Diretora-executiva da Abramed fala ao UOL sobre impactos da Reforma Tributária no setor

A reforma tributária proposta pelo governo federal elevará a cobrança de impostos na saúde. A alíquota para hospitais e laboratórios saltaria de 3,65% para 12%, elevando a carga tributária de 9,9% para 17,7%. O UOL publicou hoje (15/9) matéria sobre esse cenário e divulgou dados de um estudo elaborado pela Abramed sobre os impactos no setor de medicina diagnóstica.

O portal apontou que a associação prevê aumento de 40% nos tributos para esse setor e exames 10% mais caros para os pacientes. Nossa diretora-executiva, Priscilla Franklim Martins, disse em entrevista que “poderão ocorrer cortes na força de trabalho, aumento do preço de exames individuais e de alta complexidade, redução da oferta, incremento no custo geral de todos os procedimentos”.

Leia a matéria na íntegra: https://bit.ly/2RsLKBd

Veja publica dados de estudo da Abramed sobre os impactos da reforma tributária no setor de diagnóstico

Nessa terça-feira (08/09), a Veja publicou matéria destacando dados de estudo realizado pela Abramed sobre os impactos da reforma tributária na medicina diagnóstica. O veículo apontou que a entidade prevê elevação tributária de até 40,0% para esse setor. Isso representa aumento médio de 3,6 bilhões de reais ao ano para laboratórios e clínicas de imagem; para o paciente, exames até 10% mais caros.

A diretora-executiva da Abramed, Priscilla Franklim Martins, explicou para o veículo que a associação vê um efeito cascata na reforma. Com bilhões de reais de impostos a mais todos os anos, laboratórios e clínicas de imagem acabarão aumentando os preços ao consumidor. 

“Poderão ocorrer cortes na força de trabalho, aumento do preço de exames individuais e de alta complexidade, redução da oferta, incremento no custo geral de todos os procedimentos, entre outros. Mas acreditamos que, de forma geral, os exames podem sofrer com até 10% de aumento”, disse a executiva em entrevista.

Leia mais: https://bit.ly/2ZnAVV8

Diretor do Comitê Jurídico da Abramed tem artigo publicado no Estadão

O diretor do Comitê Jurídico da Abramed, Fábio Cunha, teve seu artigo “Reforma tributária é prejudicial ao SUS” publicado no Estadão nessa sexta-feira (04/09).

Confira o texto na íntegra:

Reforma tributária é prejudicial ao SUS

O projeto de reforma tributária apresentado pelo Ministro Paulo Guedes não consegue atender aos anseios de simplificação da arrecadação de tributos federais e gera efeitos muito prejudiciais ao sistema de saúde brasileiro. Já bastante combalida pela pandemia, a saúde suplementar sofrerá um revés que resultará em uma migração sem precedentes de usuários para o sistema público de saúde. As consequências da medida não podem ser ignoradas, sob pena de condenarmos não só os cofres públicos, que precisarão arcar com aumento de demanda por serviços de saúde, mas principalmente a população, que terá um acesso ainda mais escasso à saúde, direito fundamental constitucionalmente protegido.

O primeiro impacto se dará sobre os prestadores de serviços de assistência à saúde, que hoje possuem uma alíquota de 3,65% entre PIS, PASEP e COFINS. A reforma desenhada pelo Ministério da Economia prega a unificação desses tributos na Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) com uma alíquota única de 12%. Isto significa, por exemplo, que laboratórios e hospitais poderão ter de arcar com um aumento de carga tributária de até 80%, pois mesmo com a instituição de um regime não cumulativo, este não será suficiente para compensar o aumento da alíquota, segundo estudo da Confederação Nacional de Saúde. Esta majoração excessiva de alíquota trará como consequência o aumento dos preços do setor e a migração de pacientes para o sistema público de saúde, que já não tem mais capacidade de atendimento desta nova demanda, diante do cenário de fechamento de mais de 53 mil leitos nos últimos 10 anos.

O segundo impacto que traz preocupação é aquele que se dará sobre os empregos. No regime de não cumulatividade proposto pela equipe econômica, os gastos com insumos poderão ser creditados ao longo da cadeia. Setores intensivos em mão-de-obra, como a saúde, que tem aproximadamente 40% de seus gastos concentrados em folha de pagamento, serão prejudicados, pois tal despesa não gera direito a créditos. Assim setores e empresas que menos empregarem, terão uma carga tributária inferior àquelas que mais empregarem, ou que pagarem os maiores salários, criando desta forma um incentivo perverso à empregabilidade, justamente em um momento que o país precisa criar postos de trabalho. A reforma, ao contrário, estimulará demissões. A desoneração da folha de pagamentos poderia contribuir para o reequilíbrio do sistema, no entanto, depende de fonte de custeio. O caminho mais adequado parece ser a diferenciação de alíquota, solução mundialmente aplicada para elucidar o problema.

Também o consumidor terá alto impacto com a proposta de reforma tributária, pois deverá arcar com um repasse do inevitável aumento de preços dos serviços de saúde. Estamos diante de um cenário no qual, em decorrência do aumento do desemprego e da perda de renda da população, só entre abril e maio, quase 300 mil usuários já foram obrigados a abandonar a saúde suplementar por incapacidade de pagamento. Estima-se que até o final de 2020, mais de 1 milhão de pessoas tenham que abrir mão de seus planos de saúde. Não podemos esquecer que nos últimos anos mais de 4 milhões de beneficiários já deixaram o sistema de saúde suplementar por não poderem mais arcar com os custos dos planos de saúde, acelerando a migração de usuários para o SUS, cuja capacidade de resposta já está bastante comprometida.

De todos países que possuem impostos sobre valor agregado, 85% aplicam isenção ou alíquota reduzida aos serviços essenciais de saúde e educação, assim evitando todos os efeitos negativos acima indicados.

O aumento de carga tributária trazida pela  alíquota de 12%, parece ser um tiro no pé do próprio governo, pois ao tentar solucionar a questão tributária, acabará gerando um problema ainda maior, com consequências bastante sérias não só para o orçamento público com a sobrecarga no SUS, mas sobretudo para o bem-estar da população. Considerando que a saúde é um dos pilares para o pleno desenvolvimento dos indivíduos, podemos estar prestes a condenar nossas próximas gerações.

O setor de saúde e a própria coletividade já estão percebendo com clareza as consequências deste cenário. Espera-se, agora, que o Congresso Nacional atue para corrigir o rumo: devem-se encontrar mecanismos para manter a neutralidade fiscal do setor, único caminho possível para manutenção do acesso, da qualidade e da segurança dos serviços de saúde.

*Fábio Cunha é diretor do Comitê Jurídico da Associação Brasileira da Medicina Diagnóstica (Abramed)

https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/reforma-tributaria-e-prejudicial-ao-sus/

Abramed é destaque no Especial Saúde do Valor Econômico

A Abramed é destaque no Especial Saúde do Valor Econômico. Em matéria sobre as estratégias do mercado de medicina diagnóstica para o segundo semestre de 2020, o veículo destacou dados da associação sobre os impactos da pandemia no setor. Em entrevista, Priscilla Franklim Martins, diretora-executiva da Abramed, explicou que “considerando os efeitos da covid-19, esperamos que o resultado deste ano consolide uma redução entre 19% e 22,8%, tanto na quantidade de análises quanto na receita proveniente dos planos”.

A executiva também afirmou que somente entre março e julho, a queda mensal na quantidade de autorizações ficou entre 35% e 40%, em média. “Unidades fecharam e pacientes deixaram de comparecer às clínicas para realizar exames”, completou Priscilla.

Leia o especial e saiba mais: http://bit.ly/especial-saúde_valor

Poder360 destaca números da Abramed sobre o impacto da Reforma Tributária na medicina diagnóstica

O Poder360 publicou, no dia 19 de agosto, matéria sobre os impactos da reforma na carga tributária das empresas de serviços. Segundo o veículo, a carga de impostos vai aumentar para 20% das 8,99 milhões de empresas do setor de serviços com a criação da CBS (Contribuição Sobre Bens e Serviços), proposta pelo governo federal.

O jornal destacou dados do estudo elaborado pela Abramed sobre o impacto da reforma no setor de medicina diagnóstica e para o atendimento assistencial. O principal deles está em um possível aumento de até 40,4% na carga tributária de laboratórios e clínicas de imagem.

Leia a matéria na integra: https://bityli.com/8Vwzr

União da Saúde e Educação por uma Reforma Tributária justa é destaque no Valor Econômico

O Valor Econômico publicou matéria, no dia 20 de agosto, sobre a união entre os setores privados de educação e saúde para tentar barrar o projeto de reforma tributária proposta pelo governo federal. Os setores se juntaram na luta por mudanças fiscais justas e que não inviabilizem a atuação da esfera privada, indispensável para o atendimento da demanda brasileira.

O texto evidencia que ambos os setores pagam hoje 3,65% de PIS e Cofins e, com a mudança, teriam que desembolsar 12% da receita em Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), o novo imposto do governo.

Fabio Cunha, diretor do comitê jurídico da Abramed, foi uma das fontes entrevistadas para a matéria e disse “Os nossos setores são de mão de obra, não podemos importar professores e técnicos de saúde da China como faz a indústria com seus insumos”.

Confira a matéria completa em: https://bit.ly/34m3y8y

Aumento de 40% nos custos de exames: Veja publica dados da Abramed sobre impacto da Reforma Tributária no setor

O jornalista Thomas Traumann publicou na Veja, no dia 19 de agosto, matéria sobre os impactos da proposta da reforma tributária, enviada pelo governo ao Congresso Nacional, nas empresas do setor de serviços. O texto destaca dados de estudo elaborado pela Abramed que prevê aumento de até 40% nos custos de exames, índice que certamente será repassado pelos planos de saúde.

Leia o texto completo: https://bityli.com/f67dd

Folha de S.Paulo entrevista presidente da Abramed sobre cobertura obrigatória de exames sorológicos para COVID-19 por planos de saúde

Cobertura obrigatória de exames sorológicos para COVID-19 por planos de saúde é destaque na edição impressa do jornal Folha de S.Paulo do sábado 15/8. A determinação foi feita pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) durante a última semana.

O presidente do Conselho de Administração, Wilson Shcolnik, foi uma das fontes entrevistadas para a matéria e disse ver “muita vantagem para os usuários” nessa resolução.

Shcolnik vê com especial entusiasmo o acesso aos exames laboratoriais, com controle de qualidade e validação, pelos usuários de planos de saúde, diminuindo o risco imposto com os testes rápidos comercializados sem validação.

Leia a matéria completa em: https://bit.ly/3h6MHtU

Presidente da Abramed fala à CNN Brasil sobre a resolução que determina que planos de saúde devem cobrir os testes sorológicos para COVID-19

O presidente do Conselho de Administração da Abramed, Wilson Shcolnik, concedeu entrevista à CNN Brasil sobre a resolução da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) que determina que planos de saúde devem cobrir os testes sorológicos para COVID-19.

“A resolução da ANS foi muito prudente. A Agência ouviu especialistas e recomendações, que nós concordamos, sobre a necessidade do exame ser realizado sob prescrição médica após o 8ª dia do aparecimento dos sintomas ou em casos que a pessoa teve contato com alguém infectado”, disse ao veículo.

Em conversa com o canal de televisão, Shcolnik também destacou o papel desses exames no combate à pandemia e esclareceu dúvidas sobre as diferenças dos tipos de testes utilizados para a detecção da doença. Confira a entrevista completa em: https://bit.ly/abramednamídia_cnnbrasil

Folha de S.Paulo destaca estudo da Abramed sobre impactos da Reforma Tributária na Medicina Diagnóstica

Estudo elaborado pela Abramed sobre os impactos da Reforma Tributária no setor de medicina diagnóstica é destaque na coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo. Entre os efeitos previstos pelo estudo, está um possível aumento de até 40,4% na carga tributária de laboratórios e clínicas de imagem.

Em nota, a jornalista também evidenciou outro cenário que a reforma pode trazer para o atendimento assistencial: uma possível leva de desemprego na área e o repasse de preços para operadoras de planos de saúde.

Leia a nota completa: https://bit.ly/31GUeZW