Tecnologia de ponta e procedimentos de saúde foram assuntos do 4º FILIS

Shafi Ahmed, um dos principais influenciadores mundiais em saúde digital e realidade virtual, abordou o tema “Transformando a saúde”

02 de Setembro de 2019

O mundo passa pela quarta revolução industrial e vive a “época mais empolgante da biomedicina”. Esse é a ótica de Shafi Ahmed, cirurgião oncológico dos hospitais The Royal London e St. Bartholomew, professor das universidades Bradford e Singularity, e um dos principais influenciadores mundiais em saúde digital e realidade virtual. Sua palestra encerrou o 4º FILIS – Fórum Internacional de Lideranças da Saúde, evento promovido pela Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica).

Em 2014, usando o Google Glass, Ahmed removeu um câncer de um paciente sob os olhares de centenas de universitários, em mais de 100 países. À medida que as perguntas surgiam na lente do seu Glass, ele respondia às dúvidas como se as pessoas que o questionavam estivessem ao seu lado. O procedimento transmitido ao vivo, em realidade virtual, tornou-se um novo paradigma de aprendizagem. Além disso, o cirurgião alcançou vários reconhecimentos relevantes da indústria, incluindo o Future NHS Award e o Webit International Award de Melhor Uso de Inovação Digital em Saúde.

No FILIS, ele ressaltou que o dinheiro disponível no mundo é escasso e que é preciso estabelecer metas sustentáveis para os novos desafios tecnológicos. “Precisamos mudar os currículos das universidades e ensinar os médicos a serem empreendedores. As inovações vão ocorrer em um ritmo mais acelerado e os centros de ensino precisam acompanhar. Estamos mais conectados do que nunca”, reforçou.

Para o médico, as altas tecnologias de baixo custo estarão cada vez mais acessíveis. “Sou consultor de cirurgias que ocorrem em diferentes lugares do mundo: Londres, Índia, Estados Unidos. Eu não vou a esses lugares, mas a tecnologia me leva até eles”, afirmou Ahmed, que deve lançar um novo livro em novembro sobre o tema.

Entre os exemplos de lugares que estão passando por transformação tecnológica na área da saúde, ele citou Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. “É um país rico e pequeno, com apenas três milhões de habitantes. Lá existem cerca de 50 hospitais e estão todos conectados por meio de tecnologia de ponta”, afirma, lembrando que o país investiu US$ 5,5 bilhões no sistema de saúde.

Ao final da palestra, o presidente do Conselho de Administração da Abramed 2019-2022, Wilson Shcolnik, encerrou o evento fazendo um balanço do evento e seus principais destaques. E aproveitou para convidar a todos para o 5° FILIS, que tem data marcada para o dia 28 de agosto de 2020.

Medicina diagnóstica é fundamental no ciclo de cuidados

Com a participação de palestrantes internacionais, painel discutiu assuntos relacionados à aplicação da tecnologia na melhoria do atendimento

02 de Setembro de 2019

Debater a relevância da medicina diagnóstica dentro de uma cadeia de saúde complexa foi um dos focos da 4ª edição do FILIS – Fórum de Lideranças da Saúde, evento realizado pela Abramed, no dia 30 de agosto, em São Paulo. Como macrotema, o 4º FILIS trouxe a “Medicina Diagnóstica: mais valor para um sistema de saúde em transformação” e mesclando experiências nacionais e internacionais, o painel “O papel da Medicina Diagnóstica e a sua participação no ciclo de cuidados” discutiu assuntos relacionados à aplicação da tecnologia na melhoria do atendimento – e consequentemente em melhores desfechos clínicos – sem abrir mão da humanização do sistema.

Entre os palestrantes internacionais, Khosrow Shotorbani, CEO Lab 2.0 Strategic Services e presidente do Projeto Santa Fe Foundation, mostrou que exames laboratoriais podem contribuir para a estratificação de riscos em diferentes fases da assistência ou do cuidado em saúde. O Projeto Santa Fé foi lançado com o intuito de discutir novas fronteiras que definirão a avaliação econômica futura e a colocação de serviços de diagnóstico.

Shotorbani demonstrou que exames custam muito pouco em relação ao que podem trazer de benefícios. “A cada US$ 1 dólar gasto na saúde, US$ 0,03 vão para diagnóstico e 70% dessas informações são usadas para as decisões clínicas. Logo, se uma decisão clínica custa três centavos, o custo deveria reduzir em pelo menos 30%”, detalhou.

Para o CEO, é preciso que a medicina diagnóstica “tome o seu lugar à mesa”. “Informamos ao profissional de saúde o que vem pela frente. Fazemos uma estratificação dos riscos e o que vai acontecer. Um laboratório clínico pode fazer muito, desde conectar o paciente ao gestor de saúde, até ajudar a criar um modelo de saúde do futuro. Qual o nosso papel nesses 97 centavos de dólar?”, questionou.

O painel recebeu também John Mattison, CMIO e Strategy Advisor da Kaiser Permanente, principal plano de saúde dos Estados Unidos, que mostrou várias aplicações e novos conhecimentos de genômica que vão modificar a assistência à saúde, destacando diagnóstico, tratamento do câncer e o que acontece na medicina personalizada: “O futuro já está aqui. Treinamos como repensar e atender os pacientes de maneira digital”.

Após as palestras, o debate contou com a presença de Gustavo Fernandes, Oncologista e Vice-presidente de Relações Nacionais e Internacionais da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica; Paulo Chapchap, Diretor-Geral do Hospital Sírio-Libanês; Roberto Santoro, CEO do Hermes Pardini, e Robson Miguel, Diretor de Serviços Profissionais LATAM e Canadá da Abbott Diagnostics. Discutiu-se a importância do cuidado pessoal com educação médica, bem como a necessidade de redução de desperdícios no setor.

Chapchap falou da necessidade de uma equipe de especialistas em diagnóstico dentro de um hospital, ajudando médicos a tomar decisões em situações clínicas distintas. “Se o médico tem mais informações sobre o paciente, ele vai pedir os exames que são realmente necessários. Temos vários gaps(lacunas) de diagnósticos em um hospital. Precisamos da integração entre patologia, radiologia clínica e medicina nuclear com os médicos clínicos”, afirmou, ressaltando que a consciência social do médico é fundamental. “E a consciência de valor para economizar em saúde populacional é fazer mais por aquele indivíduo que está na frente dele. A medicina está cada vez mais personalizada”, frisou.

Gustavo Fernandes lembrou da expectativa dos pacientes no consultório sobre a realização de exames e que o médico precisa de tempo para explicar o que pode ser útil. “Precisamos trazer o médico e o paciente para a prevenção através da educação, para que o especialista compreenda a pertinência daquilo que ele está pedindo”, considerou.

Reafirmando a urgência da necessidade do uso racional de recursos e a integração entre prestadores de serviços e operadoras de plano de saúde no Brasil, Roberto Santoro, CEO do Hermes Pardini, ressaltou que é preciso trazer o desfecho clínico para ma realidade da operadora. “E remunerar o médico a partir disso”, completou.

A ideia foi corroborada por Robson Miguel, da Abbot Diagnostics: “Esse processo de engajamento é onde acreditamos que vamos conseguir extrair melhores resultados”.

Healthtechs brasileiras apresentam soluções tecnológicas para saúde no 4° FILIS

CUCOhealth, GlucoGear e Neoprospecta participaram do painel “Healthtechs: transformando o acesso à saúde”

02 de Setembro de 2019

As healthtechs – empresas com propostas inovadoras e disruptivas na área da saúde – têm mudado, em todo o mundo, a maneira com que muitos pacientes vêm interagindo com os serviços de saúde.

Três startups brasileiras apresentaram suas soluções para o mercado durante o 4º FILIS (Fórum Internacional de Lideranças da Saúde), evento promovido pela Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica), que aconteceu em São Paulo, dia 30 de agosto. Entre os cases apresentados estavam um aplicativo para engajar os pacientes em tratamentos médicos, outro que ajuda a controlar o diabetes e entender melhor como a glicemia se comporta, e o diagnóstico microbiológico digital, que utiliza marcadores genéticos para a identificação de micro-organismos.

A CEO e fundadora da CUCOhealth, Lívia Cunha, foi a primeira a apresentar sua solução. Fundada em 2015, a healthtech trouxe para o mercado um aplicativo gratuito de engajamento de pacientes em tratamentos médicos. Funciona como um enfermeiro digital na vida dos pacientes em tempo integral, oferecendo conteúdo segmentado para educá-los sobre a condição crônica, alertas para lembrança dos compromissos de saúde como medicamentos e medições, além de trabalhar com gamificação para beneficiar os pacientes mais engajados.

Lívia ressaltou que a empresa ajuda os pacientes a aderirem ao tratamento médico, uma vez que a cada 100 diagnósticos, somente 20 voltam na farmácia para comprar remédios. “A não adesão gera mais custos na saúde. Nós trabalhamos com hospitais e temos o paciente no centro do processo”, afirmou. A empresa atende mais de 100 mil pessoas no Brasil e outros países da América Latina, além de Estados Unidos e Alemanha.

Já o fundador e CEO da GlucoGear, Yuri Matsumoto – startup que utiliza inteligência artificial para controle do diabetes – apresentou a estratégia da empresa de oferecer tecnologias preditivas como informações para bomba de insulina. Segundo o empresário, foram desenvolvidos algoritmos para produção de canetas inteligentes de insulina com um ecossistema integrado a outras empresas para garantir um sistema 100% autônomo para as pessoas com diabetes.

Seu primeiro produto é um aplicativo chamado GlucoTrends, que tem como objetivo ajudar pacientes a controlar o diabetes e entender melhor como a glicemia deles se comporta. “Utilizando inteligência artificial, a tecnologia consegue prever a curva glicêmica futura de cada usuário e alertar para possíveis eventos de hipo ou hiperglicemia, bem como recomendar ações preventivas”, disse. “Além disso, oferece um histórico digital de glicemia, medicamentos administrados, calculadora de insulina, tabela de alimentos com contagem nutricional e registro de atividades físicas com estimativa de consumo energético.” O aplicativo traz ainda conteúdo publicado por experts em diabetes para orientar os usuários sobre os desafios do dia a dia, e também uma interação social para que usuários encontrem outros com perfil similar para compartilhar momentos, experiências e suporte emocional.

A Neoprospecta foi a última startup a se apresentar no 4º FILIS. O CEO Luiz Felipe Oliveira iniciou ressaltando que o corpo humano produz milhões de bactérias a partir do intestino e que a solução da empresa é realizar testes para saber se a microbiota do paciente está ligada à situação diagnosticada. Isso acontece através do diagnóstico microbiológico digital, que utiliza marcadores genéticos para a identificação de micro-organismos, utilizando como base as novas tecnologias de sequenciamento de DNA em larga escala. “Trabalhamos a estratégia B2B com principais players do mercado, como Dasa e Albert Einstein”, afirmou Oliveira.

Segundo ele, esse pipeline tecnológico possui duas etapas principais: a laboratorial, que compreende a purificação e extração do DNA, o preparo molecular da amostra e o sequenciamento do DNA; as etapas computacionais, que consistem em análises de bioinformática; e a implementação dos dados na plataforma de visualização.

Após a apresentação das healthtechs, Antônio Vergara, CEO da Roche Diagnóstica Brasil; iniciou o debate ressaltando que a contribuição das startups é bem-vinda, uma vez que traz interação com modelos de negócios inovadores. “Essa cooperação entre healthtechs e grandes empresas é importante, pois o setor de saúde está em constante busca de melhorias, seja para garantir a segurança dos pacientes quanto para prover uma gestão mais eficiente e sustentável”.

Pedro de Godoy Bueno, presidente da Dasa, mencionou que as grandes empresas têm processos mais lentos e atuações em diversas áreas, enquanto as startups conseguem mirar em um problema específico. “Essa cooperação é um caminho sem volta”, afirmou. “Trazer cultura de startup para dentro das empresas é um desafio. Temos várias que funcionam dentro da Dasa, e essa parceria é importante para nós e para elas também, já que é uma possibilidade de escalar. Unir é o caminho”, defendeu.

Para convergir com as grandes e garantir as parcerias, as healthtechs precisam ter, segundo ele, persistência, ciclo comercial largo e defensor interno dentro das grandes empresas. Bueno defendeu também que o capital precisa migrar para onde há mais retorno e lembra que os médicos não estão 100% prontos para o que está vindo.

Durante a discussão, Rodrigo Aguiar, Diretor de Desenvolvimento Setorial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), lembrou que a Agência precisa tratar a inovação dentro da regulação, porém sem inibir os avanços. “Se conseguirmos não atrapalhar, já ajudamos, uma vez que a regulação é muitas vezes a antítese da inovação”, afirmou. Dessa forma, ele considera que é papel também da ANS fomentar o ambiente para novas healthtechs. “Queremos que floresçam a inovação e novas plataformas de cuidado. Temos que evitar as más práticas, sem brecar as novas”, resumiu.

Carlos Marinelli, CEO do Grupo Fleury, reforçou que as soluções oferecidas precisam estar casadas com as intenções do médico. Ele avalia, no entanto, que o momento atual oferece muitos recursos, mas não novas ideias. “Temos o big data, mas não a big idea. Há ideias muito segmentadas, que não são escaláveis”, provocou.

Renato Buselli, head LATAM da Siemens Healthineers, indicou que há verbas disponíveis no fundo de pensão do governo federal e que vivemos um momento de transformação cultural. “Precisamos de novas práticas para construir essa história de transformação”, avaliou. Ele indica, ainda, que as novas empresas devem buscar inovações disruptivas, mas também adaptar soluções que já existem, contribuindo para a evolução do mercado.

Implementação de lei de proteção de dados é urgente, avaliam especialistas participantes do 4° Filis

Painel “Quais as mudanças a LGPD trará para o setor da saúde?” trouxe exemplo da lei europeia e debateu a importância da regulação para o Brasil

02 de Setembro de 2019

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é a primeira normatização específica sobre o assunto no Brasil. Entrando em vigor a partir de 14 de agosto de 2020, ela deverá proporcionar maior transparência, segurança e confiabilidade para todos os atores da cadeia de saúde e usuários dos serviços do setor, abrindo ainda mais espaço para a inovação.

A LGPD acolhe regras constantes no Marco Civil da Internet, no Código de Defesa do Consumidor e em outras normativas precedentes inspiradas na lei de proteção de dados europeia, a GDPR (General Data Protection Regulation). Para contar a experiência nesses outros países, o 4º Filis (Fórum Internacional de Lideranças da Saúde) trouxe o palestrante internacional Vicenzo Salvatore, professor de Direito da União Europeia na Università degli studi dell’Insubria.

A lei de proteção de dados da União Europeia foi aprovada em maio de 2016 e teve dois anos para implementação. Apesar de ser recente, tem abordagem antiga, uma vez que havia diretivas desde 1995, agora regulamentadas sob o formato de legislação. “Quando a GDPR foi apresentada, o parlamento europeu fez várias emendas”, contou Salvatore, classificando o processo como lento. Para ele, “a lei veio tarde”, mas agora caminha no sentido certo, após 140 mil reclamações e pedidos de esclarecimentos.

A regulamentação prevê ainda um conselho de proteção de dados que estabelece normas, por exemplo, para como são feitos estudos clínicos, além de litígios e privacidade por projetos. “Há condução de avaliação de risco e adoção de medidas específicas para determinadas operações de dados, para aplicar as informações que estão disponíveis”, explicou.

Um exemplo de caso real citado pelo especialista é de um paciente que operou o quadril, cujas informações são disponibilizadas para a empresa que fabrica produtos ortopédicos. “O mapeamento desses dados é repassado para contribuir para que a empresa possa atender esse tipo de paciente da melhor forma”, exemplificou.

Há ainda discussão sobre por quanto tempo esse tipo de dado será armazenado e quem poderá ter acesso a ele. Hoje, a Europa usa como padrão geral cinco anos.

No Brasil, as empresas terão que se adaptar à lei de dados em menos de um ano, como ressaltou o presidente da Associação Brasileira de Segurança Cibernética, Sandro Süffert, em sua palestra no 4º Filis. “A mensagem é de urgência para que elas acelerem seus processos.”

Ele ainda falou sobre segurança de dados, ressaltando que cada vez é preciso mais sofisticação para hackear acessos. “A globalização ajuda para o bem e para o mal, uma vez que há contribuição entre decodificadores de processos de vários países nessas invasões”, completou. Quando ocorre a invasão e há vazamento de dados, levam-se em média 350 dias para as empresas descobrirem e começarem a tomar atitudes – prazo considerado extenso para conseguir dar respostas.

Além de Salvatore e Süffert, também compuseram o debate, discutindo os benefícios e desafios na implementação da lei no Brasil, Fernando Terni, CEO Alliar Médicos à Frente; Patrícia Holland, diretora-executiva da BP Medicina Diagnóstica; e Vera Valente, diretora-executiva da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde).

Süffert lembrou que a informação é importante para saber quais riscos as empresas correm. Ele citou como exemplo a invasão do site do Hospital das Clínicas, noticiada em março deste ano, quando hackers invadiram cinco servidores do complexo. Na ocasião, o HC afirmou que houve tentativa de invasão a seu site, mas a própria estrutura de segurança do hospital impediu o acesso a dados sensíveis da instituição, como informações sobre pacientes, e retirou momentaneamente sua página do ar para garantir a segurança e avaliar detalhadamente a tentativa de ataque. “Essa é a notícia que chegou a todos, mas outros casos ocorreram e não foram noticiados”, salientou, lembrando que não há gasto para adequação, uma vez que o investimento para a implementação da lei se reverterá em redução de prejuízos por parte das empresas no futuro, quando estarão mais protegidas.

Vera Valente ressaltou que a legislação é um “grande avanço”, coloca o Brasil na era da proteção de dados, “mas o sucesso depende de como a lei será regulada e implementada”. Ela lembrou de pesquisa do Serasa apontando que 65% das empresas ainda não estão preparadas, e sugeriu a extensão do prazo para entrar em vigor como uma solução. “Consultas e audiências públicas são importantes”, disse e complementou afirmando que “temos que tomar cuidado para não virar indústria da judicialização, afinal as multas são pesadas”, considerou.

Para Fernando Terni, o governo tem contribuído para a implementação da lei, e a nova regra ainda assusta as empresas por ser desconhecida. “Mas todos sabem da necessidade de efetivação e sabem que precisam trabalhar para isso”, afirmou, emendando que “não há como evitar a aplicação da lei. Ela não pode representar impeditivo para a integração dos dados, que é tão necessária para o setor”.

Patricia Holland mostrou-se otimista com o modo que esses dados podem ser usados para melhorar o atendimento aos próprios usuários. “Em um momento em que o setor discute cada vez mais o empoderamento do paciente e sua efetiva participação no cuidado com a própria saúde, devemos encarar esse desafio como mais uma oportunidade para trazer o paciente para perto das nossas instituições, numa relação mais ética e transparente, com potencial para gerar mais adesão e comprometimento de quem, afinal, é o centro das nossas atenções”, finalizou.

Claudia Cohn participa do Programa Veja Saúde

19 de Agosto de 2019

Nossa presidente do Conselho de Administração, Claudia Cohn, participou do Programa Veja Saúde, que foi ao ar no dia 14 de agosto. Em entrevista para Natália Cuminale, jornalista especializada em saúde da Revista Veja, Claudia esclareceu sobre o uso racional de exames e falou da importância da medicina diagnóstica na prevenção da saúde. Assista em https://mla.bs/5b14c5e0

NOTA DE FALECIMENTO | Dr. Hermes Pardini, Fundador do Grupo Pardini

Faleceu na noite desta terça-feira, 13 de agosto, aos 85 anos, o médico endocrinologista Dr. Hermes Pardini, fundador do Hermes Pardini, um dos maiores grupos de Medicina Diagnóstica do país. Ele estava internado no Hospital Mater Dei e faleceu devido a complicações de uma pneumonia. Deixa esposa, Carmen Pardini, três filhos e seis netos. O velório será a partir das 10h, no Cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte, com enterro às 16h, restrito a familiares.

Formado em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Dr. Hermes Pardini fundou o laboratório com seu nome há 60 anos. Antes, ajudou a criar o laboratório da Faculdade de Medicina da UFMG, onde também lecionou.

Com espírito inovador já naquele momento, Dr. Hermes investia seu tempo, estudos e amor ao novo negócio. Observando o movimento de envio de amostras mais complexas dos belo-horizontinos a laboratórios do Rio de Janeiro ou de São Paulo, decidiu adquirir equipamentos para realizar modernos exames, como os de tireoide. E foi desta mesma maneira que ampliou sua atuação para um laboratório geral de patologia clínica.

Em 1975, inaugurou uma nova sede, na Rua Aimorés, no bairro Funcionários, que ainda hoje é uma das principais unidades de atendimento ao paciente. Graças ao conhecimento técnico e à inovação empreendidos, o crescimento exponencial levou a empresa a investir em outras áreas de negócio. Em 1997, a empresa foi pioneira no Brasil a prestar serviço de terceirização de exames, área que atualmente atende a quase 6 mil laboratórios parceiros em todo o Brasil.

Em 2006, Dr. Hermes se afastou do cotidiano da empresa, assumindo o cargo de presidente do Conselho da Família.

Sobre o Grupo Pardini
O Grupo Pardini está entre as maiores empresas de Medicina Diagnóstica do Brasil. Em 2018, realizou mais de 92 milhões de exames em todo o país, por meio das marcas Hermes Pardini, Padrão, Diagnóstika, Progenética, Biocod, Centro de Medicina Nuclear da Guanabara, Ecoar, Humberto Abrão, DLE e Toxicologia Pardini. São 120 unidades próprias, em Minas Gerais, Goiás, São Paulo e Rio de Janeiro, além de quase 6 mil laboratórios parceiros.

Quarta edição do FILIS, realizado pela Abramed, terá painel sobre a transformação e participação de healthtechs brasileiras

Startups do setor de saúde passam a tomar grande importância na oferta do serviço centrado no paciente

Agosto de 2019

Saúde é um dos principais temas em debate no Brasil, onde cerca de 75% da população tem o Sistema Único de Saúde (SUS) como única alternativa de atendimento. Embora seja considerado um sistema de referência no mundo, segundo o Banco Mundial, o SUS sofre com problemas de administração e limitações de orçamento e recursos. Além da grande demanda, outro problema sério que aflige a área de atenção básica de saúde, que também sofre com as limitações do SUS.

A tecnologia e, principalmente, as startups têm atuado como grandes aliadas na mudança desse quadro. Atualmente, existem mais de 4.200 startups cadastradas na base de dados da Associação Brasileira de Startups. Destas, 6% são focadas em saúde. Com a introdução de análise de dados, inteligência artificial e aprendizado de máquinas, as chamadas healthtechs desenvolvem dispositivos e soluções para mudar algumas práticas, bem como fortalecer e estimular negócios que possam solucionar os problemas do setor.

Foi pensando nesse contexto de transformação que o Fórum Internacional de Lideranças da Saúde (FILIS), realizado pela Abramed traz em sua quarta edição um debate sobre o tema, com a participação de importantes executivos do setor de saúde e a apresentação de três healthtechs que, com suas soluções inovadoras, estão melhorando e contribuindo para o desenvolvimento do setor.

Uma delas é a GlucoGear, startup que criou uma solução de inteligência artificial para controle do diabetes. Segundo seu fundador e CEO, Yuri Matsumoto, a empresa é fruto da vontade de criar inovações disruptivas no setor de saúde. “O objetivo é empoderar pacientes com diabetes, melhorando a qualidade de vida e os resultados clínicos, bem como reduzindo custos para o sistema de saúde, enquanto facilita as análises e decisões clínicas para o médico”, explica.

Segundo Matsumoto, a GlucoGear está desenvolvendo soluções de inteligência artificial para transformar a terapia insulínica no mundo. “A partir de quatro pilares de dados, incluindo histórico de glicemia, alimentação, doses de insulina e atividade física, conseguimos treinar uma inteligência artificial para prever a curva glicêmica futura de um indivíduo, de forma personalizada e sem necessidade de configurações de parâmetros pelo médico ou paciente”, relata.

Para Luiz Felipe Oliveira, CEO da Neoprospecta, segunda startup a se apresentar no FILIS, as healthtechs estão conseguindo acelerar as mudanças tecnológicas e de modelos de negócios no setor de saúde. “Para as empresas tradicionais, questões como tamanho da operação, custo e risco dificultam a oferta de inovação. Historicamente, acredito que nunca esteve tão fácil para uma healthtech colocar sua tecnologia no mercado e fazer parcerias com grandes empresas no setor. Acho que estamos vivendo um momento de mudança e abertura sem precedentes.”

A Neoprospecta tem uma spinoff (quando de uma empresa nasce outra) chamada BiomeHub, cujo principal objetivo é impactar positivamente o setor de diagnóstico por meio da utilização tecnologias de sequenciamento de DNA em larga escala e bioinformática, para análise do microbioma humano e infecções de difícil diagnóstico.

A terceira healthtech é a CUCOhealth, um aplicativo de lembretes de medicamentos com usuários no Brasil, na América Latina e nos Estados Unidos. Filha de médico, Lívia Cunha, CEO da startup, sempre se incomodou com o acompanhamento dos tratamentos médicos e viu uma oportunidade de negócios na melhoria desse serviço. “Constantemente eles sentiam-se sozinhos e não conseguiam seguir as recomendações dos médicos, o que acabava causando problemas que poderiam ser evitados com a adesão correta ao tratamento”, diz a CEO e fundadora da marca.

Depois de entender que o produto resolvia a dor da não adesão aos medicamentos, a CUCOhealth percebeu que, para focar na geração de valor da cadeia de saúde, precisaria envolver outros stakeholders no processo, como hospitais, operadoras, médicos e equipes de saúde responsáveis pelo cuidado do paciente. Foi então realizado um projeto no HCor com pacientes cardiopatas. “A CUCOhealth e a equipe do hospital aumentaram a adesão dos pacientes cardiopatas congênitos de 40% para 79%”, pontua.

Atualmente a empresa fica localizada em São Paulo, possui um modelo de negócios B2B2C e atende a hospitais e farmacêuticas. “Conseguimos entender que, para gerar valor no mercado de saúde, é preciso unir elos distintos e, por meio de uma inovação em processo, construímos um produto que une médicos, pacientes, farmácias e farmacêuticas”, afirma Lívia.

Sobre o FILIS 2019

As healthtechs GlucoGear, CUCOhealth e a BiomeHub participarão do 4º FILIS (Fórum Internacional de Lideranças de Saúde), promovido pela Abramed. O painel “Healthtechs: transformando o acesso à saúde”, que integra o segundo módulo, refletirá sobre o impacto da inovação em saúde ao falar sobre o advento das startups que surgem no setor.

O evento já faz parte da agenda das lideranças da saúde, reunindo, além de CEOs, presidentes e diretores, gestores, especialistas e influenciadores diretos na tomada de decisão.

Neste ano, com o tema “As transformações do setor sob um novo olhar”, o fórum discutirá assuntos que envolvem desde questões regulatórias, passando por inovação, valor da medicina diagnóstica dentro do ciclo de cuidados do paciente até futuro da saúde.

SERVIÇO:
4º FILIS (Fórum Internacional de Lideranças de Saúde)
30 de agosto, das 8h30 às 17h30
Instituto Tomie Ohtake
Rua Coropé, 88 – Pinheiros

Fórum Abramed de Compliance na Saúde debate ética e integridade durante 13ª Convenção Brasileira de Hospitais

Encontro foi realizado no dia 2 de agosto, em Salvador (BA); Associação apresentou sua atuação na área de compliance e reforçou a importância da integração entre todos os elos da cadeia

05 de Agosto de 2019

m um momento histórico onde a corrupção está diariamente na mídia, fomentar a discussão sobre a importância de programas de compliance dentro do complexo da saúde é indispensável. No dia 2 de agosto, a Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica) promoveu o Fórum Abramed de Compliance na Saúde. O encontro, realizado na  13ª Convenção Brasileira de Hospitais, reuniu importantes nomes do setor, e apresentou a atuação da Associação na promoção de políticas de ética e integridade, além de debater, a fundo, a relevância da integração entre todos os atores do segmento.

A abertura do fórum foi comandada pela diretora-executiva da Abramed, Priscilla Franklim Martins, que traçou um panorama do setor baseado nos dados publicados pelo Painel Abramed de 2018 (clique AQUI para fazer o download), e que mostram a grande representatividade da medicina diagnóstica dentro do complexo de saúde. A executiva aproveitou a oportunidade para lembrar aos participantes que a versão 2019 do estudo está sendo finalizada e será lançada ainda neste mês de agosto.

Na sequência, o encontro recebeu Matheus Leonel, coordenador do GT de Governança, Ética e Compliance da Abramed, que apresentou a Cartilha de Compliance (clique AQUI para baixar) e a agenda propositiva da Associação. Lembrando que a Abramed é uma entidade jovem – acaba de completar nove anos de atuação –, Leonel apontou como um marco a elaboração do código de conduta em 2017 e a criação de duas estruturas para manter o assunto em pauta: um comitê de ética, com o objetivo de aprovar as políticas e diretrizes de compliance no âmbito da associação, e um grupo de trabalho responsável por recomendar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento de ações que visem a disseminação, capacitação e treinamento sobre códigos, normas e questões éticas no setor de medicina diagnóstica.

“Essas ações surgiram para entendermos o que mais precisávamos fazer na busca por um setor com práticas adequadas e com integridade em suas atitudes”, relatou o coordenador enfatizando que é papel da entidade dedicar esforços para que todas as associadas, juntas, ampliem seu nível de conformidade, independentemente de seu porte ou localização geográfica.

Além disso, Leonel apontou a importância dessas discussões não se limitarem à medicina diagnóstica, sendo necessário romper a barreira do segmento para que os efeitos positivos atinjam o paciente final. “Precisamos ir além, pois esse trabalho não surtirá efeito se ficarmos discutindo estritamente dentro dos nossos limites. Devemos mobilizar novas vertentes”, finalizou.

Convidado pela Abramed para compor o time de especialistas do fórum, Carlos Eduardo Gouvêa, diretor-executivo do Instituto Ética Saúde (IES), apresentou a entidade, seus objetivos e metas, e reforçou que o setor carece de maturidade ética e transparência em suas relações. “Queremos promover melhores práticas por meio de mecanismos de auto-regulamentação. Visamos difundir e consolidar a cultura da honestidade, além de buscar e promover a concorrência justa e leal, ampliar o acesso à saúde e, ao mesmo tempo, reduzir desperdícios e desvios do sistema”, disse, enfatizando a tecnologia como aliada.

Até o momento, o Instituto recebeu 600 denúncias – que totalizaram 1.500 denunciados – sendo que as principais se referem à concessão de incentivos pessoais, prática lesiva à concorrência, pagamento de taxa de comissionamento vinculada a uso de material, relação entre médico e paciente, e doação de equipamentos para obtenção de vantagem indevida.

O diretor também aproveitou a oportunidade para detalhar o QualIES, programa que visa avaliar o nível de maturidade dos sistemas de integridade das empresas, e que está sendo analisado pela Controladoria-Geral da União (CGU) como atalho para a obtenção do selo Pró-Ética, que pretende conjugar esforços entre os setores público e privado para promover no país um ambiente corporativo mais íntegro, ético e transparente.

Debate – Como os diferentes atores podem contribuir na resolução de conflitos do setor?

Após as apresentações, o Fórum Abramed de Compliance na Saúde promoveu um debate bastante motivador sobre a importância da união dos players para a construção de um ambiente mais transparente e sustentável no país.

Mediada por Esther Flesch, da Flesch Advogados, a discussão recebeu, além de Gouvêa e Leonel, Claudia Cohn, presidente do Conselho de Administração da Abramed; José Guimarães, diretor-regional da Comissão Compliance do Instituto Brasileiro de Ética e Direito Empresarial (IBDEE); Luiz Aramicy Pinto, secretário-executivo da Federação Brasileira de Hospitais (FBH); e Renilson Rehem, presidente do Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (IBROSS).

Ao abrir a sessão, Esther reforçou a amplitude do tema. “Quando falamos em compliance, muitas pessoas pensam basicamente em corrupção, mas não vamos nos limitar a falar sobre isso”, disse ao apontar que o Brasil avançou nos últimos anos, e hoje está em uma fase muito mais madura nesta discussão.

A posição do brasileiro na luta contra a crise de ética também foi destacada pelos debatedores. Segundo Guimarães, há três décadas pouco se falava em compliance. “Hoje o Brasil é o segundo país da América Latina no ranking de combate à corrupção. Perde apenas para o Chile, nação onde o estado investe em integridade e contribui com a implementação de programas de conformidade”, relatou.

Para Rehem, esse aculturamento surgiu, inclusive, de forma bastante abrupta. “Vivemos um momento onde todos são culpados até que se prove o contrário quando, na verdade, deveria ser o inverso: todos são inocentes até que se prove que não. Mas isso faz parte do quadro que estamos vivendo e dessa velocidade em fazermos, em cinco anos, o que os Estados Unidos levaram 30 para fazer”, comentou. Para o especialista, essa fase é revolucionária. “É isso que nos levará a um país melhor”, finalizou.

Assumindo posição provocativa em sua mediação, Esther questionou os debatedores sobre como orientar médicos e profissionais de saúde a respeito das melhores práticas nas relações com todos os outros elementos da cadeia.

De forma bastante direta, Gouvêa pontuou que as entidades podem surgir como um norte às classes profissionais. “A partir do momento em que essas instituições representativas impõem condutas junto a seus associados, empresas, fabricantes, importadores e distribuidores, começam a trilhar um novo caminho e, então, o setor médico passa a buscar alternativas”, declarou.

Segundo Aramicy, muitos dos escândalos envolvendo setores de saúde que ganharam repercussão na última década serviram de lição para uma mudança radical e positiva. “Já passamos situações vergonhosas com médicos que utilizavam próteses que não eram necessárias. Mas isso é passado. Agora temos de incentivar os jovens que estão nos bancos das universidades e em breve serão inseridos no mercado de trabalho. Precisamos seguir essa linha para entrarmos em um ciclo de melhorias na sociedade brasileira”, pontuou.

Para Rehem, é impossível separar a figura do médico de todas as decisões do contexto da saúde. “Não podemos pensar em nenhuma mudança sem envolver os médicos”, declarou. Já Guimarães reforçou que conflitos de interesses são desafios diários, e que é preciso tato para abordagens deste tipo. “São processos longos que exigem persistência e percepção, além de empatia para capturar e valorizar esse médico. Essa valorização deve reforçar as qualidades em vez de apontar defeitos. É a cultura de integração”, afirmou.

Falando sobre a definição de protocolos para melhores práticas clínicas como um dos direcionamentos de programas de conformidade, Claudia enfatizou que isso é uma tendência que não precisará ser imposta. “Cada vez mais os médicos terão, à mão, ferramentas que indicarão os melhores caminhos. E tudo isso, leva a uma sequência de conhecimentos e empoderamento. Dentro do hospital, o médico é um grande defensor da saúde e o gestor, ao meu ver, deve auxiliá-lo a utilizar essas ferramentas. Temos todos que trabalhar juntos”, disse.

LGPD – O debate também abordou a relação de programas de compliance com a nova Lei Geral de Proteção de Dados, que entra em vigor em agosto de 2020. Para Claudia, a legislação é bem-vinda. “A saúde é aberta e temos que aprender que proteger os dados protege, também, pacientes e empresas. O grande ponto está relacionado ao prazo que temos para essa percepção. A Inglaterra levou sete anos aperfeiçoando uma lei deste porte e nós, no Brasil, queremos finalizar em um ano. Entendemos que é preciso estipular um prazo para que não ‘deixemos para amanhã’. Agora, com o prazo mais apertado, todos teremos de correr para amadurecer perante essa novidade”, encerrou.

Matéria do Jornal DCI traz dados do Painel Abramed 2019

31 de Julho de 2019

Dados do Painel Abramed – O DNA do Diagnóstico de 2019 foram utilizados em matéria do Jornal DCI que abordou a segmentação no atendimento ao público feminino como oportunidade para o setor de medicina diagnóstica. De acordo com nosso último balanço, dos 27 milhões de pacientes registrados em exames no ano de 2017, cerca de 67% eram mulheres.

Leia a matéria em: https://mla.bs/0a99d74b

Diagnósticos do Brasil bate recorde e assume a liderança do mercado nacional

No mês de maio, o laboratório superou a incrível marca de 7 milhões de exames processados em todo país

Julho de 2019

Com 8 anos de história, o Grupo Diagnósticos do Brasil (DB), laboratório exclusivo de apoio no país, ou seja, especializado em prestar serviços de terceirização de exames de análises clínicas para outros laboratórios, tem motivos de sobra para comemorar. No mês de maio, a empresa quebrou recordes e superou a casa de 7 milhões de exames processados, assumindo a liderança do mercado nacional. Atualmente, o DB conta com três grandes unidades técnicas no país localizadas nos estados do Paraná, São Paulo e Pernambuco, duas unidades especializadas, localizadas no estado de São Paulo, o DB Molecular e o DB Patologia, além de mais de 40 unidades regionais de atendimento distribuídas em diferentes estados.

“Nos últimos anos, conseguimos inovar muito dentro de um segmento tão complexo e desafiador. Com investimentos contínuos, desenvolvemos e aplicamos ações de melhorias em nossos serviços, dedicando uma atenção especial para a excelência dos processos e de atendimento, tudo para proporcionar as melhores soluções para os nossos clientes”, comenta Tobias Thabet Martins, diretor comercial do DB.

Levando em consideração as principais tendências e conceitos do mercado, o grupo atua em todas áreas de análises clínicas, realizando mais de três mil exames diferentes, e apostou na segmentação de seus serviços em três marcas: DB Toxicológico, que tem como carro-chefe o exame de larga janela de detecção e toda medicina ocupacional; DB Patologia, focado em áreas como anatomopatologia, citopatologia e imuno-histoquimica; e DB Molecular, especializado em biologia molecular, genética e citogenética.

“Remodelamos toda a nossa marca e trabalhamos de forma dedicada a cada uma delas. São 3 empresas voltadas a diferentes segmentos, com áreas comerciais, técnicas e de assessoria científica distintas. Mesmo oferecendo as vantagens da atuação como laboratórios de nicho, as unidades especializadas desfrutam da capilaridade do grupo, que conta com regionais de atendimento, distribuídas pelo país, além de uma estrutura logística que permite que os laboratórios recebam amostras de qualquer lugar do Brasil em menos de 24 horas”, explica o diretor do DB. Dessa maneira, o DB consegue atender o mercado nacional colocando em prática suas principais premissas: foco em qualidade e gestão de pessoas, investimento constante em tecnologia e pesquisa, assessoria científica especializada para atendimento ao cliente e agilidade na entrega de resultados.

Investimento em infraestrutura

Motivado pelos números positivos do mercado, o Diagnósticos do Brasil vai inaugurar, no início do segundo semestre uma mega unidade na Região Metropolitana de Curitiba. O projeto da nova matriz da empresa, fruto de um investimento de mais de R$ 20 milhões, contará com mais de 7.400 m² de área construída. “Os nossos resultados são incríveis, mas não podemos nos dar por satisfeitos. Sendo assim, os investimentos em infraestrutura irão continuar, tudo para oferecermos serviços cada vez mais completos, atendendo a demanda do mercado nacional com muita agilidade e eficiência. A nova unidade nos dará um fôlego extra para continuarmos na liderança do mercado nacional. Com ela, teremos nossa capacidade de processamento de exames aumentada consideravelmente”, explica Martins.

A nova unidade do DB, localizada próxima ao Aeroporto Internacional Afonso Pena, levando em consideração a facilidade para o transporte das amostras, terá capacidade para realizar mais de 5 milhões de exames por mês, reunindo tudo o que há de mais moderno em inovação, tecnologia e serviços. Com a conclusão do espaço, a empresa será capaz de realizar mensalmente 15 milhões de exames, atingindo a incrível marca de 180 milhões de exames ao ano. “Os investimentos realizados reforçam a excelente atuação do Diagnósticos do Brasil no mercado. Além da estrutura física de excelência, contamos com uma logística exclusiva, que consegue atender o mercado nacional com agilidade por meio de dezenas de unidades de atendimento e mais de 400 rotas que atendem, aproximadamente, 1.800 cidades”, detalha o diretor do DB, que conta com uma rede de quase 5 mil laboratórios clientes em todos os estados do país.

Além dos investimentos no Estado do Paraná, as unidades técnicas de Sorocaba e Recife irão passar por ampliações nos próximos meses. Para completar, o DB está iniciando as obras de sua unidade especializada em exames de toxicologia, espaço com mais de 3.500m² que receberá um investimento de R$ 30 milhões. “Com esses mais de R$ 50 milhões investidos em nossas unidades, consolidaremos o nosso crescimento de forma robusta e sustentável. Com toda essa excelência, conseguimos oferecer, ainda, apoio para nossos clientes em diferentes setores, seja na assessoria da gestão dos exames, treinamento para a coleta, auxílio em tecnologia da informação e marketing, tudo para que eles sejam fortes e sustentáveis, pois, dessa forma, nós seremos também”, completa Tobias Thabet Martins.