu para 21,1%. Isso mostra que, apesar do aumento no volume de exames, não houve um aumento na participação nas despesas.

Conforme explica Ademar, na composição do aumento de custo da saúde suplementar há basicamente três grandes componentes: o primeiro é a entrada de novos procedimentos, o segundo é o aumento da utilização dos serviços, e o terceiro é a variação do custo unitário desses serviços. “O que está aumentando, de acordo com o levantamento da Abramed, é o volume de utilização dos serviços, e não custo unitário por exame, e isso é um dado extremamente estratégico que mostra, de certa forma, uma contribuição da medicina diagnóstica para a sustentabilidade do setor”, ressalta.

Ele observa que o setor está realizando um maior número de exames pelo mesmo custo, o que contribui para aliviar a pressão financeira sobre o sistema de saúde. “Isso resulta em mais acesso, com um número crescente de pessoas utilizando exames diagnósticos de alta tecnologia, que têm um impacto direto em suas vidas. Naturalmente, isso fortalece ainda mais nosso propósito enquanto setor”, conclui.

A estrutura do 6º painel Abramed é delineada para proporcionar uma perspectiva ampla e detalhada da área. São cinco capítulos: Demografia e Conjuntura Econômica; Panorama do Setor de Saúde; Medicina Diagnóstica no Brasil; o próprio Painel Abramed; e, por fim, ESG e Medicina Diagnóstica, explorando as conexões entre práticas sustentáveis e a entrega de serviços de saúde de alta qualidade. Esses dois últimos trazem dados específicos das associadas.

“A Abramed tem investido em tecnologias avançadas para assegurar a rastreabilidade e segurança dos dados coletados, sempre seguindo princípios éticos e garantindo a privacidade das informações. Com parcerias estratégicas, a associação mantém seu foco em promover decisões informadas que beneficiem tanto o setor de saúde quanto a sociedade como um todo”, finaliza Milva.

O 6º Painel Abramed – o DNA do Diagnóstico pode ser baixado gratuitamente neste link.

FILIS 2024, um dos maiores eventos de líderes da saúde, discutirá inovação e sustentabilidade

Confira a programação completa do evento, que acontecerá no dia 29 de agosto de 2024, no Teatro B32, em São Paulo

15 de agosto de 2024 – A 8ª edição do Fórum Internacional de Lideranças da Saúde (FILIS), organizado pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), será um encontro imperdível para toda a cadeia do setor de saúde, reunindo autoridades e profissionais das áreas pública e privada. Com o macro tema “Saúde Inovadora: Oportunidades para um setor sustentável”, o evento acontecerá no dia 29 de agosto de 2024, das 9h00 às 18h00, no Teatro B32, em São Paulo.

A programação inicia com a solenidade de abertura – conduzida por Cesar Nomura, Presidente do Conselho de Administração da Abramed, e Milva Pagano, Diretora-executiva da Abramed – e palestras com duas autoridades governamentais: Adriano Massuda, Secretário de Atenção Especializada à Saúde – SAES/MS, e Eleuses Paiva, Secretário Estadual da Saúde do Estado de São Paulo.

Em seguida, um dos momentos mais memoráveis do dia, a entrega do Prêmio Dr. Luiz Gastão Rosenfeld, que reconhece e homenageia personalidades que se destacaram por contribuições significativas para o avanço do setor. Criada pela Abramed em 2018, a premiação leva o nome de uma das maiores autoridades em patologia clínica e hematologia do Brasil, que foi membro da Câmara Técnica da entidade.

O primeiro debate do dia terá como tema “Integrando a cadeia de valor: Desafios e soluções para melhoria do cuidado em saúde”, com presenças de Emmanuel Lacerda, Superintendente de Saúde e Segurança na Indústria no SESI; Manoel Peres, CEO da Bradesco Saúde e MedService; Sidney Klajner, Presidente do Hospital Albert Einstein; e moderação de Ademar Paes J., Sócio da Clínica Imagem, Founder LifesHub e Membro do Conselho de Administração da Abramed.

A Abramed inova ao trazer para o evento representantes da indústria e das empresas que contratam planos de saúde. “Elas são o ponto inicial no financiamento do setor suplementar, e sua participação na discussão é considerada essencial pela entidade. Em algumas situações, as empresas enxergam o plano de saúde como uma ameaça devido aos custos crescentes, porém, o desenvolvimento econômico é crucial para que elas possam consumir serviços de saúde privados e contribuir financeiramente para o sistema de saúde público de qualidade”, ressalta Ademar.

Após o primeiro debate, haverá o “Leaders Connection”, uma parada estratégica na programação para promoção de networking e troca entre os participantes do evento. 

O FILIS 2024 trará um novo eixo de discussão sobre os desafios das mudanças climáticas no mundo. Carlos Nobre, cientista destacado principalmente na área dos estudos sobre o aquecimento global, e Ricardo Assumpção, Líder de ESG e Sustentabilidade para América Latina e Diretor de Sustentabilidade Brasil da EY, são palestrantes confirmados para o tema. Suas apresentações abrirão para um debate sobre “Os Impactos das Mudanças Ambientais e Climáticas na Saúde Brasileira”, com participação dos próprios Carlos Nobre e Ricardo Assumpção, além de Cesar Nomura, Diretor de Medicina Diagnóstica no Hospital Sírio-Libanês, sob a moderação de Claudia Cohn, Membro do Conselho de Administração da Abramed, Diretora de negócios nacionais na Dasa e CEO do Alta Diagnósticos.

O impacto das mudanças climáticas na saúde global é um desafio crescente, exigindo maior preparação e adaptação por parte das instituições públicas e privadas para mitigar os riscos associados. Durante o debate, será mostrado como a medicina diagnóstica pode ajudar a enfrentar esses desafios, fornecendo insights críticos e soluções inovadoras, além de desenvolver estratégias para reduzir o próprio impacto no meio ambiente.

Período da tarde

A programação após o almoço terá início com uma palestra do Diretor de Normas e Habilitação dos Produtos na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Alexandre Fioranelli, sobre “O Desafio da assistência na saúde suplementar garantindo acesso e sustentabilidade”. 

Seguida do terceiro debate do dia, que discutirá “O papel da qualidade para a sustentabilidade do setor”, com participação de Antônio Britto, Diretor da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp); Daniel Meirelles, Diretor da Terceira Diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); e Maurício Nunes da Silva, Diretor de Desenvolvimento Setorial na ANS. A moderação ficará a cargo de Wilson Shcolnik, Membro do Conselho de Administração da Abramed e Gerente de Relações Institucionais do Grupo Fleury.

“A Abramed, que congrega tanto laboratórios clínicos, de anatomia patológica quanto clínicas de diagnóstico por imagem, espera que este debate com representantes e diretores de órgãos reguladores possa abrir caminhos e renovar expectativas. Trazendo nossas visões de mercado como usuários de novas tecnologias, queremos apresentar à Anvisa e à ANS as inovações mais recentes, criando oportunidades de reconhecimento para os prestadores e promovendo uma regulação mais direcionada à inovação emergente em nosso país”, comenta Shcolnik.

Após segundo intervalo para o Leaders Connection, o palestrante internacional Olivier Convard, Lifecycle Leader of Digital Infrastructure na Roche Information Solutions, abordará o tema “A Interoperabilidade na Saúde ao redor do mundo”. 

Em seguida, acontecerá o “Momento Transformação”, com a apresentação de um case sobre interoperabilidade por Paula Xavier, Coordenadora-Geral de Inovação e Informática em Saúde na Secretaria de Informação e Saúde Digital (SEIDIGI), do Ministério da Saúde.

O quarto e último debate terá o tema “Interoperabilidade na Saúde: Desafios, Perspectivas e Inovações” e contará com a participação de Adriana Costa, Diretora Geral da Siemens Healthineers Brasil; Ana Estela Haddad, Secretária de Saúde Digital do Ministério da Saúde; Giovanni Guido Cerri, Professor Titular da FMUSP, Presidente do Conselho Diretor do InRad-HCFMUSP e Coordenador da Comissão de Inovação do HCFMUSP – InovaHC; Marina Viana, Diretora-Executiva Brasil da GE HealthCare; e moderação de Eliézer Silva, Membro do Conselho de Administração da Abramed e Diretor do Sistema de Saúde Einstein no Hospital Albert Einstein.

O tema da interoperabilidade é crucial para a sustentabilidade da saúde, pois envolve a integração de sistemas e a padronização de dados para melhorar a eficiência e a qualidade dos cuidados. 

O FILIS 2024 encerra-se às 18h00 com um discurso de Lídia Abdalla, CEO do Grupo Sabin e Vice-Presidente do Conselho de Administração da Abramed. Não perca a chance de participar deste evento repleto de insights e oportunidades para líderes do setor de saúde!

Serviço

8ª edição do FILIS – Fórum Internacional de Lideranças da Saúde

Tema: “Saúde Inovadora: Oportunidades para um setor sustentável”

Quando: 29 de agosto de 2024

Horário: Das 8h00 às 18h00

Onde: Teatro B32, São Paulo

Garanta já sua participação: http://www.abramed.org.br/filis

Abramed completa 14 anos e reafirma protagonismo no setor de medicina diagnóstica no Brasil

A entidade representa mais de 65% do volume total de exames realizados na saúde suplementar no país

A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) celebra, em julho de 2024, seus 14 anos de história, marcados por um trabalho sério, ético e transparente, que originou inúmeras conquistas. Fundada em 2010, a entidade foi criada com o objetivo de unir forças em prol da medicina diagnóstica no Brasil. Desde então, se consolidou como protagonista no setor, representando hoje mais que 65% do volume total de exames realizados na saúde suplementar no país.

Ao longo dos anos, a associação tem se posicionado como uma voz ativa em diversas frentes, promovendo a sustentabilidade e a ética. Em 2017, lançou seu Código de Conduta, estabelecendo padrões de comportamento que norteiam as ações dos associados. “Nosso compromisso é sempre agir de forma correta, garantindo a segurança do paciente e a qualidade dos serviços diagnósticos”, afirma Milva Pagano, diretora-executiva​.

A inovação e a interoperabilidade são temas centrais na agenda da Abramed. No último ano, a entidade implantou um comitê dedicado à interoperabilidade, buscando melhorar a comunicação entre diferentes sistemas de informação na saúde. “Adotar padrões de codificação de exames laboratoriais e de imagem é crucial para a interoperabilidade e estamos trabalhando junto ao Ministério da Saúde para acelerar esse processo”, explica Milva​.

Também no último ano, a associação esteve envolvida em diversos assuntos de grande relevância para o setor, participando fortemente das discussões sobre a reforma tributária, buscando um tratamento diferenciado para o segmento de saúde. Além disso, esteve na linha de frente na revisão da RDC 302/2005, da Anvisa, que culminou na RDC 786/2023, responsável por estabelecer os requisitos técnico-sanitários para laboratórios clínicos.

A Abramed continua desempenhando um papel fundamental na divulgação de dados relativos aos exames de Covid-19 e dengue realizados na rede privada, auxiliando o Ministério da Saúde no monitoramento epidemiológico e na tomada de decisões informadas. Essas informações também balizam a imprensa e fornecem à sociedade dados precisos e atualizados sobre a evolução dessas doenças.

Vale lembrar que a associação tem participado de discussões com órgãos governamentais, como ANVISA, ANS e o Ministério da Saúde, buscando sempre garantir que as políticas públicas e regulatórias estejam alinhadas com as melhores práticas e inovações do setor. “Nosso protagonismo se reflete em diversas frentes: na defesa da qualidade e segurança dos serviços, na promoção de tecnologias inovadoras, na sustentabilidade do setor e na participação ativa em discussões sobre telessaúde e inteligência artificial”, acrescenta Milva.

Faz parte da missão da Abramed promover eventos que fortaleçam a medicina diagnóstica no Brasil. A entidade marca presença em importantes encontros do setor, como a Jornada Paulista de Radiologia (JPR) e a Feira Hospitalar, que servem de palco para suas iniciativas. Nessas ocasiões, sempre promove debates valiosos, destacando-se como uma voz influente na discussão de inovações, boas práticas e regulamentações.

Em termos de produção de materiais, a Abramed lançou no último ano a pesquisa “O uso da IA na medicina diagnóstica brasileira”, que aborda a aplicação de inteligência artificial em 30 laboratórios privados, além da Cartilha de Boas Práticas sobre os impactos da RDC 786 na assinatura eletrônica. Sem falar do Painel Abramed – O DNA do Diagnóstico, publicação anual que oferece um panorama abrangente do setor no Brasil. “Trata-se de uma ferramenta essencial para profissionais e empresas da área, fornecendo dados e insights que ajudam na tomada de decisões e no desenvolvimento de novas estratégias para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades no mercado de medicina diagnóstica”, ressalta Milva.

Vale destacar, ainda, a newsletter Abramed em Foco, que traz, mensalmente, os principais temas que envolvem o setor, incluindo artigos, notícias e matérias com grandes especialistas da áreas, sobre atualidades, tecnologia, inovações e tendências, colaborando para a disseminação de informações relevantes para todo o mercado.

Outra iniciativa relevante da entidade que merece destaque é o Fórum Internacional de Lideranças da Saúde (FILIS), um evento emblemático que promove a integração de toda a cadeia do setor. Este fórum reúne líderes para discutir tendências, inovações e desafios, fortalecendo a colaboração entre diversos stakeholders da saúde​. Desde sua primeira edição, em 2016, tornou-se uma referência para a troca de experiências e conhecimento entre profissionais, gestores, autoridades e especialistas do setor.

“Em nome da Abramed, gostaria de expressar minha profunda gratidão aos nossos associados e parceiros pelo comprometimento e colaboração ao longo desses 14 anos. Sem o apoio e a participação ativa de cada um de vocês, não teríamos alcançado tantas conquistas e superado tantos desafios. Juntos, continuaremos a promover a inovação e a excelência na medicina diagnóstica, em prol de todo o sistema de saúde e, principalmente, dos pacientes”, finaliza Milva.

Abramed debate “O papel do ESG na Medicina Diagnóstica”

Parceria entre a Abramed, o Comitê de ESG e a Roche Diagnóstica, o encontro contou com representantes do Pacto Global da ONU, do Capitalismo Consciente e associados da entidade

26 de junho de 2024 – Para discutir como práticas sustentáveis, de governança e socialmente responsáveis moldam o futuro da saúde, a Abramed realizou, em 20 de junho, um encontro especial com profissionais referências, na sede da Roche Diagnóstica Brasil, em São Paulo.

Flavia Vianna, gerente de Saúde e Trabalho do Pacto Global Brasil da ONU; Lidia Abdalla, CEO do Grupo Sabin e vice-presidente do Conselho de Administração da Abramed; Daniela Garcia, CEO do Capitalismo Consciente Brasil; e Sandra Sampaio, diretora de estratégia da Roche Diagnóstica trouxeram excelentes insights sobre o tema, sob mediação de Daniel Perigo, gerente de Sustentabilidade do Grupo Fleury e Líder do Comitê de ESG da Abramed.

Como anfitrião, Carlos Martins, CEO da Roche Diagnóstica Brasil, abriu o encontro, lembrando que, em 2024, a empresa foi eleita, pelo 15º ano consecutivo, a mais sustentável do setor de saúde, de acordo com o índice Dow Jones. “Sustentabilidade, segurança, diversidade e inclusão são vistas de forma muito séria por nós. Iniciamos há dois meses um projeto de alta profundidade, que tem como objetivo impactar quatro pilares: pessoas, pacientes, nossa cultura e, consequentemente, a sociedade”, explicou.

Logo após, Lidia apresentou a Abramed e ressaltou a relevância desse primeiro encontro para discutir o tema ESG e seus impactos na medicina diagnóstica. Na sequência, Périgo destacou que a reunião é um desejo antigo do Comitê de criar maneiras para estimular as melhores práticas de ESG nas empresas. “Sabemos que o trabalho é grande, mas há muitas oportunidades. Nosso grupo se dedica a conversar sobre esse tema e contribuir para o avanço das iniciativas”, expôs.

O encontro contou com palestra da Flavia, que iniciou falando sobre o Pacto Global Brasil da ONU, formado por 10 movimentos ligados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das questões mais urgentes do Brasil. “Trata-se de um chamado às empresas para promover ações concretas por meio de compromissos públicos. Somos a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, com abrangência e engajamento em 162 países”, expôs.

O Pacto Global da ONU – Rede Brasil é a segunda maior rede local do mundo, com mais de 1.900 participantes. Os mais de 50 projetos conduzidos no país abrangem, principalmente, os temas: Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção, Engajamento e Comunicação.

Flavia explicou o Movimento Mente em Foco, iniciativa do Pacto Global da ONU no Brasil que convida empresas a agir em benefício de seus colaboradores e da sociedade no combate ao estigma e ao preconceito social ao redor da saúde mental. O objetivo é que a saúde mental seja tratada não apenas como uma medida emergencial, mas, de forma preventiva e humanizada, como um tema perene e que faça parte da estratégia de negócio das companhias.

“É fundamental falar de sustentabilidade no trabalho, mas, se não olharmos para as pessoas, não vamos conseguir fazer a transformação que queremos no planeta. Cuidar da saúde mental é urgente e necessário. Portanto, ambicionamos ter, em 2030, mil empresas com programas estruturantes de saúde mental, impactando 10 milhões de trabalhadores”, disse.

Flavia também divulgou o Guia prático para construção de um ambiente de trabalho com segurança psicológica. “Trouxemos o assunto da saúde mental, mas reforçamos a saúde integral, ou seja, física e emocional. A proposta é colocar as pessoas nas tomadas de decisão das empresas”, expôs, lembrando que a saúde mental é responsabilidade de todas as pessoas, da liderança e de cada um, para um mundo corporativo mais saudável. “Sendo assim, precisamos realizar um trabalho preventivo, muito mais que um atendimento emergencial, sem tabu”, reforçou.

Após apresentação, foi aberta a mesa de debates com os demais participantes. Daniela começou explicando que o Capitalismo Consciente é um movimento que objetiva ajudar as empresas a implementarem práticas de estratégia e liderança conscientes, gerando um impacto positivo nos resultados, nas pessoas e no planeta. “A empresa é um sistema, que depende das boas relações com trabalhadores, fornecedores e comunidade”, disse.

Segundo ela, existem várias maneiras de externalizar isso, como a educação dos consumidores sobre medicamentos e a gestão de resíduos. Por exemplo, o descarte adequado de radiografias. “Uma empresa que ensina esses procedimentos está fortalecendo sua relação com os stakeholders externos que consomem seus produtos”, disse.

A Roche, por exemplo, busca engajar outros stakeholders da cadeia em suas ações sustentáveis, como explicou Sandra. São mais de 60 mil fornecedores, o que significa que a comunicação e a gestão dessa cadeia são fundamentais. “A Roche apoia os ODS e tem como meta, em relação aos parceiros, reduzir, até 2030, pelo menos 18% da emissão produzida de forma indireta”, disse.

Em relação aos distribuidores, a empresa garante o cumprimento das metas através do código de conduta, ética e sustentabilidade, que permeia todo o programa de desempenho. Para o paciente, há ações de conscientização sobre o descarte de medicamentos em parceria com outras empresas. E expandindo o impacto à comunidade, a Roche, por meio de um programa global, incentiva os colaboradores a fazerem doações a instituições que ajudam crianças em situação de vulnerabilidade. “Temos muitas ações internas e externas, o tema ESG é um dos critérios, por exemplo, para eleger fornecedores”, disse.

Falando sobre tecnologia, Sandra ressaltou o valor da inteligência artificial, destacando seu papel na redução do tempo de processos e na sustentabilidade do laboratório. Este tema está diretamente relacionado à medicina de precisão, que foca na prevenção e na diminuição de desperdícios. “No âmbito local, é fundamental dialogar com os órgãos de saúde competentes para ampliar o acesso da população a essas tecnologias e melhorar os desfechos para os pacientes”, expôs.

Por sua vez, Lidia salientou que o compromisso com as metas ambientais e sociais deve estar na agenda das lideranças, pois dar o exemplo é essencial para o engajamento. “Quando as pessoas se sentem respeitadas e ouvidas, começam a ver que o impacto vai além delas, atingindo seu círculo de amigos e a comunidade. Mas se nada disso sensibiliza o líder, há a questão da lucratividade, pois a empresa se torna mais competitiva quando investe em ESG e sua reputação sobe”, declarou. 

Sobre como começar, Lidia disse que não é necessário reinventar a roda; basta buscar exemplos do que está funcionando bem. “É importante fazer benchmarking com empresas de outros segmentos também. Às vezes, encontramos boas práticas simples que podemos implementar no dia a dia. Começar é difícil, mas depois é questão de manter o foco e o compromisso. Fazer e replicar: esse é o maior potencial que temos como profissionais, influenciar aqueles ao nosso redor”, expôs.

De fato, Flavia comentou que o desafio é enorme e que precisamos nos unir para enfrentar o problema. “Não podemos mais olhar para uma catástrofe e achar que ela está longe, pois ela está muito perto de nós. Precisamos nos mobilizar. O Impacto Global também destaca a importância do movimento das empresas para a transformação. Muitas colocam a responsabilidade no público, mas cabe a elas reconhecerem o poder que têm de transformar e gerar receita de forma responsável e sustentável. Precisamos estar dispostos a separar o tempo necessário para estarmos juntos, ouvir o que os especialistas estão dizendo e aprender com o que outras empresas estão fazendo, promovendo a troca de experiências”, disse.

Questionada sobre tendências em ESG, Daniela respondeu que, em termos de business, é reportar cada vez mais, afinal, ESG não é uma escolha, mas uma jornada. Já em termos de negócio e reputação, a tendência é analisar como a empresa se organiza e amplifica a sua atuação a respeito desses temas com transparência e ética. “Por fim, a tendência global é olhar para dados, ajudando o ser humano a viver melhor. Estamos caminhando para a sociedade 5.0, que é a tecnologia a serviço do bem-estar”, disse.

Daniela reforçou que ESG é cultura, assim como a transformação digital, e precisa ser trabalhado transversalmente. “Procure entre seus pares líderes de outras áreas para que, juntos, possam comprometer a liderança a ser patrocinadora desse tema. De forma mais pragmática, ignorar o impacto positivo pode resultar em problemas na gestão de riscos, na área financeira e na reputação.”

Segundo Daniela, precisamos ter uma visão sistêmica. Se não olharmos para nós como parte do todo, não vamos caminhar. “O sistema precisa fluir, esse é aprendizado da pandemia. Todos devem seguir a mesma jornada e trabalhar com propósito. O recado é muito claro: precisamos ter consciência do nosso impacto, intencionalidade das ações e buscar a melhor performance possível com foco na prosperidade da sociedade.”

Ao final, Flavia deixou uma frase bem conhecida e inspiradora: sonho que se sonha só é só um sonho, mas um sonho que se sonha junto se torna realidade. “Precisamos sonhar com um mundo sustentável, inclusivo e que contemple todas as pessoas. E que elas estejam saudáveis em sua integralidade, porque só assim teremos um mundo seguro e saudável para cada um de nós.”

Summit da Abramed na Hospitalar reafirmou o papel da inteligência artificial na transformação do setor de saúde

21 de maio de 2024 – A Hospitalar 2024 foi palco para o Summit Abramed, que reuniu importantes nomes do setor para discutir o macro tema “Transformação Digital na Saúde: Como a Inteligência Artificial está moldando o futuro do cuidado”.  O encontro foi realizado no dia 21 de maio, no São Paulo Expo. 

O presidente do Conselho de Administração da Abramed, Cesar Nomura, deu as boas-vindas e iniciou a programação, que contou com duas palestras e dois debates para tratar dos impactos da Inteligência Artificial (IA) na saúde, além de aspectos regulatórios e éticos sobre o tema. 

Ainda na abertura, Milva Pagano, diretora-executiva da entidade, apresentou institucionalmente a Abramed e mostrou a recém pesquisa lançada pela associação sobre o “Uso da Inteligência Artificial na Medicina Diagnóstica”, a publicação está disponível no site www.abramed.org.br.

Sobre o tema “Desafios e oportunidades para o uso da Inteligência Artificial na Saúde”, foi realizada uma palestra introdutória com a participação da diretora geral da Siemens Healthineers no Brasil, Adriana Costa, que iniciou sua apresentação expondo que, atualmente, metade da população global não tem acesso aos cuidados básicos de saúde.

Segundo ela, todos que atuam na área, independentemente do segmento, precisam lidar com desafios globais relevantes, que causam essa falta de acesso, como longevidade, crescimento demográfico da população e escassez de mão de obra especializada. “A Siemens está presente em mais de 70 países, com mais de 84 soluções alimentadas por Inteligência Artificial. Já usamos a IA em nossas tecnologias e soluções há algum tempo, mas é importante conectarmos aos avanços atuais da IA generativa e outros pontos fundamentais em termos de discussões futuras”, explicou.

Adriana ressaltou que a IA é uma grande ferramenta que possibilita resolver os problemas atuais em saúde, desde que o dados sejam interpretados corretamente. “Geramos muitas informações, mas o que fazemos com esses dados?”, comentou, afirmando que a IA generativa foi a adoção mais rápida de uma oferta digital na história da humanidade. Para ela, a IA generativa complementará as atuais soluções e poderá ajudar na padronização de protocolos e boas práticas no Brasil e mundialmente. 

Logo após, foi realizado o debate moderado por Ademar Paes Jr., sócio da Clínica Imagem e membro do Conselho de Administração da Abramed, além de Adriana Costa, da Siemens, e Carlos Pedrotti, gerente médico de Telemedicina no Hospital Israelita Albert Einstein e presidente do Conselho de Administração da Saúde Digital Brasil.

Para Paes Jr., a IA é extremamente importante nessa jornada atual, com o objetivo claro de melhorar o acesso e o desfecho para os pacientes, além de aperfeiçoar a eficiência do setor no âmbito da gestão. “Utilizamos a IA em diversas áreas, incluindo gestão de pessoas, operações, finanças, comercial e estratégica. Nosso objetivo é melhorar a eficiência empresarial e criar condições para implementar tecnologias que impactem positivamente a vida das pessoas”, ressaltou.

No painel, Adriana colocou que qualquer avanço na área de tecnologia precisa considerar o mercado atuante e o benefício tanto para o paciente quanto para a cadeia como um todo. “Precisamos entender o contexto onde estamos, seguir padrões globais e locais. O uso deve estar associado à realidade do mercado, ao acesso a essas tecnologias, pensando na cadeia de forma integrada”, afirmou.

A tendência no aumento da oferta de novas soluções e como elas devem ser consumidas também foram discutidas. “Essa é a pergunta de um bilhão de dólares. Antes de discutir quem vai liderar, é fundamental entender por que estamos fazendo isso e qual é o propósito do desenvolvimento dessa tecnologia. Nesse processo, já estamos bem avançados junto a diversas instituições. A colaboração e a integração determinarão a rapidez com que endereçaremos as soluções. Não haverá uma liderança única”, disse Adriana. 

Por sua vez, Pedrotti comentou como será essa integração para que se possa oferecer soluções de forma mais organizada e estruturada. “Nesse cenário, o importante não é só a inovação, mas também como transformar o sistema para ter viabilidade econômica. Hoje, a saúde digital é de grande representatividade. Existe uma cadeia de tecnologias das mais simples às mais complexas, em contato direto com o público em geral”, disse.

Segundo o gerente médico de Telemedicina no Hospital Albert Einstein, a IA será rapidamente incorporada quando provar ao usuário, ao médico que utiliza o sistema ou a outro profissional de saúde que ele se tornará mais eficiente usando a tecnologia, sem perda de tempo com tarefas repetitivas e burocráticas. “A eficiência pode vir em poucos toques, baseada nos protocolos mais atualizados, para que o próprio médico possa acessar rapidamente e acompanhar o paciente transversalmente”, explicou.

Para encerrar, uma pergunta da plateia mencionou a questão do tráfego de dados necessário para a tomada de decisões. Como fazer essas informações circularem entre instituições, em conformidade com a LGPD? “Embora ainda estejamos distantes da interoperabilidade, muitos outros países também enfrentam esse desafio. Esse é um dos pontos fundamentais para que o sistema de saúde avance com mais qualidade”, afirmou Pedrotti.

Já Adriana completou que poucos países têm tantos dados como o SUS. “Quanto mais os setores público e privado e as agências reguladoras trabalharem em conjunto, mais teremos essa articulação para trazer uma solução combinada de dados.”

Conforme destacou, a tecnologia é uma grande impulsionadora para garantir qualidade para todos em qualquer lugar. “Precisamos colocar o paciente no centro, e o negócio precisa ser rentável e justo para toda a cadeia. As pautas não são excludentes, mas combinadas, para ter um bom resultado para todos nós”, encerrou Adriana.

O Summit Abramed na Hospitalar 2024 também promoveu um debate sobre os desafios regulatórios da Inteligência Artificial na saúde. Leia aqui.

FILIS 2024: rumo à saúde inovadora e sustentável

O maior encontro de líderes da saúde acontecerá dia 29 de agosto, no Teatro B32, em SP, com palestras, debates, cases de sucesso e momentos de interação. Inscrições já abertas

17 de abril de 2024 – A 8ª edição do FILIS – Fórum Internacional de Lideranças da Saúde, organizado pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), acontecerá no dia 29 de agosto, no Teatro B32, em São Paulo. Com o macro tema “Saúde Inovadora: Oportunidades para um setor sustentável”, o evento promete ser um marco para a discussão de tendências e transformações que moldam o panorama da saúde no Brasil e no mundo. 

O tema reflete a importância de promover a inovação como um meio de impulsionar a sustentabilidade e o progresso no setor da saúde, além de reconhecer as oportunidades significativas que a inovação oferece para toda a cadeia.

Diversas palestras e debates estarão em pauta ao longo do dia, abordando gestão de qualidade, integração da saúde, interoperabilidade, desafios e inovações. Destacam-se figuras importantes do cenário nacional e internacional, como representantes do governo, CEOs de grandes empresas e especialistas em saúde digital.

Logo após a palestra magna, o primeiro debate discutirá o tema “Integrando a cadeia de valor: Desafios e soluções para melhoria do cuidado em saúde”, em formato dinâmico e interativo, proporcionando aos participantes a oportunidade de compartilhar insights e contribuir para o avanço do setor de saúde. 

Na sequência, o Leaders Connection dará uma pausa na programação para networking entre os participantes, seguido pelo primeiro Momento Transformação, que trará um case sobre “Inteligência de Dados” com foco na integração de sistemas. 

A primeira palestra tratará de “Gestão de qualidade e integração da saúde”, seguida do debate sobre “O papel da qualidade para a sustentabilidade do setor”. “Este tema destaca a importância de investir na qualidade dos serviços como meio de promover a sustentabilidade a longo prazo e garantir que os sistemas de saúde possam atender às necessidades da população de forma eficiente”, ressalta Milva Pagano, diretora-executiva da Abramed. 

O segundo Momento Transformação trará um case sobre interoperabilidade, seguido por mais um Leaders Connection e por uma palestra internacional. Fechando a programação, acontecerá o debate “Interoperabilidade na Saúde: Desafios, Perspectivas e Inovações”, tema fundamental para garantir a sustentabilidade e que demanda a integração de todos os stakeholders. “A Abramed tem desempenhado um papel ativo no seu desenvolvimento, especialmente por meio da adoção do padrão LOINC e pela parceria com o governo e outras entidades. Esse assunto é essencial quando se fala em redução de custos e maior eficiência nos processos, sempre pensando no melhor para o paciente”, acrescenta Milva.

O evento trará, ainda, a 6ª edição do Prêmio Dr. Luiz Gastão Rosenfeld, que reconhece e homenageia personalidades que se destacaram por contribuições significativas para o avanço do setor de saúde. Já receberam a honraria a bióloga molecular e geneticista Mayana Zatz; o Professor Dimas Tadeu Covas, presidente do Instituto Butantan; e o Professor Doutor Alberto Duarte, pesquisador e diretor de Análises Clínicas da Rede D´Or SP.

O FILIS é considerado um ponto de encontro essencial para todos os membros da cadeia de saúde, reunindo profissionais, gestores, autoridades e especialistas do setor em um espaço propício para o compartilhamento de conhecimento, networking e reflexão sobre os desafios e oportunidades que permeiam a área.

As inscrições estão abertas e as vagas são limitadas. Faça parte dessa jornada de transformação!

Serviço

8ª edição do FILIS – Fórum Internacional de Lideranças da Saúde

Tema: “Saúde Inovadora: Oportunidades para um setor sustentável”

Quando: 29 de agosto de 2024

Horário: Das 9h00 às 18h00

Onde: Teatro B32, São Paulo

Garanta já sua participação: www.abramed.org.br/filis

Casos de dengue na rede privada têm a maior taxa das últimas seis semanas, alerta Abramed

De 17 a 23 de março, foram realizados 73.328 exames, com 21.705 positivos, um aumento de 15% na positividade em relação à semana anterior

Tanto o número de exames de dengue realizados na rede privada quanto a quantidade de positivos registrados na semana de 17 a 23 de março são os maiores das últimas seis semanas, segundo a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), cujos associados representam 65% do volume de exames realizados na saúde suplementar no Brasil.

Na comparação entre a semana de 10 a 16 de março e a semana de 17 a 23 de março, os casos de dengue aumentaram 15%, passando de 18.870 positivos para 21.705. A quantidade de exames realizados também aumentou, de 70.150 para 73.328, representando um crescimento de 5%. 

No acumulado de seis semanas, de 11 de fevereiro a 23 de março, foram realizados 402.559 exames de dengue, com 104.010 casos positivos, ou seja, 25,8% do total, segundo uma média ponderada do período.

Esses dados ressaltam a importância da vigilância contínua e da implementação de medidas preventivas eficazes para combater a propagação da doença. Comprometida com a situação, a Abramed defende que os exames sejam feitos em laboratórios clínicos, que oferecem precisão, segurança, testes mais abrangentes e conformidade com padrões de qualidade, permitindo identificar casos mais graves. 

Vale lembrar que os laboratórios clínicos associados à Abramed enviam os resultados dos exames diretamente à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS/DATASUS), contribuindo para o monitoramento epidemiológico pelo Ministério da Saúde. Essas informações são essenciais para avaliar a situação da doença e orientar as medidas de saúde pública.

ABRAMED – Exames e positividade – DENGUE (2024)
 Semana
 11/02 a 17/0218/02 a 24/0225/02 a 02/0303/03  a 09/0310/03 a 16/0317/03 a 23/03Total 6 semanas*
Nº de exames realizados            47.712             69.065             71.392             70.912                     70.150                         73.328                     402.559 
Taxa de positividade24%23%25%26%25%30%25,8%
Número positivos            11.233             15.947             17.848             18.407                     18.870                         21.705                     104.010 

* a taxa de positividade total é a média ponderada do período

Aumento número de exames na última semana: 5%

Aumento do número de positivos na última semana:  15%

Casos de dengue sobem 3% na rede privada, alerta Abramed

Embora o número de exames tenha caído ligeiramente em uma semana, foram 18.407 casos positivos, a maior marca em seis semanas

13 de março de 2024 – Os casos de dengue registrados na rede privada subiram 3% na comparação entre a semana de 3 a 9 de março e a semana anterior, de 25 de fevereiro a 2 de março, mesmo com a redução de 1% no número de exames realizados no período. Os dados são da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), cujos associados representam 65% do volume de exames realizados na saúde suplementar no Brasil.

Na semana de 25 de fevereiro a 2 de março, foram registrados 71.392 exames de dengue, com 17.848 positivos. Já na semana de 3 a 9 de março, embora o número de exames tenha caído ligeiramente para 70.912 – a única queda das últimas seis semanas (de 28 de janeiro a 9 de março) – foram 18.407 casos positivos, a maior marca do período.

Nas últimas seis semanas analisadas (de 28 de janeiro a 9 de março), foram realizados 333.253 exames de dengue. A taxa de positividade média durante esse período foi de 23,9%, registrando 79.486 casos positivos. 

Esses dados ressaltam a importância da vigilância contínua e da implementação de medidas preventivas eficazes para combater a propagação da doença. Comprometida com a situação, a Abramed defende que os exames sejam feitos em laboratórios clínicos, que oferecem precisão, segurança, testes mais abrangentes e conformidade com padrões de qualidade, permitindo identificar casos mais graves. 

Vale lembrar que os laboratórios clínicos associados à Abramed enviam os resultados dos exames diretamente à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS/DATASUS), contribuindo para o monitoramento epidemiológico pelo Ministério da Saúde. Essas informações são essenciais para avaliar a situação da doença e orientar as medidas de saúde pública.

ABRAMED – Exames e positividade – DENGUE (2024)
 Semana
 28/01 a 03/0204/02 a 10/0211/02 a 17/0218/02 a 24/0225/02 a 02/0303/03  a 09/03Total 6 semanas*
Nº de exames realizados            30.962             43.210             47.712             69.065                     71.392                         70.912                     333.253 
Taxa de positividade21%22%24%23%25%26%23,9%
Número positivos                6.383                 9.668             11.233             15.947                     17.848                         18.407                       79.486 

* a taxa de positividade total é a média ponderada do período

Aumento número de exames na última semana: -1%

Aumento do número de positivos na última semana:  3%

Casos de dengue crescem 12% da rede privada, alerta Abramed

Na comparação entre a semana de 25 de fevereiro a 2 de março e a semana de 18 a 24 a fevereiro, os resultados positivos passaram de 15.947 para 17.848

5 de Março de 2024

O número de casos de dengue registrados na rede privada cresceu 12% em números absolutos, passando de 15.947 para 17.848, na comparação entre a semana de 25 de fevereiro a 2 de março e a semana anterior, de 18 a 24 a fevereiro. 

Já o número de exames realizados aumentou 3% no período, passando de 69.065 para 71.392. Os dados são da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), cujos associados representam 65% do volume de exames realizados na saúde suplementar no Brasil.

Tanto o número de exames quanto os casos positivos vêm aumentando gradativamente desde a semana de 21 a 27 de janeiro. No período das últimas seis semanas, de 21 de janeiro a 2 de março, foram realizados 284.325 exames em todo o país, sendo 23,4% positivos, na média, que representam 66.443 casos.

Essa elevação ressalta a importância da vigilância contínua e da implementação de medidas preventivas eficazes para combater a propagação da doença. Comprometida com a situação, a Abramed defende que os exames sejam feitos em laboratórios clínicos, que oferecem precisão, segurança, testes mais abrangentes e conformidade com padrões de qualidade, permitindo identificar casos mais graves. 

Vale lembrar que os laboratórios clínicos associados à Abramed enviam os resultados dos exames diretamente à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS/DATASUS), contribuindo para o monitoramento epidemiológico pelo Ministério da Saúde. Essas informações são essenciais para avaliar a situação da doença e orientar as medidas de saúde pública.

ABRAMED – Exames e positividade – DENGUE (2024)
 Semana
 21/01 a 27/0128/01 a 03/0204/02 a 10/0211/02 a 17/0218/02 a 24/0225/02 a 02/03Total 6 semanas*
Nº de exames realizados            21.984             30.962             43.210             47.712                     69.065                         71.392                     284.325 
Taxa de positividade24%21%22%24%23%25%23,4%
Número positivos                5.364                 6.383               9.668             11.233                     15.947                         17.848                       66.443 

* a taxa de positividade total é a média ponderada do período

Aumento número de exames na última semana: 3%

Aumento do número de positivos na última semana: 12%