Abramed registra aumento de 73,2% no número de exames de Covid-19 realizados em setembro

Os dados são em comparação a agosto e também mostram crescimento de 12 pontos percentuais na taxa de positividade, indicando nova onda

Uma onda de Covid-19 – mais amena que as anteriores – começou em agosto e pode ter atingido o pico em setembro, segundo dados compilados pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), cujos associados representam cerca de 65% dos exames realizados na Saúde Suplementar no Brasil.

Em agosto de 2023, foram realizados 26.530 exames de Covid-19, com 11% de positividade (2.870). Já em setembro, os números saltaram para 45.957 exames e 23% de positividade (10.518). Isso significa um aumento de 73,2% no número de exames e de 12 pontos percentuais na taxa de positividade.

Analisando o mês de junho, quando foram realizados 45.204 exames de Covid-19, quantidade parecida com setembro, a taxa de positividade foi bem menor, de 5%. Vale ressaltar que os exames que mostram esses resultados foram feitos nos laboratórios clínicos, não incluindo testes feitos em outros locais.

Segundo a entidade, a quantidade de exames identificada ainda é muito menor em comparação ao pico da doença, mas o comportamento da taxa de positividade é similar ao de outras ondas.

A Abramed desempenha um papel fundamental na compilação e no registro de dados relacionados à evolução da Covid-19. Os laboratórios clínicos associados enviam os resultados dos exames diretamente à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS/DATASUS), contribuindo para o monitoramento epidemiológico pelo Ministério da Saúde.

Essas informações são essenciais para avaliar a situação da pandemia e orientar as medidas de saúde pública. A entidade também enfatiza a importância de seguir as diretrizes de prevenção e cuidados para combater a propagação do vírus e proteger a saúde de todos.

Casos de covid-19 mais que dobram em laboratórios privados, segundo Abramed

A positividade passou de 6,3%, na semana de 27 de julho a 4 de agosto, para 13,8%, na semana de 12 a 18 de agosto

A taxa de positividade dos exames de covid-19 realizados em laboratórios e clínicas privadas do Brasil mais do que dobrou nas últimas três semanas. O índice, que ficou em 6,3% na semana de 29 de julho a 4 de agosto, subiu para 13,8% na semana de 12 a 18 de agosto, ou seja, cresceu 7,5 pontos percentuais. Os dados são das empresas participantes da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), que representam 65% do volume de exames realizados pela saúde suplementar no país.

Em relação ao número de exames de covid-19 realizados de 29 de julho a 4 de agosto comparado à semana de 12 a 18 de agosto, o aumento foi de 13,7%, passando de 5.383 para 6.124 exames.

Caso a comparação seja com a semana imediatamente anterior, de 5 a 11 de agosto, o aumento foi de 10,8% no número de exames (de 5.526 para 6.124) e de 5,8 pontos percentuais na positividade (de 8% para 13,8%), em relação ao período de 12 a 18 de agosto. Há semanas que registram aumento do número de exames, sem que isso indique uma nova onda. Por exemplo, em junho, foi registrado um aumento da primeira para a segunda semana de 6% no número de exames realizados. E, na semana subsequente, voltou a cair.

Desde o começo de 2023, a maior taxa de positividade em exames de covid-19 foi registrada na semana de 4 a 10 de março: 22,7%. A partir daí, essa porcentagem foi diminuindo, assim como o total de exames realizados. Na semana de 29 de abril a 5 de maio, o índice de positividade  chegou a um dígito: 8,8%. Só agora na semana de 12 a 18 de agosto passou para dois dígitos: 13,8%. O índice mais baixo de positividade registrada no ano foi na semana de 24 a 30 de junho: 3,5%.

Nota de apoio da Abramed à Reforma Tributária

A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) vem, por meio desta nota, expressar seu apoio à Reforma Tributária aprovada, nesta quinta-feira (6), em primeiro turno pelo plenário da Câmara, enaltecendo especialmente a postura do relator, Deputado Aguinaldo Ribeiro. 

Em primeiro lugar, gostaríamos de parabenizar o relator pelo seu trabalho, especialmente por conferir tratamento diferenciado ao setor de saúde. Agradecemos, sobretudo, a redução sobre a alíquota geral, que para ser neutra para o consumidor, precisou ser de pelo menos 60%, refletindo o entendimento dos parlamentares e o reconhecimento de que se trata de um setor essencial, constitucionalmente instituído e que presta serviços de qualidade. Entendemos a importância de uma Reforma Tributária e reconhecemos a necessidade de um novo modelo que evite distorções futuras e assegure a eficiência do sistema. 

Ressaltamos que o desequilíbrio na tributação da saúde afeta não apenas o setor em si, mas também o poder público e a sociedade como um todo. Por esta razão, reforçamos a importância da manutenção do mesmo nível de tributação que o setor já paga, a fim de garantir a sustentabilidade e a qualidade dos serviços prestados, inclusive no que tange a possibilidade de redução de alíquota em 100% para dispositivos médicos como previsto para medicamentos.

Por fim, agradecemos a atenção dada ao setor e nos colocamos à disposição para contribuir com informações e expertise, visando à construção de um sistema tributário mais justo e eficiente, capaz de impulsionar o desenvolvimento do país.

Diagnóstico preciso é arma indispensável contra o superfungo Candida auris

Associados à Abramed estão preparados para oferecer testes que identifiquem a presença do microrganismo com precisão para acelerar o tratamento

Um “superfungo” vem preocupando nos últimos anos ao se espalhar silenciosamente pelo mundo. Trata-se do Candida auris, que ganhou destaque devido à sua resistência a medicamentos antifúngicos e à capacidade de causar infecções graves em pacientes vulneráveis. 

A confusão entre Candida auris e outras espécies de fungos pode afetar o tratamento da infecção de diversas maneiras, como atraso no diagnóstico, uso inadequado de medicamentos e agravamento da infecção. Portanto, laboratórios, clínicas e hospitais precisam estar preparados e capacitados para oferecer exames que identifiquem sua presença com precisão e acelerem o tratamento.

“A principal preocupação com o aumento da incidência do Candida auris é a ausência de tratamento direcionado, já que se trata de um microrganismo multirresistente, podendo levar a pessoa à morte”, explica Alex Galoro, líder do Comitê de Análises Clínicas da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed).

O fungo foi identificado pela primeira vez no Japão, em 2009, e depois se espalhou por países na Europa, na África, na Ásia, na Oceania e nas Américas. No Brasil, os primeiros casos de infecção foram conhecidos em dezembro de 2020.

Em 18 de maio deste ano, foi confirmado o primeiro caso, no estado de São Paulo, de um bebê no Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti, vinculado à Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Já no estado de Pernambuco, nove casos foram registrados em 2023.

Como o fungo é detectado?

Os exames de cultura de urina e outras secreções são responsáveis por revelar o crescimento de microrganismos dentro do corpo. Uma vez confirmado, é realizado outro procedimento para identificar a bactéria ou o fungo que está agindo.

Isso pode ser feito de duas formas. Uma delas é por meio de provas bioquímicas, que são testes laboratoriais para caracterizar esses microrganismos, de acordo com seu metabolismo. O segundo modo é por meio de uma tecnologia de ponta chamada espectrometria, amplamente aplicada na identificação de moléculas em amostras biológicas. 

“Durante esse processo é possível distinguir, por exemplo, a Candida albicans, a espécie mais comum, de outros tipos. Não é padrão fazer exame de sangue para identificar Candida auris, pois ela é encontrada com mais frequência no trato urinário”, esclarece Galoro.

Pelo exame, o crescimento do microrganismo pode ser constatado em até 48h. Já o tipo de bactéria ou fungo leva de 4h a 12h na técnica de espectrometria e de 12h a 24h no caso de provas bioquímicas. “O método mais avançado tem disponibilidade restrita, pelo valor da tecnologia, mas a rapidez no resultado permite direcionar os cuidados adequados ao paciente em menor tempo”, conta Galoro.

Ele ressalta que os associados à Abramed seguem rigorosos protocolos de qualidade e possuem infraestrutura adequada para oferecer um diagnóstico preciso, nas duas técnicas apontadas.

Além disso, essas empresas seguem as boas práticas de laboratório, controle e garantia da qualidade. “A competência dos associados da Abramed também se reflete na capacidade de interpretar corretamente os resultados e fornecer informações relevantes aos médicos e profissionais de saúde”, acrescenta o coordenador do Comitê de Análises Clínicas.

Sintomas e tratamento

Os sintomas de alguém com Candida auris são típicos de uma infecção. Por exemplo, no caso de uma infecção urinária, são: dor ao urinar, aumento da frequência para ir ao banheiro e, eventualmente, febre. “Os pacientes internados em hospitais, mais propensos a ter o fungo, podem não ter sintomas, ou apenas estar colonizados. O diagnóstico é feito por culturas de monitoramento de infecções hospitalares”, explica Galoro. Ou seja, o alerta maior é para pacientes vulneráveis e hospitalizados. 
A maioria das infecções causadas por Candida auris é tratada com um tipo específico de medicamento antifúngico chamado equinocandinas. No entanto, há casos em que essa infecção é resistente e não responde de maneira favorável, o que torna o tratamento difícil. Portanto, é necessário recorrer à administração de múltiplas classes de antifúngicos em doses elevadas para combater a infecção.

Abramed esclarece revisão da RDC 302 pela ANVISA

A Diretoria Colegiada (Dicol) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na quarta-feira (3/5), a revisão de  norma que trata dos requisitos técnico-sanitários para o funcionamento de laboratórios clínicos, de laboratórios de anatomia patológica e de outros serviços que executam atividades relacionadas a exames de análises clínicas (EACs) no Brasil. Com o objetivo de não confundir os usuários de serviços de saúde, profissionais e a população em geral, a Abramed vem esclarecer o papel de cada ator envolvido no assunto.

A resolução aprovada substitui a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 302/2005. A nova regra entra em vigor no dia primeiro de agosto deste ano. Os laboratórios e outros serviços de saúde que desejem realizar testes rápidos terão um prazo de 180 dias para adequação. Um dos novos requisitos é que somente profissionais treinados podem fazer os exames. Além disso, as farmácias só estão autorizadas a realizar testes de triagem, que, segundo a norma da Anvisa, não substituem uma consulta médica nem confirmam diagnóstico de doenças. 

As farmácias não podem coletar sangue venoso para remeter a algum laboratório, por exemplo.  Ressalta-se que a normativa de 2005 já exigia que, no caso de qualquer exame feito fora do laboratório clínico, como testes rápidos, que eram realizados à beira do leito do paciente ou em qualquer lugar fora do laboratório (point-of-care), já era exigido o vínculo obrigatório com um laboratório clínico. A Anvisa não se furtou à segurança do diagnóstico e se mantém assim quando impõe novos requisitos para que farmácias e consultórios realizem tais exames. Na edição original da RDC, a exigência de utilização de controle de qualidade não era prevista, e muitos resultados de exames realizados em farmácias podem ter sido emitidos de maneira errada pela não identificação de deficiências de kits ou pelo despreparo técnico de quem os fez.

É importante lembrar que, como qualquer teste diagnóstico, os testes rápidos também podem apresentar falsos negativos ou falsos positivos, o que pode comprometer as condutas e decisões médicas e a segurança dos pacientes. Portanto, para evitar riscos desnecessários à saúde dos pacientes, os exames realizados fora dos laboratórios clínicos devem seguir as mesmas diretrizes e os mesmos regulamentos aplicados aos laboratórios, incluindo as normas de qualidade, segurança e biossegurança.

Importante esclarecer que, durante a pandemia, houve uma autorização da Anvisa para que os testes rápidos da covid-19 fossem feitos em farmácias. Apenas os testes rápidos. Isso foi justificado por estarmos em período pandêmico. Mas, mesmo antes da revisão, muitas farmácias já realizavam outros exames irregularmente, sem o vínculo exigido com o laboratório clínico. Agora, mesmo autorizadas a fazer testes sem o referido vínculo, têm de cumprir as várias exigências mencionadas. 

A revisão da norma vem ao encontro dos interesses da Abramed,  uma vez que a evolução do setor de diagnósticos, assim como dos produtos e instrumentos para diagnóstico, tornava evidente a defasagem da norma frente à realidade tecnológica e já era apontada desde a abertura do processo regulatório, em 2017.  A Associação, em qualquer circunstância, preza pelo benefício e pela segurança do paciente. É dever destacar que, para garantir a precisão e confiabilidade dos resultados dos exames, é necessário seguir rigorosos procedimentos de qualidade e segurança. Os laboratórios de medicina diagnóstica possuem ambientes controlados, pessoal especializado, equipamentos precisos utilizados em países desenvolvidos e seguem diretrizes rigorosas de controle de qualidade e segurança para garantir aos pacientes e aos médicos confiabilidade dos resultados e evitar contaminações e erros. 

A Abramed ressalta, ainda, a importância da comunicação obrigatória dos resultados dos exames às autoridades sanitárias. Sem essa comunicação, a realização dos testes, mesmo de triagem, tem um valor limitado e não contribui para o funcionamento de sistemas de saúde e a elaboração de políticas baseadas em evidências epidemiológicas. Portanto, é crucial que as vigilâncias sanitárias municipais ou estaduais exerçam sua fiscalização efetivamente, visando proteger a saúde pública e garantir a segurança dos cidadãos brasileiros.

Dengue: Cresce 221% o número de positivados por dengue nos laboratórios privados

    Número de exames para detectar a arbovirose também apresentam aumento 

A Abramed informa que houve crescimento de 221% de exames positivos para dengue com relação à primeira semana epidemiológica de 2023. Os exames realizados, no mesmo período, apresentaram aumento de 152%.  

O resultado foi o crescimento da positividade de 26,51% para 33,74%, no período da primeira à última semana epidemiológica deste ano. Vale destacar que “positivos” representa o número total de pacientes com testes positivos, enquanto “positividade” é a relação entre os testes positivos e os exames realizados. 

A análise já consegue apresentar tendência de aumento significativo e preocupante, como pode-se observar em algumas localidades que já declararam surto. A análise epidemiológica é feita a  partir dos dados oferecidos pelos laboratórios que integram a Associação. 

Testes diagnósticos disponíveis na rede privada 

De forma geral, 60% do volume de exames realizados na rede suplementar são feitos em laboratórios associados da Abramed. São mais de quatro mil tipos oferecidos, como testes de dengue, incluindo os de resposta rápida. 

São eles: anticorpos anti dengue IgG –IgM; antígeno para Dengue; antígeno dengue – NS1; detecção e tipagem do vírus da dengue por PCR; PCR para chikungunya e dengue; PCR para Zika, Chikungunya e Dengue; PCR para Zika, Chikungunya. 

*Consulte a disponibilidade da clínica.

Número de exames de Covid-19 realizados por laboratório privados cresce 39,26%, segundo Abramed

Já a positividade pode ser considerada estável, comparando as duas últimas semanas

Na semana de 25 de fevereiro a 3 de março, houve um aumento significativo no número de exames de Covid-19 realizados pelas empresas representadas pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed). Foram 31.894 exames contra 22.902 realizados na semana de 18 a 24 de fevereiro, um aumento de 39,26%. Já a positividade pode ser considerada estável: foi de 21,3% para 22,1% em uma semana, um aumento de apenas 0,8 ponto percentual. 

Esse padrão já se repetiu outras vezes. Desde o final de janeiro até março, o número de exames de covid-19 realizados vem aumentando gradativamente, juntamente com a taxa de positividade, mesmo que levemente. Nas últimas seis semanas (21 de janeiro a 3 de março), o total de exames chegou a 126.885, com média de positividade no período de 18,3%.

A Abramed reitera a importância de seguir as medidas preventivas recomendadas pelas autoridades de saúde e se compromete a fornecer dados que ajudem a entender o desenvolvimento da doença. Suas associadas representam 60% do volume de exames realizados na Saúde Suplementar. 

Positividade de Covid-19 cresce 4,9 pontos percentuais na semana do Carnaval

O número de exames realizados cresceu 7,76% em relação à semana anterior, de 11 a 17 de fevereiro

De 18 a 24 de fevereiro, semana de Carnaval, o número de exames de Covid-19 realizados pelos associados à Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica) chegou a 22.902, um aumento de 7.76% em relação à semana anterior, de 11 a 17 de fevereiro, quando foram realizados 21.251 exames. Já a positividade foi de 17,2% para 22,1%, no período em comparação, o que significa um crescimento de 4,9 pontos percentuais.

“Os dados demonstram que o coronavírus continua circulando, como já era esperado. Os eventos que geram aglomeração de pessoas, como o carnaval, contribuem para haver tanto  aumento na testagem, devido a diferentes sintomas, quanto crescimento da positividade, por aqueles que já têm a infecção”, declara Alex Galoro, líder do Comitê de Análises Clínicas da Abramed, cujos associados realizam cerca de 60% de todos os testes da saúde suplementar no país. 

Desde a semana de 21 a 27 de janeiro, tanto o número de exames realizados quanto de positividade foi ligeiramente crescendo. Nas últimas seis semanas, o maior volume tanto de exames quanto de positividade foi registrado justamente na semana do carnaval. De 14 de janeiro a 24 de fevereiro (seis semanas), o total de exames de Covid-19 realizados foi de 110.981, enquanto a média de positividade foi de 16,6%. 

“Reforçamos que a pandemia ainda não acabou e que todos devem continuar a tomar as precauções necessárias, como manter o distanciamento físico e usar máscaras, além de seguir as recomendações da ANVISA, para podermos manter a circulação do coronavírus sob controle”, finaliza Galoro.

Número de exames e positividade de covid-19 continuam a cair, segundo Abramed

De 14 a 20 de janeiro, o número de exames caiu 22,5% em relação à semana anterior; enquanto a positividade teve decréscimo de 1,1 ponto percentual

Dados reunidos pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), cujos associados respondem por cerca de 60% de todos os exames realizados pela saúde suplementar no país, revelam que o número de exames de covid-19 realizados e a taxa de positividade vêm caindo a cada semana.

De 14 a 20 de janeiro de 2023, foram realizados 13.548 exames, com 14,5% de positividade, contra 17.502 na semana anterior, de 7 a 13 de janeiro, com 15,6% positivos. A diferença no número de exames foi de 22,5%; em relação à positividade, registrou-se apenas 1,1 ponto percentual de decréscimo.

Nas últimas seis semanas, o maior valor, tanto de exames realizados quanto de positividade, foi registrado de 10 a 16 de dezembro de 2022, quando os laboratórios associados à Abramed realizaram 37.948 exames, com 34,9% de positividade. Em comparação com a semana atual, representa uma queda de 64,2% na quantidade de exames e de 20,4 pontos percentuais em positividade.

A Abramed lembra que vacinação é uma das formas mais eficazes de prevenir doenças infecciosas e é de extrema importância, pois não apenas protege a pessoa vacinada, mas também a comunidade como um todo. Além disso, a vacinação evita complicações graves e mortes relacionadas às doenças imunizadas.

A medicina diagnóstica ajuda a identificar as doenças infecciosas em uma fase precoce, o que permite que o tratamento seja iniciado o mais cedo possível e evita o agravamento da doença. Além disso, também é usada para determinar se uma pessoa está realmente infectada com uma determinada doença, o que é importante para a tomada de decisão sobre a vacinação. Isso é fundamental quando se trata de doenças infecciosas que podem ser transmitidas de pessoa para pessoa, como a covid-19.

Publicado em: 16/1/2023

Positividade em exames para Covid-19 está estável, mas continua alta, segundo Abramed

De 19 a 25 de novembro, mesmo com o aumento no número de exames em relação à semana anterior, a positividade manteve-se em 41,1%.

A quantidade de exames de Covid-19 realizados nos laboratórios privados associados à Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) – entidade que representa 60% do volume de exames realizados na saúde suplementar -, vem crescendo, embora a taxa de positividade permaneça estável nas últimas duas semanas, no alto patamar de 41,1%.

Na semana de 12 a 18 de novembro, o número total de exames realizados chegou a 64.809, com 41,1% de positivos. De 19 a 25 de novembro, mesmo com o aumento na quantidade de exames (79.225), a positividade manteve-se na mesma porcentagem.

Em comparação com as últimas seis semanas, de 15 a 21 de outubro, foram realizados 18.229 exames, com positividade de 8,2%. De 22 a 28 de outubro, dos 18.928 exames realizados, 16,6% deram positivo. Na semana seguinte, de 29 de outubro a 4 de novembro, foram 21.019 exames, sendo 28,8% positivos. Um salto aconteceu de 5 a 11 de novembro, quando o número de exames quase triplicou em relação à semana anterior, chegando a 57.530, com 39,3% de positividade.

O total de exames realizados nas últimas seis semanas, ou seja, de 15 de outubro a 25 de novembro, foi de 259.740, com 36,1% de positividade (a taxa de positividade total é a média ponderada do período). Os números referentes a testes para diagnóstico são os primeiros a mostrarem a evolução de uma doença e o aumento da transmissibilidade, por isso os resultados apresentados semanalmente pela Abramed são tão importantes para o acompanhamento da Covid-19 no Brasil.