Abramed tem novos conselheiros

Lídia Abdalla e Ademar José de Oliveira Paes Júnior foram eleitos para Conselho Deliberativo

A Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica) acaba de eleger dois nomes para  seu Conselho Deliberativo:Ademar José de Oliveira Paes Junior e Lídia Abdalla.

Lídia é presidente do Laboratório Sabin e faz parte da formação da Abramed. Formada em farmácia-bioquímica pela Universidade Federal de Ouro Preto, ela conta com quase duas décadas de experiência em análises clínicas. Sua expertise em exames e gestão administrativa contribuem com os avanços da medicina diagnóstica no Brasil.

“Participar do Conselho tem um significado muito grande pra mim, pois quando pensamos nos desafios do setor, unir forças e ideias é o caminho para contribuir mais com a saúde no Brasil”, diz.

Graduado em Radiologia e Diagnóstico por Imagem pela Universidade Federal de Santa Catarina, Dr. Ademar é presidente da Associação Catarinense de Medicina (ACM), atual radiologista na Clínica Imagem e vem de uma longa carreira a excelência no conhecimento em radiologia e diagnóstico por imagem. “Fiquei extremamente feliz com o voto de confiança que me foi dado para compor esse Conselho, que é o responsável por toda estratégia de fortalecimento do setor”, comenta. “Estou extremamente animado e com bastante empolgação para poder trabalhar e contribuir com essas ações que estamos planejando agora para 2018 e 2019.”

Fica a composição do Conselho Deliberativo: Cláudia Cohn, Conrado Cavalcanti, Ademar José de Oliveira Paes Junior, Eliézer Silva, Fernando Lopes Alberto, Leandro Figueira e Lídia Abdalla. Os membros do Conselho são os responsáveis pelo cumprimento de todas as diretrizes e políticas estabelecidas pela Associação.

Por que Abramed? – Lídia Abdalla enfatiza representatividade da Abramed no setor de diagnóstico

Confira a entrevista com a executiva que atua como CEO do Grupo Sabin e é membro do conselho deliberativo da Associação

Setembro de 2018

Bioquímica mineira formada pela Universidade Federal de Ouro Preto, Lídia Abdalla preside o Grupo Sabin e, junto a outros grandes líderes da saúde brasileira, foi uma das responsáveis pela consolidação da Abramed como entidade associativa. Membro do conselho deliberativo da Associação, ela, que é mestre em Ciências da Saúde, fala sobre a responsabilidade da Abramed no desenvolvimento da medicina diagnóstica e enfatiza a importância da diversidade para transformar todos os pleitos do setor em vitórias.

Abramed em Foco: Por que o setor sentiu necessidade de se unir?

Lídia Abdalla: A grande motivação veio da percepção de que o setor tinha muitos desafios. Notamos que por mais que uma empresa pudesse buscar soluções sozinha, a união de empresas de diferentes portes, características e ideias nos daria muito mais clareza sobre o que era relevante para o setor como um todo. Em um grupo de líderes que já integravam o cenário de saúde e medicina diagnóstica no Brasil, conseguimos entender que as conversas e discussões são sempre importantes para traçar o melhor caminho para o nosso próprio desenvolvimento.

Abramed em Foco: Como enxerga, hoje, a Abramed e sua importância no setor?

Lídia Abdalla: A Abramed se tornou, mesmo em pouco tempo, uma entidade muito representativa para a conquista de um setor de medicina diagnóstica mais forte. Compilando mais de 50% do volume de exames realizados no Brasil, acumula histórias positivas sobre a união de empresas que entenderam que trabalhar para melhorar a assistência ao paciente estava acima de tudo, inclusive da concorrência. Vemos muitas realizações e conquistas, mas sabemos que ainda temos muito a realizar. Posso dizer que a Abramed é um pré-adolescente com a robustez de um adulto.

Abramed em Foco: Em quase uma década de atuação, consegue apontar quais foram as principais vitórias da Abramed?

Lídia Abdalla: Foram várias conquistas, principalmente na interlocução com órgãos reguladores como a Anvisa, a Vigilância Sanitária e a ANS. Isso sem falar na proximidade com conselhos de classe como, por exemplo, o CFM. Conseguimos abrir esse caminho transparente e importante, nos apresentando como representantes do setor e – mais importante – sendo ouvidos. Essa é a grande conquista da Abramed nesses anos. Ter voz dentro do setor de medicina diagnóstica para abordar todas as questões que nos afetam diretamente. Temos participado de decisões importantes e somos sempre muito bem recebidos por todos.

Abramed em Foco: Quais são, hoje, os maiores desafios que a Abramed enfrenta para melhorar o desempenho das empresas brasileiras de medicina diagnóstica?

Lídia Abdalla: O grande desafio é conseguir fortalecer cada vez mais essa relação de transparência com todos os atores da saúde, que é um dos setores com maior impacto na vida da população. Dentro desse cenário, nosso segmento tem papel fundamental, visto que mais de 70% das decisões clínicas brasileiras passam pela medicina diagnóstica. Acredito que um dos grandes desafios da Associação é ampliar a representatividade aumentando a diversidade. Hoje temos todos os grandes grupos como associados, mas o futuro da Abramed é buscar cada vez mais novos parceiros para expandir a representação de diferentes regiões do Brasil. Somente assim conseguiremos uma reunião real do que é o nosso setor de saúde.

Abramed em Foco: O que o Grupo Sabin espera da Abramed?

Lídia Abdalla: O Sabin é, hoje, uma empresa nacional presente em várias regiões do Brasil, país continental com inúmeras diferenças e desigualdades. Para nós, ter o suporte da Abramed é importante para compartilharmos o que encontramos pelo caminho, principalmente nesse momento de expansão geográfica acelerada que o grupo vivencia e, durante o qual, nos deparamos com desafios regulatórios. Acredito que a Associação oferta não só apoio, mas segurança por representar, de forma assertiva e transparente, tudo o que o setor de medicina diagnóstica precisa para melhorar a assistência ao paciente.

Abramed em Foco: Por que as empresas do setor devem se associar à Abramed?

Lídia Abdalla: A associada ganha, acima de tudo, pelas experiências compartilhadas, além de contribuir com o fortalecimento do setor e estar próximo às decisões que são tomadas pelos órgãos regulatórios e entidades que definem as regras que regem o presente – e desenham o futuro – da medicina diagnóstica brasileira. É muito proveitoso poder acompanhar todo o movimento da saúde, adquirindo conhecimento e vendo mais de perto todos os desafios que são enfrentados. A Abramed está sendo ouvida e trabalha para mostrar a qualidade dos serviços que são prestados enfatizando, sempre, a importância do investimento em qualificação e excelência para um bom atendimento aos cidadãos brasileiros.

Abramed em Foco: Então a Abramed está aberta a todos os serviços, independentemente de seu porte ou região?

Lídia Abdalla: Com certeza. O que a Abramed vem discutindo ao longo dos anos diz respeito tanto aos grandes grupos quanto aos serviços menores que são oferecidos pelo vasto território brasileiro. O Sabin, por exemplo, é um grupo grande, mas por atuar em várias localizações do país, enfrenta também os desafios dos laboratórios menores. E a Abramed tem contribuído grandiosamente para nossa atuação nessas instalações mais distantes. A Associação tem grande relevância tanto para os serviços maiores quanto para os menores. Já vimos casos em que uma situação ocorrida em uma região interiorana acaba transportada e replicada em outras localizações.

Tendo uma visão de negócios, contar com uma associação que além de representar a atual situação do setor, está atenta ao futuro é o que garante a sustentabilidade e a entrega de valor e qualidade ao paciente. Investimos, inclusive, em uma redução de valores para facilitar o acesso dos serviços menores. Hoje, é importante reforçar, qualquer serviço que atenda aos critérios de qualidade impostos, pode se associar e terá um valor de mensalidade condizente com o seu faturamento. Porém, o peso do voto é igual para todos. Isso é o que a Abramed faz para investir na diversidade e representar, de forma real e transparente, todos os serviços de medicina diagnóstica do Brasil.

Desafios da saúde atual e o que podemos mudar

Setembro de 2018

A saúde no Brasil e no mundo tem desafios tão relevantes que muitos gestores e líderes influentes concentram sua atenção no gerenciamento dos recursos imediatos para prover a continuidade das empresas e cumprimento das obrigações do sistema.

Se a discussão estiver focada no recurso financeiro ou na sua falta, não evoluiremos e nem traremos a transformação como ferramenta de melhoria do sistema. Com força de tsunami, a inovação tecnológica está avançando, mas o uso adequado, por consenso e entendimento da melhor racionalidade do uso pelo sistema, não!

Hoje, as palavras que aparecem em fóruns sobre o sistema são doença, legislação, regulação, fraude, confiança, população, longevidade, modelo, incorporação tecnológica e custos. Afinal, quando conseguiremos realmente ter foco sob todos os aspectos das intensas mudanças que vêm chegando com o desenvolvimento tecnológico para um futuro promissor da saúde no Brasil? Enquanto pensamos em uso racional dos recursos, os próprios recursos estão mudando.

Novos medicamentos, tratamentos, dispositivos e meios de comunicação impulsionarão a inovação e, novamente, os fatores humanos continuarão sendo uma das limitações ​​dos avanços. Viajemos numa reflexão que não se limite a “se usar será mais caro”, mas mergulhemos em exemplos de fragmentos sobre o futuro, buscando insumo para termos a clareza sobre como chegar onde realmente queremos ir e para onde o mundo vai, inevitavelmente, com ou sem cada um de nós. Para isso, gostaria de trazer nesta reflexão alguns desses fragmentos:

1 – Desafio dos Dados
Os pacientes geram enormes quantidades de informações. Substituir o papel por resumos informatizados torna o atendimento mais fácil e eficiente. No futuro, essa quantidade aumentará dramaticamente devido à genômica e à medicina personalizada.

Logo, mais informações estarão disponíveis, quase que sem condições de tê-las em papel. Se os computadores coletam dados sobre doenças, tratamentos e resultados, obtém-se automaticamente informações valiosas sobre tratamentos, efeitos colaterais e características de cada paciente. Uma vez que as mínimas infraestruturas foram configuradas, o custo incremental de adicionar um novo paciente será baixo, e essa economia de escala conduzirá a outros desenvolvimentos adicionais. Os epidemiologistas se beneficiarão enormemente, mas os benefícios aos indivíduos são menos óbvios, e virão no longo prazo.

Uma tendência tecnológica desejável, então, deve ser a garantia de que os dados permaneçam acessíveis e utilizáveis ​​em longos períodos de tempo, de forma isenta e acessível, e com autorização de cada indivíduo, permeando a prevenção, promoção, recuperação e reabilitação, de forma transparente e sigilosa, mas com informações geradas para benefício do sistema.

2 – Doenças raras/especiais
Nos últimos anos, a indústria farmacêutica colocou ênfase nas doenças crônicas e síndromes que afetam menor número de pessoas. Atualmente, 42% das drogas nos estágios finais da aprovação da FDA são medicamentos especiais para estas doenças. A despesa neste nicho aumenta ano a ano e é esperado chegar a números insustentáveis.

De acordo com dados da Interfarma , há 13 milhões de pessoas com doenças raras no Brasil. Embora essas doenças afetem menor parcela da população, espera-se que esses pacientes representem 50% das despesas com medicamentos até 2025. Isso pode afetar qualquer pessoa no setor de saúde e é relevante para financiadores, prestadores de serviços, profissionais de saúde. Vamos refletir, pois a maioria está fora do sistema, muitas vezes sem acesso. Como vamos lidar com esta realidade?

3 – Genética: A tecnologia chega mais perto de curar a doença
Nós estamos frente a um grande avanço na engenharia molecular e da terapia de genes. As tecnologias podem ajudar a eliminar doenças como fibrose cística, distrofia muscular e muitas outras. Também fez grandes avanços no tratamento do câncer por meio da programação celular para atacar células tumorais.

Com notícias de erradicação potencial de doenças tão terríveis, é um momento emocionante para fazer parte do setor de saúde. Porém, precisamos planejar para que seja racional, para que estejam todas as forças e players sintonizados em como será este avanço no sentido regulatório, ético, de financiamento, para um futuro com grandes resultados. O fato é: já é realidade. Não é ficção.

4 – Telemedicina
Espera-se que o campo de serviços de telemedicina cresça exponencialmente. Essa é a mudança mais promissora para os cuidados de saúde em décadas, porque pode ajudar pessoas que não conseguem chegar ao consultório médico. Uma vez que ele alcance seu potencial, ampliará horizontes de populações para acesso e capilaridade jamais imaginadas por sistemas, otimização de tempo e recursos. Será que não poderíamos, com quem define regras, formatar um plano de ação? Todos os cuidados com fraude e ética devem ter o que citei no início: o paciente, a população como centro no planejamento deste futuro.

5 – Implantes, Orteses, Próteses
A discussão sobre este tema gira em torno da ética e da real necessidade. Deve ser aprofundada e sempre focada no paciente. E para colaborar com a busca da eficiência, as impressoras 3D são pura realidade. São capazes de fazer objetos de qualquer forma, em grandes quantidades e com custos menores, mas o mais importante é saber quando usar. Em nossa reflexão, vamos aproveitar para avaliar como tornar racional, ético e personalizado quando necessário.

6 – Dispositivos: do diagnóstico ao tratamento, quando usar?
O paciente que gosta de tecnologia quer acompanhar e ter controle. Sensores de saúde podem ser facilmente comprados na internet e é simples para especialistas construírem equipamentos sofisticados para coletar e analisar dados pessoais ou clínicos usando seus próprios computadores.

E não são feitos apenas para as pessoas com doenças, mas as que querem liderar estilos de vida mais saudáveis. Se eles contribuem para dados agregados, estão contribuindo para a saúde dos cidadãos. Na sua forma mais simples, eles estariam construindo bases em que outras pessoas podem encontrar suas condições médicas semelhantes, e, portanto, descobrir comunidades de apoio. Esta prática não se restringe aos pacientes: um médico já pode acoplar seus dispositivos com acessórios médicos para o smartphone.

7 – Mídias sociais e saúde
Novas tecnologias terão implicações éticas difíceis de antecipar. Num mundo preocupado com segurança é inevitável que as tecnologias, mesmo nos cuidados de saúde, estejam alinhadas com as prioridades nacionais. Por exemplo, tomar impressões digitais dos pacientes e outros identificadores biomédicos será mais fácil; porém a noção atual de confidencialidade do paciente será corroída de uma maneira que será impossível para os clínicos controlarem.

Hoje, podemos pensar que isso seria censurável, mas é salutar lembrar que divulgamos todos os tipos de informações pessoais com o uso de celulares, cartões de crédito e da internet. Ao considerar tendências de cuidados de saúde, podemos esperar compromissos semelhantes. Parece que a perda de nossas identidades é um preço trivial a pagar.

Com a evolução constante da tecnologia, há muitos futuros a serem planejados. Assim que chegarmos ao nosso futuro, haverá outro – e estaremos sempre vendo soluções parcialmente concluídas substituídas por ideias ainda melhores.

Para o futuro previsível, teremos que viver com tecnologias fragmentadas e parcialmente funcionais.

Claudia Cohn
Presidente do Conselho da ABRAMED – Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica / Diretora Adjunta do Com Saúde da FIESP

Exames Laboratoriais – necessidade ou desperdício?

Agosto de 2018

Para médicos, pacientes e seus familiares, um dos momentos mais delicados da assistência à saúde é o da definição diagnóstica. Um diagnóstico correto é o primeiro passo para se definir o tratamento apropriado. Bernard Lown, médico professor emérito da Harvard School of Public Health, que desenvolveu o desfibrilador cardíaco, e Prêmio Nobel da Paz (1985), em 1999 afirmou que a história clínica, em 75% das consultas, fornece informações suficientes para o diagnóstico, mesmo antes da realização do exame físico e da solicitação de exames complementares.

Entretanto, o relatório “Melhorando o Diagnóstico na Assistência à Saúde” (“Improving Diagnosis in Health Care”), publicado pelo Instituto de Medicina norte-americano em 2015, aponta que o erro diagnóstico ainda representa um aspecto crítico da assistência à saúde. Segundo essa publicação, adultos norte-americanos serão vítimas de, ao menos, um erro diagnóstico ao longo de sua vida, algumas vezes com consequências devastadoras e 5% de adultos que buscam assistência ambulatorial experimentarão um erro diagnóstico, a metade com possibilidade de danos. Nos últimos anos o número de queixas por erros diagnósticos contra o sistema de saúde do Reino Unido cresceu 22%. É sabido que diagnósticos tardios de doenças aumentam o risco de disseminação e levam a complicações, tornando o tratamento mais difícil. Médicos que trabalham em condições de pressão podem perder preciosas informações durante a coleta de dados clínicos mas, hoje, já podem dispor de modernos exames complementares que auxiliam na rápida definição de diagnósticos, prognósticos e até tratamentos.

Por isso deve ser saudada a recente publicação da primeira edição da lista de exames laboratoriais essenciais, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), onde estão destacados os exames necessários para endereçar prioridades em saúde. A lista, que teve como base diretrizes baseadas em evidências científicas, contém exames que devem estar disponíveis em ambientes de assistência primária à saúde, hospitais e em laboratórios de referência no mundo todo, inclusive no Brasil.

Os gastos com exames laboratoriais representam apenas 1,4% (Alemanha) e 2,3% (Estados Unidos) dos gastos totais do sistema de saúde e estima-se que o laboratório clínico contribua com cerca de 70% das informações utilizadas pelos médicos em suas decisões. Meta-análise realizada ao longo de 15 anos revelou maior prevalência de subutilização (44,8%) do que a superutilização (20%) de exames laboratoriais. Mais que se preocupar com o volume, portanto, deve-se avaliar o valor e os benefícios trazidos pelos exames laboratoriais.

No momento atual em que diferentes exames laboratoriais já são oferecidos livremente em várias redes de farmácias brasileiras, sem a devida regulação, cabe considerar o alerta da OMS em relação à realização de exames: “isoladamente eles não trarão os impactos desejados, sendo necessário que o laboratório clínico que os realiza seja dotado de infraestrutura suficiente, mostre-se integrado, conectado, tenha recursos humanos treinados e capacitados e sistemas de garantia de qualidade implantados”. No Brasil, o programa de acreditação de laboratórios clínicos (PALC), lançado pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial em 1998 e já reconhecido pela Agência Nacional de Saúde (ANS), há anos já avalia a qualidade oferecida pelos laboratórios clínicos brasileiros, contribuindo para assegurar a confiabilidade dos seus resultados e a segurança dos pacientes.

A OMS pretende atualizar a lista anualmente, e a próxima edição incluirá exames relacionados à resistência microbiana, surtos/emergências, doenças emergentes, negligenciadas e sepse. Nas palavras do Dr. Tedros Ghebreyesus, diretor da OMS, “ninguém deve sofrer ou morrer por causa da falta de serviços diagnósticos ou por não ter acesso aos exames mais indicados”.

Dr. Wilson Shcolnik, Presidente da Soc. Brasil. de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial.