Abramed participará da JPR 2024 abordando o futuro da saúde e o papel do radiologista

O evento será realizado no Transamérica Expo Center, em São Paulo, entre 2 e 5 de maio, reunindo especialistas e profissionais do setor

15 de março de 2024 – Marcando presença em mais uma edição da Jornada Paulista de Radiologia (JPR), a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) realizará no dia 2 de maio, das 14h00 às 15h20, o debate “O Papel do Radiologista na Saúde do Futuro”, buscando contribuir para as discussões sobre o cenário em constante evolução da medicina diagnóstica.

Com moderação de Marcos Queiroz, diretor de Medicina Diagnóstica no Albert Einstein e líder do Comitê de Radiologia e Diagnóstico por Imagem da Abramed, o painel contará com a participação de Cibele Carvalho, presidente do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR); Marina Viana, diretora-executiva Brasil da GE HealthCare; e Felipe Kitamura, diretor médico na Bunkerhill Health. A abertura e o encerramento ficarão a cargo de Milva Pagano, diretora-executiva da Abramed.

O debate abordará o papel central que o radiologista desempenhará na interseção entre tecnologia avançada e cuidado ao paciente, garantindo diagnósticos precisos, personalizados e auxiliando significativamente no avanço da saúde digital. 

Entre os tópicos discutidos estarão a gestão das informações, envolvendo a análise dos benefícios relacionados à interoperabilidade e seus desafios; e a educação e adaptação do profissional de radiologia para se manter atualizado com as últimas tecnologias, técnicas e regulamentações sobre inteligência artificial (IA).

A JPR 2024, que acontecerá no Transamérica Expo Center, em São Paulo, entre os dias 2 e 5 de maio, será uma oportunidade única para profissionais de saúde e líderes do setor explorarem as tendências emergentes e os avanços tecnológicos que moldarão o futuro da radiologia e da saúde como um todo.

Durante o evento, representantes da Abramed compartilharão insights sobre as melhores práticas, desafios e oportunidades enfrentados pelos profissionais do setor. Além disso, a entidade estará disponível em seu estande para interagir com os participantes, fornecendo informações valiosas sobre seu trabalho contínuo para promover a excelência na medicina diagnóstica no Brasil.

“A participação da Abramed na JPR é reflexo do seu compromisso em fomentar o diálogo, impulsionar a inovação e colaborar para a promoção de padrões elevados de qualidade e segurança na prática diagnóstica, sempre tendo o paciente no foco. Todos estão convidados a participar desse importante momento”, salienta Milva.

Serviço

54ª Jornada Paulista de Radiologia (JPR)

Data: 2 a 5 de maio

Local: Transamérica Expo Center – São Paulo (SP)Inscrições: https://www.jpr.org.br/evento/jpr2024/home

Perspectivas na saúde populacional brasileira: uma abordagem multifacetada

É fundamental considerar não apenas aspectos clínicos, mas também sociais, econômicos e tecnológicos

15 de março de 2024 – A saúde populacional é essencial na promoção do bem-estar e da equidade, na redução de custos em saúde, na resposta a emergências de saúde pública e no apoio ao desenvolvimento sustentável. Compreender e abordar seus desafios no Brasil requer uma visão integral e coordenada, considerando não apenas aspectos clínicos, mas também sociais, econômicos e tecnológicos. 

Segundo Paula Campoy, presidente na Aliança para a Saúde Populacional (ASAP), os principais desafios incluem alta incidência de doenças transmissíveis e crônicas, distribuição desigual de recursos e serviços de saúde, bem como questões socioeconômicas. “Além disso, o sistema de saúde é muitas vezes focado no tratamento em vez da prevenção, o que acarreta custos elevados e menos eficiência”, destaca.

Para mudar esse cenário, é preciso um movimento que aborde não apenas os sintomas desses desafios, mas também suas causas fundamentais. Isso inclui investir em educação para a saúde, iniciativas de prevenção e campanhas de conscientização que possam mudar comportamentos de risco e promover estilos de vida saudáveis. “Paralelamente, é necessário fortalecer o sistema de atenção primária, tornando-o mais acessível e integrado com as comunidades que serve. Isso pode ser alcançado através do aumento do financiamento para a saúde pública e da adoção de tecnologias que melhorem a eficiência e a coordenação do atendimento”, conta.

Na saúde populacional, a medicina diagnóstica é um pilar central, pois fornece a base para a maioria das decisões clínicas. Seu papel é detectar doenças precocemente, orientar tratamentos, monitorar a progressão das doenças e avaliar a eficácia das intervenções. Em um país como o Brasil, com grandes disparidades regionais e diferentes perfis de doenças, sua função é ainda mais crítica.

“No atual contexto, enfrentamos a necessidade de equilibrar a alta demanda por serviços de diagnóstico com os custos operacionais e a necessidade de manter a qualidade e a precisão dos resultados. Há, ainda, o desafio da distribuição desigual de serviços de diagnóstico, com áreas rurais e comunidades menos desenvolvidas muitas vezes desassistidas”, aponta Paula.

Inteligência artificial e interoperabilidade

Uma forma de superar esses obstáculos é utilizar a tecnologia, e a inteligência artificial (IA) é um ótimo exemplo, ao possibilitar a coleta e a análise eficiente de grandes volumes de dados. Essa ferramenta identifica padrões imperceptíveis aos métodos convencionais, sendo imprescindível para prever surtos de doenças, entender epidemias e personalizar a medicina com base em dados genéticos e clínicos.

Avanços em dispositivos vestíveis e sensores remotos permitem monitoramento contínuo da saúde em tempo real, enquanto a IA melhora a precisão diagnóstica ao interpretar imagens médicas. Seus benefícios incluem otimização do fluxo de trabalho em saúde, eficiência operacional, redução de custos e, mais importante, melhoria nos resultados de saúde. 

“Ampliar o uso de IA na saúde populacional pode oferecer melhor acesso a diagnósticos e tratamentos de qualidade para populações desatendidas, além de melhorar a resposta a emergências de saúde pública, como demonstrado durante a pandemia de covid-19”, salienta Paula.

Vale destacar que a interoperabilidade de sistemas e o compartilhamento de dados são peças-chave na saúde populacional ao permitir a integração de informações entre diferentes níveis e serviços de atendimento, possibilitando uma visão abrangente da saúde do indivíduo e da população em geral.

Com sistemas que se comunicam eficientemente, é possível acompanhar a jornada do paciente, melhorar o manejo de doenças crônicas, otimizar a alocação de recursos e fortalecer estratégias de prevenção e promoção de saúde. Além disso, a interoperabilidade facilita estudos epidemiológicos e a vigilância em saúde, essenciais para decisões baseadas em evidências.

Inspiração nas melhores práticas

Há várias práticas de gestão de saúde populacional no mundo que poderiam ser adaptadas e adotadas no Brasil. Por exemplo, na Dinamarca e no Reino Unido, são usados sistemas de atenção primária robustos. “Eles servem como o primeiro ponto de contato, coordenando o cuidado e mantendo registros abrangentes que são compartilhados dentro do sistema de saúde. Este modelo facilita a prevenção e o manejo precoce de condições crônicas, e poderia ser adaptado no Brasil para fortalecer nossa atenção primária”, explica Paula.

Outra prática para inspiração e análise é o uso de sistemas de saúde digitais integrados, como na Estônia, onde a digitalização de registros de saúde permitiu o acesso em tempo real a informações médicas por profissionais de saúde e pacientes, melhorando a coordenação e a qualidade do cuidado. 

Na Holanda, há um enfoque significativo na governança participativa, onde pacientes e cidadãos têm voz ativa nas decisões sobre a saúde populacional. Já no Canadá, a abordagem para a saúde mental é integrada e acessível, com programas que vão desde a prevenção até o tratamento especializado e suporte comunitário. 

“É fundamental entender que, para cada prática bem-sucedida internacionalmente, é necessário adaptá-la ao contexto cultural, econômico e político do Brasil, garantindo que as soluções sejam sustentáveis e efetivas a longo prazo”, diz Paula.

Custos e valor em saúde

Os custos na gestão de saúde têm um papel duplo: são um indicativo de eficiência e uma barreira potencial ao acesso. No contexto atual, com recursos limitados e demanda crescente por serviços de saúde, é necessário gerir custos de forma estratégica para maximizar o valor para os pacientes.

Uma abordagem eficaz envolve investir em intervenções comprovadamente eficazes, como a prevenção de doenças e a promoção da atenção primária, o que pode reduzir a necessidade de tratamentos mais dispendiosos no futuro. Além disso, é importante adotar modelos de pagamento baseados em valor, que recompensem a qualidade dos cuidados e desincentivem intervenções desnecessárias.

Por fim, vale ressaltar que a colaboração entre profissionais de saúde, governo e entidades é indispensável para o avanço da saúde populacional. As parcerias público-privadas estão ganhando destaque, unindo conhecimento técnico, inovação e eficiência. Por sua vez, os profissionais de saúde podem ajudar na formulação de políticas públicas baseadas em evidências, especialmente em campanhas de vacinação e prevenção.

“Além disso, a colaboração em pesquisa e desenvolvimento é essencial, assim como o intercâmbio de informações entre os setores. Também é importante investir na capacitação e educação continuada dos profissionais de saúde para enfrentar os desafios emergentes”, encerra a presidente da ASAP.

Casos de dengue crescem 12% da rede privada, alerta Abramed

Na comparação entre a semana de 25 de fevereiro a 2 de março e a semana de 18 a 24 a fevereiro, os resultados positivos passaram de 15.947 para 17.848

5 de Março de 2024

O número de casos de dengue registrados na rede privada cresceu 12% em números absolutos, passando de 15.947 para 17.848, na comparação entre a semana de 25 de fevereiro a 2 de março e a semana anterior, de 18 a 24 a fevereiro. 

Já o número de exames realizados aumentou 3% no período, passando de 69.065 para 71.392. Os dados são da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), cujos associados representam 65% do volume de exames realizados na saúde suplementar no Brasil.

Tanto o número de exames quanto os casos positivos vêm aumentando gradativamente desde a semana de 21 a 27 de janeiro. No período das últimas seis semanas, de 21 de janeiro a 2 de março, foram realizados 284.325 exames em todo o país, sendo 23,4% positivos, na média, que representam 66.443 casos.

Essa elevação ressalta a importância da vigilância contínua e da implementação de medidas preventivas eficazes para combater a propagação da doença. Comprometida com a situação, a Abramed defende que os exames sejam feitos em laboratórios clínicos, que oferecem precisão, segurança, testes mais abrangentes e conformidade com padrões de qualidade, permitindo identificar casos mais graves. 

Vale lembrar que os laboratórios clínicos associados à Abramed enviam os resultados dos exames diretamente à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS/DATASUS), contribuindo para o monitoramento epidemiológico pelo Ministério da Saúde. Essas informações são essenciais para avaliar a situação da doença e orientar as medidas de saúde pública.

ABRAMED – Exames e positividade – DENGUE (2024)
 Semana
 21/01 a 27/0128/01 a 03/0204/02 a 10/0211/02 a 17/0218/02 a 24/0225/02 a 02/03Total 6 semanas*
Nº de exames realizados            21.984             30.962             43.210             47.712                     69.065                         71.392                     284.325 
Taxa de positividade24%21%22%24%23%25%23,4%
Número positivos                5.364                 6.383               9.668             11.233                     15.947                         17.848                       66.443 

* a taxa de positividade total é a média ponderada do período

Aumento número de exames na última semana: 3%

Aumento do número de positivos na última semana: 12%

Casos de covid-19 caem 10% na rede privada, revela Abramed

Os resultados positivos diminuíram de 9.483 para 8.518, na comparação entre a semana de 18 a 24 de fevereiro e a semana de 25 de fevereiro a 2 de março

5 de Março de 2024

Enquanto o número de exames de covid-19 realizados na rede privada aumentou 5%, de 32.843 para 34.558, os casos positivos diminuíram 10%, de 9.483 para 8.518, na comparação entre a semana de 18 a 24 de fevereiro e a semana de 25 de fevereiro a 2 de março. Os dados são das empresas associadas à Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), que representam cerca de 65% do volume total de exames realizados na saúde suplementar no Brasil.

Esse resultado sugere uma possível estabilização ou mesmo uma diminuição na taxa de transmissão do vírus dentro da população avaliada. Esse fenômeno pode refletir uma série de fatores, incluindo medidas de saúde pública, conscientização da população e até mesmo mudanças nos padrões de comportamento em resposta à evolução da pandemia.

Olhando para o panorama geral das últimas seis semanas (de 21 de janeiro a 2 de março), podemos observar uma tendência ascendente tanto no número de exames realizados quanto no número de casos positivos identificados. Isso é indicado pelo aumento constante no número total de exames, que passou de 8.143 na primeira semana para 34.558 na semana mais recente. Da mesma forma, o número total de casos positivos aumentou significativamente, passando de 2.142 na primeira semana para 8.518 na semana de 25 de fevereiro a 2 de março.

A taxa de positividade também aumentou progressivamente ao longo das semanas, atingindo um pico de 34% nas semanas de 4 a 10 de fevereiro e de 11 a 17 de fevereiro. No entanto, é interessante notar que houve uma ligeira queda na taxa de positividade na semana mais recente, caindo para 25%. A menor taxa das últimas seis semanas.

Em vista dessa realidade, a Abramed defende que os exames sejam feitos em laboratórios clínicos, que oferecem precisão, testes mais abrangentes e conformidade com padrões de qualidade. Além disso, os laboratórios clínicos associados enviam os resultados dos exames diretamente à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS/DATASUS), contribuindo para o monitoramento epidemiológico pelo Ministério da Saúde. Essas informações são essenciais para avaliar a situação da doença e orientar as medidas de saúde pública.

ABRAMED – Exames e positividade – Covid-19 (2024)
 Semana
 21/01 a 27/0128/01 a 03/0204/02 a 10/0211/02 a 17/0218/02 a 24/0225/02 a 02/03Total 6 semanas*
Nº de exames realizados                8.143             12.129             18.172             20.372                     32.843                         34.558                     126.217 
Taxa de positividade26%30%34%34%29%25%29,2%
Número positivos2.1423.6766.2106.8369.4838.518                      36.865 

* a taxa de positividade total é a média ponderada do período

Aumento número de exames na última semana: 5%

Aumento número de positivos na última semana: -10%

Número de exames de Covid-19 cresce 61% em uma semana na rede particular, segundo Abramed

Na comparação entre as semanas de 11/02 a 17/02 e de 18/02 a 24/02, a quantidade de casos positivos subiu 39%

28/02/2024 – Houve um aumento de 61% no número de exames de Covid-19 realizados na rede privada, segundo a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), cujos associados representam 65% do volume de exames realizados na saúde suplementar no Brasil. 

Na semana compreendida entre 11/02 e 17/02, foram realizados 20.372 exames. Já na semana subsequente, entre 18/02 e 24/02, foram 32.843 exames. Quanto à taxa de positividade, observou-se uma queda em pontos percentuais: de 34% na semana de 11/02 a 17/02 para 29% na semana de 18/02 a 24/02. Em termos absolutos, foram registrados 6.836 casos positivos na primeira semana mencionada, enquanto na semana seguinte o número aumentou para 9.483. Esse incremento de 39% no número de casos positivos demonstra que, embora a taxa de positividade tenha diminuído, o número total de casos confirmados ainda está em ascensão.

Nas últimas seis semanas (14/01 a 24/02), um total de 99.297 exames de Covid-19 foram realizados, com taxa média de positividade de 30,4%, o que significa que aproximadamente um terço dos testes realizados retornaram resultados positivos.

Em termos absolutos, foram registrados 30.146 casos positivos durante essas seis semanas. Isso indica uma tendência contínua de incidência da doença, conforme refletido tanto no número absoluto de casos positivos quanto na taxa de positividade relativamente alta.

Os dados estão disponíveis apenas ao nível Brasil, ou seja, não há recorte por cidade ou estado. A Abramed reforça a importância contínua das medidas de prevenção e controle, bem como a necessidade de intensificar os esforços na detecção e no tratamento precoce da doença.

“Defendemos que os exames sejam feitos em laboratórios clínicos, que oferecem precisão, segurança, testes mais abrangentes e conformidade com padrões de qualidade. Além disso, os laboratórios clínicos associados à Abramed enviam os resultados dos exames diretamente à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS/DATASUS), contribuindo para o monitoramento epidemiológico pelo Ministério da Saúde. Essas informações são essenciais para avaliar a situação da doença e orientar as medidas de saúde pública”, declara Wilson Shcolnik, presidente do Conselho de Administração da Abramed.

ABRAMED – Exames e positividade – Covid-19
 Semana
 14/01 a 20/0121/01 a 27/0128/01 a 03/0204/02 a 10/0211/02 a 17/0218/02 a 24/02Total 6 semanas*
Nº de exames realizados                7.638                 8.143             12.129             18.172                     20.372                         32.843                       99.297 
Taxa de positividade24%26%30%34%34%29%30,4%
Número positivos1.7992.1423.6766.2106.8369.483                      30.146 

* a taxa de positividade total é a média ponderada do período

Aumento número de exames na última semana: 61%

Aumento número de positivos na última semana: 39%

Casos de dengue crescem 42% na rede privada, segundo Abramed

O número de testes positivos saltou de 11.233 para 15.947, na comparação entre as semanas de 11 a 17/02 e de 18 a 24/02

28/02/2024 – Sobe 42% o número de casos de dengue, segundo a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), cujos associados representam 65% do volume de exames realizados na saúde suplementar no Brasil. O número de casos positivos cresceu de 11.233 para 15.947, comparando as semanas de 11 a 17/02 e de 18 a 24/02. Os dados estão disponíveis apenas ao nível Brasil, ou seja, não há recorte por cidade ou estado.

Durante a semana de 11 a 17/02, o número de exames realizados foi de 47.712, aumentando para 69.065 na semana seguinte, de 18 a 24/02. Esse crescimento foi de cerca de 45%.

Nas últimas seis semanas (de 14/01 a 24/02), 231.089 exames foram realizados pelos associados à Abramed, com taxa de positividade média de 23%, o que representa 53.207 pessoas com dengue no acumulado das semanas.

ABRAMED – Exames e positividade – DENGUE (2023/2024)
 Semana
 14/01 a 20/0121/01 a 27/0128/01 a 03/0204/02 a 10/0211/02 a 17/0218/02 a 24/02Total 6 semanas*
Nº de exames realizados        18.156        21.984        30.962        43.210                47.712                    69.065                231.089
Taxa de positividade25%24%21%22%24%23%23%
Número positivos            4.612            5.364          6.383          9.668                11.233                    15.94753.207

* a taxa de positividade total é a média ponderada do período

Aumento número de exames na última semana: 45%

Aumento do número de positivos na última semana: 42%

Comparação entre anos

Ao analisar os dados da 8ª semana epidemiológica dos anos de 2023 e 2024, podemos observar um aumento significativo tanto no número de exames realizados quanto no número de casos positivos.

Na 8ª semana epidemiológica de 2024, o número de exames realizados aumentou em 213% em relação à mesma semana epidemiológica de 2023, passando de 22.085 para 69.065 exames. O número de casos positivos também apresentou um aumento acentuado, foi de 8.327 para 15.947, representando um aumento de 91,5%.

Diante desse cenário, a entidade reforça a importância contínua das medidas de prevenção e controle, bem como a necessidade de intensificar os esforços na detecção e no tratamento precoce da dengue.

“Defendemos que os exames sejam feitos em laboratórios clínicos, que oferecem precisão, segurança, testes mais abrangentes e conformidade com padrões de qualidade, permitindo identificar casos mais graves. Além disso, os laboratórios clínicos associados à Abramed enviam os resultados dos exames diretamente à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS/DATASUS), contribuindo para o monitoramento epidemiológico pelo Ministério da Saúde. Essas informações são essenciais para avaliar a situação da doença e orientar as medidas de saúde pública”, declara Wilson Shcolnik, presidente do Conselho de Administração da Abramed.

ABRAMED – Exames e positividade – DENGUE (2023/2024)

Semana epidemiológicaExames realizadosVar. % 24/23PositivosVar. % 24/23
2023202420232024
1                      9.744                  10.91612%  2.583  2.6663%
2                    11.002                  15.24639%  3.418  3.365-2%
3                    11.944                  18.15952%  3.798  4.60821%
4                    12.501                  21.98776%  3.275  5.37564,1%
5                    14.487                  30.962114%  3.882  6.38364%
6                    16.030                  43.210170%  4.387  9.668120,4%
7                    17.871                  47.712167%  5.03211.233123%
8                    22.085                  69.065213%  8.32715.94791,5%

Carnaval 2024 tem 114% mais pessoas com dengue do que mesmo período em 2023, segundo Abramed

Com relação ao número de exames de dengue realizados na rede privada, o aumento foi de 160% 

21/02/2024 – O número de exames positivos de dengue realizados na rede privada cresceu 114% na comparação entre os Carnavais de 2023 e 2024, considerando duas semanas: a que antecede o Carnaval e a do feriado em si.

Já com relação ao número de exames de dengue realizados, o aumento foi de 160%. Em 2023 foram realizados 34.913 exames, com 9.778 positivos. Já em 2024, foram realizados 90.922 exames, com 20.901 positivos.

Os dados são das empresas associadas à Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), que representam cerca de 65% do volume total de exames realizados na saúde suplementar no Brasil.

Sétima semana epidemiológica 23/24

Comparando a sétima semana epidemiológica de 2023 e 2024, no ano passado foram realizados 17.871 exames, enquanto em 2024 foram 47.712, um crescimento de 167%. Em relação ao número de positivos, foram 5.032 em 2023, e 11.233 em 2024, um crescimento de 123% na quantidade de pessoas com a doença.

“Importante lembrar que as associadas à Abramed enviam os resultados dos exames diretamente à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS/DATASUS), contribuindo para o monitoramento epidemiológico pelo Ministério da Saúde. Essas informações são essenciais para avaliar a situação da doença e orientar as medidas de saúde pública. Defendemos que os exames sejam feitos em laboratórios clínicos, que oferecem precisão, testes mais abrangentes e conformidade com padrões de qualidade”, declara Wilson Shcolnik, presidente do Conselho de Administração da Abramed.

Vale ressaltar, ainda, que a pesquisa realizada pela entidade não apresenta dados separados por regiões do país, ou seja, todos os números estão disponíveis apenas ao nível Brasil, sem qualquer recorte local.

Novas abordagens de diagnóstico e técnicas promissoras para doença de Parkinson

Especialista aborda a contribuição da ressonância magnética, questões genéticas e perspectivas em tecnologia

Há no mundo cerca de 4 milhões de pessoas com a doença de Parkinson, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mas esse número pode dobrar até 2040, com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento populacional. Esta é uma das doenças destacadas na campanha global Fevereiro Roxo, que chama atenção para diversas condições médicas que afetam o sistema nervoso.

Identificar o Parkinson em estágios iniciais permite começar intervenções terapêuticas com maior antecedência, o que pode retardar a progressão dos sintomas e melhorar significativamente a qualidade de vida do paciente. Um diagnóstico precoce possibilita a implementação de estratégias de tratamento personalizadas, adaptadas às necessidades individuais de cada paciente.

“Atualmente, o diagnóstico é feito clinicamente e só pode ser confirmado definitivamente por meio de exames cerebrais após a morte. No entanto, o desenvolvimento de terapias poderia ser impulsionado com o uso de biomarcadores, permitindo a identificação de pacientes antes mesmo de apresentarem sintomas”, explica Alexandre Marconi Ayres Pereira, coordenador da Radiologia/Medicina Interna do Hospital Sírio-Libanês e Líder do Comitê de Radiologia e Diagnóstico por Imagem da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed).

Embora ainda seja cedo para afirmar que existam marcadores e métodos que impactem no diagnóstico precoce da doença de Parkinson, o uso de biomarcadores poderia reduzir a subjetividade na avaliação e auxiliar na distinção entre outros transtornos parkinsonianos, especialmente em estágios iniciais.

Sobre técnicas de imagem relevantes, Marconi destaca que as sequências de ressonância magnética padrão, como T1/T2, T2-FLAIR e difusão, são comumente utilizadas nesse contexto. Embora as técnicas de medicina nuclear (PET e SPECT) sejam sensíveis e específicas, elas raramente são aplicadas na prática clínica, sendo mais comuns em pesquisas.

Na prática, a doença de Parkinson pode apresentar apenas atrofia leve, afetando várias regiões do cérebro. A ressonância magnética estrutural pode ser útil como biomarcador, mas são necessários estudos com amostras maiores para avaliar sua precisão. Além da ressonância magnética estrutural, técnicas como SWI e sequências T1 são utilizadas para avaliar o nigrossomo 1 e a neuromelanina, respectivamente.

Marconi explica que a perda do padrão de suscetibilidade da cauda da andorinha na substância negra pode ser um sinal diagnóstico promissor. Além disso, a intensidade de sinal na substância negra está relacionada à perda de neuromelanina e ao acúmulo de ferro.

A ressonância magnética também pode detectar sinais de parkinsonismo secundário, como alterações nos vasos sanguíneos. Na doença de Parkinson idiopática, menos neuromelanina nos neurônios dopaminérgicos pode indicar maior propensão à neurodegeneração estrutural. No entanto, a diminuição da neuromelanina não é exclusiva da doença de Parkinson e pode variar entre seus subtipos.

Genética

O estudo da genética na doença de Parkinson avançou desde a descoberta das mutações no gene α-sinucleína, em 1997. “Isso marcou um ponto de virada, revelando que doença pode ser influenciada por fatores genéticos, envolvendo uma combinação de mutações em vários genes, fatores ambientais e envelhecimento. Desde então, outras mutações genéticas altamente penetrantes e fatores de risco genético foram identificados, contribuindo para uma compreensão mais profunda das formas monogênicas da doença e da arquitetura do risco genético associado ao Parkinson”, detalha Marconi.

Além do α-sinucleína, genes como LRRK2 e glucocerebrosidase (GBA) também foram reconhecidos como fatores de risco genético para o Parkinson. A pesquisa genética continua a desempenhar um papel fundamental na compreensão da doença, com a esperança de que avanços futuros possam levar a terapias mais específicas e eficazes. “O estudo da genética no Parkinson é uma área promissora que pode fornecer respostas e uma melhor compreensão desta doença complexa”, complementa.

Futuro promissor

Quanto às perspectivas futuras em tecnologia para diagnóstico, Marconi destaca avanços recentes nas abordagens de transferência de magnetização, denominadas transferência de saturação por troca química (CEST). Elas têm se mostrado promissoras em destacar características exclusivas da doença de Parkinson e das síndromes parkinsonianas, auxiliando no diagnóstico diferencial.

A imagem ponderada em suscetibilidade (SWI) e o mapeamento quantitativo de suscetibilidade (qSM) também estão sendo investigadas em pesquisas, podendo fornecer informações valiosas sobre a presença de certas substâncias ou alterações nos tecidos.

É importante reconhecer que a luta contra o Parkinson envolve não apenas o desenvolvimento de novas tecnologias e terapias, mas também a conscientização pública e o engajamento dos profissionais da saúde. Com esforços combinados, é possível avançar na detecção precoce e no tratamento dessa doença complexa.

Radiologia: desafios e perspectivas para a prática profissional

Por Cibele Alves de Carvalho*

A prática da radiologia médica enfrenta uma série de desafios que não apenas impactam os profissionais da área, mas também reverberam na qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população. Por isso, abordar essas questões de forma transparente e propositiva é fundamental, inclusive pensando na sustentabilidade de todo o sistema.

Um dos principais desafios enfrentados pelos médicos radiologistas é a percepção equivocada de que somos meros operadores de equipamentos. Ao contrário, somos médicos responsáveis pela interpretação dos exames de imagem e emissão dos respectivos laudos, assumindo toda a responsabilidade ética, civil, penal e criminal associada. Essa subestimação de nossa função tem reflexos diretos na remuneração que recebemos, muitas vezes inadequada e desproporcional ao nosso papel para o diagnóstico e tratamento das doenças.

Outra barreira significativa é a pressão das fontes pagadoras por redução de custos, ignorando que não somos nós os responsáveis pela solicitação dos exames. É imperativo que haja uma discussão  embasada  e responsável para avaliar o real custo  dos serviços de radiologia, em vez de transferir essa responsabilidade para os profissionais da área. O maior custo que temos sempre foi causado pelos gastos com medicamentos, órteses e próteses. Já os custos com propedêutica na cadeia da saúde giram em torno de 6%. 

Além disso, há questões que envolvem a evolução da inteligência artificial. Essa tecnologia tem impactado na formação de novos médicos radiologistas, porque há sempre a ameaça de que ela vai substituí-los. Embora a IA traga avanços significativos, as relações humanas e a expertise clínica são insubstituíveis. 

Os impactos negativos desses desafios para a comunidade médica são evidentes. O número de médicos especialistas está diminuindo, com muitos profissionais frustrados com a desvalorização de sua profissão e optando por outras especialidades ou até mesmo indo atuar em outros países. Com isso, o Brasil perde capacidade técnica e intelectual, comprometendo a qualidade dos nossos serviços de saúde.

E, ainda, essa falta de valorização resulta em dificuldades para atualização e investimento na própria carreira. Sem falar na baixa remuneração pelas operadoras de saúde, o que impacta na renovação tecnológica, reduzindo as chances de investimento no diagnóstico cada vez mais precoce. Diagnosticar precocemente é fundamental para minimizar os custos assistenciais e melhorar os desfechos clínicos, reduzindo a morbidade e aumentando as chances de sobrevida dos pacientes.

Agora falando em tendências, o cenário médico brasileiro apresenta duas que podem impactar significativamente a prática da radiologia. Primeiramente, a proliferação descontrolada de novas escolas de Medicina, com qualidade questionável, tem aumentado o número de médicos no mercado de trabalho, desvalorizando a profissão como um todo. Em segundo lugar, as políticas governamentais têm priorizado a formação de generalistas, em detrimento dos especialistas, o que tem levado muitos profissionais a optarem pela atuação em estratégia de saúde da família, especialmente do ponto de vista financeiro.

Esta situação tem preocupado tanto o Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) quanto a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), que vêm trabalhando em conjunto para valorizar o papel dos profissionais que atuam com propedêutica, incluindo radiologistas e, no caso da Abramed, também os patologistas clínicos. A colaboração entre essas entidades inclui iniciativas políticas para destacar a importância do trabalho desses profissionais e defender seus interesses junto aos órgãos legislativos e Agências Nacionais.

O CBR tem feito, inclusive, discussões, webinares, salas de discussão em congresso para que o acadêmico entenda melhor qual é o papel do médico radiologista, que eu reitero: é essencial dentro da Medicina. Já a Abramed desempenha um papel crucial ao monitorar os dados dos laboratórios clínicos, evidenciando o impacto positivo desses serviços na redução dos custos assistenciais. A medicina diagnóstica gera impacto no custo assistencial, mas para menos, não para mais.

A educação continuada também é uma prioridade para o CBR e a Abramed, que promovem iniciativas para atualização profissional e aprimoramento técnico dos médicos radiologistas e patologistas clínicos. Essas ações são fundamentais para valorizar e fortalecer a especialidade médica em propedêutica no Brasil.

A preocupação com a qualidade e a segurança dos serviços de imagem e laboratórios também gerou iniciativas importantes. O CBR criou o Programa de Acreditação em Diagnóstico por Imagem (Padi); a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) criou o Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC); e a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) criou o Programa de Acreditação e Controle de Qualidade (PACQ). Vários simpósios de qualidade têm sido realizados através das ações conjuntas entre as entidades. 

De fato, a prática da radiologia enfrenta desafios significativos, mas também oferece oportunidades para aprimoramento e inovação. É fundamental que os radiologistas estejam cientes e ativos na defesa de sua prática profissional, participando da vida associativa,   potencializando sua representatividade e defendendo seus interesses em todas as instâncias pertinentes. Somente a união poderá nos fortalecer para enfrentarmos os desafios, garantir a valorização da profissão e, principalmente, oferecer serviços de saúde de qualidade à população.

*Cibele Alves de Carvalho é médica formada pela UFMG, especialista em Clínica Médica e em Radiologia e Diagnóstico por Imagem, com MBA em gestão de hospitais e serviços de saúde pela Fundação Getúlio Vargas. Foi presidente da Sociedade Mineira de Radiologia (SRMG) por dois mandatos e presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRMMG), onde ainda é conselheira. É presidente do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) e diretora administrativa e financeira da Clínica Scanner, em Belo Horizonte. Além disso, é membro da Câmara Técnica de Radiologia e Diagnóstico por Imagem do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Genética tem papel fundamental no diagnóstico precoce de doenças raras

Com os testes genômicos abrangentes, mais de 40% dos pacientes recebem o diagnóstico em questão de semanas, em vez de anos

As doenças raras continuam a representar um desafio significativo para médicos e pacientes, mas os avanços na medicina diagnóstica, especialmente na genética, estão proporcionando esperança para uma identificação mais rápida e precisa dessas condições. 

O Dia Mundial das Doenças Raras, comemorado em 29 de fevereiro, é uma oportunidade para aumentar a conscientização sobre essa condição que afeta mais de 300 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Além da busca por tratamentos eficazes, o diagnóstico preciso é fundamental, afinal, a identificação precoce pode significar a diferença entre acesso a cuidados adequados e anos de incerteza.

João Bosco de Oliveira Filho, CEO da Genesis Genomics, empresa do Grupo Fleury e do Hospital Albert Einstein, ambas associadas da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), explica que os médicos enfrentam diversos desafios na identificação precoce de doenças raras, principalmente devido à sua baixa incidência. Com mais de 9.600 tipos identificados, cada um com uma prevalência extremamente baixa, torna-se difícil para os profissionais de saúde reconhecerem os sinais, especialmente na atenção primária.

Por isso, o atraso nessa definição é comum, com pacientes passando cerca de mais de sete anos até receberem um diagnóstico correto, mesmo em países desenvolvidos. “É comum precisar realizar mais de cinco consultas e receber mais de três diagnósticos errôneos ao longo do caminho. Essa demora é muitas vezes atribuída à falta de familiaridade dos médicos com essas doenças e à dificuldade de acesso a testes genéticos abrangentes”, explica.

Afinal, dessas mais de 9.600 doenças, estima-se que 60% a 80% são causadas por alterações genéticas. O desenvolvimento de testes como o sequenciamento do genoma inteiro ou do exoma (sequenciamento das regiões codificantes do DNA) tem revolucionado a forma como essas patologias são diagnosticadas. Em vez de depender de testes gene a gene, os testes genômicos abrangentes podem fornecer diagnósticos rapidamente, encurtando o tempo de espera e reduzindo o número de resultados errados.

“Com esses testes, mais de 40% dos pacientes recebem o diagnóstico em questão de semanas, em vez de anos. Além da genética, os testes bioquímicos podem detectar defeitos enzimáticos, enquanto a citometria pode ser útil para identificar certas patologias”, comenta Bosco.

Embora as tecnologias avançadas estejam disponíveis, ainda existem desafios significativos na implementação e acesso a essas ferramentas. Mesmo que tenha crescido a inclusão de testes genéticos no Rol da ANS, trata-se de testes mais restritos, que muitas vezes exigem a realização de múltiplos exames sequenciais, gerando perda de tempo. “Acredito que a inclusão de abordagens mais abrangentes em genética evoluirá gradualmente nos próximos anos.”

“Com exceção de algumas iniciativas de pesquisa, como o Projeto de Genomas Raros, uma colaboração entre o Hospital Albert Einstein e o Ministério da Saúde, que proporciona diagnósticos genômicos gratuitos para milhares de pacientes do SUS, o acesso a essas ferramentas para o diagnóstico de doenças raras ainda é bastante desafiador dentro do sistema público de saúde”, expõe. 

Segundo Bosco, é importante demonstrar não apenas a eficácia, mas também a custo-efetividade desses métodos em comparação aos testes tradicionais em cascata. Isso inclui considerações como tempo de consumo, número de exames realizados e potencial perda de qualidade de vida decorrente de investigações prolongadas ou progressão da doença sem tratamento adequado.

Ele salienta que a conscientização sobre as doenças raras é vital para garantir um diagnóstico precoce e preciso. “Portanto, o Dia Mundial da Doença Rara desempenha um papel primordial ao alertar e aumentar o conhecimento sobre essas condições, com a esperança de estimular ciclos de treinamento para uma identificação mais rápida pelos profissionais”, finaliza.