Matéria do Jornal DCI traz dados do Painel Abramed 2019

31 de Julho de 2019

Dados do Painel Abramed – O DNA do Diagnóstico de 2019 foram utilizados em matéria do Jornal DCI que abordou a segmentação no atendimento ao público feminino como oportunidade para o setor de medicina diagnóstica. De acordo com nosso último balanço, dos 27 milhões de pacientes registrados em exames no ano de 2017, cerca de 67% eram mulheres.

Leia a matéria em: https://mla.bs/0a99d74b

Diagnósticos do Brasil bate recorde e assume a liderança do mercado nacional

No mês de maio, o laboratório superou a incrível marca de 7 milhões de exames processados em todo país

Julho de 2019

Com 8 anos de história, o Grupo Diagnósticos do Brasil (DB), laboratório exclusivo de apoio no país, ou seja, especializado em prestar serviços de terceirização de exames de análises clínicas para outros laboratórios, tem motivos de sobra para comemorar. No mês de maio, a empresa quebrou recordes e superou a casa de 7 milhões de exames processados, assumindo a liderança do mercado nacional. Atualmente, o DB conta com três grandes unidades técnicas no país localizadas nos estados do Paraná, São Paulo e Pernambuco, duas unidades especializadas, localizadas no estado de São Paulo, o DB Molecular e o DB Patologia, além de mais de 40 unidades regionais de atendimento distribuídas em diferentes estados.

“Nos últimos anos, conseguimos inovar muito dentro de um segmento tão complexo e desafiador. Com investimentos contínuos, desenvolvemos e aplicamos ações de melhorias em nossos serviços, dedicando uma atenção especial para a excelência dos processos e de atendimento, tudo para proporcionar as melhores soluções para os nossos clientes”, comenta Tobias Thabet Martins, diretor comercial do DB.

Levando em consideração as principais tendências e conceitos do mercado, o grupo atua em todas áreas de análises clínicas, realizando mais de três mil exames diferentes, e apostou na segmentação de seus serviços em três marcas: DB Toxicológico, que tem como carro-chefe o exame de larga janela de detecção e toda medicina ocupacional; DB Patologia, focado em áreas como anatomopatologia, citopatologia e imuno-histoquimica; e DB Molecular, especializado em biologia molecular, genética e citogenética.

“Remodelamos toda a nossa marca e trabalhamos de forma dedicada a cada uma delas. São 3 empresas voltadas a diferentes segmentos, com áreas comerciais, técnicas e de assessoria científica distintas. Mesmo oferecendo as vantagens da atuação como laboratórios de nicho, as unidades especializadas desfrutam da capilaridade do grupo, que conta com regionais de atendimento, distribuídas pelo país, além de uma estrutura logística que permite que os laboratórios recebam amostras de qualquer lugar do Brasil em menos de 24 horas”, explica o diretor do DB. Dessa maneira, o DB consegue atender o mercado nacional colocando em prática suas principais premissas: foco em qualidade e gestão de pessoas, investimento constante em tecnologia e pesquisa, assessoria científica especializada para atendimento ao cliente e agilidade na entrega de resultados.

Investimento em infraestrutura

Motivado pelos números positivos do mercado, o Diagnósticos do Brasil vai inaugurar, no início do segundo semestre uma mega unidade na Região Metropolitana de Curitiba. O projeto da nova matriz da empresa, fruto de um investimento de mais de R$ 20 milhões, contará com mais de 7.400 m² de área construída. “Os nossos resultados são incríveis, mas não podemos nos dar por satisfeitos. Sendo assim, os investimentos em infraestrutura irão continuar, tudo para oferecermos serviços cada vez mais completos, atendendo a demanda do mercado nacional com muita agilidade e eficiência. A nova unidade nos dará um fôlego extra para continuarmos na liderança do mercado nacional. Com ela, teremos nossa capacidade de processamento de exames aumentada consideravelmente”, explica Martins.

A nova unidade do DB, localizada próxima ao Aeroporto Internacional Afonso Pena, levando em consideração a facilidade para o transporte das amostras, terá capacidade para realizar mais de 5 milhões de exames por mês, reunindo tudo o que há de mais moderno em inovação, tecnologia e serviços. Com a conclusão do espaço, a empresa será capaz de realizar mensalmente 15 milhões de exames, atingindo a incrível marca de 180 milhões de exames ao ano. “Os investimentos realizados reforçam a excelente atuação do Diagnósticos do Brasil no mercado. Além da estrutura física de excelência, contamos com uma logística exclusiva, que consegue atender o mercado nacional com agilidade por meio de dezenas de unidades de atendimento e mais de 400 rotas que atendem, aproximadamente, 1.800 cidades”, detalha o diretor do DB, que conta com uma rede de quase 5 mil laboratórios clientes em todos os estados do país.

Além dos investimentos no Estado do Paraná, as unidades técnicas de Sorocaba e Recife irão passar por ampliações nos próximos meses. Para completar, o DB está iniciando as obras de sua unidade especializada em exames de toxicologia, espaço com mais de 3.500m² que receberá um investimento de R$ 30 milhões. “Com esses mais de R$ 50 milhões investidos em nossas unidades, consolidaremos o nosso crescimento de forma robusta e sustentável. Com toda essa excelência, conseguimos oferecer, ainda, apoio para nossos clientes em diferentes setores, seja na assessoria da gestão dos exames, treinamento para a coleta, auxílio em tecnologia da informação e marketing, tudo para que eles sejam fortes e sustentáveis, pois, dessa forma, nós seremos também”, completa Tobias Thabet Martins.

Para Boris Berenstein, inovação tecnológica é desafio e oportunidade

Confira a entrevista exclusiva da Abramed em Foco com Boris Berenstein, fundador do Boris Berenstein Medicina Diagnóstica

Julho de 2019

Para o doutor Boris Berenstein, fundador da rede de laboratórios que carrega o seu nome e oferta serviços de medicina diagnóstica em Pernambuco, o maior desafio do setor está em acompanhar os inúmeros avanços tecnológicos que são responsáveis tanto pelo fortalecimento do mercado quanto pela capacitação dos diferentes players nele envolvido. Em entrevista para a Abramed em Foco, o doutor, que preside a instituição, fala sobre os benefícios de atuar fora do eixo Rio-São Paulo, a importância da união e a busca constante pela humanização do atendimento.

Veja a entrevista completa.

Abramed em foco: Com toda sua experiência na área de medicina diagnóstica no país, qual é, a seu ver, o maior desafio do setor na atualidade?

Boris Berenstein – O maior desafio é acompanhar os avanços tecnológicos que a inteligência artificial está trazendo para o nosso setor, sobretudo para as empresas de pequeno e médio porte. Além disso, será preciso saber como se relacionar cada vez melhor com as redes pagadoras. Para grandes grupos, isso já não causa tanto impacto, pois possuem melhores condições de recursos.

Abramed em foco: Acredita que o fortalecimento do setor de diagnósticos está diretamente atrelado à inovação tecnológica?

Boris Berenstein – Com certeza. Até o século passado as inovações eram mais lentas. Mas hoje, com o advento da tecnologia, tudo é muito mais dinâmico e rápido. E não é só o fortalecimento que está ligado às inovações como também a capacitação de todo o setor, empresas e colaboradores, para se adaptar a essa nova realidade.

Abramed em foco: O atendimento humanizado é um dos valores da marca Boris Berenstein. Qual é a importância de termos esse foco em um mercado que busca recolocar o paciente no centro do cuidado?

Boris Berenstein – Desde o início da existência do Boris Berenstein Medicina Diagnóstica sempre tivemos essa preocupação e buscamos valorizar a capacitação da equipe para cada vez mais humanizar o atendimento. O que reflete, inclusive, no slogan da nossa marca que é “Boris sempre perto de você”. E isso não se refere apenas geograficamente; queremos, sobretudo, estar sempre perto do lado humano dos nossos clientes e pacientes.

Abramed em foco: O que pode dizer sobre atuar fora do eixo Rio-São Paulo? Isso traz mais dificuldades ou oportunidades?

Boris Berenstein – Sempre procuramos acompanhar o desenvolvimento do setor, não apenas do eixo Rio-São Paulo. Nossa equipe está sempre atenta participando de eventos e adquirindo conhecimentos, seja in loco ou por meio da leitura dos principais meios de comunicação. Com certeza traz mais oportunidades. Hoje os grandes players não querem se concentrar apenas no eixo Rio-São Paulo, buscando uma abrangência nacional.

Abramed em foco: A seu ver, qual a importância de a Abramed ser uma associação que reúne todos os players do setor, desde grandes hospitais até pequenos laboratórios?

Boris Berenstein – A Abramed é uma entidade que reúne esses players para criar unicidade nas políticas de regulação, por isso ficamos fortalecidos. Com sua presença em nível nacional, podemos discutir e ter melhores condições de negociação com os órgãos reguladores do nosso segmento.

Abramed em foco: O que o Boris Berenstein Medicina Diagnóstica espera da Abramed?

Boris Berenstein – Que ela continue com essa missão e propósito de trabalhar em prol de interesses e melhorias do setor de diagnósticos brasileiro. Que trabalhe sempre buscando defender os anseios e necessidades dos seus associados.

Ambiente hospitalar evidencia transformação da medicina diagnóstica

* Por Marcelo B. G. Funari

Julho de 2019

A estrutura hospitalar é complexa e multidisciplinar. Ela consolida, em um único ambiente físico, muitas das transformações que são vividas no cenário da saúde. Diferentemente do que muitos imaginam, quando falamos em medicina diagnóstica – segmento de extrema relevância dentro dos hospitais –, estamos nos referindo a uma área composta por diversas especialidades médicas.

Dentro da expressão “médico diagnosticista” estão incluídos patologistas clínicos (responsáveis pelos exames laboratoriais), radiologistas (responsáveis pelos exames de imagem obtidos por raio-X, ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética), médicos nucleares (responsáveis pelos exames de PET-CT e cintilografias), endoscopistas e outros médicos que, oriundos de diversas especialidades clínicas, passaram a se dedicar a exames diagnósticos dentro de suas áreas de atuação, como eletrocardiograma, eletroneuromiografia, estudo do sono e ecocardiografia, entre outros.

Todo o conhecimento gerado dentro desse setor contribui de forma direta para o diagnóstico e, por consequência, para a definição do melhor tratamento em cada caso.

Porém, o papel do médico diagnosticista – que desde sempre foi altamente indispensável na medicina – vem mudando em alta velocidade. Se há algum tempo esse profissional era coadjuvante, atuando na execução de exames solicitados pela prática clínica, hoje ele assume posição de maior protagonismo, principalmente dentro da estrutura hospitalar.

Isso ocorre, em primeiro lugar, pela importância dos métodos diagnósticos na saúde e qualidade de vida da população moderna. Hoje exames são obrigatoriamente (ou quase obrigatoriamente) indicados em praticamente todo cenário clínico minimamente complexo. Esse fato, por si só, já é responsável por ampliar as necessidades logísticas dentro dos hospitais devido à intensa movimentação dos pacientes entre espera, consultório e salas de exames.

Esse é um cenário crítico no ambiente hospitalar, onde o espaço deve sempre ser compartilhado com as demais exigências da unidade e no qual os serviços diagnósticos funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana, atendendo tanto às urgências dos pacientes internados como as demandas do pronto-socorro. Somado a isso, todos os procedimentos diagnósticos exigem controle de qualidade e segurança, o que traz para esse ambiente uma série de outros profissionais como físicos médicos, analistas de qualidade e analistas de dados que monitoram toda essa complexa operação.

Outro fator de extrema relevância está na liderança da medicina diagnóstica mediante a transformação digital, inclusive no ambiente hospitalar. Hoje, com o avanço da tecnologia e a medicina entrando na era do big data e da inteligência artificial, esses profissionais se viram impactados por uma quantidade cada vez mais expressiva de dados provenientes dos cerca de 2 bilhões[1] de exames realizados anualmente no país. Esses exames, ao lado de sistemas de monitoramento e prontuários eletrônicos, consolidam-se como as principais fontes de informação em saúde levantadas diariamente pelas unidades de atendimento. Uma sequência moderna de genoma, por exemplo, é capaz de gerar até 1 terabyte[2] de dados brutos por dia.

Ainda dentro dessa transformação, porém do ponto de vista do paciente, não podemos ignorar a mudança de cultura proposta pela profusão de aplicativos que facilitam o agendamento de procedimentos e o acesso aos resultados desses exames, o que torna cada vez mais obsoleta a prática de retirar os laudos e levar para avaliação dos médicos. Dentro do ambiente hospitalar, muitos exames já têm seus laudos inseridos diretamente no prontuário eletrônico do paciente, que tende – em um futuro próximo – a se tornar a única fonte de informações.

Os impactos dessa transformação tecnológica são sentidos na pele todos os dias por quem atua no segmento de medicina diagnóstica. Com as informações extraídas dos exames sendo cada vez mais abundantes e complexas, torna-se mais difícil fazer caber todo esse montante de dados em único laudo. Assim, esse médico diagnosticista acaba por se tornar uma espécie de consultor dos médicos clínicos, sendo responsável por consolidar todas essas informações correlacionando-as com os sintomas dos pacientes e, em conjunto com a equipe, formular as melhores hipóteses diagnósticas bem como possibilidades de tratamentos para cada caso.

Esse panorama é particularmente premente dentro da estrutura hospitalar, onde diagnosticista e clínico já dividem o mesmo espaço físico. Hoje os bons hospitais promovem reuniões clínicas periódicas em diversas especialidades médicas para debater casos. Nessas reuniões, o médico diagnosticista é figura obrigatória.

Ultrapassando o ambiente de atendimento, a ampliação do papel do diagnosticista na saúde chega ao ensino e à academia. Algumas faculdades de medicina já incluíram em seu corpo docente médicos radiologistas para ministrar aulas de anatomia. Com a melhoria significativa da qualidade dos exames de imagem que revelam os mais ínfimos detalhes da anatomia humana, o médico radiologista vem se tornando o profissional com melhor conhecimento, substituindo, em sala de aula, a figura do professor de anatomia tradicional.

* Marcelo B. G Funari é diretor do departamento de imagem do Hospital Israelita Albert Einstein e membro da Câmara de Radiologia e Diagnóstico por Imagem da Abramed.

[1] Painel Abramed – O DNA do Diagnóstico

[2] HIMSS – Good Informatics Practices (GIP) Module: Data Management

Radiologia intervencionista melhora qualidade de vida de pacientes oncológicos

Tecnologia otimiza processos, produtos e beneficia desfecho de pacientes com câncer de fíg

10 de julho de 2019

A evolução da medicina diagnóstica quebra as barreiras e chega ao tratamento de diferentes patologias. É o que vem acontecendo na radiologia intervencionista, subespecialidade médica que utiliza características e conhecimentos da medicina diagnóstica – mais precisamente da radiologia – para tratamento de doenças diversas.

Hoje, hospitais de referência já investem em uma combinação que possibilita novas chances de tratamento a pacientes com enfermidades graves como, por exemplo, o câncer de fígado. Ao unir a competência de equipamentos de radiologia, ultrassonografia e tomografia computadorizada com a instrumentação cirúrgica, esses profissionais chegam à realização de procedimentos bastante eficazes como a quimioembolização transarterial, também conhecida como TACE.

Técnica minimamente invasiva, a quimioembolização convencional (cTACE) é a combinação da embolização – procedimento no qual o médico acessa e obstrui a artéria hepática nutridora do tumor, através da inserção de um cateter feita por um pequeno corte no interior da coxa do paciente – com a quimioterapia, injeção de um ou mais agentes quimioterápicos (anticancerígenos) junto com um carreador viscoso, como o Lipiodol®UF (óleo etiodizado usado como agente de contraste).

É uma intervenção que busca, além de ampliar o efeito do tratamento por permitir que o remédio quimioterápico seja aplicado diretamente no tumor, promover aumento do tempo de exposição local do fármaco pela presença do carreador viscoso. E, pelo processo de embolização em si, a técnica também impede a chegada do sangue que alimenta as células tumorais.

O procedimento, considerado de alta tecnologia, ganha ainda mais benefícios por conta dos investimentos em inovação feitos pelas indústrias de saúde. A Guerbet, empresa de origem francesa, pioneira no campo de meios de contraste e com mais de 90 anos de atuação no setor, conta agora em seu portfólio com o Vectorio®, um kit inovador de seringas e adaptadores que permite uma mistura segura e eficaz de fármacos em cTACE e a aplicação do produto que visa aumentar a sobrevida de portadores de câncer no fígado.

Figurando como uma das líderes neste mercado, a marca desenvolveu este kit que representa um importante avanço entre os descartáveis disponíveis no Brasil, pois as seringas são resistentes quando em contato com o Lipiodol®UF, o que confere um tratamento mais eficaz e sem perda de ativos do produto que realça as imagens.

Projetado com a colaboração de radiologistas intervencionistas de todo o mundo, o Vectorio® é dedicado à mistura e à administração de medicamentos anticancerígenos com o carreador viscoso Lipiodol®UF durante o procedimento da quimioembolização transarterial em pacientes adultos com carcinoma hepatocelular, tumor maligno primário que, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é o mais frequente câncer de fígado ocorrendo em mais de 80% dos casos.

Solução precisa, amigável e segura, o Vectorio® é uma tecnologia que otimiza a realização de procedimentos guiados por imagem atuando, diretamente, na melhoria do prognóstico e da qualidade de vida dos pacientes. Trata-se de uma representação direta da utilização do conhecimento diagnóstico somado à alta tecnologia para melhoria dos tratamentos oncológicos.

Paralelamente, a quimioembolização transarterial vem sendo pauta de estudos científicos que afirmam se tratar de um método terapêutico minimamente invasivo, seguro e eficaz no tratamento paliativo do câncer primário de fígado, em estágio intermediário, em pacientes que não são candidatos à abordagem cirúrgica.

FILIS receberá healthtechs que mais se destacam no mercado

CEOs de empresas de medicina diagnóstica e da indústria debaterão como startups vêm transformando o acesso à saúde

10 de julho de 2019

As healthtechs – empresas com propostas inovadoras e disruptivas na área da saúde – têm mudado a maneira de pacientes do mundo todo interagirem com os serviços de saúde. Diversos números e pesquisas nacionais e internacionais apontam que o setor das “startups da saúde” tem atraído investimentos por serem a esperança de diagnósticos melhores e mais precisos, possibilitando o exercício da medicina de maneira coordenada, integrada e multidisciplinar.

Esse será o pano de fundo para a discussão “Healthtechs: transformando o acesso à saúde”, que ocorrerá na quarta edição do Fórum de Lideranças em Saúde (FILIS), evento promovido pela quarta vez pela Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica). O painel receberá três healthtechs – selecionadas através de curadoria entre as lideranças em inovação das empresas associadas –  que apresentação seus modelos de negócios, e trará ainda CEOs de empresas de medicina diagnóstica e da indústria para debater esse novo meio de gerar acesso a saúde, informação e empoderamento do paciente. Carlos Marineli, do Grupo Fleury e Pedro Bueno, do DASA já estão confirmados.

SERVIÇO:

Fórum de Lideranças em Saúde (FILIS)

Data: 30 de agosto de 2019

Horário: Das 8h às 17h30

Local: Instituto Tomie Ohtake – Av. Brigadeiro Faria Lima, 201, Rua Coropé, 88 – Pinheiros, São Paulo – SP

Como lidar com as inovações setoriais no âmbito regulatório será um dos temas debatidos no FILIS 2019

Sob o macrotema “Medicina Diagnóstica: mais valor para um sistema de saúde em transformação”, evento acontecerá dia 30 de agosto, em São Paulo

10 de julho de 2019

A inovação é uma temática imprescindível a um setor como o de saúde, que está todos os dias em busca de melhorias, tanto para garantir a total segurança dos pacientes quanto para prover uma gestão mais eficiente e sua sustentabilidade.

É nesse segmento que os avanços tecnológicos acontecem cada vez mais rapidamente. Na edição de 2018 um dos painéis do Fórum de Lideranças em Saúde (FILIS), evento promovido pela ABRAMED, mostrou diversas inovações em medicina diagnóstica e seus benefícios, tanto para os pacientes quanto para os profissionais da saúde.

Essas tecnologias já são realidade e instigam, cada vez mais, a mudança no perfil de atuação dos profissionais. Mas será que essas inovações chegam na maior velocidade possível – e necessária – ou ainda esbarram em barreiras regulatórias? Como as empresas do setor estão lidando com esse viés?

É isso que o painel “Órgãos regulatórios: como lidar com as inovações setoriais” abordará na quarta edição do evento, que acontece em São Paulo, no dia 30 de agosto. “A ideia é colocar em pauta quanto os critérios regulatórios – que são absolutamente necessários para proteger a saúde – podem inibir o desenvolvimento das inovações, e como as instituições de saúde do Brasil lidam com as questões inerentes a esse tema”, explica a CEO da Abramed, Priscilla Franklim Martins.

“Regulações envelhecem e, se não atualizadas, podem ser amarras que nos prendem ao passado”, afirma o CEO do Hospital Israelita Albert Einstein, Sidney Klajner, moderador do painel, que já tem confirmados nomes como Lídia Abdala, CEO do Sabin; Leandro Fonseca, diretor presidente da ANS; e Giovanni Guido Cerri, vice-presidente do Conselho de Administração do Icos.

“É necessário racionalizar a regulação, simplificar e agilizar os processos e permitir que aqueles que atuam no setor possam cumprir suas vocações de cuidar bem da saúde das pessoas”, frisa Cerri.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou a nova Agenda Regulatória para o triênio 2019-2021, estabelecendo os temas prioritários que serão analisados no período. A proposta final contempla 16 temas regulatórios distribuídos nos quatro eixos do Mapa Estratégico. A maior concentração dos temas está nos eixos Equilíbrio da Saúde Suplementar e Aperfeiçoamento do Ambiente Regulatório.

“Com a colaboração dos vários atores que integram a saúde suplementar e da sociedade de maneira geral, é possível melhorar a qualidade da regulação. A Agenda Regulatória é um instrumento eficaz para o amadurecimento de ações que podem resultar em novas regras para o setor e contribuir para ampliar os avanços na gestão regulatória”, afirmou o diretor-presidente da ANS, Leandro Fonseca.

Ele relembra que a Agência recebeu contribuições de toda a sociedade para a atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde e que as propostas serão analisadas levando em consideração os avanços tecnológicos e o equilíbrio entre as necessidades em saúde e o custo proveniente das incorporações. “No meu ponto de vista demos um salto qualitativo muito importante na forma como a ANS analisa as novas tecnologias”, diz.

“Nosso setor passa por um ciclo virtuoso, e não podemos deixar a inovação tecnológica de fora desse movimento”, sentencia Lídia Abdala, do Sabin, ratificando a importância do tema.

O Painel “Órgãos regulatórios: como lidar com as inovações setoriais?” do FILIS acontece a partir das 9h30, logo após a solenidade de abertura. Na sequência serão abordadas as mudanças a LGPD trará para o setor da saúde, healthtechs, o papel da Medicina Diagnóstica e a sua participação no ciclo de cuidados e o futuro da saúde.

SERVIÇO:

Fórum de Lideranças em Saúde (FILIS)

Data: 30 de agosto de 2019

Horário: Das 8h às 17h30

Local: Instituto Tomie Ohtake – Av. Brigadeiro Faria Lima, 201, Rua Coropé, 88 – Pinheiros, São Paulo – SP