Os obstáculos econômicos frente aos desafios atuais serão debatidos no 6º FILIS

Evento acontece no dia 24 de agosto, no Teatro Santander, em São Paulo, e reunirá lideranças nacionais e internacionais

A deterioração dos indicadores macroeconômicos tem sido apontada pelas empresas brasileiras como principal fator de risco para os próximos doze meses, seguida pelo processo eleitoral e a guerra na Ucrânia. Na saúde e na medicina diagnóstica especificamente, outros fatores como inflação alta, elevação dos custos, dólar alto, aumento do preço e escassez dos insumos médicos ameaçam a sustentabilidade do setor.   

Visando discutir os desafios que surgem diante desse contexto, a 6ª edição do Fórum Internacional de Lideranças da Saúde (FILIS), promovido pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), conta com um módulo econômico que trará palestra e debate reunindo lideranças nacionais e internacionais.

O debate com o tema “Obstáculos econômicos frente aos desafios atuais” tem presença confirmada Patrícia Frossard, presidente Brasil da Philips; Roberto Santoro, CEO do Grupo Pardini; e Maureen Lewis, CEO da Aceso Global. Além disso, a organização do evento aguarda confirmação de outro nome, que completará a mesa enriquecendo ainda mais a discussão.

Palestra internacional

A convidada Maureen Lewis fará uma palestra na abertura do módulo econômico, e depois se juntará à mesa de debate.

 A Aceso Global é uma organização sem fins lucrativos que concentra seu trabalho em questões relacionadas ao sistema de saúde no setor público e privado em mercados emergentes. Com foco na melhoria da gestão fiscal, qualidade e desempenho na área da saúde, Maureen é especialista em cuidados baseados em valor e tem falado para públicos qualificados em todo o mundo. Antes de fundar a Aceso Global, a executiva atuou por 22 anos no Banco Mundial em diferentes posições. Também é autora de livros e artigos sobre diferentes tópicos relacionados a saúde, faz parte do board da USAHA, HBS GENIE e é membro do Conselho de Relações Exteriores.

O evento acontece em 24 de agosto, das 8h às 17h30, no Teatro Santander, em São Paulo. Este ano pela primeira vez em formato híbrido, permitindo o compartilhamento de informações de forma mais abrangente.

FILIS 2022

O Fórum Internacional de Lideranças da Saúde já faz parte da agenda de gestores, especialistas e demais profissionais da saúde. Em sua 6ª edição, será ainda mais inovador e trará no formato híbrido uma programação qualificada e palestrantes que representam todos os elos da cadeia de saúde. O macrotema deste ano é “A Medicina Diagnóstica na Disrupção da Saúde”.

Entre os assuntos que serão debatidos estão “Ecossistema: a reinauguração da saúde e seus impactos regulatórios” e Inovação Digital na humanização do cuidado. Além disso, haverá palestras internacionais e a 4ª edição do Prêmio Dr. Luiz Gastão Rosenfeld, um reconhecimento aos profissionais da saúde que estimulam o desenvolvimento e a melhoria da saúde brasileira.

A agenda completa e as inscrições podem ser feitas no site do evento: https://www.abramed.org.br/filis/

Até quando garantiremos a sustentabilidade do setor de saúde?

Artigo assinado por Carlos Figueredo*

Os anos pandêmicos foram desafiadores para a saúde e para a medicina diagnóstica. Como sabemos, houve uma queda brusca no número de realização de exames e de terapias para o acompanhamento não só da rotina, mas também de doenças crônicas. Agora, essa demanda está ressurgindo e precisa ser atendida. E, obviamente o setor de medicina diagnóstica anseia muito por fazer isso da melhor maneira possível.

No entanto, não é simplesmente voltar ao que era antes. Ampliar o quadro de colaboradores, comprar mais insumos, aumentar as áreas para melhor atender aos clientes, como se faria em qualquer aumento de demanda anteriormente. O cenário é outro.  Em especial pelo aumento de custos. Garantir a sustentabilidade do setor tem se tornado um desafio.

A pergunta é: a que preço faremos isso? A começar pelo básico:  um frasco de 1 litro de soro, aumentou sete vezes de 2019 para cá. Já no frasco de 15 ml de contraste, esse salto foi de 42%. Lembrando que a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), autorizou um reajuste de 10,89% no preço dos medicamentos em abril. Para exemplificar, no CURA grupo, tivemos nos últimos três anos um incremento de 30% nos custos com Mat/Med.  E, a situação tende a piorar. Estamos vivenciando uma escassez tremenda de falta de insumos no Brasil e esses dois itens fazem parte da lista. Os problemas incluem volume de produção, inflação elevada que aumenta o custo de transporte e alta do dólar, em especial por muitos insumos serem importados.

Mas, não foram somente os insumos – o que já não seria irrelevante.  Estamos ainda sob variação da folha de pagamento, que assim como em muitos setores, é o maior custo da medicina diagnóstica.

Apesar de valorizarmos muito a nossa força de trabalho, olhando novamente para os números do CURA grupo, dá para ter uma boa ideia desse impacto. Em São Paulo, os reajustes por conta dos dissídios coletivos, em 2022, chegaram a 12%; valor muito próximo ao vivenciado em Pato Branco, no Paraná, que foi de 11,95% e por Florianópolis e São José, em Santa Catarina, que foi de 11,08%. Já em Chapecó e na capital do Paraná, Curitiba, esse reajuste foi de 7%.

E, as perspectivas não são de que isso retroceda. Com o Projeto de Lei (PL 2564/2020), que está tramitando nas esferas de aprovação e fixa o piso salarial dos profissionais de enfermagem, a estimativa de aumento dos custos com medicina diagnóstica é de 9,5%, somente com essa categoria.

Outro fator que tem impactado muito nesse aumento de custo são os aluguéis dos imóveis, reajustados por IGP-M ou INPC, índices que tiveram bastantes elevações. Vemos muitas negociações de contratos em andamento, até para que os reajustes sejam por IPCA. O que também não diminui o impacto, já que em abril de 2022, o índice acumulado nos últimos 12 meses foi de 12%. Mais uma vez trazendo para o real, no CURA grupo isso significou um aumento de 33% nos últimos três anos.  Outros recursos importantíssimos também aumentaram. Despendemos 21% a mais com energia elétrica; e, também, houve reajustes na água, por conta da escassez hídrica.

Todas essas oscilações para cima vêm pressionando muito a estrutura de custos, ainda mais em um cenário político e econômico instável. Internamente, a eleição presidencial emerge como um agravante. Já externamente, a Guerra impacta, por exemplo, na cadeia de produção e provoca aumento nos custos de logística e transporte. 

Para apimentar ainda mais essa reflexão, é preciso lembrar, que todos esses reajustes que vivenciamos não foram repassados para os pacientes, apesar de os planos de saúde terem sido reajustados em cerca de 15%, em 2022.

Ou seja, como dizemos no dia a dia: não está fácil para ninguém: nem para os consumidores e muito menos para os prestadores de serviços, que estão pagando a conta da saúde suplementar em sua totalidade.  Afinal, as operadoras não estão na maioria das vezes repassando esse percentual desse reajuste para os prestadores e, mesmo quando fazem pressionam para que a faixa de incremento na remuneração seja de 4% a 5%. 

Em suma, esses números começam a colocar de fato em dúvida sobre até quando conseguiremos manter a sustentabilidade dos nossos negócios e do setor de medicina diagnóstica. Nesse momento, entramos em um alerta vermelho e alguns modelos devem ser repensados. É hora mais do que nunca de debates entre o setor, com o governo, operadoras para que todos juntos possam encontrar um caminho mais sustentável. E isso, sem dúvida depende do diálogo e da união de esforços. Caso contrário, temo que não conseguiremos segurar por muito tempo essa situação.

*Carlos Figueredo é CEO do Cura grupo

#DiálogosDigitais Abramed abre nova temporada de bate-papos a partir de julho

Série de eventos virtuais traz discussões de temas variados que afetam toda a cadeia de saúde, além de oportunidade para o compartilhamento de experiências

A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) lança a terceira temporada da série #DiálogosDigitais, uma sequência de bate-papos online com o propósito contínuo de dialogar e contribuir com as perspectivas para a cadeia de saúde no Brasil, e como a Medicina Diagnóstica se insere neste contexto de construção de um sistema de saúde mais sustentável.

A série iniciou em 2020, quando a entidade adaptou seu calendário de eventos ao cenário digital devido à pandemia de covid-19. Com o êxito do projeto, foi levada ao ar uma segunda temporada em 2021 e no próximo dia 26 de julho, das 17h30 às 19h, ao vivo no canal do Youtube da Abramed, será realizado um novo episódio abordando o tema “Canal de Denúncias e Compliance na Saúde”.

O canal de denúncias neste segmento é uma das principais ferramentas para o fortalecimento de uma cultura ética e transparente na gestão, no relacionamento com pacientes, funcionários, médicos, indústria, governo, operadoras de planos de saúde e demais stakeholders. Por meio dele, é possível que as instituições de saúde sejam comunicadas sobre eventuais irregularidades, fraude, corrupção, vazamento de informações, condutas inadequadas, conflito de interesse e possam adotar as medidas corretivas necessárias.

Para dialogar sobre a pauta, foram convidados a sócia-fundadora da Flesch Advogados, Esther Flesch; o Diretor Executivo da Aliant – Grupo ICTS, Maurício Fiss; e a diretora de Riscos, Auditoria e Compliance no Hospital Albert Einstein, Viviane Miranda. A moderação será da superintendente Jurídico e Compliance na Dasa e diretora do Comitê de Governança, Ética e Compliance da Abramed, Walquiria Favero.

Como identificar e prevenir condutas inadequadas nas organizações; qual a importância da implementação de um canal de denúncias; averiguação de denúncias e sigilo nas informações; como estabelecer uma relação de confiança com colaboradores e mercado; e o Código de Conduta como uma ferramenta para uma conduta transparente nas empresas e sociedade, são alguns dos assuntos do diálogo de estreia de 2022.

Para Milva Pagano, diretora executiva da Abramed, “Por meio da denúncia, é possível encontrar os problemas na fonte, nomeando os envolvidos e conseguindo sanar a questão antes de gerar prejuízos graves para o negócio”.

Clique aqui para acessar todos os episódios do projeto #Diálogos Digitais Abramed.

Taxa de positividade em testes de covid-19 no primeiro semestre de 2022 é maior que no mesmo período de 2021, segundo dados levantados pela Abramed

Foram 38,1% de positividade em 2022 contra 15,6% em 2021, apesar de ter sido realizado o dobro de exames

Mais de 3,2 milhões de testes de covid-19 foram realizados no primeiro semestre de 2022, sendo 1,2 milhão de positivos. A taxa de positividade média do período foi de 38,1%. Os dados foram compilados pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), cujos associados respondem por cerca de 60% de todos os exames realizados pela saúde suplementar no país.

Como comparação, no primeiro semestre de 2021 foram realizados 7,2 milhões de testes, sendo 74% PCR e os demais, testes rápidos. O total de positivos foi de 15,6% ou 1,1 milhão. Ou seja, de janeiro a junho do ano passado, o total de casos positivos foi menor que neste ano, apesar de ter sido realizado o dobro de exames.

Os dados do primeiro semestre de 2021 estão relacionados à segunda onda de Covid-19, com predomínio da variante delta, enquanto os de 2022 estão na terceira onda, quando a predominância foi da variante ômicron. Segundo Alex Galoro, médico patologista e diretor do Comitê Técnico de Análises Clínicas da Abramed, a delta era mais grave e gerava mais internação em hospitais, o que pode ter causado medo na população, ajudando a justificar o aumento na quantidade de testes realizados no segundo semestre de 2021.

“Além disso, neste período, havia a exigência de exames para viagens, volta ao trabalho presencial e eventos culturais. As pessoas realizavam testes sem suspeita de terem a doença ou sem nenhum sintoma, apenas para comprovar o resultado negativo. Já no primeiro semestre de 2022, a positividade maior mostra que os testes foram efetuados realmente por pessoas que já apresentavam sintomas”, explica Galoro.

O patologista também cita a questão comportamental. Com o tempo, as pessoas foram perdendo o medo da doença e, com a confiança na vacina, passaram a fazer menos testes, já que os sintomas ficaram mais leves e persistem por menos tempo. “Também temos visto um relaxamento em relação às medidas não farmacológicas, ou seja, uso de máscara e de álcool em gel e distanciamento social. As pessoas não fazem mais questão de saber se estão infectadas com a covid-19”, diz.

Esse comportamento também reflete a própria evolução da doença. Com o contato com o vírus e a criação de anticorpos, o organismo está mais preparado para a resposta imunológica, por isso os picos de casos de coronavírus são mais rápidos e mais curtos, como pode ser visto nas últimas semanas em relação a novas variantes.

Mês a mês de 2022

Em janeiro foram realizados 1.246.598 exames de covid-19, sendo 559.972 positivos (taxa de 44,9%), enquanto em fevereiro, foram 604.900 exames, com 248.535 positivos (taxa de 41,1%). Março registrou 249.620 exames, com 20.318 positivos (taxa de 8,1%). Em abril, dos 88.606 exames realizados, 9.366 deram positivo (taxa de 10,6%). Maio fechou com 277.922 exames e 77.301 positivos (taxa de 27,8%). Por fim, junho registrou 802.135 exames, com 329.549 positivos (taxa de 41,1%).

Última semana de junho

A última semana de junho (25/06 a 01/07) foi marcada por queda no número de exames de covid-19 realizados, uma retração de 9% em relação à semana anterior (18/06 a 24/06). Foram feitos 154.000 exames, dos quais 64.000 deram positivo.

A proporção de exames PCR observada nas associadas se manteve estável, em 84%. A taxa de positividade geral caiu, passando de 44,6% na semana anterior para 42% na semana atual. “Esse resultado já indica uma tendência de redução tanto no número de testes quanto na positividade para os próximos períodos”, acrescenta Galoro.

Os números referentes a testes para diagnóstico são os primeiros que mostram a evolução de uma doença e o aumento da transmissibilidade, por isso os resultados apresentados semanalmente pela Abramed são tão importantes para o acompanhamento da covid-19 no Brasil.

Sexta edição do Fórum Internacional de Lideranças da Saúde trará debate sobre inovação digital na humanização do cuidado

Lideranças nacionais e internacionais participam do evento no dia 24 de agosto, no Teatro Santander, em São Paulo

As novas tecnologias em saúde estão revolucionando a medicina atual. Internet das coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA) são exemplos disso, pois permitem processar um grande repertório de dados, ajudando na busca por tratamentos para doenças de forma rápida e precisa. Sem falar na telesaúde, que permitiu a troca de informações entre médicos e a análise de resultados de exames, acelerando todo o processo. Todas estas inovações trazem desafios, mas também novas perspectivas para o futuro da saúde no Brasil.

Essas e outras abordagens serão discutidas no tema “Inovação Digital na humanização do cuidado”, do Módulo Inovação e Futuro, na 6ª edição do Fórum Internacional de Lideranças da Saúde (FILIS), promovido pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed).

Entre as lideranças confirmadas para este módulo estão: Romeu Domingues, presidente do Conselho de Administração da Dasa; Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein; e Tommaso Montemurno, country manager da Bracco Imaging do Brasil.

O evento será realizado no dia 24 de agosto, das 8h00 às 17h30, no Teatro Santander, em São Paulo. Este ano pela primeira vez em formato híbrido, permitindo o compartilhamento de informações de forma mais abrangente.

FILIS 2022

O Fórum Internacional de Lideranças da Saúde já faz parte da agenda de gestores, especialistas e demais profissionais da saúde. Em sua 6ª edição, será ainda mais inovador e trará no formato híbrido uma programação qualificada e palestrantes que representam todos os elos da cadeia de saúde. O macrotema deste ano é “A Medicina Diagnóstica na Disrupção da Saúde”.

Entre os assuntos que serão debatidos estão “Ecossistema: a reinauguração da saúde e seus impactos regulatórios” e “Obstáculos econômicos frente aos desafios atuais”. Além disso, haverá palestras internacionais e a 4ª edição do Prêmio Dr. Luiz Gastão Rosenfeld, um reconhecimento aos profissionais da saúde que estimulam o desenvolvimento e a melhoria da saúde brasileira.

Mais informações e inscrições: https://www.abramed.org.br/filis/

Positividade em testes de covid-19 no primeiro semestre de 2022 é maior que no mesmo período de 2021, segundo Abramed

Foram 38,1% de positividade em 2022 contra 15,6% em 2021, apesar de ter sido realizado o dobro de exames

Mais de 3,2 milhões de testes de Covid-19 foram realizados no primeiro semestre de 2022, sendo 1,2 milhão de positivos. A taxa de positividade média do período foi de 38,1%. Os dados foram compilados pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), cujos laboratórios associados respondem por mais de 60% de todos os exames realizados pela saúde suplementar no país.

Como comparação, no primeiro semestre de 2021 foram realizados 7,2 milhões de testes, sendo 74% PCR e os demais, testes rápidos. O total de positivos foi de 15,6% ou 1,1 milhão. Ou seja, de janeiro a junho do ano passado, o total de casos positivos foi menor que neste ano, apesar de ter sido realizado o dobro de exames.


Os dados do primeiro semestre de 2021 estão relacionados à segunda onda de Covid-19, com predomínio da variante delta, enquanto os de 2022 estão na terceira onda, quando a predominância foi da variante ômicron. Segundo Alex Galoro, médico patologista e coordenador do Comitê de Análises Clínicas da Abramed, a delta era mais grave e gerava mais internação em hospitais, o que pode ter causado medo na população, ajudando a justificar o aumento na quantidade de testes realizados no segundo semestre de 2021. 


“Além disso, neste período, havia a exigência de exames para viagens, volta ao trabalho presencial e eventos culturais. As pessoas realizavam testes sem suspeita de terem a doença ou sem nenhum sintoma, apenas para comprovar o resultado negativo. Já no primeiro semestre de 2022, a positividade maior mostra que os testes foram efetuados realmente por pessoas que já apresentavam sintomas”, explica Galoro.


O patologista também cita a questão comportamental. Com o tempo, as pessoas foram perdendo o medo da doença e, com a confiança na vacina, passaram a fazer menos testes, já que os sintomas ficaram mais leves e persistem por menos tempo. “Também temos visto um relaxamento em relação às medidas não farmacológicas, ou seja, uso de máscara e de álcool em gel e distanciamento social. As pessoas não fazem mais questão de saber se estão infectadas com a covid-19”, diz. 


Esse comportamento também reflete a própria evolução da doença. Com o contato com o vírus e a criação de anticorpos, o organismo está mais preparado para a resposta imunológica, por isso os picos de casos de coronavírus são mais rápidos e mais curtos, como pode ser visto nas últimas semanas em relação a novas variantes. 


Mês a mês de 2022
Em janeiro foram realizados 1.246.598 exames de covid-19, sendo 559.972 positivos (taxa de 44,9%), enquanto em fevereiro, foram 604.900 exames, com 248.535 positivos (taxa de 41,1%). Março registrou 249.620 exames, com 20.318 positivos (taxa de 8,1%). Em abril, dos 88.606 exames realizados, 9.366 deram positivo (taxa de 10,6%). Maio fechou com 277.922 exames e 77.301 positivos (taxa de 27,8%). Por fim, junho registrou 802.135 exames, com 329.549 positivos (taxa de 41,1%).


Última semana de junho
A última semana de junho (25/06 a 01/07) foi marcada por queda no número de exames de covid-19 realizados, uma retração de 9% em relação à semana anterior (18/06 a 24/06). Foram feitos 154.000 exames, dos quais 64.000 deram positivo.


A proporção de exames PCR observada nas associadas se manteve estável, em 84%. A taxa de positividade geral caiu, passando de 44,6% na semana anterior para 42% na semana atual. “Esse resultado já indica uma tendência de redução tanto no número de testes quanto na positividade para os próximos períodos”, acrescenta Galoro.


Os números referentes a testes para diagnóstico são os primeiros que mostram a evolução de uma doença e o aumento da transmissibilidade, por isso os resultados apresentados semanalmente pela Abramed são tão importantes para o acompanhamento da covid-19 no país.


SOBRE A ABRAMED

Fundada em 2010, a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica – ABRAMED, surgiu num momento de transformações no sistema de saúde brasileiro, entre elas a consolidação de um novo perfil empresarial e o estabelecimento de regulamentações determinantes para o futuro da medicina diagnóstica no país. Esse cenário foi propício para que as empresas com atuação de ponta no país vislumbrassem os benefícios de uma ação integrada em torno da defesa de causas comuns.

A ABRAMED expressa também a visão de um setor de grande relevância socioeconômica, cujo desempenho tem impacto significativo sobre a saúde de parcela expressiva da população.


Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), nada menos do que 50 milhões de brasileiros são beneficiários potenciais dos serviços disponibilizados pelo setor.


Como instrumento aglutinador de um segmento que mobiliza uma vasta cadeia de valor, a ABRAMED verbaliza os anseios de seus associados, atuando no diálogo com instituições públicas, governamentais e regulatórias, buscando contribuir para o debate nacional sobre saúde e influenciar na adoção de políticas e medidas que levem em conta a relevância da medicina diagnóstica para a população do país. A representatividade da ABRAMED se traduz ainda na parceria com a comunidade científica e no diálogo com as demais entidades do setor e com a sociedade civil.


A ABRAMED conta com associados, que, juntos, respondem por mais de 60% de todos os exames realizados pela saúde suplementar no país. Essas empresas também são reconhecidas por sua qualidade na prestação de serviços, pela excelência tecnológica e pelas práticas avançadas de gestão, inovação, governança e responsabilidade corporativa.

É #FAKE vídeo que diz que cotonetes de teste de Covid-19 contém vírus ou vacina

A Abramed mais uma vez foi fonte da coluna Fato ou Fake do G1, para ajudar a disseminar informações corretas sobre medicina diagnóstica. Circula pelas redes sociais um vídeo em que um homem coloca um cotonete de teste de Covid-19 no microscópio e diz que já vem contaminado com coronavírus e com componentes de vacinas. Alex Galoro, diretor do Comitê de Análises Clínicas da Associação, ajuda a explicar porque o vídeo é fake. Confira em:
https://mla.bs/f0f07779 e principalmente, compartilhe!

Abramed participa de lançamento do Programa Einstein de Inovação em Biotecnologia

Iniciativa possibilitará a criação de ações com indústrias farmacêuticas, de dispositivos médicos e diagnósticos


No dia 4 de julho, o presidente do Conselho de Administração da Abramed, Wilson Shcolnik, participou do Petit Comité para o lançamento oficial do Programa Einstein de Inovação em Biotecnologia, no Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, em São Paulo (SP).

Estiveram presentes os executivos do Einstein: Sidney Klajner, presidente; Nelson Wolosker e Claudio Mifano, vice-presidentes; e Henrique Neves, CEO, que compartilharam a jornada da organização na escolha da biotecnologia em saúde como um guia de visão estratégica para os próximos anos.

O novo programa nasceu para apoiar iniciativas e possibilitar maior acesso à infraestrutura, aos insumos e a equipes profissionais com as quais se consiga produzir inovações em biotecnologia que sejam de fato transformadoras e tenham a possibilidades de chegar ao mercado mundial.

“O lançamento do Programa de Biotecnologia do Einstein representa importante iniciativa de estímulo à inovação em nosso país. Certamente trará bons frutos para a comunidade científica e para a população brasileira”, avalia Shcolnik.

Como parte dessa ação, o Einstein também anunciou uma nova unidade, a Eretz.bio biotech, para apoio a startups e empreendedores do setor de biotecnologia com foco em saúde. O novo braço contribuirá para o desenvolvimento de novas soluções diagnósticas, medicamentos e vacinas, além do fomento a pesquisas translacionais.

A sede da incubadora fica no Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein – Campus Cecília e Abram Szajman, e estará em operação a partir deste mês de julho. A Eretz.bio biotech foca nas frentes de pesquisa translacional, empreendedorismo, incubação e aceleração em redes internacionais de colaboração. Todas elas poderão gerar iniciativas em conjunto com startups e empreendedores e cocriar produtos, além de promover transferência de conhecimento e tecnologia entre países. O programa possibilitará também a criação de ações com indústrias farmacêuticas, de dispositivos médicos e diagnósticos para desenvolvimento de novos produtos.

Os participantes do programa se beneficiarão da estrutura do novo Centro de Ensino e Pesquisa, com acesso aos laboratórios de alta tecnologia, como suporte para pesquisas e procedimentos. No local, há uma plataforma de “Salas Limpas”, que contribuirá para estudos pré-clínicos e clínicos. Além do novo Centro, o Programa contará com as estruturas dos Centros de Estudos pré-clínicos e da Academic Research Organization (ARO) do Einstein.

A rede de iniciativas internacionais para intercâmbio tecnológico é formada por países como Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, Portugal, Espanha, Israel e Singapura. Ainda este ano, os acordos de cooperação poderão ser ampliados para outros locais da América Latina, China, Japão e Coreia do Sul.

“Laboratório do Futuro” foi tema do painel promovido pela Abramed, no 47º CBAC, em Fortaleza

Com experiências dos Grupos Dasa, Fleury e Sabin, foram mostradas novas dinâmicas que o conceito traz para a área de Análises Clínicas

As questões que permeiam o “Laboratório do Futuro”, com abordagens que trouxeram um olhar estratégico para portfólios e parcerias, laboratórios clínicos e ecossistema de saúde, bem como transformação digital, foram destaques na temática do painel promovido pela Abramed, durante o 47º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), no dia 21 de junho, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza – CE.

Moderado por Wilson Shcolnik, presidente do Conselho de Administração da entidade, o painel contou com a participação de Aline Amorim Martinez Ribeiro, Diretora no Grupo Fleury; Lídia Abdalla, CEO do Sabin Medicina Diagnóstica; e Linaldo Vilar Jr. – Diretor de Produção na Dasa.

A importância de debater esse tema na programação do congresso foi ressaltada por Luiz Fernando Barcelos, ex-presidente da SBAC. “Tratar sobre o Laboratório do Futuro faz-se necessário pela sua relevância no cenário atual do mercado de saúde, em constante evolução e, cada vez mais, voltado para as novas tecnologias”, destacou ele na abertura do painel.

Na sequência, Shcolnik fez seus agradecimentos e enalteceu a oportunidade de a Abramed, a convite da SBAC, participar pela primeira vez de um congresso de análises clínicas e poder, dessa forma, apresentar as atividades institucionais da associação, que foi criada há 11 anos com o objetivo de unir prestadores de serviços que atuam na área de Medicina Diagnóstica e são lideranças nesta área.

O presidente destacou que, devido a essa composição da Abramed, que conta com a participação significativa de empresas do setor, foi possível reunir, neste painel, participantes dos Grupos Dasa, Fleury e Sabin, associados da Abramed e protagonistas nesse tema, para mostrarem suas visões sobre o que está acontecendo em escala nacional. “Esses trabalhos respondem ao patamar que a Abramed atingiu por ser responsável por quase 60% dos exames que são realizados em saúde suplementar. Nesse nicho de mercado, alguns associados atuam também realizando exames na área pública, no Sistema Único de Saúde (SUS), através de convênios com prefeituras”, disse Shcolnik, compartilhando um panorama sobre as atividades da Abramed e seu quadro de associados.

Em termos de planejamento estratégico para 2022, informou ainda que a Abramed já tem aprovação para trazer à entidade laboratórios de pequeno e médio portes, ampliando as fronteiras na área da medicina diagnóstica.  Segundo ele, os objetivos da associação são modernos e, acima de tudo, visam debater temas de interesse do setor, promovendo um diálogo aberto, mas com uma característica que está vinculada aos tempos atuais em torno, principalmente, da ética.

“A Abramed tem um código de conduta e exige que seus associados o respeitem incondicionalmente. Sabemos que temos diversos desafios e estamos preparados para responder e atuar dia a dia a fim de superá-los com ética e transparência, especialmente no que tange aos exames de laboratório”, declarou.

Ele ainda fez considerações em torno de detalhes que estão sendo envolvidos na Reforma Tributária, que vai atingir prestadores de serviços de todos os portes e os diálogos que a entidade vem conduzindo para evitar possíveis penalidades ao setor, além de outros temas que interessam aos trabalhos da entidade e de seus associados nacionalmente, bem como os influenciam.

Em sua apresentação, o presidente falou especialmente sobre a forte atuação da Abramed na regulação do setor de Radiologia e destacou o trabalho em torno da Revisão da RDC 302, discutida pela associação com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em parceria com entidades como a SBAC, a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) e os Conselhos Federais de Farmácia, de Biomedicina e de Medicina. Ele finalizou explanando sobre as ações em torno da Agência Reguladora dos Planos de Saúde.

Destacou também que a Abramed atua de braços dados com as sociedades científicas. “Consideramos os trabalhos dessas organizações essenciais para a sobrevivência também do nosso setor e sua valorização. Portanto, além de parceria com a SBAC, atuamos com diversas outras entidades ligadas ao assunto”, diz.

Para Shcolnik, essas iniciativas dão o tom empreendedor da Abramed em seu pouco tempo de história, alimentando a disposição e o empenho da entidade para conduzir os trabalhos que ainda virão. Com isso, deu início às apresentações do painel convidando Linaldo Vilar Jr, que abordou o tema “Laboratório Clínico e Ecossistema de Saúde” e apresentou o modelo de saúde inteligente que busca integrar todo o setor de saúde para tratar de forma personalizada, contínua e preventiva ao longo da vida dos clientes.

“Olhar para a saúde e não para a doença é o objetivo do Dasa através da conexão com todos os entes que impactam o ecossistema da saúde e priorizando a inovação em nosso trabalho”, disse Vilar Jr.

O executivo destacou que a jornada da empresa não é fácil, é um processo longo, mas muito focado na prevenção, na promoção e na predição da saúde, embasado por um banco de dados robusto que permite toda a integração. “Ter esse ecossistema integrado não consiste só na infraestrutura ligada aos laboratórios e hospitais, mas em como conectá-los através de dados e como isso impacta também a jornada dos nossos pacientes e de todos os atores envolvidos, desde médicos até operadoras e parceiros em todo o Brasil”, informou.

Compartilhar esse trabalho com foco na inovação e em consonância com as premissas do conceito de Laboratório do Futuro é o grande diferencial do propósito da Dasa nesse setor, frisou o executivo ao apontar que a empresa busca conciliar a saúde que as pessoas desejam com a que o mundo precisa. “É uma realização diária que exige compromisso, eficiência, excelência e melhor experiência para o nosso paciente para alcançarmos a materialização do nosso trabalho”, descreveu. Vilar Jr. que fez, ainda, um breve relato sobre os três modelos de gestão adotados pela Dasa e os benefícios que propiciam para a empresa e seus clientes.

O painel contou também com o tema “Laboratório do futuro: um olhar estratégico para portfólio e parcerias”, ministrado por Aline Amorim Martinez Ribeiro. Ela apresentou a gestão estratégica conduzida pela empresa e seu portfólio de ações e parcerias que permitem a expansão da capilaridade no setor de investimentos em novos elos da cadeia da saúde, como ortopedia, oftalmologia, infusões de imunobiológicos e fertilidade.

A diretora do Grupo Fleury explorou a atuação da empresa na área de Lab to Lab. “Olhando para esse mercado no setor de medicina diagnóstica em 2021, conforme dados da Abramed, tivemos cerca de R$ 5 bilhões em exames diagnósticos feitos no sistema Lab to Lab e entendemos que é uma grande oportunidade de complementação de portfólio para os mais de 15 mil laboratórios espalhados em todo o território nacional”, informou.

Ela fez observações sobre as implicações no papel do paciente também no que concerne a esse trabalho e falou sobre a gestão do Grupo Fleury nas questões que envolvem as atividades de alta complexidade. “Conforme as nossas práticas internas, a gestão da complexidade exige o entendimento com o suporte transversal e da nossa equipe médica, que acompanha todo esse processo e suas diversas etapas, demandas e atores envolvidos”, observou.

“Transformação Digital no Laboratório Clínico” foi a pauta da palestra feita porLídia Abdalla, que destacou a representatividade da SBAC no país face à sua atuação em prol dos laboratórios clínicos no Brasil.

A CEO do Sabin abordou a importância da tecnologia, da inovação e da transformação digital ao longo da pandemia, em especial para o setor da saúde passar por ela e se reinventar. “Sem a tecnologia, certamente esses dois últimos anos teriam sido muito mais duros”, expressou.

A executiva contou sobre a estratégia de inovação adotada pelo Sabin nos últimos anos, com foco no propósito principal da companhia: inspirar e cuidar da saúde das pessoas, oferecendo prestação de serviços de saúde com excelência, entre outros valores adotados pela empresa desde 1999, quando implementaram o primeiro selo de qualidade do Sabin, em conformidade com a norma ISO 9001.  “Esses valores são revisados anualmente para atender à nossa estratégia de gestão e todo o desenvolvimento tecnológico que vem sendo construído ao longo dos anos. Assim, a inovação é parte do nosso DNA”, destacou, completando sobre as linhas de trabalho do Sabin em torno do tema e alguns resultados alcançados com a transformação digital onde a marca atua.

O painel foi finalizado com um debate entre os especialistas, que puderam discorrer sobre especificidades em torno da implementação do “Laboratório do Futuro” e demais informações importantes para o desenvolvimento das análises clínicas com base nesse conceito inovador.

Mais informações sobre a programação do 47º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas da SBAC podem ser acessadas no link: www.sbac.org.br/cbac/.

Seis em cada dez mortos pela covid não tomaram a 3ª dose da vacina

No último dia 30/06, o portal UOL destacou que seis em cada dez mortos e internados em decorrência da covid-19 no Brasil, entre março e junho deste ano, não tomaram a terceira dose da vacina.

A Abramed participou da matéria apresentando os dados sobre o crescimento do número de exames e da taxa de positividade dos casos, que chegou a 44,65%. O número de exames de covid realizados em laboratórios subiu na semana encerrada em 24 de junho, atingindo 177 mil testes contra 162 mil na semana anterior.

Foram 79 mil positivos na semana passada, um aumento de 13% em relação ao número da semana encerrada no dia 17 de junho.

Leia na integra: https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2022/06/30/covid-terceira-dose-vacina-internacoes-mortes.amp.htm