Cobertura obrigatória de
exames sorológicos para COVID-19 por planos de saúde é destaque na edição
impressa do jornal Folha de S.Paulo do sábado 15/8. A determinação foi feita
pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) durante a última semana.
O presidente do Conselho de
Administração, Wilson Shcolnik, foi uma das fontes entrevistadas para a matéria
e disse ver “muita vantagem para os usuários” nessa resolução.
Shcolnik vê com especial
entusiasmo o acesso aos exames laboratoriais, com controle de qualidade e
validação, pelos usuários de planos de saúde, diminuindo o risco imposto com os
testes rápidos comercializados sem validação.
O presidente do Conselho de Administração da Abramed, Wilson Shcolnik, concedeu entrevista à CNN Brasil sobre a resolução da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) que determina que planos de saúde devem cobrir os testes sorológicos para COVID-19.
“A resolução da ANS foi
muito prudente. A Agência ouviu especialistas e recomendações, que nós
concordamos, sobre a necessidade do exame ser realizado sob prescrição médica
após o 8ª dia do aparecimento dos sintomas ou em casos que a pessoa teve
contato com alguém infectado”, disse ao veículo.
Em conversa com
o canal de televisão, Shcolnik também destacou o papel desses exames no combate
à pandemia e esclareceu dúvidas sobre as diferenças dos tipos de testes
utilizados para a detecção da doença. Confira a entrevista completa em: https://bit.ly/abramednamídia_cnnbrasil
Estudo elaborado pela Abramed sobre os impactos da Reforma
Tributária no setor de medicina diagnóstica é destaque na coluna da jornalista
Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo. Entre os efeitos previstos pelo estudo,
está um possível aumento de até 40,4% na carga tributária de laboratórios e
clínicas de imagem.
Em nota, a jornalista também evidenciou outro cenário que a
reforma pode trazer para o atendimento assistencial: uma possível leva de
desemprego na área e o repasse de preços para operadoras de planos de saúde.
O Estadão publicou hoje (7) uma matéria esclarecendo dúvidas sobre resultados falso positivo ou falso negativo dos testes para o novo coronavírus. O jornal conversou com especialistas sobre os questionamentos da população a respeito desses exames e a nossa diretora-executiva, Priscilla Franklim Martins, foi uma das fontes entrevistadas.
“O RT-PCR é indicado para a fase aguda da doença, de dois a
cinco dias após o aparecimento dos sintomas, e no sorológico, que identifica a
presença de anticorpos, no oitavo dia após o aparecimento dos sintomas. Se faz
o sorológico nos primeiros dias, a chance de um falso negativo é muito alta,
mas não significa que não esteja contaminado”, explicou Priscilla.
O falso positivo pode ocorrer, segundo ela, por diferenças de
métodos usados no primeiro exame e na contraprova, que pode acabar detectando o
vírus. Segundo a executiva, além de procurar laboratórios de confiança para
fazer o exame, as pessoas devem conversar com o médico para definir qual tipo
de teste será escolhido.
“As pessoas têm o hábito de ver o resultado dos exames, mas quem
interpreta o resultado e define o que será feito depois é o médico.”
Em matéria publicada no jornal Estado de S. Paulo sobre a entrega pelo Governo dos kits para testes para detectar a COVID-19, a diretora-executiva da Abramed, Priscilla Franklim Martins, falou sobre a importância da correta utilização dos testes.
“O teste sorológico, como o teste rápido, só identifica se há presença de anticorpos, ou seja, se aquela pessoa já teve contato com o vírus. Já o RT-PCR é indicado para a fase aguda da doença, porque consegue identificar quando a pessoa é contaminante. Assim, é possível isolar os casos positivos e mapear com quem houve contato, como familiares e amigos”, disse.
Portaria que obriga laboratórios públicos e privados a notificarem ao Ministério da Saúde resultados de testes para COVID-19 em até 24 horas foi destaque no Jornal Folha de São Paulo.
A medida ocorre em meio a reclamações de que nem todos os laboratórios privados enviavam dados à pasta. Em entrevista ao veículo, Priscilla Franklim Martins, diretora-executiva da Abramed – que representa 26 empresas e cerca de 60% de todos os exames realizados pela saúde suplementar no país -, negou a ausência de notificação de dados dos laboratórios privados ao ministério e apontou dificuldades desse processo.
Segundo ela, inicialmente, os dados eram enviados às secretarias municipais de saúde, que notificavam o ministério, mas havia atrasos nesse processo. Com isso, a notificação passou a ser feita diretamente pelos laboratórios privados.
A portaria foi publicada nessa terça-feira (21) pelo Ministério da Saúde e dá prazo de 15 dias para adequação dos laboratórios brasileiros.
Em reportagem do Jornal Nacional sobre testagem de covid-19 no Brasil, Priscilla Franklim Martins, diretora-executiva da Abramed falou sobre a questão dos reagentes utilizados para a identificação da existência do material genético do coronavírus nos exames não serem produzidos no país.
“Hoje os laboratórios privados já têm uma capacidade de produção maior, mas são emperrados por uma dificuldade de obter os reagentes para extração do RNA. A gente é dependente da indústria internacional”, explicou.
A entrevista da executiva também foi veiculada no Jornal Hoje.
A diretora-executiva da Abramed, Priscilla Franklim Martins,
teve seu artigo “É preciso vencer a pandemia sem negligenciar outras doenças”
publicado no Estadão nessa segunda-feira (29/06).
Confira o texto na íntegra:
É preciso vencer a pandemia sem
negligenciar outras doenças
Viver um momento histórico é desafiador. A pandemia de
COVID-19 estremeceu sistemas de saúde e gerou um medo generalizado que fez os
cidadãos passarem a se preocupar apenas em evitar a infecção pelo novo
coronavírus, deixando de lado outros tantos aspectos de saúde fundamentais para
uma vida com qualidade.
Os hospitais viram os atendimentos eletivos caírem
vertiginosamente; laboratórios clínicos e clínicas de diagnóstico por imagem – serviços
também essenciais – registraram redução expressiva de demanda; a imunização da
população, em diferentes faixas etárias, teve queda em todo o mundo. Então qual
será o reflexo disso no futuro, já que outras doenças não esperam a pandemia
passar para se manifestarem?
Teremos uma avalanche de problemas de saúde relacionados ao
agravamento de doenças que deveriam ter sido diagnosticadas, monitoradas e
tratadas oportunamente. Poderemos enfrentar outra enxurrada de óbitos que
poderiam ter sido evitados com diagnóstico precoce e manutenção dos
atendimentos.
Estudo inglês recentemente publicado pelo The British Medical Journal
sugere que a mortalidade por câncer pode aumentar até 20% por conta da pandemia
de COVID-19. Obviamente que uma parcela desses óbitos estará ligada a pessoas
em tratamento oncológico e, portanto, com deficiências imunológicas, infectadas
pelo novo coronavírus. Mas outra parcela significativa diz respeito a pessoas
que terão seus diagnósticos atrasados ou paralisaram seus tratamentos por conta
de todas as atenções em saúde estarem voltadas aos casos de COVID-19.
Outro estudo, desta vez divulgado no British
Journal of Surgery, diz que mais de 28 milhões de cirurgias eletivas serão
canceladas em todo o mundo devido à pandemia. Mesmo que a maioria desses
procedimentos esteja relacionada a especialidades que não a oncologia, qual será
o impacto disso para pacientes que terão suas condições deterioradas devido à
paralisação? Como enfrentar uma pandemia sem deixar rastros tão sombrios?
Nos Estados Unidos, os sistemas de emergência identificaram
um aumento gigantesco de mortes por infarto em casa. Com medo do novo
coronavírus, as pessoas deixaram até mesmo de procurar a emergência médica ao
sentir sintomas já tão conhecidos como dor no peito, formigamento do braço
esquerdo e náuseas. No Brasil, ainda não temos dados para afirmar que houve
aumento no número de óbitos por doenças cardiovasculares, mas os hospitais já
mostram que o número de atendimentos caiu, o que gera essa percepção de que
estamos seguindo o mesmo caminho negativo trilhado pelos norte-americanos.
O que precisamos, de fato, é reforçar para a população que,
sim, o novo coronavírus é altamente contagioso, que ficar em casa e evitar o
contato com outras pessoas é o melhor caminho para combater a disseminação e
achatar a curva. Porém, devemos também educá-las no sentido de que outras
situações de saúde não devem ser negligenciadas.
O ficar em casa não é válido quando há um tratamento em
curso, não é válido quando existem sintomas consideráveis que devem ser
analisados por profissionais de saúde. Não é válido, tampouco, quando o
paciente está em uma investigação e tem, em mãos, pedidos de exames que podem
auxiliar no entendimento do seu estado de saúde e na tomada de decisões
terapêuticas.
Os equipamentos de saúde estão trabalhando para garantir a
segurança da população. Assim, tanto hospitais quanto redes de laboratórios
criaram estratégias para separar casos suspeitos de infecção pelo novo
coronavírus de pacientes com outras queixas e patologias.
Com a telemedicina aprovada e já instituída para diversos
atendimentos, os pacientes não devem temer. Em caso de sintomas mais simples,
podem recorrer aos atendimentos virtuais e, assim, o médico do outro lado da
tela saberá instruir se essa pessoa deve ou não procurar ajuda presencial. E
para casos que desde os primeiros sintomas soam mais sérios, não deve haver
hesitação. Buscar ajuda é primordial.
Mesmo em uma pandemia, as pessoas precisam monitorar suas
condições de saúde e sentirem-se seguras para intervir quando for preciso. Aqui
o medo em nada ajuda, apenas atrapalha.
* Priscilla Franklim Martins é diretora-executiva da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed)
A CBN Londrina noticiou levantamento da Abramed sobre redução
na busca de exames diagnósticos no país durante a pandemia de coronavírus. Laboratórios
e clínicas de diagnóstico por imagem estão com queda de até 90% na busca por atendimentos.
De acordo com a diretora executiva da Abramed, Priscilla Martins, as empresas de diagnóstico são de pequeno porte e tendem a não suportar esse período de pandemia e recesso.
Em entrevista à Rádio, Priscilla Martins ressaltou que as clínicas estão preparadas para receber os pacientes com todos os cuidados preventivos à transmissão do novo Coronavírus.
Posicionamento da Abramed
sobre irregularidades na realização de testes para COVID-19 fecha reportagem do
Jornal Nacional no último sábado (13). O telejornal destacou que a associação
já alertou as autoridades e órgãos competentes sobre os testes que estão sendo
realizados em locais inadequados.