FILIS 2024, um dos maiores eventos de líderes da saúde, discutirá inovação e sustentabilidade

Confira a programação completa do evento, que acontecerá no dia 29 de agosto de 2024, no Teatro B32, em São Paulo

15 de agosto de 2024 – A 8ª edição do Fórum Internacional de Lideranças da Saúde (FILIS), organizado pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), será um encontro imperdível para toda a cadeia do setor de saúde, reunindo autoridades e profissionais das áreas pública e privada. Com o macro tema “Saúde Inovadora: Oportunidades para um setor sustentável”, o evento acontecerá no dia 29 de agosto de 2024, das 9h00 às 18h00, no Teatro B32, em São Paulo.

A programação inicia com a solenidade de abertura – conduzida por Cesar Nomura, Presidente do Conselho de Administração da Abramed, e Milva Pagano, Diretora-executiva da Abramed – e palestras com duas autoridades governamentais: Adriano Massuda, Secretário de Atenção Especializada à Saúde – SAES/MS, e Eleuses Paiva, Secretário Estadual da Saúde do Estado de São Paulo.

Em seguida, um dos momentos mais memoráveis do dia, a entrega do Prêmio Dr. Luiz Gastão Rosenfeld, que reconhece e homenageia personalidades que se destacaram por contribuições significativas para o avanço do setor. Criada pela Abramed em 2018, a premiação leva o nome de uma das maiores autoridades em patologia clínica e hematologia do Brasil, que foi membro da Câmara Técnica da entidade.

O primeiro debate do dia terá como tema “Integrando a cadeia de valor: Desafios e soluções para melhoria do cuidado em saúde”, com presenças de Emmanuel Lacerda, Superintendente de Saúde e Segurança na Indústria no SESI; Manoel Peres, CEO da Bradesco Saúde e MedService; Sidney Klajner, Presidente do Hospital Albert Einstein; e moderação de Ademar Paes J., Sócio da Clínica Imagem, Founder LifesHub e Membro do Conselho de Administração da Abramed.

A Abramed inova ao trazer para o evento representantes da indústria e das empresas que contratam planos de saúde. “Elas são o ponto inicial no financiamento do setor suplementar, e sua participação na discussão é considerada essencial pela entidade. Em algumas situações, as empresas enxergam o plano de saúde como uma ameaça devido aos custos crescentes, porém, o desenvolvimento econômico é crucial para que elas possam consumir serviços de saúde privados e contribuir financeiramente para o sistema de saúde público de qualidade”, ressalta Ademar.

Após o primeiro debate, haverá o “Leaders Connection”, uma parada estratégica na programação para promoção de networking e troca entre os participantes do evento. 

O FILIS 2024 trará um novo eixo de discussão sobre os desafios das mudanças climáticas no mundo. Carlos Nobre, cientista destacado principalmente na área dos estudos sobre o aquecimento global, e Ricardo Assumpção, Líder de ESG e Sustentabilidade para América Latina e Diretor de Sustentabilidade Brasil da EY, são palestrantes confirmados para o tema. Suas apresentações abrirão para um debate sobre “Os Impactos das Mudanças Ambientais e Climáticas na Saúde Brasileira”, com participação dos próprios Carlos Nobre e Ricardo Assumpção, além de Cesar Nomura, Diretor de Medicina Diagnóstica no Hospital Sírio-Libanês, sob a moderação de Claudia Cohn, Membro do Conselho de Administração da Abramed, Diretora de negócios nacionais na Dasa e CEO do Alta Diagnósticos.

O impacto das mudanças climáticas na saúde global é um desafio crescente, exigindo maior preparação e adaptação por parte das instituições públicas e privadas para mitigar os riscos associados. Durante o debate, será mostrado como a medicina diagnóstica pode ajudar a enfrentar esses desafios, fornecendo insights críticos e soluções inovadoras, além de desenvolver estratégias para reduzir o próprio impacto no meio ambiente.

Período da tarde

A programação após o almoço terá início com uma palestra do Diretor de Normas e Habilitação dos Produtos na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Alexandre Fioranelli, sobre “O Desafio da assistência na saúde suplementar garantindo acesso e sustentabilidade”. 

Seguida do terceiro debate do dia, que discutirá “O papel da qualidade para a sustentabilidade do setor”, com participação de Antônio Britto, Diretor da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp); Daniel Meirelles, Diretor da Terceira Diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); e Maurício Nunes da Silva, Diretor de Desenvolvimento Setorial na ANS. A moderação ficará a cargo de Wilson Shcolnik, Membro do Conselho de Administração da Abramed e Gerente de Relações Institucionais do Grupo Fleury.

“A Abramed, que congrega tanto laboratórios clínicos, de anatomia patológica quanto clínicas de diagnóstico por imagem, espera que este debate com representantes e diretores de órgãos reguladores possa abrir caminhos e renovar expectativas. Trazendo nossas visões de mercado como usuários de novas tecnologias, queremos apresentar à Anvisa e à ANS as inovações mais recentes, criando oportunidades de reconhecimento para os prestadores e promovendo uma regulação mais direcionada à inovação emergente em nosso país”, comenta Shcolnik.

Após segundo intervalo para o Leaders Connection, o palestrante internacional Olivier Convard, Lifecycle Leader of Digital Infrastructure na Roche Information Solutions, abordará o tema “A Interoperabilidade na Saúde ao redor do mundo”. 

Em seguida, acontecerá o “Momento Transformação”, com a apresentação de um case sobre interoperabilidade por Paula Xavier, Coordenadora-Geral de Inovação e Informática em Saúde na Secretaria de Informação e Saúde Digital (SEIDIGI), do Ministério da Saúde.

O quarto e último debate terá o tema “Interoperabilidade na Saúde: Desafios, Perspectivas e Inovações” e contará com a participação de Adriana Costa, Diretora Geral da Siemens Healthineers Brasil; Ana Estela Haddad, Secretária de Saúde Digital do Ministério da Saúde; Giovanni Guido Cerri, Professor Titular da FMUSP, Presidente do Conselho Diretor do InRad-HCFMUSP e Coordenador da Comissão de Inovação do HCFMUSP – InovaHC; Marina Viana, Diretora-Executiva Brasil da GE HealthCare; e moderação de Eliézer Silva, Membro do Conselho de Administração da Abramed e Diretor do Sistema de Saúde Einstein no Hospital Albert Einstein.

O tema da interoperabilidade é crucial para a sustentabilidade da saúde, pois envolve a integração de sistemas e a padronização de dados para melhorar a eficiência e a qualidade dos cuidados. 

O FILIS 2024 encerra-se às 18h00 com um discurso de Lídia Abdalla, CEO do Grupo Sabin e Vice-Presidente do Conselho de Administração da Abramed. Não perca a chance de participar deste evento repleto de insights e oportunidades para líderes do setor de saúde!

Serviço

8ª edição do FILIS – Fórum Internacional de Lideranças da Saúde

Tema: “Saúde Inovadora: Oportunidades para um setor sustentável”

Quando: 29 de agosto de 2024

Horário: Das 8h00 às 18h00

Onde: Teatro B32, São Paulo

Garanta já sua participação: http://www.abramed.org.br/filis

Abramed apoia campanha do CBR sobre o Dia Mundial de Segurança do Paciente

A ação se encerra em 17/09, com o 2º Congresso Virtual de Acreditação e Qualidade, também com participação da Abramed

15 de agosto de 2024 – No dia 17 de setembro deste ano, comemora-se o Dia Mundial da Segurança do Paciente, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar os profissionais sobre a importância da segurança do paciente em todas as áreas da saúde. O tema da campanha global de 2024 é “Segurança em Diagnóstico”.

Devido à importância da pauta, o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) criou a campanha “Diagnóstico Seguro, Paciente Protegido”, em parceria com a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) e a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina laboratorial (SBPC/ML), para promover a cultura de segurança na medicina diagnóstica, assegurando que tanto os profissionais de saúde quanto os pacientes estejam bem-informados e engajados.

Segundo Wilson Shcolnik, Membro do Conselho de Administração da Abramed e Diretor de Relações Institucionais da SBPC/ML, a segurança do paciente está diretamente relacionada aos serviços prestados em medicina diagnóstica, porque os exames complementares desempenham um papel fundamental ao longo da cadeia de cuidados em saúde. “Eles são essenciais, desde a identificação de fatores de risco e prevenção de doenças até a definição de diagnósticos, sendo úteis também no gerenciamento das doenças e no monitoramento da eficácia dos tratamentos”, comenta.

Segundo estudos, cerca de 70% das decisões médicas se baseiam em resultados de exames laboratoriais. A medicina personalizada utiliza esses dados para identificar quais pacientes se beneficiarão de determinadas terapias, especialmente em casos de câncer, cujo tratamento pode ser bastante dispendioso. “Esse cuidado garante o melhor desfecho para o paciente, indicando tanto os benefícios quanto os malefícios de cada terapia para determinada pessoa”, explica. 

Por outro lado, Shcolnik alerta que um diagnóstico incorreto pode comprometer todas as etapas subsequentes, correndo o risco de trazer danos ao paciente. São os chamados eventos adversos, que devem ser evitados a todo custo. De acordo com a OMS, os eventos adversos ocupam o ranking das dez maiores razões de morte e incapacidade, com quatro em cada dez pacientes lesados de alguma forma e cerca de 2,6 milhões de óbitos por ano. 

Para eliminar danos evitáveis nos cuidados de saúde, a OMS definiu como objetivos estratégicos focar em políticas eficazes, sistemas de alta confiabilidade e segurança nos processos clínicos, com o envolvimento de pacientes e familiares. Além disso, cita a importância do desenvolvimento das competências dos profissionais de saúde, da gestão de riscos com base em informação e investigação, e das parcerias.

“A conexão entre a medicina diagnóstica e a segurança do paciente é evidente, e os profissionais que atuam nessa área precisam ser conscientizados disso. A Abramed demonstra um forte compromisso com a temática, o que reflete diretamente em seu estatuto. Somente são admitidos como associados aqueles que comprovam estar vinculados a algum programa de acreditação relevante, seja ele nacional ou internacional”, ressalta Shcolnik.

O papel da acreditação

A campanha se encerra com o 2º Congresso Virtual de Acreditação e Qualidade, que ocorrerá em 17 de setembro, pela Plataforma Zoom, das 17h às 21h. Com o propósito de celebrar o Dia Mundial de Segurança do Paciente, o congresso será uma oportunidade para a troca de conhecimentos e experiências sobre acreditação e qualidade, incentivando a melhoria contínua dos serviços de diagnóstico.

Durante o evento, serão abordados tópicos como: os princípios básicos de segurança do paciente em ambientes de diagnóstico, a relevância de protocolos e práticas seguras, além dos benefícios e desafios na acreditação. Também serão discutidos protocolos e práticas de segurança em exames de análises clínicas e o uso de indicadores de qualidade e segurança.

Representando a Abramed, Shcolnik será um dos participantes da palestra magna, que terá como tema a “Importância da Acreditação para o Futuro da Saúde”, a partir das 17h30. Segundo ele, quando uma instituição decide aderir à acreditação, ela naturalmente incorpora requisitos sanitários específicos, o que resulta em benefícios significativos, como estruturação de processos e fluxos dentro dos sistemas de saúde, colaborando para a segurança do paciente e de todo o processo.

Com o tempo, de acordo com Shcolnik, as normas de acreditação acabaram abrangendo também requisitos estratégicos que asseguram a sustentabilidade dos sistemas de saúde. Entre esses requisitos, destacam-se a educação continuada dos profissionais, o gerenciamento eficaz de equipamentos utilizados em diversas áreas de assistência à saúde e, principalmente, a atenção aos desfechos dos cuidados prestados.

“As palavras-chaves nos processos de acreditação são medição de desempenho e melhoria contínua. Sem medir o que está acontecendo nos serviços de saúde, é impossível promover melhorias, pois não se consegue identificar as oportunidades de aperfeiçoamento em cada processo e nos resultados dos serviços prestados”, expõe, lembrando que a busca pela acreditação é voluntária, demonstrando o interesse da instituição pelo seu aprimoramento.

Para mais informações e inscrição para o 2º Congresso Virtual de Acreditação e Qualidade, clique aqui.

Outros setores podem inspirar melhorias na eficiência e na experiência do cliente em Saúde

Baseando-se em modelos de sucesso, saúde avança cada vez mais no uso de dados e IA para aprimorar resultados

15 de agosto de 2024 – O setor de saúde vem enfrentando diversos desafios, como o aumento dos custos operacionais, a crescente demanda por serviços de qualidade e a escassez de profissionais capacitados. Sem falar do envelhecimento da população e do crescimento das doenças crônicas, que pressionam ainda mais o sistema.

A eficiência tornou-se imperativo não apenas para reduzir custos, mas também para melhorar a qualidade do atendimento ao paciente. Segundo Eliézer Silva, diretor do Sistema de Saúde no Einstein e membro do Conselho de Administração da Abramed, todas as indústrias, atualmente, são desafiadas a encontrar novos modelos de produção e geração de valor.

“Inovação não é mais apenas um pilar estratégico; tornou-se uma questão de sobrevivência. É essencial para o desenvolvimento de novos serviços e produtos, assim como para aprimorar a eficiência”, destaca. Na área da saúde, as empresas sofrem pressão em suas margens operacionais, seja por posicionamento de preço (competitividade), seja por aumento de seus custos. Neste contexto, cabe ao gestor olhar e aprender com outros setores novas possibilidades.

Um exemplo claro, apontado por Eliézer, é como as organizações estão utilizando dados e inteligência artificial para melhorar seus resultados. “No setor de saúde há uma enorme oportunidade de fazermos o mesmo. O simples fato de termos dados dos processos assistenciais ao longo da vida dos pacientes permite coordenar melhor o cuidado, evitando desperdícios e riscos desnecessários a uma determinada população”, explica.

Além disso, ele acrescenta que o emprego de IA nos processos operacionais também traz ganhos. “Observamos exemplos aqui no Einstein, como o gerenciamento automatizado da agenda do centro cirúrgico, a capacidade preditiva de internação de pacientes atendidos nas unidades de pronto atendimento e a correta alocação de recursos para esses pacientes.”

De acordo com Eliézer, o emprego de melhoria contínua, como Lean Six Sigma – abordagem que usa o esforço de equipe colaborativa para aprimorar o desempenho –, é um dos pilares operacionais que evidencia as oportunidades de otimizar os recursos e melhorar a eficiência. “Em síntese, a liderança tem de estar atenta às mudanças tecnológicas e ter a capacidade de aprender e empregar as inovações com assertividade e agilidade nas suas organizações”, expõe. 

Exemplo de sucesso

Segundo o executivo, há modelos de sucesso em diferentes setores da economia, com cases relevantes voltados à logística e ambiente antifraude, por exemplo. Por isso, pesquisar a fundo e realizar possíveis trocas de experiências podem enriquecer o processo também na área da saúde. “À medida que toda a jornada do cliente é capturada, algumas empresas utilizam dados em tempo real para otimizar essa jornada, melhorando tanto a eficiência operacional quanto a experiência do usuário, ao passo que esses dados lhes permitem entender melhor cada cliente, criando experiências personalizadas que aumentam a fidelização”, conta.

Para Eliézer, o fato de o setor de saúde ainda se deparar com jornadas fragmentadas (já que nem sempre o paciente é atendido dentro de uma única organização durante a realização de seus cuidados com a saúde) tende a dificultar a construção de um modelo baseado em dados. “Acredito que a troca de experiências entre setores, adaptada ao contexto da saúde, é essencial para alcançarmos um novo patamar de entrega de valor”, comenta.

Passo a passo

Para que as organizações de saúde se tornem direcionadas por dados, é preciso estabelecer uma estrutura adequada, de acordo com Eliézer. “Em primeiro lugar, é fundamental contar com o engajamento da liderança. Mudanças desse tipo exigem que as pessoas entendam e adotem novas formas de trabalho, o que representa um grande desafio, pois desapegar dos hábitos tradicionais exige uma mudança comportamental profunda”, aponta.

Em segundo lugar, é importante implementar práticas de coleta de dados voltadas para a construção de jornadas. Os dados clínicos e demográficos precisam ser capturados, curados e armazenados de forma adequada, respeitando os princípios da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e da cibersegurança. “Isso exige investimentos em treinamento de pessoal e em tecnologia da informação. Muitas organizações têm criado áreas dedicadas a big data e analytics, como é o caso do próprio Einstein, juntamente com investimentos em infraestrutura e arquitetura tecnológica”, conta Eliézer.

Em terceiro lugar, é essencial conectar a área operacional à de tecnologia, afinal, as demandas tecnológicas devem ser geradas pelos setores de operação. Por exemplo, ao redefinir uma nova jornada mais integrada, as empresas de medicina diagnóstica precisarão cada vez mais de dados demográficos e clínicos. A construção dessas plataformas deve ser orientada pelas necessidades assistenciais e operacionais, e viabilizada pela área de tecnologia.

“Enfim, esses passos não são simples, mas ajudam as organizações a construírem jornadas mais integradas, proporcionando maior entrega de valor, ou de saúde, às populações, além de garantir um maior retorno sobre os investimentos realizados”, expõe Eliézer. 

À medida que o setor de saúde avança na direção da inovação e da digitalização, a capacidade de adaptação e aprendizado se torna vital. Com a liderança comprometida e uma estrutura de dados robusta, é possível não apenas enfrentar os desafios atuais, como também antecipar e responder às necessidades futuras, garantindo um sistema orientado por dados e, naturalmente, mais sustentável. 

Abramed participará do 56º CBPCML, em Salvador, e convida todos a visitarem seu estande

O evento será de 10 a 13 de setembro e abordará o papel da medicina laboratorial na sustentabilidade do setor de saúde

15 de agosto de 2024 – De 10 a 13 de setembro, a Abramed estará no 56º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica Medicina Laboratorial (CBPCML), realizado no Centro de Convenções Salvador, BA, pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial (SBPC/ML). O tema desta edição será “O Papel da Patologia Clínica/Medicina Laboratorial na Sustentabilidade dos Sistemas de Saúde”.

Durante os quatro dias, a Abramed receberá em seu estande institucional associados, parceiros e profissionais interessados em conhecer e acompanhar as iniciativas da entidade em prol do desenvolvimento da saúde no Brasil. Este espaço será uma oportunidade para estreitar relacionamentos, apresentar projetos e discutir temas relevantes que envolvem o presente e o futuro da medicina diagnóstica.

Para a Abramed, participar de eventos como este é de extrema importância, pois faz parte de sua missão contribuir ativamente para a evolução do setor. Ao estar presente em congressos e eventos científicos, a entidade fortalece sua rede de parceiros, troca experiências e compartilha conhecimentos que impactam diretamente a qualidade dos serviços prestados.

“Nosso papel vai além de representar o setor de medicina diagnóstica, pois buscamos promover a inovação, a qualidade e a sustentabilidade em toda a cadeia, o que vai, justamente, ao encontro do tema deste ano. Convidamos todos os profissionais a visitarem nosso estande, onde estaremos à disposição para discutir como podemos, juntos, continuar avançando em direção a uma saúde de excelência para o Brasil”, declara Milva Pagano, diretora-executiva da Abramed.

Com mais de 4.000 metros de exposição e 90 expositores, o evento promete quatro dias de imersão, incluindo uma programação científica diversificada, com mais de 100 atividades, que abrangem desde conferências, mesas-redondas, cursos e workshops até encontros com especialistas e apresentações de casos clínicos. A edição 2023 do CBPC reuniu, em São Paulo, quase sete mil pessoas, além de 250 palestrantes nacionais e 70 internacionais. 

Clique aqui para mais informações sobre o 56º CBPC.

FILIS 2024 trará palestras e debate abordando os impactos das mudanças ambientais e climáticas na saúde brasileira

As atividades do setor de saúde influenciam no aquecimento global e isso afeta negativamente o próprio sistema

15 de agosto de 2024 – “Os Impactos das Mudanças Ambientais e Climáticas na Saúde Brasileira” será discutido no 8º FILIS – Fórum Internacional de Lideranças da Saúde, organizado pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), que acontecerá no dia 29 de agosto de 2024, das 8h00 às 18h00, no Teatro B32, em São Paulo.

Carlos Nobre, cientista destacado principalmente na área dos estudos sobre o aquecimento global; Ricardo Assumpção, Líder de ESG e Sustentabilidade para América Latina e Chief Sustainability Officer Brasil da EY; e Cesar Higa Nomura, Diretor de Medicina Diagnóstica no Hospital Sírio-Libanês e Presidente do Conselho de Administração da Abramed, vão abordar o tema, sob moderação de Claudia Cohn, Diretora de negócios nacionais na Dasa, CEO do Alta Diagnósticos e Membro do Conselho de Administração da Abramed.

O tema é de extrema importância, afinal, hospitais e laboratórios são responsáveis por mais de 4% das emissões globais de CO2, sendo que em muitos países desenvolvidos, esse número chega a 10% das emissões nacionais​​. Além disso, são responsáveis ​​por mais de 5 milhões de toneladas de resíduos a cada ano. Os dados são do relatório da Health Care Without Harm.

Os hospitais são algumas das instalações públicas com maior intensidade energética, emitindo 2,5 vezes mais gases de efeito estufa do que prédios comerciais, também de acordo com o relatório citado. A pegada ambiental inclui o uso intensivo de energia, bem como as emissões indiretas resultantes da eletricidade, vapor, refrigeração e aquecimento, segundo informações da Federação Internacional de Hospitais (IHF). ​

Isso quer dizer que as atividades do setor de saúde influenciam no aquecimento global, e isso cria um ciclo que afeta negativamente o próprio sistema. À medida que a temperatura do planeta aumenta, a demanda por serviços de saúde também cresce, especialmente em relação a doenças relacionadas ao calor, como desidratação, insolação e doenças cardiovasculares. 

Além disso, o aquecimento global está criando condições ideais para a proliferação de mosquitos que transmitem doenças. De acordo com o World Mosquito Program, temperaturas mais quentes e maiores níveis de umidade permitem que esses insetos sobrevivam e se multipliquem em regiões antes consideradas frias demais para suportá-los​. Por exemplo, doenças como dengue e chikungunya estão agora se espalhando além de suas zonas geográficas tradicionais, colocando em risco metade da população mundial​.

As mudanças climáticas também estão facilitando a propagação de bactérias em águas mais quentes, como a bactéria Vibrio vulnificus, que pode causar infecções graves​. Um estudo publicado na Nature Climate Change mostrou que mais de 58% das doenças infecciosas conhecidas são exacerbadas pelas mudanças climáticas.

“Isso mostra que o impacto das mudanças climáticas na saúde global é um desafio crescente, exigindo maior preparação e adaptação por parte das instituições públicas e privadas para mitigar os riscos associados. Durante o debate, vamos apresentar como a medicina diagnóstica pode ajudar a enfrentar esses desafios, fornecendo insights críticos e soluções inovadoras, além de desenvolver estratégias para reduzir o próprio impacto no meio ambiente”, declara Claudia Cohn.

Segundo a 6ª edição do Painel Abramed – O DNA do Diagnóstico, metade das empresas associadas à Abramed realizaram, em 2023, análises para identificar os riscos associados à mudança climática e mantêm um inventário de emissões de gases do efeito estufa. Além disso, 71% implementaram medidas para compensar a emissão de gases do efeito estufa, como projetos de reflorestamento. E, ainda, 50% ofereceram treinamentos para sensibilizar os funcionários acerca dos efeitos da mudança climática.

Outro assunto relacionado ao tema que pode figurar no debate é a necessidade de adaptação dos sistemas de saúde para lidar com o aumento da demanda por serviços médicos, além da importância de integrar estratégias de sustentabilidade e resiliência nas empresas que atuam na área.

O papel da inovação tecnológica e da análise de dados na identificação e resposta a riscos emergentes; a importância da governança corporativa na promoção de práticas sustentáveis e na proteção da saúde pública; e a necessidade de colaboração entre governos, setor privado e sociedade civil para abordar os desafios de saúde decorrentes das mudanças climáticas são outros tópicos importantes.

As inscrições para o 8º FILIS estão abertas e as vagas são limitadas. Faça parte dessa jornada de transformação!

Serviço

8ª edição do FILIS – Fórum Internacional de Lideranças da Saúde

Tema: “Saúde Inovadora: Oportunidades para um setor sustentável”

Quando: 29 de agosto de 2024

Horário: Das 9h00 às 18h00

Onde: Teatro B32, São Paulo

Garanta já sua participação: http://www.abramed.org.br/filis 

Sustentabilidade e capitalismo consciente: a gestão orientada por propósito

Por Daniela Garcia*

Empresas de todos os setores, incluindo a saúde, são cada vez mais desafiadas a exercitarem sua pauta de sustentabilidade. Isso significa olhar para o negócio com foco em impacto socioambiental a longo prazo. Adotar essas iniciativas também significa alinhar-se ao conceito de capitalismo consciente, que propõe uma gestão orientada por propósito, tratando todos os stakeholders de forma equânime e cultivando uma cultura organizacional voltada para o impacto positivo.

Na prática, isso se traduz em ações alinhadas aos parâmetros ESG, promovendo ética, transparência de dados, acesso e oportunidades para todos. Esse alinhamento é fundamental para a evolução da saúde, tornando-a mais inteligente, tecnológica, rápida e precisa, permitindo que mais pessoas se beneficiem do progresso da medicina. 

A sociedade 5.0, que coloca a tecnologia a serviço do bem-estar humano, está profundamente interligada com a saúde e a longevidade. Acessibilidade, precisão nos diagnósticos, melhoria nos padrões de apuração de dados e ferramentas que proporcionam respostas rápidas são alguns dos benefícios que essa integração oferece.

Gosto de lembrar que as práticas ESG sempre estão ligadas a empresas que se preocupam em melhorar padrões e resultados de impacto. Tudo o que for feito para deixar os processos mais transparentes, éticos, íntegros e seguros, promovendo a acessibilidade e a sustentabilidade, deve ser mantido ou implementado. 

E para isso funcionar, é imprescindível ter uma visão sistêmica, afinal, somos um sistema, nada funciona sozinho. Empresas, sociedade e mercado financeiro precisam andar juntos e integrados. Sabemos que o que atinge um alvo hoje, certamente gerará resultados positivos ou negativos em outro lugar. 

Importante lembrar que a abordagem ESG requer uma análise abrangente dos impactos em todos os stakeholders e a antecipação de riscos de negócio, ampliando a responsabilidade para além dos limites da empresa. Organizações que adotam tais práticas podem esperar diversos benefícios, como transparência, ética, integridade, cumprimento de regulamentações, uma cultura organizacional consciente, diversidade, inclusão e inovação.

Depois que esses assuntos estiverem completamente introjetados, é preciso expandir as ações, se autorregular, buscar novos parâmetros de crescimento e impacto. Iniciativas que atingem demais atores da cadeia da saúde fazem toda a diferença: cuidado com fornecedores, construção de relações de valor, relacionamentos saudáveis, educação e conscientização de clientes, bem como iniciativas socialmente responsáveis. 

Para iniciar a jornada ESG, as organizações devem mapear e entender seus parceiros, identificar riscos de negócio, criar uma matriz de materialidade e definir temas prioritários. É essencial traçar planos e metas de curto, médio e longo prazo e colocar toda a energia para que as ações sejam efetivas. Em meio a tudo isso, é preciso ter lideranças patrocinadoras do processo e embaixadores internos que ajudem a amplificar a temática. Afinal, ESG é cultura!

E agora falando de tendências no setor de saúde, posso citar a análise de dados para diagnósticos futuros, o uso de tecnologia e da inteligência artificial para ampliar o acesso, a gestão de resíduos e a educação sobre o descarte de materiais, como chapas de raios-x e medicamentos. Além disso, todos que atuam no setor tem o papel de colaborar com informações sobre prevenção de doenças crônicas.

Empresas de medicina diagnóstica podem educar melhor seus clientes e parceiros sobre a importância da sustentabilidade e da governança, explicando como fazer mais e melhor. A começar pelo descarte correto de todos os materiais e resíduos de exames e tratamentos. Por exemplo, poucas pessoas sabem onde descartar chapas de raios-x. Por que não colocar coletores nos laboratórios? Este pode ser um caminho muito útil para que o consumidor brasileiro intensifique o foco da empresa em sustentabilidade e reconheça a marca como educadora.

Nesse ponto, o Capitalismo Consciente Brasil, organização que promove o movimento no país, tem desempenhado um papel significativo ao ajudar companhias de diversos setores a adotar práticas sustentáveis, com programas de certificação, capacitação e plataformas de educação. Estamos no Brasil para ajudar na transformação cultural corporativa a fim de garantir que mais líderes conscientes estejam à frente das empresas. 

Para os profissionais de medicina diagnóstica que estão iniciando a implementação de práticas sustentáveis e responsáveis, a mensagem é clara: sigam em frente, não desistam. Fazer o que gera impacto positivo no médio e longo prazo é uma jornada de resiliência e foco. Estimulem seus pares e seus colegas a estarem juntos, contaminem o ambiente de boas ideias. Usem a diversidade e a inclusão como fontes de criatividade, conhecimento e boa convivência. Liderem com amor e respeito. E lembre-se de que sua consciência muda o mundo.

*Daniela Garcia, CEO do Capitalismo Consciente Brasil, estrategista focada em Customer Experience e ESG. Primeira mulher CEO do Capitalismo Consciente no Brasil, articuladora de negócios entre segundo e terceiro setor, especializada em desenho de projetos de impacto socioambiental.

Publicada em 15/08/2024

Abramed promoverá painel sobre inovação na radiologia durante CBR24, em Salvador

Realizada em 20 de setembro, discussão irá explorar como a tecnologia está transformando a prática médica

15 de agosto de 2024 – “Inovação na Radiologia: Explorando o poder da tecnologia na prática médica” é o tema do painel que a Abramed promoverá no dia 20 de setembro durante o 3º Simpósio de Qualidade e Gestão de Clínicas, realizado no CBR24, no Centro de Convenções de Salvador, BA.

O evento faz parte do 53º Congresso Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, o CBR24, que será realizado entre os dias 19 e 21 de setembro. Promovido pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), o tradicional encontro tem como tema deste ano “A radiologia do futuro, agora”.

O Painel terá início às 10h30, com uma apresentação institucional, conduzida por Milva Pagano, diretora-executiva da entidade. Na sequência, Ademar Paes Jr., founder da LifesHub, sócio da Clínica Imagem e membro do Conselho de Administração da Abramed, apresentará indicadores setoriais da 6ª edição do Painel Abramed – O DNA do Diagnóstico, anuário que traz os dados mais recentes e relevantes sobre a medicina diagnóstica no país.

O debate com o tema “Inovação na Radiologia: Explorando o poder da tecnologia na prática médica” terá participação de Cesar Higa Nomura, diretor de Medicina Diagnóstica no Hospital Sírio-Libanês e presidente do Conselho de Administração da Abramed; Felipe Basso, CEO da Philips Medical System; Gilberto Szarf, radiologista e gerente médico de Inovação no Departamento de Imagem do Hospital Israelita Albert Einstein; e Gustavo Meirelles, médico radiologista, empreendedor e inovador em Saúde. A moderação ficará a cargo de Marcos Queiroz, diretor de Medicina Diagnóstica no Hospital Israelita Albert Einstein e líder do Comitê de Radiologia e Diagnóstico por Imagem da Abramed.

O debate abordará como as inovações tecnológicas estão revolucionando a prática da radiologia e como essas ferramentas podem ser utilizadas pelos radiologistas para aprimorar a precisão diagnóstica, proporcionando cuidados mais eficazes e personalizados aos pacientes. A discussão também irá explorar o impacto dessas inovações na prática médica como um todo, destacando a importância de integrar a tecnologia ao cotidiano clínico. O painel se encerra às 17h.

Segundo Milva Pagano, o CBR24 é uma plataforma essencial para discutir os avanços e desafios do setor de radiologia e diagnóstico por imagem, e o painel Abramed é uma oportunidade única para explorar como a inovação tecnológica está transformando a prática médica. “Acreditamos que a integração de novas tecnologias não apenas aprimora a precisão dos diagnósticos, mas também eleva a qualidade do cuidado prestado aos pacientes, colaborando para o desenvolvimento e a sustentabilidade de toda a cadeia de saúde no Brasil”, salienta Milva. 

Ela aproveita para convidar todos para esse momento importante de integração. “Será um painel enriquecedor, com palestrantes e debatedores que são referência na área, trazendo insights valiosos sobre o tema. Nosso papel é garantir que a medicina diagnóstica esteja preparada para as mudanças e que possamos, juntos, construir um futuro no qual a inovação se traduz em benefícios concretos para a saúde da população”, afirma.

Durante os três dias de congresso, a Abramed também estará presente com um estande, onde os participantes poderão conhecer mais sobre as iniciativas da entidade e interagir com especialistas do setor. O local será um ponto de encontro para a troca de experiências e a integração dos profissionais. 

Sobre o CBR24

O 53º Congresso Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem engloba um programa completo e de alto nível científico, com debates para explorar novas ideias e perspectivas nas cinco arenas: Inovação, Cultura e Humanidades, Radiologistas do Futuro, Ultrassonográfica e a inédita Defesa Profissional, além das atividades esportivas e sociais. A programação inclui cursos de atualização, cursos intensivos com demonstrações práticas, hot topics, casos desafiadores, Maratona e mais.

De acordo com Cibele Carvalho, presidente do CBR, o congresso visa unir profissionais de todo o país para compartilhar conhecimento, experiências e promover a defesa e o desenvolvimento contínuo da área. “A cidade de Salvador, este ano, será a oportunidade de não apenas adquirir novos conhecimentos, mas também estabelecer conexões valiosas, fortalecer o networking e celebrar os avanços da radiologia no Brasil.”

Mais informações: https://congresso.cbr.org.br/