Fórum internacional aborda soluções para transformação tecnológica

HIMSS@Hospitalar debateu prevenção e medicina de precisão; talk-show no dia 22 de maio tratou dos desafios dos hospitais na era digital

23 de Maio de 2019

A edição 2019 do HIMSS@Hospitalar – International Digital Healthcare Forum, evento realizado dentro da Feira Hospitalar para debater o que há de mais inovador no setor de saúde, teve como tema central “Prediction, Prevention and Precision Care”. Ao longo dos quatro dias de palestras com líderes nacionais e internacionais do setor, foram debatidos assuntos como inovações hospitalares, consumo, telemedicina e big data, questões que têm impacto direto no sistema de saúde como um todo.

Convidada a participar do talk-show “Challenges of National Hospitals in the Digital Age” realizado no dia 22 de maio, a presidente do Conselho da Abramed, Claudia Cohn, declarou: “Precisamos sair da discussão do que está errado para as grandes e profundas discussões sobre como podemos mudar, de forma efetiva, o sistema de saúde”. Mediado pelo Healthcare Market Director da Informa, Vitor Asseituno, o painel também contou com a participação de Charles Alessi, Chief Clinica Officer do HIMSS do Reino Unido, e de Ariel Dascal, Chief Digital Officer na Rede D´Or São Luiz.

O debate sobre os desafios da rede hospitalar brasileira durante a era da transformação digital seguiu com Alessi afirmando que a situação da saúde no Brasil não é diferente de outras partes do mundo, onde há os mesmos problemas de integração de sistemas. “As soluções tecnológicas estão lá. A mudança não se trata só de tecnologia, é preciso haver mudança de comportamento, ceder poder, renda, e isso leva tempo”, disse ele, explicando que ainda há esperança para alguns países, entre eles o Brasil.

O britânico destacou a importância do apoio dos conselhos e das diretorias das organizações para que essa transformação seja executada. “Eles têm que ser parte efetiva dessa mudança para poder gerenciar os riscos”, disse, afirmando que Claudia seria a pessoa mais indicada para responder ao questionamento do moderador. Asseituno havia questionado sobre qual seria o equilíbrio ideal em uma equipe que busca essa transformação digital, considerando que médicos muitas vezes não conseguem romper padrões e outros profissionais podem colocar vidas em risco ao promover determinadas rupturas.

Segundo Claudia, pontos como engajamento e responsabilidade são essenciais para que o processo de mudança seja executado de maneira segura. Ela destacou a necessidade de investimentos em formação e de mudar os currículos das universidades da área. “Precisamos de líderes que queiram se engajar e ser professores de inovação para esses médicos, enfermeiros, biomédicos”, explicou.

“Tem solução. Eu enxergo isso e estamos trabalhando por essa solução. A equação é complexa. Venho de outro segmento, em telecomunicações a transformação digital está dez anos à frente do setor de saúde”, disse Ariel Dascal, justificando que o setor da saúde é um dos mais analógicos por ser baseado na relação humana. “Hospital é leito”, completou.

Paulo Chapchap aposta na atenção primária como mecanismo de combate aos desperdícios do sistema

Confira a entrevista exclusiva da Abramed em Foco com o CEO do Hospital Sírio-Libanês

Maio de 2019

Centro de referência internacional de saúde, o Hospital Sírio-Libanês é reconhecido pelo investimento em responsabilidade social, ensino, pesquisa e alta tecnologia. Comandado desde 2016 pelo CEO Paulo Chapchap, a instituição trabalha pela humanização de seus atendimentos e tem forte relevância no setor de medicina diagnóstica.

Em entrevista exclusiva ao Abramed em Foco, Chapchap menciona a dedicação da entidade em manter atualizado todo seu departamento de tecnologia e fala, também, sobre a criação de novos modelos de atuação que integrem as várias modalidades diagnósticas. Cita a importância do médico de família e da atenção primária no combate aos desperdícios do sistema e a importância da Abramed na promoção de interações fundamentais à saúde brasileira.

Confira a entrevista completa.

Abramed em foco: Quais os desafios que enxerga para a medicina diagnóstica brasileira?

Paulo Chapchap: O Hospital Sírio-Libanês enxerga na medicina diagnóstica uma parte fundamental da sua atuação. Essa é uma das suas principais portas de entrada e uma importante fase do ciclo do paciente. Trabalhamos para manter nossa tecnologia de ponta sempre atualizada e, nossa equipe, especializada na assistência e interpretação de resultados. O maior desafio é a criação de novos modelos de atuação que integrem as várias modalidades diagnósticas para agregar valor ao paciente e de novos modelos de negócio que revertam as tendências de insustentabilidade do setor de saúde.

Abramed em foco: Com uma visão da medicina diagnóstica consolidada dentro dos hospitais, acredita que underuse e overuse seguem como práticas a serem combatidas?

Paulo Chapchap: Temos hoje em toda a cadeia de saúde suplementar fenômenos de overuse e underuse. Estamos trabalhando em parceria com outras empresas do setor para criar formas de coibir essas práticas, fomentar a eficiência, aumentar a precisão e evitar os desperdícios dentro da assistência médico-hospitalar.

Abramed em foco: O Sírio-Libanês tem altos investimentos em medicina preventiva, correto? Como vê o papel da medicina diagnóstica, dentro dos hospitais, para garantir uma atenção primária eficiente?

Paulo Chapchap: A atenção primária, no papel do médico de família, é fundamental para orientar o paciente no atendimento básico. Esse médico acompanha o paciente e seu momento de vida, conhece seu histórico e sabe quando é a hora adequada de solicitar exames e quais precisam ser solicitados.  Isso ajuda a aumentar a pertinência do atendimento e evitar desperdícios. Quanto à medicina diagnóstica nos hospitais, deve atuar de forma a integrar dados dos atendimentos ambulatoriais para fornecer insumos ao bom atendimento dos pacientes em todos os pontos da sua jornada ao longo das linhas de cuidado.

Abramed em foco: Firmar parcerias – como por exemplo a parceria que o Sírio-Libanês tem com o Grupo Fleury – é, ao seu ver, um dos caminhos para otimizar custos e garantir melhor acesso da população à toda gama de exames?

Paulo Chapchap: O Grupo Fleury e o Sírio-Libanês são parceiros de longa data, há mais de dez anos, e em várias frentes, como assistência, ensino e pesquisa. Há uma troca de conhecimento entre as duas organizações, permitindo uma melhoria contínua no seu atendimento e atualização constante das equipes técnicas. Atualmente, a parceria está atingindo patamares mais elevados de maturidade, com projetos de atenção primária de saúde e integração de dados diagnósticos e assistenciais.

Abramed em foco: Acredita que o fortalecimento do setor de diagnósticos está diretamente atrelado à inovação tecnológica?

Paulo Chapchap: A inovação é fundamental para a entrega de mais valor ao paciente por parte do setor de diagnósticos. Estudar novas aplicações e avaliar interpretações inovadoras fazem parte desse processo, que está atrelado ao conhecimento científico e ao desenvolvimento de novas tecnologias. É a combinação de conhecimento e tecnologia que promoverá a inovação que impactará a saúde do futuro. Nosso trabalho no Sírio-Libanês é justamente compartilhar nosso conhecimento para fomentar toda a cadeia.

Abramed em foco: Ao seu ver, qual a importância de a Abramed ser uma associação que reúne todos os players do setor, desde grandes hospitais até mesmo pequenos laboratórios?  

Paulo Chapchap: Muito grande. Toda e qualquer área de medicina diagnóstica está intrinsicamente ligada à assistência médica. Não existe uma sem a outra. O objetivo de trabalhar pelo paciente é o mesmo, seja em um grande hospital ou num laboratório pequeno. Convivemos num ecossistema cujo objetivo final é sempre o mesmo: promover a saúde. A Abramed promove interações fundamentais para a saúde dos sistemas de saúde.

Abramed em foco: Por que é tão importante que o setor esteja unido?

Paulo Chapchap: Há muitas coisas que sabemos separados e que podemos amplificar quando estamos juntos. Um setor unido é um setor que amplifica seu pleito a fim de alcançar os objetivos de todos, um bem comum para toda a sociedade.

Abramed em foco: E o que o Hospital Sírio-Libanês espera da Abramed como associação para vencer todos os desafios do segmento?

Paulo Chapchap: A Abramed tem um papel fundamental em falar com todo o setor a fim de alcançar uma sinergia que beneficie a população e promova uma sociedade mais saudável. Além disso, tem se credenciado como a guardiã dos valores éticos e da qualidade da medicina diagnóstico do Brasil.

A vitrine da saúde – Aquisições que movimentam (e qualificam) o mercado

Maio de 2019

* Por Lídia Abdalla

Assistindo a um processo de consolidação, o setor de saúde brasileiro experimenta desde o início dos anos 2000 um movimento direcionado a inúmeras fusões e aquisições que, com o passar do tempo, ganha ainda mais força.

Podemos enxergar que essa é uma tendência mundial, visto que a área de saúde e ciências da vida vem despertando interesse de investidores de forma global. Segundo relatório divulgado pela Mergermarket consolidando as fusões e aquisições da área de pharma, medical & biotech, o primeiro semestre de 2018 superou todos os registros desde 2001. Segundo a publicação, o setor formalizou entre janeiro e junho de 2018 um total de US$ 221,6 bilhões em fusões e aquisições. Esse dado representa 11,3% no mercado mundial de transações. No mesmo período de 2017 a representatividade do setor no montante mundial era de 8,5%.

Especialmente no Brasil, a área de medicina diagnóstica é uma das que mais apresentam crescimento em aquisições nos últimos tempos. Somente em 2018 podemos destacar três grandes transações. Além da aquisição de 100% da brasileira Medical Medicina Laboratorial e Diagnóstica, em São Caetano do Sul, pelo Sabin, o Dasa adquiriu a ValeClin, laboratório de análises clínicas de São José dos Campos, no interior de São Paulo; e o Fleury concluiu o processo de aquisição total da Newscan, controladora da Lafe Serviços Médicos.

Ao estudar esse mercado, podemos observar um relatório publicado pela PWC Brasil que coloca a área de serviços de saúde no top 5 dos setores com maior preferência de investimentos, visto que somente em 2017 foram anunciadas 33 transações e, em 2018, esse número subiu para 43 – um crescimento real de 30%.

Tratando especificamente do subsetor de hospitais e laboratórios, um relatório da KPMG aponta que as fusões e aquisições desse segmento vêm crescendo com o passar dos anos. Uma análise histórica por eles publicada considera 9 transações realizadas em 2014; 15 processos concluídos em 2015; 31 negociações finalizadas em 2016; e 50 transações de fusões e aquisições feitas dentro do segmento em 2017, dado mais alto desde 1998, quando a consultoria iniciou as análises.

Com tantos movimentos indicativos de transações, o cenário de saúde alinha-se à expectativa positiva de uma retomada gradual de crescimento econômico no país, que deve ganhar mais força após a aprovação das reformas que seguem em discussão no governo.

Concretizada essa expectativa, as empresas ganham fôlego para investir e contratar; a taxa de desemprego entra em declínio ao mesmo tempo que as operadoras de saúde ganham novos beneficiários. Isso devido ao fato de que a ANS afirma que 67% dos planos de assistência médica em vigor hoje no país são coletivos empresariais, ou seja, entram no quadro de benefícios ofertados pelas empresas aos seus funcionários.

E chegamos a um ciclo virtuoso no qual todo o sistema de saúde brasileiro ganha. Considerando que saúde pública e saúde suplementar – como o próprio nome já diz – não são sistemas concorrentes, mas sim complementares em busca do objetivo único, que é oferecer atendimento de qualidade a todos os mais de 210 milhões de habitantes da nação, os processos de fusões e aquisições que deverão começar a ser desenhados após a firmeza de um crescimento econômico prometem melhorias diretas também para os pacientes.

Transações como essas já mencionadas resultam em ganhos de eficiência nas instituições. A escalabilidade promovida dentro desses processos de consolidação reduz os custos operacionais e permite maior investimento em gestão, qualificação dos colaboradores e em novas tecnologias.

Além disso, regiões mais afastadas dos grandes centros começam a perceber melhorias reais na qualidade do atendimento prestado ao paciente. Laboratórios que investem em processos de fusões e aquisições trabalhando focados no interior do país, por exemplo, conseguem levar uma qualidade assistencial a cidades que antes nunca tiveram acesso a determinados tipos de serviços.

E, quando falamos em um ciclo virtuoso, não podemos deixar a inovação tecnológica de fora desse movimento. O ganho de escala leva a novas possibilidades de investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação; por sua vez, os investidores, nacionais ou internacionais, além de se sentirem atraídos por um sistema de saúde capaz de atender uma das mais densas populações do mundo, também estão atentos às marcas que são capazes de incorporar tecnologias como inteligência artificial e big data para melhorar os processos de saúde com base em mais eficiência e maior transparência.

É um movimento que deve se fortalecer com o tempo, visto que empresas brasileiras já entendem a importância de apostar em ferramentas de gestão que levam a ganhos de eficiência, reduzem custos e garantem a manutenção do paciente no centro do cuidado. É absorvendo de forma rápida e inteligente as novidades tecnológicas que a saúde brasileira conseguirá construir um mercado a cada dia mais assertivo, indispensável e interessante para investimentos.

* Lídia Abdalla é CEO do Grupo Sabin e membro do Conselho Deliberativo da Abramed

Investimento em experiência do paciente otimiza gestão

Com tecnologia é possível atrelar melhorias significativas no atendimento à otimização de resultados internos

Maio de 2019

Garantir que os pacientes tenham uma experiência positiva ao utilizar os serviços de saúde tem sido uma das metas de grandes instituições do país. Investindo em uma somatória de tecnologia de ponta com treinamento de equipes, essas empresas buscam atrelar um atendimento de qualidade à uma gestão mais eficiente, focada na redução de custos e de otimização de processos.

Esse pensamento tem base em um dos conceitos mais citados na última década: o Triple Aim. Lançado pelo Institute for Healthcare Improvement, o Triple Aim alinha uma estratégia de melhoria do sistema de saúde centrada na melhor experiência do paciente, na melhoria da saúde populacional e na redução do custo per capita dos cuidados com saúde.

Diretor de TI da Aspect Mídia, Luciano Chieco acredita que a evolução tecnológica acelerada vem promovendo uma maior competitividade ao mercado, o que é positivo para a movimentação das instituições em busca de melhorias na experiência dos indivíduos. “Esse é um setor que está em constante evolução. E nós, que trabalhamos dentro dessa área, vamos evoluindo junto trazendo cada vez mais inovações envolvendo tecnologias novas como IoT (Internet das Coisas) e inteligência artificial”, comenta.

Um dos responsáveis pelo SICS – Sistema Inteligente de Chamadas de Senhas, ferramenta completa de gestão de atendimento disponibilizada pela Aspect, Chieco explica que ao investir em um sistema desse formato que melhora a experiência do paciente, a instituição também está adquirindo uma solução capaz de promover uma ampla otimização dos processos internos, gerando inclusive redução de custos.

“Com essa ferramenta a entidade também trabalha na gestão da equipe sabendo, por exemplo, quais são os profissionais que mais fazem atendimento e quais são os mais ágeis, pode controlar as pausas, alocar as equipes de acordo com os horários de pico – que podem variar de instituição para instituição – e, assim, ter dados para melhorar inclusive a gestão de pessoas”, pontua.

Outras vantagens estão em ferramentas analíticas para que os gestores possam aferir os tempos de espera e de atendimento, quais os setores com maiores gargalos e, assim, identificar chances de melhorias. “Como diz a citação de William Deming, famoso por seu desempenho nas temáticas de administração e qualidade, a gente não consegue gerenciar o que não é medido, mensurado. E é justamente por isso que a partir do momento em que a empresa conta com uma solução de gestão de atendimento, ela passa a medir e registrar seus processos, então passa a gerenciá-los, e não consegue mais ficar sem”, comenta.

Pacientes mais autônomos – Um dos pontos que promoveram o debate ainda mais intenso sobre a importância de garantir que os pacientes tenham boas experiências com o atendimento de saúde também está atrelado ao empoderamento desses pacientes. Há alguns anos, eles tinham uma postura muito mais passiva, entendiam suas limitações de conhecimento e depositavam 100% de confiança nos profissionais que os atendiam.

Com o advento da Internet e da disseminação muito mais rápida de informações por meio da grande rede, o paciente mergulhou em um processo de empoderamento. Hoje, está muito mais ativo e motivado a participar inclusive das decisões. Além disso, faz suas escolhas tanto da instituição que o atenderá quanto do médico a qual submeterá sua saúde com base em notícias, em resultados e em perfis e comentários compartilhados na Internet.

E quanto mais autonomia o paciente tem dentro da instituição, mais importante ele se sente. Segundo Chieco, o SICS oferece uma ampla gama de ferramentas que vão desde entretenimento na sala de espera até pesquisa de qualidade. Uma das novidades que promovem a inclusão tecnológica é a funcionalidade que permite ao paciente fazer checkin na instituição por meio do app do celular. “Ele recebe a senha de atendimento no próprio aparelho e, quando for chamado, também será notificado pelo smartphone, além de preencher dados enquanto aguarda, o que agiliza o atendimento”, detalha.

Na Hospitalar, Abramed falará sobre resolução de conflitos na saúde

Debate com entrada gratuita será realizado dia 23 de maio a partir das 14h30; José Henrique Germann, secretário da Saúde do Estado de São Paulo será o responsável pela abertura

Abril de 2019

A Abramed estará presente na Feira Hospitalar, principal evento do setor nas Américas, com estande institucional e o painel “Compliance na Saúde”, que falará sobre como os diferentes atores da cadeia de saúde podem contribuir para a resolução de conflitos. A abertura do painel, que está marcado para às 14h30 do dia 23 de maio, será realizada por José Henrique Germann, secretário da Saúde do Estado de São Paulo.

Após a fala do secretário, grandes nomes do segmento abordarão os principais aspectos para a resolução de conflitos na saúde. Mediado por Esther Flesch, do Flesch Advogados, o painel contará com apresentações da presidente do Conselho da Abramed, Cláudia Cohn; do presidente da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), João Alceu Amoroso Lima; do promotor de justiça de São Paulo, Reynaldo Mapelli; e de um representante do Conselho Regional de Medicina do Estado.

Na sequência, Matheus Leonel e Regina Navarro, respectivamente coordenador do GT de Governança, Ética e Compliance e membro independente do Comitê de Ética da Abramed, falarão sobre a agenda propositiva da Associação. O encerramento, marcado para às 17h20, será realizado pela presidente Cláudia.

No espaço de exposições da Feira Hospitalar, a Abramed também contará com um estande institucional para receber associados e parceiros.

Painel Abramed: Compliance na Saúde
Feira Hospitalar
23 de maio | 14h30 às 17h30
Auditório 10 – 2º Mezanino – Expo Center Norte

Inovação na Radiologia: um caminho para a humanização

Na JPR – Jornada Paulista de Radiologia 2019, evento promovido pela Abramed em parceria com a Bracco, profissionais discutiram o futuro da radiologia em meio à nova revolução digital

Maio de 2019

Uma radiologia humanizada, capaz de aprimorar o diagnóstico enviado ao médico e sobretudo possibilitar um contato mais próximo com o paciente. Esse foi o tom da edição 2019 da JPR – Jornada Paulista de Radiologia, que aconteceu essa semana em São Paulo. Neste ano, a Abramed em parceria com a Bracco promoveu o “Fórum Abramed e Bracco: A Inovação transformando a Radiologia” que trouxe especialistas para falar sobre o impacto da inovação na profissão e como a disrupção pode transformar o diagnóstico por imagem sob as diversas vertentes da saúde que envolvem o médico radiologista, a indústria e o paciente.

Ao abrir a sessão, Cláudia Cohn, presidente do Conselho de Administração da Abramed, destacou a importância que a radiologia tem para a prática do setor de diagnóstico e como a associação pode contribuir para um melhor ambiente de negócios em meio à inovação. “A Abramed trabalha inspirada na questão cientifica para que possamos levar às empresas todos os protocolos e preceitos que a sociedade define. Como trabalhamos muito no âmbito regulatório, a JPR é um momento de inspiração. Ela nos permite estar atentos às inovações e trabalharmos em prol de uma regulamentação criteriosa para que, no fim, tenhamos um ambiente de negócios saudável”.

Para debater a inovação, o Fórum Abramed e Bracco teve uma mesa composta pelo doutor Thiago Julio, médico radiologista gerente de Open Innovation na Dasa e curador de Healthcare do Cubo; pela doutora Claudia Leite, neuroradiologista do Grupo Fleury e coordenadora da Pesquisa do Diagnóstico por Imagem do Hospital Sírio-Libanês; e por Tommaso Montemurno, Country Manager da Bracco Imaging do Brasil.

Segundo Thiago, que deu início a discussão, a humanidade já passou por várias revoluções como a que estamos vivendo neste momento. O que diferencia é a velocidade que, segundo ele, dita mudanças nos atuais relacionamento entre todos os agentes do mercado de saúde. “Hoje existe uma demanda por saúde em tempo real. O paciente quer ter acesso ao médico a hora que ele quiser. Falando em tecnologia para a medicina, sempre é possível fazer melhor. Nos últimos anos vivemos a medicina baseada na evidência. Porém cada indivíduo é diferente. Hoje, se valoriza a medicina personalizada”, argumentou.

A urgência no diagnóstico e a pressão pela constante atualização profissional gera uma certa ansiedade nos profissionais do setor, pontua a doutora Claudia Leite, neuroradiologista do Grupo Fleury e coordenadora da Pesquisa do Diagnóstico por Imagem do Hospital Sírio-Libanês. Para ela, embora a área de radiologia tenha a inovação em seu DNA, essa mudança tem hoje um caráter muito mais disruptivo e está muito mais acelerada.

“Percebemos que é preciso ter uma mudança de postura, de cultura por parte do radiologista. Trabalhamos mais distante do paciente e próximo do aparelho. É hora de voltar um pouco ao paciente. O papel que teremos é muito importante, somos o médico que ajuda o diagnóstico. Além de ajudar o colega no exame que ele vai escolher, temos que trabalhar para que ele possa interpretar o resultado da melhor maneira. Isso significa ter um papel mais humano na radiologia”, destaca.

Representando a indústria, Tommaso Montemurno, Country Manager da Bracco Imaging do Brasil, ilustrou a velocidade pela qual o setor vem sendo impactado pela inovação ao citar que, em 2017, 49 companhias tinham iniciativas de Inteligência Artificial voltadas a área de radiologia. Em 2018, esse número saltou para 104. Um detalhe importante: menos de um terço dessas empresas são nativas da área.

“Isso mostra que muito provavelmente a indústria tradicional não vai ser o driver dessa inovação. Assim como a cadeia tradicional de saúde que não vai conseguir fazer essa inovação sozinha e vai ter que usar inovação que chegam de fontes diferentes”. A intenção de Montemurno foi mostrar que a inovação exige um ambiente de cooperação entre todos os agentes da cadeia. “Nesse sentido, o papel da indústria é trabalhar dentro dessa nova economia, na saúde 4.0 de forma a criar conexões com todos os atores da cadeia para poder entregar ao nosso cliente, ao paciente, a inovação certa no momento certo. Trata-se de inovação no diagnóstico, com maior eficácia, inovação também na abertura ao paciente, com ele empoderado”.

Convidada a se reinventar, a radiologia tem sido demandada a estar mais próxima do paciente. Ciente desse novo momento, o profissional se vê desafiado a interagir de diferentes maneiras com outros atores do sistema. É o momento de entrega de valor com o apoio da tecnologia, que pode trazer custos a princípio, mas que no futuro se refletirão em eficiência.

Abramed reúne diversos segmentos da saúde em seminário sobre LGPD

Especialistas debatem os impactos da Lei Geral de Proteção de Dados em toda a cadeia produtiva da Saúde

Maio de 2019

Promovido pela Abramed em parceria com a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), o Comitê da Cadeia Produtiva da Saúde e Biotecnologia (ComSaude) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o Instituto Coalizão Saúde (Icos) e a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), o seminário “Impactos da Lei Geral de Proteção de Dados na Saúde tirou dúvidas e respondeu a questionamentos a respeito da Lei Geral de Proteção de Dados – nº 13.709/2018 (LGPD) –, que entrará em vigor em agosto de 2020.

O evento focou na adequação de processos relacionados à saúde, que possui dados sensíveis que podem levar à discriminação de seus titulares. Realizado no dia 17 de abril na sede da Fiesp em São Paulo, reuniu especialistas de diversas áreas da saúde. Além de Claudia Cohn, presidente do Conselho da Abramed, participaram do evento: Ruy Baumer, diretor titular do ComSaude da Fiesp; Claudio Lottenberg, presidente do Icos; e Luis Gustavo Kiatake, presidente da SBIS.

“Na saúde, tudo é mais complexo do que nos outros setores, com informações de pacientes, e esse evento deve ser apenas o primeiro para ajudar o nosso setor a se preparar para atender às regras no prazo, que é curto”, afirmou Ruy Baumer em seu discurso de abertura, lembrando da necessidade de esclarecimentos a respeito da LGPD para que a legislação leve proteção à área da saúde, sem impedir sua operação e inovação.

A presidente do Conselho da Abramed, Claudia Cohn, também sugeriu que o assunto fosse estendido a novos encontros. “A intenção é que todo mundo se sensibilize nos pontos principais”, disse ela ao destacar a necessidade de o setor se organizar para adequar os pontos de melhoria que ainda podem ser modificados na lei enquanto não entra em vigor. “O diagnóstico é uma pequena porção de tudo que temos de trabalhar, lidar, discutir e nos prepararmos”, completou.

Claudio Lottenberg, presidente do Icos, acrescentou que esse processo de transformação é percebido no dia a dia das atividades das instituições de saúde. “Estamos nos reorganizando e buscando novos modelos. A liderança tem que estar preparada para o diálogo em que volume é substituído pelo conceito de valor, um sistema no qual o paciente seja colocado no centro da assistência”, explicou ponderando, entretanto, que o atual sistema de saúde funciona e qualquer transição – inclusive a oriunda da LGPD – deve ser pautada em conhecimentos para que aconteça com segurança, responsabilidade e sem prejuízos à sociedade.

No rol dessa complexidade, o presidente da SBIS, Luis Gustavo Kiatake, citou a abrangência e os diferentes níveis dos serviços prestados pelas instituições em um país continental como o Brasil. “A LGPD recai sobre toda a sociedade, mas nenhum outro segmento tem as nossas características. Atendemos 100% da população brasileira, mais os que estão em trânsito no país, com saúde pública e privada. Nenhum outro segmento tem essa abrangência e estabelecimentos com graus de maturidade tão diferentes uns dos outros”, explicou.

Dividido em quatro painéis e um bloco de perguntas e respostas, o seminário teve quatro horas de duração e foi acompanhado presencialmente por 400 pessoas, além de ter contabilizado 770 transmissões online.

O que muda com a lei?

Moderado por Claudia Cohn, o debate “O que muda após a publicação da LGPD – Lei 13.709/2018? Qual o papel da Autoridade Nacional de Proteção de Dados?” esclareceu dúvidas e elucidou questões que vêm tirando o sono dos atores da saúde.

Para facilitar os próximos passos da jornada até a promulgação da lei, a presidente da Abramed dividiu o caminho em três fases. “A primeira é de conhecimento e prática; a segunda, de adaptação, em que talvez tenhamos de perguntar o que precisamos fazer; e a fase três será a de preparo para receber eventuais processos por não estarmos seguindo a LGPD sem sequer termos conhecimento de que não estávamos”, disse citando a relevância das multas.

Segundo Teresa Gutierrez, sócia da Machado Nunes Advogados, teoricamente, todos os agentes da cadeia já deveriam ter incorporado em suas práticas cotidianas políticas de segurança da informação, inteirando que o texto da lei não conflita com as normas na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), por exemplo.

“Se pensarmos no setor da saúde e nas normas da ANS, da Anvisa, do Conselho Nacional de Saúde, do Conselho Federal de Medicina e todos os outros conselhos profissionais que regulamentam o setor, não há incongruências. A lei é extremamente positiva, consolida os conceitos e não exige a consulta a tantas agências reguladoras e dispositivos ao mesmo tempo”, disse a advogada.

Rony Vainzof, diretor do Departamento de Segurança (Deseg) da Fiesp, destacou que outro ponto positivo é que a LGPD traz segurança jurídica e investimentos para o país. “A nossa lei seguiu a principal legislação do mundo em termos de proteção de dados pessoais, que é a General Data Protection Regulation (GDPR) da União Europeia. Se o Brasil demorou muito para ter uma lei como essa, pelo menos já seguimos a lei mais atualizada que existe. Países vizinhos como Argentina e Uruguai, que já tinham leis específicas, estão tendo que atualizá-las”, contou.

O cenário a partir de 2020

Os custos também estão no radar de toda a cadeia da saúde, independentemente do segmento ou da geografia. Realizado na sequência do seminário, o painel “Os impactos em operações e custos vão afetar os players e as regiões do Brasil de maneiras diferentes durante a fase de implantação das normas da lei”, contou com a participação do coordenador do GT de Tecnologia de Informação da Anahp, Ailton Brandão; da coordenadora do GT de Proteção de Dados da Abramed, Rogéria Cruz; da diretora jurídica da Interfarma, Tatiane Schofield; do consultor jurídico da Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos (Abimed), Benny Spiewak; e do Consultor de tecnologia da ABIMO, Donizetti Louro.

“Os impactos em operações e custos vão afetar os players e as regiões do Brasil de maneiras diferentes durante a fase de implantação das normas da lei”, lembrou o vice-presidente do Icos, Giovanni Cerri, que moderou o painel.

Para a coordenadora do GT de Proteção de Dados da Abramed, Rogéria Cruz, esse impacto é positivo, uma vez que, para ela, o compartilhamento de dados deverá ajudar a reduzir custos. “Sem o compartilhamento, possivelmente nós teremos os desperdícios que hoje tentamos tratar, porque precisamos de dados para entender onde estamos perdendo oportunidades de reduzir gastos. Precisamos ter acesso a dados para apoiar políticas públicas e novas tecnologias.”

A diretora jurídica da Interfarma, Tatiane Schofield, completa que o processo de adaptação e adequação à lei seria otimizado por meio de uma atuação setorial. “Esse tema atinge a todos, cada um com suas particularidades, mas poderíamos começar com um projeto-piloto envolvendo algumas associadas”, sugere.

De acordo com os especialistas, expressões como “portabilidade” e “compartilhamento de dados” se intensificam no contexto do setor a partir de agora. O momento propicia ainda a melhoria de processos, atualização de termos de consentimento e implantação de ferramentas e tecnologias que, além de segurança de informação, trarão eficiência a operações e redução de custos. Os conceitos de compliance e transparência também se fortalecem com a inovação trazida pela nova lei.

O consultor de tecnologia da ABIMO, Donizetti Louro, por exemplo, destacou que, além do conhecimento jurídico, o debate a respeito do assunto – o novo ambiente – envolve principalmente a questão ética. “O tema envolve governança, risco, sistema, cultura compartilhada, e tudo isso passa por inteligência humana ou artificial”, opinou.

Já o coordenador do GT de TI da Anahp, Ailton Brandão, contou que estão acontecendo diferentes consultas formais no mercado entre instituições de saúde e fornecedores de tecnologia relacionadas à busca de soluções que atendam à LGPD.

Para Benny Spiewak, consultor jurídico da Abimed, o grande item de acompanhamento é a regulamentação da MP. “Na questão da adequação de prazo (se entrará em vigor em fevereiro ou agosto de 2020), talvez o mais relevante seja ainda o que vai acontecer daqui dois anos, como vão ser aplicadas as eventuais sanções”, citando que a redação da lei ainda demanda diferentes interpretações.

Regulação

Citada por Spiewak, a criação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados, proposta pela Medida Provisória (MP) 869/2018, em discussão no Senado, foi um tema que permeou diferentes momentos do seminário, mostrando-se condição de incerteza para parte do setor.

Segundo Rony Vainzof, da Fiesp, por exemplo, tal figura é importante para dar efetividade à regulamentação. Já a coordenadora do GT de Proteção de Dados da Abramed, Rogéria Cruz, questionou a função efetiva da autoridade, sugerindo que fosse customizada de acordo com a normatização brasileira, considerando que a realidade do país é diferente da europeia. “Qual será o caráter da agência? Será fiscalizatória, arrecadatória? Servirá para orientar de fato, entender o setor e para regular?”

A advogada Teresa Gutierrez completou: “Ainda que instituições tenham implantado sistemas consistentes na Europa e que isso funcione lá, nossa realidade é outra, temos uma territorialidade imensa, com instituições de pequeno porte e esse é um desafio nosso. Precisamos esclarecer como a autoridade vai tratar o setor; os regulamentos e diretrizes serão importantes”.

A palestra “Como a ANS enxerga os impactos da LGPD”, do diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, Rodrigo Aguiar, terceiro evento do seminário, também esclareceu sobre a criação da autoridade. “O que sabemos é que os dados de saúde são informações muito sensíveis. Vamos precisar estabelecer boas práticas e governança no tratamento dessas informações na área de saúde suplementar. Será um trabalho árduo, mas necessário, o de uniformizar prazos de armazenamento de dados à luz da LGPD. A norma vai trazer um avanço ao arcabouço jurídico do país”, explicou Aguiar, lembrando das punições para o seu descumprimento. Segundo ele, a lei prevê multas de 5% do faturamento bruto das empresas e previsões de responsabilidade civil e criminal das pessoas.

Melhores práticas

Moderador do debate seguinte, intitulado “Experiências com a Lei Geral de Proteção de Dados”, o sócio da Machado Nunes Advogados, Renato Nunes, aconselhou que a adoção de melhores práticas pelas instituições em relação à segurança de dados, preferencialmente antes mesmo de a lei entrar em vigência, é uma boa opção para não lidar com a situação.

No Reino Unido foi criada uma campanha que recebeu o nome “Seus Dados Pessoais Importam”, que teve alcance amplo, contribuindo para criar consciência no cidadão comum sobre a necessidade de cuidar das suas informações. As ações também alcançaram médicos, enfermeiros e demais profissionais do setor. Tal informação foi compartilhada pelo convidado internacional do seminário, Steve Wood, comissário adjunto e diretor executivo do Information Commissioner’s Office (ICO), autoridade do Reino Unido responsável pela supervisão do Data Protection Act.

Segundo ele, que há várias semelhanças entre o Brasil e a Inglaterra no que diz respeito aos desafios para pôr em prática a LGPD na saúde. “A governança da informação pessoal é complexa. O indivíduo tem a possibilidade de pagar pelo plano privado ou utilizar a rede pública. Temos medicina preventiva, cuidados primários e todo residente tem acesso a esses serviços, pode contatar o sistema e buscar as informações necessárias; a partir desse momento começa o registro dos seus dados. Em anos recentes tivemos aumento pelo governo de uso das informações para fins variados”, completou.

Vice-presidente da Associação Brasileira de Segurança Cibernética, Bruno Prado explicou que as pesquisas apontam que funcionários, ex-funcionários, terceiros, fornecedores e empresas de softwares são as principais ameaças em relação ao vazamento de dados para as instituições. Ele cita relevantes casos na área da saúde, como o vazamento do DATASUS, que no último dia 16 levou ao ar dados de mais de 2,3 milhões de usuários do Sistema Único de Saúde, ameaças de invasão ao site do Hospital das Clínicas da USP e vazamento de 159 milhões de prontuários médicos por uma organização privada. “Falta monitoramento, há desenvolvimento inseguro, e o DLP (Data Loss Prevention – software de prevenção de perda de dados que detecta possíveis transmissões de dados confidenciais impedindo que sejam salvos) é uma tecnologia ainda não utilizada por diversas empresas do setor da saúde no mercado brasileiro.

Nova agenda

O evento foi encerrado com uma sessão de perguntas e respostas contando com a participação do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, que destacou a velocidade de transformação do País e do mundo. “Temos muitos desafios. Vamos ter que nos reinventar como pessoas, famílias, empresas, instituições, cidades, estados e país toda hora. Estamos aqui discutindo assuntos que não eram discutidos nos últimos 20 anos e vamos ter pouco mais de 12 meses para nos adaptarmos e enquadrarmos à lei que já existe e está definida”, disse ele.

De acordo com Skaf, as conversas a respeito da proteção de dados são uma agenda nova: “Do desenvolvimento, da quarta revolução industrial, da inovação, da inteligência artificial, da realidade virtual, da nova medicina, da nova saúde, das startups, e é isso que o Brasil está precisando”.

Encontro Anual com Stakeholders do Grupo Sabin

10 de maio de 2019

No dia 8 de maio o Grupo Sabin realizou no edifício Sede, em Brasília, seu Encontro Anual com Stakeholders. Colaboradores, fornecedores, operadoras de saúde, médicos e representantes de diversas entidades e instituições parceiras foram convidados para o evento que também celebrou os 35 anos de fundação do Sabin.

Claudia Cohn, presidente do Conselho da Abramed, esteve presente no café da manhã que também marcou os 14 anos do Instituto Sabin, braço social do grupo, bem como os 20 anos de implantação da certificação ISO 9001 e o lançamento do Relatório de Sustentabilidade 2018 que apresenta práticas, projetos, programas e resultados do grupo.