Abramed participa do Saúde Business Fórum 2019

A 17ª edição do Saúde Business Fórum 2019 reuniu mais de 140 executivos entre CEOs e presidentes dos principais hospitais, operadoras, laboratórios e farmacêuticas do país, com o objetivo de acelerar e estruturar as mudanças da Saúde

25 de Fevereiro de 2019

É fato e consenso que tecnologia contribui muito para melhorar a experiência no paciente e seus familiares. Mas como aprimorar o engajamento e fazer com que as melhorias que a tecnologia traga vantagens na perspectiva do usuário da saúde? Para contribuir com essa discussão, a Abramed participou da 17ª edição do Saúde Business Fórum 2019, evento que reuniu os principais líderes de saúde do mercado brasileiro na ilha de Comandatuba, Bahia, entre os dias 21 e 24 de fevereiro.

Na edição deste ano, o evento teve como tema central o “Engajamento e Experiência do Paciente: uma Abordagem de Negócio”, que permeou discussões sobre novos modelos de negócio da cadeia de saúde e o novo papel do paciente frente às suas questões de saúde.

A presidente do Conselho da Abramed, Claudia Cohn, e o vice-presidente, Conrado Cavalcanti, participaram do debate “Experiência e engajamento: Medicina Diagnóstica”, junto com Sidney Klajner, presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, Armando Fonseca, diretor médico do Grupo Pardini, Lidia Abdalla, presidente executiva do Sabin, Fernando Terni, CEO da Alliar, e Rogério Ramires, CEO do Femme.

Ao abrir o painel, Claudia destacou a importância do setor de medicina diagnóstica no processo de engajamento com o paciente. “O setor tem um protagonismo no dia a dia, não só nos problemas. O diagnóstico permeia desde o pré-natal até o cuidado paliativo, ou seja, está presente em muitos momentos da vida do nosso paciente, que tem que estar no centro das atenções”.

Depois de mostrar importância em números, Conrado Cavalcanti desmistificou a questão do desperdício de exames feitos e não retirados por pacientes. “No mercado circula que 30% das pessoas não retiram os exames. Fizemos uma pesquisa e constatamos que o percentual real é de 3,5%. Isso é importante quando falamos de engajamento porque queremos que esse número fique sempre perto de zero”.

Na sequência, Sidney Klajner, presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, falou sobre as iniciativas envolvendo a adoção de tecnologias disruptivas como inteligência artificial e analytics para prover um atendimento melhor e mais assertivo. Além de aplicativos para melhorar a eficiência, Klajner contou sobre os planos do hospital em adotar o smart scheduling para o agendamento cirúrgico e, posteriormente, para o agendamento da medicina diagnóstica.

Lidia Abdalla, presidente executiva do Sabin, ressaltou o papel das pessoas no atendimento ao paciente e a importância que o acolhimento tem nessa hora. “Engajamento é se sentir responsável pelo paciente que está ali. Falamos de ética e compliance, mas valores vem com as pessoas. Nosso maior desafio é atrair talentos que tragam essa vontade de acolher nossos pacientes”. Armando Fonseca, diretor médico do Grupo Pardini, concordou com Lídia. “Não interessa o exame, proposito é acolher a família que muitas vezes passou por dezenas de laboratórios já”, completou.

Dinâmica de grupo

O evento teve como objetivo proporcionar não só a imersão em conteúdos como também incentivar o relacionamento entre os participantes, com a realização de dinâmicas em grupo. A Abramed participou de uma dinâmica que abordou a experiência do paciente. Depois, junto de Felipe Rizzo, Head of Innovation and Service Lines da Optum, Katia Galvane, Diretora de Saúde da Everis, e Rafael Gomes de Castro, Presidente da Unimed Petrópolis, Claudia Cohn participou da discussão sobre as propostas elaboradas durante a dinâmica.

O consenso entre os participantes era de que a prestação do serviço melhora substancialmente com a tecnologia, mas a jornada do paciente ainda precisa de melhor entendimento por parte de todos os agentes, inclusive do corpo médico. Claudia citou como exemplo a atual regulamentação do Conselho Federal de Medicina (CFM), que facilitou o uso da telemedicina no Brasil.

“O paciente não foi ouvido, e mais, todas as emendas apresentadas, contra ou a favor, foram de interesses de comissões representativas de instituições. Existem resoluções que foram colocadas 30, 40 emendas. Porém, se você perguntar para o paciente, ele nem sabe disso. O próprio instituto de defesa do consumidor não ouviu o paciente”, afirmou.

Para ela, é preciso olhar exemplos de como outros setores se adaptaram a essa mudança. “Na saúde somos egocêntricos, achamos que sabemos tudo. A colaboração entre nós ajuda, mas temos que ser mais humildes e ir além. O universo é muito maior e o engajamento envolve muito mais do que tecnologia. Isso não vai tirar o brilho de ninguém, vai otimizar o acesso e a qualidade. Nós não somos uma ilha”, disse.

SBF

A 17ª edição do Saúde Business Fórum 2019 reuniu mais de 140 executivos entre CEOs e presidentes dos principais hospitais, operadoras, laboratórios e farmacêuticas do país, com o objetivo de acelerar e estruturar as mudanças da Saúde. Além de Claudia e Conrado, a Abramed foi representada pelos conselheiros Leandro Figueira e Lídia Abdalla e pela diretora executiva, Priscilla Franklim Martins.

Secretário da Saúde em São Paulo destaca gestão, qualidade e excelência

José Henrique Germann participou de bate-papo sobre desafios e perspectivas do setor; encontro contou com apoio da Abramed

22 de Fevereiro de 2019

José Henrique Germann, secretário da Saúde do estado de São Paulo, participou de um bate-papo no dia 21 de fevereiro para abordar os desafios e as perspectivas do setor. Promovido pela Compass Health Hub, agência de eventos e estratégias da área da saúde, o encontro contou com apoio da Abramed e elencou quais serão as áreas que receberão ainda mais atenção ao longo dos próximos quatro anos.

Com uma visão bastante objetiva, Germann afirmou que o foco está em melhorar o atendimento da atenção básica na rede estadual e no aprimoramento do atendimento especializado. “Temos de enfrentar a questão da saúde pública com parcerias, investimento em práticas de qualidade no atendimento e responsabilidade sobre os pacientes que temos no SUS”, comentou ao enfatizar que para isso é preciso conhecimento científico.

Ao tratar da gestão estadual, o secretário mencionou um projeto piloto iniciado em março em São Bernardo do Campo para testar os acessos digitalizados da educação digital. “A partir desse ponto, falando em práticas de gestão, precisamos ter uma integração organizacional. E é um ponto delicado devido ao número de diretorias que trabalham hoje individualmente. Precisamos ter o mapa geral de como a saúde do estado trabalha na prática”, disse.

Com um orçamento de R$ 23 bilhões formado em parte pelo Tesouro Nacional e no qual 40% são provenientes da prestação de serviços ao Governo Federal, a Secretaria Estadual de Saúde tem na federação seu principal cliente. “Hoje a rede estadual tem 100 hospitais e precisamos de hegemonia nos recursos pois não dá para uma unidade ser boa e a outra não”, comentou Germann afirmando que a rede está “apagando incêndios todo dia”.

“Precisamos ter uma equiparação de serviços. Não podemos ter um atendimento com 90% de aprovação e outro com zero na avaliação. É necessário um investimento, um olhar e uma correção para igualar a qualidade de atendimento oferecida em todos os setores. Estamos cientes dos desafios e abertos para focar nessa qualidade de gestão, essencial para a excelência dos serviços oferecidos como um todo”, pontuou afirmando que outra preocupação de sua gestão está na redução das filas para atendimentos. “Temos de combater a falta de oferta, trabalhar também nessa frente de atuação”.

Francisco Balestrin, presidente do Conselho de Administração do Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde (CBEX) e atual presidente da International Hospital Federation (IHF), foi o responsável pela mediação do bate-papo. Para Balestrin, o que pode melhorar o setor de saúde no estado de São Paulo é uma gestão corajosa. “Olhar a questão da saúde na rede pública com coragem de enfrentar as questões essenciais faz a diferença para termos uma nova gestão com muito mais resultado”, declarou.

Sócio-diretor da Compass Health Hub e um dos responsáveis pela organização do encontro, Felipe Balestrin declarou: “promover um encontro como esse nos permite criar uma ponte entre os setores público e privado e, assim, promover políticas que impactem de forma positiva a vida da população brasileira”.

O bate-papo recebeu grandes líderes da saúde que tiveram a oportunidade de tirar dúvidas e apresentar suas observações diretamente ao secretário Germann.

Valorização do setor é grande desafio da medicina diagnóstica brasileira

Confira a entrevista com o doutor Marcelo Rodrigues de Abreu, da Radiologia SIR, nova associada Abramed

Fevereiro de 2019

Com vasta experiência no setor de diagnóstico, doutor Marcelo Rodrigues de Abreu, diretor da Radiologia SIR, soma atuações como coordenador médico do Centro de Diagnóstico por Imagem do Hospital Mãe de Deus, revisor da revista Skeletal Radiology e membro do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) em seu currículo. Acredita que o ano será de muitos desafios para o setor, entre eles a necessidade constante de valorizar o segmento agregando tecnologia de ponta e investindo em educação continuada.

Para Marcelo, aplicar toda a tecnologia que já temos disponível na rotina das empresas de medicina diagnóstica é uma atitude estratégica que deve ser direcionada com atenção e cuidado pelo seu alto potencial de revolução. Confira a entrevista completa.

Abramed em foco: Quais os desafios da medicina diagnóstica brasileira em 2019?  

Marcelo Abreu: São muitos os nossos desafios e um deles está na busca pela maior valorização do nosso trabalho e dos nossos produtos. Em um país com tanta informalidade, falta de regulamentação do setor e falta de fiscalização, essa não é uma tarefa fácil. Na área de exames, qualidade deveria ser a condição mínima para a prestação do serviço, deixando o diferencial competitivo para quem fosse capaz de manter a qualidade com maior volume graças à otimização de processos e custos. Essa equação ficaria ainda mais interessante e possível por meio da tecnologia de ponta que é, inclusive, outro grande desafio: inserir a tecnologia já disponível, como machine learning e big data, no dia a dia das empresas de medicina diagnóstica. Uma fusão da high tech com o mundo real, o que está demorando para acontecer no nosso segmento. Fazer essa mescla com sabedoria pode gerar grandes lucros a curto e médio prazos, mas é preciso pensar bem nas estratégias para implantá-las, visto que são tecnologias com características disruptivas que podem mudar todo o negócio.

Abramed em foco: O que pode dizer sobre atuar fora do eixo Rio-São Paulo?

Marcelo Abreu: Enxergo muitas oportunidades por estar fora do eixo Rio-São Paulo. Ficar dentro dele significaria estar nas grandes corporações ou nos grandes hospitais, onde fica ainda mais difícil inovar. Para exemplificar, estamos trabalhando com protocolos otimizados (exames de ressonância ultrarrápidos) há mais de dez anos. Protocolos que hoje estão validados por grandes universidades como a de Nova Iorque. Será que conseguiríamos fazer isso dentro das grandes corporações? Tenho colegas brilhantes atuando dentro do eixo Rio-São Paulo que enfrentam grandes dificuldades para colocar suas ideias em prática.

Abramed em foco: Acredita que o fortalecimento do setor de diagnósticos está diretamente atrelado à inovação tecnológica?

Marcelo Abreu: A inovação tecnológica sem dúvida fortalece o setor aumentando a qualidade e a produtividade ao mesmo tempo que reduz custos. Dentro da área de medicina diagnóstica, ainda temos dois grupos distintos: os exames laboratoriais e os exames de imagem. Porém, em um futuro próximo esses dois departamentos serão fundidos.

É muito tentador utilizar novas tecnologias para automatizar os exames. Entretanto, do meu ponto de vista, a figura do radiologista deve ser vista como uma vantagem enorme para as empresas de medicina diagnóstica. As organizações exponenciais, por estarem fortemente atreladas a softwares e plataformas, são frágeis e podem quebrar com mais facilidade. Comercializar o trabalho do radiologista muda o negócio de uma empresa de tecnologia para uma empresa de serviços, e isso pode agregar mais valor aos nossos exames, produtos e marcas. Grandes empresas de medicina diagnóstica e hospitais já perceberam essa possibilidade, por isso estão promovendo mudanças e vendo os resultados positivos chegarem.

Abramed em foco: Sua empresa oferece também cursos de residência médica e de aperfeiçoamento. Acredita que o investimento na educação continuada é um dos pontos mais importantes para garantir o desenvolvimento do setor?

Marcelo Abreu: Sim, com certeza. Por isso oferecemos cursos de formação em radiologia, ultrassom, R4 e fellows há mais de 20 anos. É preciso manter uma equipe estimulada e, para isso, temos que conviver com os jovens permanentemente renovando o time.

Abramed em foco: O que espera da Abramed como associação para vencer todos os desafios do setor?

Marcelo Abreu: Ao conhecer a Abramed por meio do Conrado Cavalcanti, vice-presidente do Conselho, fiquei impressionado com o potencial da entidade para fortalecimento e valorização do setor de medicina diagnóstica no Brasil, até mesmo pela sua composição repleta de expoentes do setor. Fiquei muito contente em saber da existência de uma entidade com foco no nosso negócio, que é vital para todos nós.

O risco das fake news na saúde

Fevereiro de 2019

Nunca foram tão devastadores e impactantes os riscos da desinformação induzida, hoje denominada fake news.

Seus efeitos podem se espalhar em todas as dimensões da sociedade e acabar levando pessoas a escolhas e decisões erradas com danos muitas vezes graves ou até mesmo de difícil reversão.

Quanto maior a população levada ao equívoco (massa de manobra, nesses casos), mais relevante pode ser o dano para uma comunidade, uma empresa, um segmento da sociedade e, até mesmo, os destinos de um país.

Os exemplos são abundantes. Quem não se lembra, por exemplo, do caso da Escola Base, em São Paulo, em 1994, quando seus proprietários, uma professora e seu marido, foram equivocadamente acusados de abuso sexual contra crianças de quatro anos de idade?

Sem a devida apuração jornalística naquele momento, essas pessoas foram alvo de um processo difamatório que culminou com a execração de suas reputações e com o fechamento da escola.

Hoje esse caso é objeto de estudo nas universidades de Jornalismo, e a indenização pelos danos morais (irreparáveis) ainda aguarda sentença final da Justiça tantos anos depois.

Danos em escala global

Mais recentemente, vimos os casos envolvendo a eleição de Donald Trump a presidente dos Estados Unidos e a decisão dos britânicos pela aprovação do Brexit.

A arquitetura de influência na decisão dos eleitores nesses dois pleitos teria passado pela violação de dados de 50 milhões de pessoas no Facebook a partir de um teste de personalidade desenvolvido por um acadêmico russo, posteriormente utilizado pela Cambridge Analytica.

O objetivo teria sido direcionar as escolhas dos eleitores dessas duas importantes nações a partir de fake news que atingiam a candidatura de Hillary Clinton e dos favoráveis à permanência do Reino Unido na União Europeia.

As consequências nós já conhecemos: as polêmicas que persistem em cada país, a descontinuidade das operações da Cambridge Analytica e uma desvalorização do valor de mercado do Facebook que chegou a superar US$ 120 bilhões, entre outros problemas colaterais.

Tamanho estrago instaurou uma implacável mobilização das autoridades de muitos países para regular a proteção de dados das pessoas, hoje espalhados nas plataformas digitais. No Brasil, estamos em fase de preparação para atender às exigências da Lei Geral de Proteção de Dados, que entra em vigor em 2020.

As consequências da doença da informação na saúde

No âmbito da saúde, os efeitos das fake news também podem ser desastrosos. O leque de absurdos é infinito. Os mais populares estão relacionados aos falsos milagres de emagrecimento envolvendo dietas e procedimentos estéticos que continuam induzindo pessoas a se submeter a riscos que têm custado vidas em alguns casos.

Em meados do ano passado, boatos envolvendo vacinação circularam no WhatsApp, principalmente em grupos de pais, e colocaram o governo em alerta. Essas notícias falsas diziam que vacinas deveriam ser evitadas porque levariam à morte ou a outros problemas como o autismo, remetendo ao artigo fraudulento publicado pelo médico britânico Andrew Wakefield, em 1998, na revista científica The Lancet, no qual afirmava que a vacina tríplice estaria associada a casos de autismo. Desvendada a falsa descoberta, teve seu registro profissional médico cassado em 2010.

Esse tipo de desinformação tem colocado a prevenção em maior grau de vulnerabilidade, uma vez que a taxa de adesão às campanhas de imunização caiu nos últimos anos de 95% para patamares em torno de 75% na vacinação contra a poliomielite, por exemplo, segundo o Ministério da Saúde do Brasil.

Essa distorção também tem sido observada pelo setor de medicina diagnóstica quando o tema é realização de exames.

Em meio às discussões sobre a necessária busca de soluções que garantam a sustentabilidade do sistema de saúde, surgiram nos últimos tempos falsas informações sobre desperdícios que não guardam nenhuma proximidade com a realidade dos fatos.

Contra uma tese de que haveria mais de 30% de resultados de exames não retirados, a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica (SBPC) realizou estudo em 2017 mostrando que o número de exames não retirados fisicamente nas unidades de atendimento é de 5,4%.

Se considerássemos um número médio de oito exames por solicitação médica, essa taxa significaria 0,6%. E mais: esses exames não retirados podem ter sido decorrentes de vários fatores, como interlocução imediata entre o centro diagnóstico e o médico prescritor, dispensando a documentação impressa.

Trazer à tona esse tipo de informação ou suposta tese indiscriminada de que exames são vetores de desperdício pode significar um caminho arriscado de longo prazo que penalizará a saúde das pessoas e colocará em risco a sustentabilidade do próprio sistema.

O segmento de medicina diagnóstica representa um elo de alta relevância na cadeia de saúde por fornecer à atividade médica apoio no processo diagnóstico para a adequada conduta clínica em cada caso.

Realizada com rigorosa qualidade, a etapa diagnóstica ajuda o médico na busca de respostas às questões críticas de saúde dos pacientes, trazendo informações por meio de exames que permitem a prevenção em benefício de uma vida saudável. Além disso, contribuem para evitar intercorrências que podem colocar o paciente em risco e gerar, consequentemente, custos ao sistema de forma precoce e crônica.

Enfim, quando estamos falando da saúde de pessoas, a melhor informação é a que se baseia em fatos a partir de estudos estruturados e comprovações científicas.

No tema vida não cabem, em hipótese alguma, fake news. Responsabilidade é a palavra de ordem.

William Malfatti, diretor do Comitê de Comunicação da Abramed

Conrado Cavalcanti apresentará painel sobre medicina diagnóstica na SAHE

South America Health Exhibition será realizada entre 12 e 14 de março

Fevereiro de 2019

O vice-presidente do Conselho da Abramed, Conrado Cavalcanti, será o apresentador do painel “Medicina Diagnóstica: Evolução e perspectivas de um mercado que movimenta mais de 35 bilhões por ano” que será realizado dia 13 de março, a partir das 10h, na SAHE – South America Health Exhibition.

O debate contará com William Malfatti, diretor de comunicação, relações institucionais e relacionamento com clientes do Grupo Fleury; Leonardo Vedolin, diretor médico RDI do Dasa; e Patricia Holland, superintendente executiva de SADT da Beneficência Portuguesa.

Feira premium do setor de saúde criada para reunir os principais líderes do segmento, a SAHE está dedicada à promoção de um evento focado em qualidade e inovação para que profissionais do setor e expositores façam negócios e tenham bons momentos dedicados ao networking.

A edição 2019 da feira que é organizada pelo Grupo Mídia será realizada entre 12 e 14 de março no Centro de Eventos Pro Magno, em São Paulo, e conta com apoio institucional da Abramed.

Cláudia Cohn integra corpo docente do CBEXs Futuro

Projeto formará 39 jovens executivos da saúde ao longo de 2019

Fevereiro de 2019

O programa CBEXs Futuro, coordenado pelo Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde (CBEXs), reunirá 39 profissionais do setor com até 39 anos de idade para uma formação específica com foco em gestão. Ao longo do ano de 2019 serão realizados 20 encontros presenciais com palestras e aulas para desenvolvimento das principais competências de um líder.

Cláudia Cohn, presidente do Conselho da Abramed e Conselheira do CBEXs, será uma das mentoras do projeto. “O programa foi desenhado de forma muito interessante. Não é um curso típico de MBA, algo que se aprende em escolas. E por isso estou muito honrada por fazer parte. Compartilhar minhas experiências e aprender com os alunos, dividindo conhecimento, é fundamental para a construção do amanhã. E no setor de saúde precisamos disso pois são poucos os que são realmente disruptivos e têm coragem de mudar transformando tanto o sistema quanto as relações”, declarou no primeiro encontro do CBEXs Futuro realizado dia 5 de fevereiro na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP).

Ao longo do ano, o CBEXs Futuro trabalhará cinco competências principais: liderança, comunicação e gestão de relacionamentos, responsabilidade social e profissional, sistema de saúde e negócios.

Cerca de 100 profissionais de todo o Brasil se inscreveram para participar e o processo seletivo foi encerrado dia 31 de janeiro. Priscilla Franklim Martins, diretora executiva da Abramed, foi uma das selecionadas. A primeira aula está marcada para 16 de fevereiro no Hospital Sírio-Libanês, e será conduzida pelo CEO da instituição, Paulo Chapchap.

Dentro das cinco competências principais, os participantes terão acesso à diversos conteúdos que compõem o dia a dia de um gestor de saúde. Serão abordados, por exemplo, assuntos como inovação, negociação, ética, legislação e regulação.

Além de Cláudia Cohn outros grandes nomes da saúde brasileira também serão mentores do projeto. Dentre eles Francisco Balestrin, presidente do Conselho Administrativo do CBEXs; Paulo Henrique Fraccaro, superintendente da ABIMO; Denise Santos, CEO da BP; Giovani Guido Cerri, presidente do Conselho no Instituto de Radiologia HCFMUSP; e Ruy Baumer, diretor titular do ComSaude.

Abramed tem presença confirmada no Saúde Business Fórum

Evento será realizado entre 21 e 24 de fevereiro na Bahia

Fevereiro de 2019

Mais de 150 executivos de instituições de saúde estarão reunidos em Comandatuba, na Bahia, entre 21 e 24 de fevereiro para o Saúde Business Fórum, evento que debaterá a necessidade de investimento em novos modelos de negócio na cadeia de saúde. Na ocasião, a Abramed estará representada por seu vice-presidente, Conrado Cavalcanti, e por empresas associadas que participarão dos ricos debates que compõem a agenda do evento.

Tendo a era do engajamento e da experiência do paciente como tema central dessa edição do encontro, o fórum, que é realizado há 17 anos, trará especialistas para tratar de cada uma das principais áreas da saúde. Cavalcanti falará sobre o setor de medicina diagnóstica às 11h do dia 23 de fevereiro.

Na sequência da apresentação do vice-presidente da Abramed, o evento receberá Fernando Terni, presidente da Alliar; Sidney Klajner, presidente do Hospital Israelita Albert Einstein; Alessandro Ferreira, VP do Hermes Pardini; Lídia Abdalla, presidente do Sabin; e Rogério Ciarcia, CEO do Femme, para a sessão de debates sobre as principais tendências e desafios do setor de diagnóstico.

O Saúde Business Fórum reunirá as principais lideranças da saúde do país no Hotel Transamerica Ilha de Comandatuba para a troca de conhecimentos e experiências em um ambiente propício ao investimento em relacionamento, novos negócios e parcerias.

Conrado Cavalcanti e Ademar Paes Junior integram diretoria do CBR

Alair Sarmet Santos é o presidente; a nova diretoria comandará o Colégio no biênio 2019-2020

Fevereiro de 2019

O Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) elegeu a nova diretoria que comandará a entidade no biênio 2019-2020. Presidida pelo professor doutor Alair Sarmet Santos, a equipe conta com dois conselheiros da Abramed: Conrado Cavalcanti, vice-presidente do Conselho de Administração, e Ademar Paes Junior, do Conselho Deliberativo.

“A expectativa é grande, assim como a responsabilidade de representar milhares de radiologistas brasileiros. Existem muitos desafios nesta profissão e temos a oportunidade, dentro do Colégio, de firmar boas parcerias com associações e entidades. Assim, com essa sinergia e força, alcançaremos nossos objetivos que têm, sempre, como foco principal, o paciente”, comenta Cavalcanti que assume como diretor cultural do CBR.

Paes Junior, que responde pela Ouvidoria do Colégio, acredita que esse período de grandes mudanças políticas que o país está vivenciando é positivo. “Temos que aproveitar esse momento para implantar melhorias em todos os setores da sociedade. E a radiologia é uma área de extrema importância dentro da medicina por interferir diretamente no desfecho dos pacientes”, declara ao ratificar o posicionamento de Cavalcanti de que o CBR mantém o paciente como objetivo final.

Prestigiando a cerimônia de posse, realizada em São Paulo na noite de 17 de janeiro, Claudia Cohn, presidente do Conselho de Administração da Abramed, reforçou a importância da parceria da Associação com o Colégio. “Essa parceria é muito positiva pois o radiologista, bem representado pelo CBR, comumente está dedicado – seja como proprietário, seja como profissional atuante – a uma empresa. Assim, está sujeito a todos os impactos regulatórios e econômicos que a Abramed trata de maneira especial. Temos como objetivo auxiliar e apoiar o CBR na mobilização das empresas e especialistas para debater os temas que impactam positiva ou negativamente o setor como um todo”, explicou.

Parabenizando tanto o professor doutor Manoel Rocha, que deixou a presidência do CBR, quanto o professor doutor Alair Sarmet Santos, que assumiu o cargo, Claudia reforçou a excelente qualidade da entidade. “O doutor Alair tem uma trajetória admirável no Colégio e dará continuidade ao excelente trabalho do professor Manoel. O CBR merece todo o reconhecimento pois, além de prover uma descentralização gigantesca de médicos, consegue manter o padrão de qualidade. E isso é extremamente importante”, finalizou.

Cerimônia de posse – Durante a cerimônia de posse, que reuniu radiologistas de todo o país dia 17 de janeiro na sede do CBR em São Paulo, o ex-presidente Manoel Rocha apresentou um resumo das ações desenvolvidas em sua gestão e deu boas-vindas ao presidente eleito, Alair Sarmet Santos, que aproveitou a oportunidade para apresentar as metas do biênio e destacar a importância da participação de todos os associados. “Vamos manter o planejamento estratégico que vem sendo executado pelas gestões anteriores fortalecendo a união da classe. É a união que faz a nossa força”, declarou Santos. Na ocasião, o novo presidente chamou todos os diretores para uma foto oficial e disse: “Não vou fazer esse trabalho sozinho. Teremos toda a diretoria reunida em prol do bem comum”.