Nova associada Abramed, Omnimagem busca representatividade para o Nordeste

Confira a entrevista com o sócio proprietário da Omnimagem, marca que está na vanguarda tecnológica do setor de medicina diagnóstica em Fortaleza (CE)

Dezembro de 2018

uliano Esteves Viana, sócio-proprietário da Omnimagem, saiu de Fortaleza, no Ceará, e esteve em São Paulo para participar como convidado de uma reunião junto à Abramed. Foi quando sentiu que a associação estava aberta a ouvir suas demandas e que ele tinha plenas condições de contribuir com o fortalecimento do setor apresentando um pouco mais sobre a medicina diagnóstica que é realizada fora do eixo Rio-São Paulo.

A empresa, que acaba de inaugurar uma nova unidade dentro de um dos principais shoppings de Fortaleza, já tem planos para outras expansões ao longo de 2019 e segue acreditando na tecnologia como aliada do desenvolvimento.

Abramed em Foco: Desde a década de 1990, quando a Omnimagem iniciou suas atividades, quais foram os principais avanços do setor?

Juliano Esteves Viana: O crescimento do setor é vasto e todos os métodos diagnósticos evoluíram consideravelmente. Em termos de tecnologia, podemos mencionar o avanço da ressonância magnética, que é fabulosa e abrange muitas patologias; e do PET Scan, que ainda encontrará um campo de desenvolvimento muito grande pela frente via criação de novos marcadores radioativos. O contraste PSMA, por exemplo, é fantástico e representa uma mudança radical no diagnóstico do câncer de próstata.

Abramed em Foco: A Omnimagem tem planos de expansão para os próximos anos?

Juliano Esteves Viana:Inauguramos, dia 1º de dezembro, uma nova unidade no Shopping Center RioMa , que é um centro de compras bastante moderno em Fortaleza (CE). Por lá chegamos com a clínica completa, o que é uma novidade em nossa região que ainda não contava com uma clínica de diagnóstico por imagem em um centro comercial, algo que já é visto em outras cidades como Rio de Janeiro e Salvador.

E seguimos expandindo. Abriremos, também, uma unidade em Rodolfo Teófilo, bairro que apesar de ser um polo médico e abrigar o Hospital das Clínicas, a Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará, o Instituto do Câncer e a Maternidade Escola, ainda não contava com uma clínica de diagnóstico por imagem. Estamos em fase de reforma do prédio e abriremos mais esse espaço em meados de 2019.

Abramed em Foco: A Omnimagem tem, como um de seus pilares, a inovação. Acredita que o fortalecimento do setor de diagnósticos está diretamente atrelado ao avanço tecnológico?

Juliano Esteves Viana: Na Omnimagem temos essa vertente de estar sempre em busca do avanço, de nos mantermos na vanguarda do mercado principalmente por estarmos fora do eixo Rio-São Paulo. Fomos os terceiros a oferecer PET Scan na região nordeste, logo após Salvador e Recife. Tivemos o primeiro tomógrafo da região. E somos a única clínica acreditada nível máximo pela ONA (Organização Nacional de Acreditação), certificação que temos há cerca de sete anos.

Nós realmente tentamos trazer os diagnósticos mais modernos e as melhores tecnologias para Fortaleza considerando, sempre, nossas possibilidades e o que a região consegue absorver. Iniciamos, por exemplo, o PET Scan/CT com PSMA, investimento que poucas clínicas do Brasil estão fazendo. Por isso nos sentimos na vanguarda inclusive alinhados com grandes centros de saúde. Além do investimento em inovação, trabalhamos com profissionalização e capacitação médica e, hoje, temos médicos com especialização fora do país.

Abramed em Foco: Considerando sua experiência no setor, quais são os grandes desafios atuais da medicina diagnóstica no Brasil?

Juliano Esteves Viana: Um dos grandes desafios atuais está no relacionamento entre prestadores de serviço e seguradoras e planos de saúde. E a Abramed investe em melhor convivência e para mostrar que nós não somos os grandes vilões do setor, visto que temos altos custos – muitas vezes em dólar.

Abramed em Foco: Por que é tão importante que o setor esteja unido?

Juliano Esteves Viana: Eu me considero uma pessoa ativa na defesa do nosso trabalho. Faço parte de algumas associações em Fortaleza e atuo, por exemplo, na diretoria da Associação dos Hospitais do Estado do Ceará (AHECE), instituição que criou um braço para debater especificamente o setor de medicina diagnóstica. Não podemos ficar parados, assistindo ao que está acontecendo sem nos unir para uma defesa fortalecida. Precisamos ser proativos e eu vou sempre trabalhar para melhorar as condições do setor.

Com a Abramed, uma associação mais abrangente e forte, conseguimos enxergar essas questões a nível nacional junto a outros players muito relevantes, formadores de opinião. Então, mesmo não estando no eixo Rio-São Paulo, quero participar e contribuir.

Abramed em Foco: Como enxerga, hoje, a importância da Abramed dentro do segmento de medicina diagnóstica?

Juliano Esteves Viana: A Abramed é de extrema importância, principalmente na parte regulatória e no relacionamento entre prestadores de serviços e planos de saúde. Acho importantíssimo que a associação esteja disponível. Quando chegamos à Abramed, podemos até nos assustar um pouco por nos depararmos com grandes empresas da nossa área. Mas o associativismo é justamente isso. É a união de forças entre os maiores e os menores, entre todas as regiões do nosso país que é continental. Precisamos estar presentes nos quatro cantos do Brasil para que, assim, estejamos fortalecidos.

A Abramed acolhe não só empresas de todos os portes, mas atua de forma descentralizada e acolhe todas as regiões. E acredito que é esse o caminho. Quando participei pela primeira vez de uma reunião – ainda como convidado e não como associado – me senti muito acolhido por ter minhas demandas escutadas pelas empresas que lideram e norteiam o nosso setor, empresas nas quais nos espelhamos positivamente. Marcas que ditam o mercado.

Abramed em Foco: O que a Omnimagem espera da Abramed?

Juliano Esteves Viana: Espero ser ouvido pela associação e espero que a Abramed ganhe ainda mais voz junto a entidades regulatórias para nos representar. Principalmente a nós que, por muitas vezes, acabamos mais vulneráveis por estar fora do eixo Rio-São Paulo. Espero que seja uma associação cada vez mais ativa batalhando pelo nosso setor que é tão indispensável à saúde. Hoje, os médicos não conseguem tomar decisões sem um exame em mãos, sem um laudo para auxiliar na resolução das enfermidades, na busca por soluções. Aproveito a oportunidade para parabenizar a Abramed, inclusive, pela realização do Painel Abramed – O DNA do Diagnóstico. Recebi um exemplar e fico muito satisfeito por ver compilado, de forma inédita, todos esses dados do nosso segmento.

Com otimismo cauteloso, seguimos rumo a 2019

Dezembro de 2018

Chegando ao final de mais um ano, o Brasil vivencia a expectativa de renovação em diversos aspectos. Apesar dessa virada aguardada para o início de 2019, muitos dos desafios do setor de saúde permanecem como reflexos do que gerimos ao longo das últimas décadas, que promoveram inúmeras inovações tecnológicas capazes de revolucionar soluções e processos e, também, mudanças bastante significativas no perfil epidemiológico das comunidades.

Sem sombra de dúvidas, o cenário que foi desenhado após as eleições presidenciais nos deixa com um misto de sentimentos. Se por um lado acreditamos que as mudanças que estão por vir somadas à renovação do quadro político brasileiro – assim que o novo presidente eleito assumir seu cargo, em 1º de janeiro – podem gerar um ambiente positivo; por outro, seguimos com a cautela de quem ainda vivencia as consequências de uma vasta crise e se resguarda de possíveis alterações bruscas de rumo.

Sabemos que a mudança política que encaramos de quatro em quatro anos influencia diretamente muitos setores que regem a cadeia de saúde. Essa influência atinge tanto as agências reguladoras – ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) – quanto o Ministério da Saúde, que passa por uma mudança de líder e de executivos que, muitas vezes, chegam com ideais diferentes daqueles que estavam sendo aplicados. Não sabemos como vai ser e, por conta disso, não podemos nos antecipar em nenhuma ação mais estratégica. Hoje, mediante todo o panorama brasileiro, a melhor alternativa é o otimismo cauteloso.

Na saúde suplementar, que atende cerca de 47,5 milhões de brasileiros, seguiremos na luta contra o desperdício em todos os pontos cruciais da cadeia. Para lutar, precisamos dar ainda mais relevância aos debates sobre os impactos do overuse e do underuse – que são a superutilização e a subutilização de exames de diagnóstico – questões que têm interferência direta na sustentabilidade do sistema.

É indispensável que consigamos unificar ainda mais todos os envolvidos no segmento, incluindo a classe médica. São os médicos os grandes atores dos pedidos de exame e, também, os grandes responsáveis por garantir que os protocolos estejam sendo seguidos para uma medicina preventiva de qualidade.

Quando o overuse ganha corpo, planos de saúde são prejudicados pela elevação do custo por beneficiário ao mesmo tempo que pacientes são expostos a exames desnecessários. Quando o underuse se instala, as duas pontas voltam a perder: a prevenção fica carente; o paciente, pouco protegido; e o plano de saúde mais uma vez se depara com os altos custos de tratamentos que poderiam ser evitados.

É para garantir que as solicitações de exames sejam feitas com sabedoria que a  Abim (American Board of Internal Medicine) criou a Choosing Wiselyuma iniciativa que visa promover a comunicação entre médicos e pacientes, favorecendo a tomada de decisão por discutir as intervenções com clareza, além de incentivar escolhas baseadas em evidências, não duplicidade de exames, ausência de danos e verificação da real necessidade daquele procedimento.

Para que todos os envolvidos na cadeia de saúde estejam alinhados com esse desafio que precisa ser vencido, temos de rever também a necessidade de investimentos em educação continuada para a criação de gestores eficazes capazes de transformar o atual sistema de saúde, tanto na esfera particular quanto na pública, visto que elas são complementares e indissociáveis.

O fator humano não pode ser um empecilho ao desenvolvimento, então precisamos encarar que a capacitação profissional é um dos grandes desafios da saúde em 2019. O sistema de educação em saúde precisa formar gestores com conhecimento amplo de todo o escopo do setor para garantir que nenhuma ponta seja descoberta. Precisamos alavancar a união do segmento para que o paciente nunca seja o principal prejudicado. Equilíbrio e conhecimento serão as palavras-chave para a tão almejada sustentabilidade.

E esses gestores que assumirão as competências necessárias para que o Brasil seja capaz de garantir uma saúde eficaz e eficiente para toda a sua população também terão de lidar com uma novidade que está movimentando todas as empresas atuantes no setor. A Lei Geral de Proteção de Dados foi sancionada pelo presidente Michel Temer e o ano de 2019 será crucial para que todas as empresas brasileiras invistam tempo e recursos para modificar a forma como lidam com os dados pessoais tanto de pacientes quanto de colaboradores. Com tantas dúvidas e interpretações possíveis geradas pelo texto da legislação, os desafios são enormes e serão ainda maiores a cada passo dado rumo à adaptação. O que não poderemos é adiar essa mudança, pois em fevereiro de 2020 todos nós estaremos sujeitos às penalidades pesadas, que acarretarão ainda mais prejuízos a um sistema já instável.

Paralelamente a isso, é preciso garantir o investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Com a inteligência artificial cada vez mais evoluída, o sistema de saúde ganha em otimização de recursos, contribuindo para a incessante busca pela sustentabilidade. O paciente ganha com a garantia de resultados mais assertivos aos seus exames de diagnóstico. E o Brasil ganha em eficiência e reconhecimento por oferecer, de forma universal e indiscriminada, uma saúde de qualidade a todos os seus cidadãos.

*Priscilla Franklim Martins é diretora-executiva da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed).

Claudia Cohn questiona se o cidadão está bem informado de seus direitos durante evento da CBDL

Apresentando perspectivas para a saúde em 2019, encontro foi promovido na sede do Grupo Fleury em São Paulo

07 de Dezembro de 2018

Com o final de 2018 próximo, as principais entidades de saúde no Brasil estão traçando análises e perspectivas sobre o que o setor deve esperar do próximo ano sob o comando de um novo governo. Foi com esse intuito que a Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL) promoveu, no dia 6 de dezembro na sede do Grupo Fleury, em São Paulo, o evento “Brasil 2019 – Os Ajustes do novo Governo e seus Impactos na Saúde”. Na ocasião, Claudia Cohn, presidente do Conselho da Abramed, participou do debate final levantando questões sobre a importância de o cidadão estar bem informado sobre seus direitos e deveres dentro da rede de saúde suplementar.

Com Gonzalo Vecina e Renato Porto, respectivamente ex-presidente e atual diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), compondo a mesa de debates ao lado de Simone Freire e Rodrigo Aguiar, diretores da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Claudia aproveitou a oportunidade para falar sobre uma questão civilizatória que impacta, de forma direta, os processos da saúde no país.

“O beneficiário, que é o centro da atenção na saúde, está ciente de sua capacidade de reclamar? Ou o cidadão muitas vezes está pouco informado sobre o que ele pode exigir dos hospitais e dos centros de diagnóstico?”, perguntou relembrando que não se trata apenas do cenário de São Paulo, mas sim do Brasil e das cerca de 47 milhões de pessoas que contratam a saúde suplementar. “Como esse cidadão pode ter um melhor acesso à informação para que não seja prejudicado durante sua jornada de atendimento?”, completou.

Para Simone, que representa a ANS, esse é um dos pontos mais importantes da sua gestão até 2020, quando ela deve se desligar da agência. “O paciente mantém, na verdade, um relacionamento com a operadora de saúde e outra relação, absolutamente diferente, com os prestadores de serviços como, por exemplo, os hospitais. O vínculo entre beneficiário e plano de saúde é um, entre beneficiário e prestador é outro, e entre plano e prestador um terceiro vínculo. E no meio de tudo isso há a ANS tentando equilibrar o jogo”, declarou.

Para a diretora, garantir a transparência das informações é uma meta para o próximo período. “Esse é o meu projeto pessoal de trabalho para 2019: reduzir a assimetria de informação para que o beneficiário, que hoje não tem a menor ideia do que está acontecendo, possa entender qual o tipo de plano que contratou, por quais motivos há reajuste, com quem ele deve falar e o que pode fazer”, disse.

Trazendo um posicionamento da Anvisa sobre essa relação com o cidadão, Porto vê uma maior clareza entre a população e a agência. “Acreditamos que o cidadão sabe bem quando levantar a mão e se posicionar. Como ocorreu recentemente, por exemplo, com a norma de regulação de alergênicos quando um grupo de mães conseguiu intervir para modificar uma regulação impactando todas as embalagens de alimentos e bebidas no Brasil”, mencionou relembrando o caso da Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº 26/2015 que declara que os rótulos devem destacar a presença ou o risco da presença de substâncias que podem gerar alergia alimentar.

Perspectivas para 2019 – O futuro da economia brasileira e os impactos no sistema de saúde também foram tema do encontro promovido pela CBDL. Com apresentação de Rubens Sardenberg, economista chefe da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), os participantes assistiram a uma breve explicação histórica sobre a crise que assolou o país nos últimos anos. “Estamos em uma trajetória de retomada da economia”, comentou após apresentar estatísticas e comparativos sobre inflação, juros e desemprego da última década.

Para o especialista é possível trabalhar com otimismo. “Acredito que o governo tem uma série de sinalizações na direção correta e deve atacar as questões fiscal e previdenciária. Por isso estou otimista com relação ao que vai acontecer pois temos uma boa chance de o novo governo endereçar a reforma da previdência”, declarou.

Com apoio da Abramed e de outras entidades do setor o evento reuniu grandes lideranças da saúde para elencar quais serão os principais desafios do segmento em 2019. Carlos Gouvea, presidente executivo da CBDL, foi o mestre de cerimônia e a abertura contou com apresentações de Carlos Marinelli, presidente do Grupo Fleury, e Fábio Arcuri, presidente da CBDL.

Associados Abramed participam do maior congresso mundial de radiologia

104ª edição do RSNA foi realizada em Chicago (EUA) entre 25 e 30 de novembro

03 de dezembro de 2018

Um time de associados Abramed participou ativamente da 104ª reunião anual da Sociedade Radiológica da América do Norte (RSNA), evento reconhecido como o maior congresso mundial de radiologia e que foi realizado entre 25 e 30 de novembro em Chicago, nos Estados Unidos. Dentre as marcas que fortaleceram a presença brasileira no evento estavam Hospital Israelita Albert Einstein, Dasa, Grupo Fleury, Hermes Pardini, Hospital Sírio-Libanês, Sabin Medicina Diagnóstica e SIDI Radiologia. Claudia Cohn e Conrado Cavalcanti, respectivamente presidente e vice-presidente do Conselho da Abramed, também marcaram presença no encontro.

“Nesta edição do RSNA pudemos acompanhar as tecnologias e soluções que estão transformando o diagnóstico por imagem no mundo. É interessante notar como o foco tem se direcionado para soluções de software e inteligência artificial aplicadas ao diagnóstico por imagem, mesmo com grandes lançamentos também em equipamentos. Entendemos que o mercado de medicina diagnóstica vem passando por grandes transformações e um evento como o RSNA nos permite ter uma dimensão global de tudo isto em um só local”, comenta Lídia Abdalla, CEO do Grupo Sabin e membro do Conselho Deliberativo da Abramed.

Com público diversificado, o congresso recebe cerca de 25 mil profissionais vindos de 25 países e, nesta edição de 2018, a programação científica enfatizou o uso de machine learning e inteligência artificial em aplicações da área de radiologia.

Outros tópicos bastante destacados durante o encontro dizem respeito à medicina de precisão e a possibilidade do diagnóstico integrado combinando radiologia, patologia e genômica, que representa uma ferramenta inovadora capaz de melhorar o atendimento ao paciente e reduzir custos do sistema, como explica Roberto Santoro, CEO do Hermes Pardini, que também participou do congresso. “Estão surgindo novos conceitos de radiogenômica, ou seja, além da imagem molecular há também a interface com a área de genômica que pode produzir diagnósticos mais personalizados, profundos, sensíveis e precisos.”

Além de toda a programação científica disseminada ao longo da semana, o congresso conta com uma ampla área de exposições que inclui demonstrações técnicas dos mais recentes equipamentos desenvolvidos para o setor de medicina diagnóstica. “Neste espaço estão reunidos os grandes fornecedores de insumos e equipamentos e temos a oportunidade de agendar visitas e reuniões com as marcas que atendem aos nossos interesses. Uma excelente maneira de vivenciar, de uma forma mais realista, quais são as novas tecnologias, visto que podemos fazer inclusive simulações de exames como se estivéssemos em um ambiente real”, comenta Santoro enfatizando que participar do evento é importante para a renovação de conceitos do segmento.

Com ampla presença no congresso, os profissionais do Brasil aproveitam a oportunidade para absorver o que está sendo desenvolvido de mais inovador no setor de medicina diagnóstica. “O Brasil estava muito bem representado em Chicago. Nosso país está sempre preocupado em incorporar novas tecnologias e temos um setor de imagem muito participativo que faz com que estejamos bastante avançados nessa área”, complementa Santoro.

Brasileiros premiados – Uma equipe brasileira conquistou medalha de ouro pela 10ª colocação na primeira edição do RSNA Pneumonia Detection Challenge 2018. Formado por profissionais da Dasa Medicina Diagnóstica, da Fundação Instituto de Pesquisa e Diagnóstico por Imagem (FIDI) e da startup Iara Health, o time concorreu com outras 1.400 equipes do mundo todo. O projeto consistia no desenvolvimento de uma ferramenta para identificação mais precisa de pneumonia por meio de radiografia de tórax.

A próxima edição do RSNA já está marcada e será realizada entre 1º e 6 de dezembro de 2019 também em Chicago (EUA).