Mudar para vencer – Medicina diagnóstica está em transformação

Confira a entrevista exclusiva da Abramed em Foco com Wilson Pedreira Júnior, presidente do Cura Imagem e Diagnóstico

Junho de 2019

Integrado ao sistema de saúde e parte indispensável dele, o setor de medicina diagnóstica tem diversos desafios a serem vencidos. Para trilhar um caminho de sucesso, é preciso investir em mudanças estruturais. Modificar o atual modelo de remuneração, investir em qualidade para combater o desperdício e dar importância às acreditações como forma de consolidação dessa qualidade são algumas das necessidades pontuais para a busca do desenvolvimento.

Wilson Pedreira Júnior, presidente do Cura Imagem e Diagnóstica, fala sobre esses desafios e sobre a importância de o setor estar unido. Confira a entrevista completa do executivo para a Abramed em Foco.

Abramed em foco: O Cura Imagem e Diagnóstico investe em certificações para comprovação da qualidade de seus serviços. Qual a importância da acreditação dentro do segmento de medicina diagnóstica?

Wilson Pedreira Jr.: É extremamente importante, pois a acreditação ao mesmo tempo que é uma ferramenta de excelência, é uma comprovação independente dessa excelência. Apesar de o mercado de saúde brasileiro ainda não estar em um nível de maturidade que premia e valoriza suficientemente a qualidade, acreditamos que essa é a saída para fazermos uma medicina melhor e mais eficiente. Então o que procuramos foi nos cercarmos de todas as linhas de acreditação, tanto as gerenciais e coletivas – como a ONA – quanto as específicas das nossas linhas técnicas – como a Palc. Realmente passamos todos os nossos processos pelo crivo dessas acreditações.

Abramed em foco: Eficiência e redução de custos são os principais desafios da medicina diagnóstica brasileira na atualidade?

Wilson Pedreira Jr.: Esses são os principais desafios do mercado de saúde, que está baseado em uma premissa – e isso não é uma característica exclusiva do Brasil – que remunera a utilização. Eventualmente, isso pode dar margem ao desperdício e, na verdade, não existe desperdício maior do que uma medicina feita sem qualidade.

Abramed em foco: Realmente há forte discussão no mercado sobre o papel da medicina diagnóstica nos desperdícios do sistema. Considerando que o diagnóstico é um dos principais mecanismos de prevenção e também de identificação precoce de patologias – gerando melhores chances de tratamento –, qual é a sua opinião sobre esse tema?

Wilson Pedreira Jr.: Costumo dizer que o desperdício muitas vezes está em exames com baixa qualidade que precisam ser repetidos; feitos com técnicas inadequadas; que não são resolutivos e acarretam a necessidade de novos exames ou, ainda, que levam à demora no diagnóstico e, consequentemente, a tratamentos muito mais complexos e com mais complicações. Tudo isso representa um foco importante no desperdício e, para combatê-lo, precisamos caminhar no sentido da remuneração pela qualidade, resolutividade e desfecho mesmo dentro do setor de medicina diagnóstica.

Abramed em foco: Além da mudança no modelo de remuneração, deveríamos também investir na educação dos profissionais de medicina responsáveis pelas solicitações de exames?

Wilson Pedreira Jr.: Há a necessidade de homogeneizar a educação médica para que eles também tenham formação em medicina diagnóstica. Mas minha impressão é que, com a evolução tecnológica e a ampliação de conhecimentos na medicina, temos uma possibilidade muito interessante de especializar os elos da cadeia de valor da saúde. Os centros de medicina diagnóstica poderiam se responsabilizar pela condução diagnóstica, e não apenas pela realização de exames. Assim, esses centros teriam a prerrogativa de oferecer soluções diagnósticas integradas, realizadas com algoritmos e especialistas adequados. Com a quantidade de dados e informações que temos hoje, o melhor médico para avaliar, por exemplo, uma tomografia de tórax é, sem dúvidas, um especialista nessa metodologia. Esse profissional, então, faria a ponte com o médico que conduz o caso. Essa é uma linha que precisa andar lado a lado com a melhoria do ensino nas escolas de medicina.

Abramed em foco: Acredita que o fortalecimento do setor de diagnósticos está diretamente atrelado à inovação tecnológica?

Wilson Pedreira Jr.: Sem dúvida nenhuma. E essa é uma das características do Grupo Cura, que, recentemente, adquiriu outro grupo que tem um viés direcionado à inovação tecnológica. O que imagino é que migraremos de um mercado exclusivamente de excelência técnica e médica para um mercado de excelência tecnológica. Já somos dependentes de tecnologia e essa dependência vai aumentar exponencialmente. Teremos que estar muito bem desenvolvidos junto a essas tecnologias, que, além de estarem embarcadas nos equipamentos, existirão para analisar dados. É o momento em que entramos na inteligência artificial e nas ferramentas de apoio à decisão médica.

Abramed em foco: Como o Cura Imagem e Diagnóstico atua para melhorar a experiência do paciente e para tornar o atendimento ainda mais humanizado?

Wilson Pedreira Jr.: Grande parte das acreditações avalia a experiência do paciente. Então, somente pelos modelos de acreditação já temos referendada essa atenção. Além disso, temos uma série de processos que são continuamente aperfeiçoados visando melhorar a qualidade de todos os pontos de contato com o paciente, desde o call center até a entrega de resultados – que pode ser presencial ou digital.

Outro ponto tão importante quanto esse é o DNA da empresa, e essa é uma característica que me surpreendeu de forma bem positiva quando assumi a presidência do Cura. O cuidado com a qualidade da experiência do paciente, do atendimento e da prestação de serviços está dentro da cultura da marca. E, como reflexo, temos um indicador interessante que é o baixo turnover dos colaboradores. A equipe está engajada com a organização, refletindo a satisfação em prover uma boa experiência ao nosso cliente.

Abramed em foco: Por que é tão importante que o setor esteja unido?

Wilson Pedreira Jr.: Essa união das empresas da medicina diagnóstica é fundamental, principalmente podendo contar com uma associação que garanta representatividade desse elo da cadeia da saúde perante todo o mercado, incluindo os setores público, privado, legislador e fiscalizador. Somos um segmento que muitas vezes está isolado dentro da cadeia de saúde. Recebemos as requisições dos médicos e, posteriormente, não temos controle sobre o que é feito com os resultados dos exames que entregamos. Muitas vezes o processo passa por nós, mas nós não o conduzimos. Então essa é uma fragilidade que pode ser compensada com uma associação que nos represente, fazendo com que possamos evoluir como prestadores de serviço. Acho, então, que a Abramed consegue atender a todos esses pontos de maneira exemplar ao desenvolver comitês e câmaras que privilegiam as melhores técnicas e a troca de boas experiências.

Abramed em foco: Ao seu ver, qual a importância de a Abramed ser uma associação que reúne todos os players do setor, desde grandes hospitais até pequenos laboratórios?

Wilson Pedreira Jr.: Já tive outras experiências empresariais e sempre fui entusiasta da Abramed, desde o início. Acho que contar com representações de todos os tipos de grupos da medicina diagnóstica vindos de todas as regiões do Brasil é uma das características mais importantes da associação. E essa característica precisa ser privilegiada e mantida.

Melhorando vidas e mudando cifras – Impacto positivo da medicina diagnóstica

* Por Guilherme Collares

Junho de 2019

Como seria o cenário atual da saúde sem os diversos investimentos em medicina diagnóstica? Embasando 70% das decisões médicas, os exames diagnósticos são indispensáveis para a garantia da saúde global e cumprem papel fundamental nas ações de prevenção e detecção precoce de doenças principalmente por agregarem dados objetivos às informações muitas vezes subjetivas vindas da anamnese e do exame físico.

Como ponto de partida, devemos entender que prevenção é o caminho para melhorias significativas na saúde global, tanto que o termo é um dos mais presentes nas agendas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e responsáveis por traçar as estratégias e diretrizes do mundo.

É impossível pensar em prevenção sem pensar em medicina diagnóstica. Para analisar um cenário infelizmente comum, podemos observar o campo das doenças cardiovasculares, que são a principal causa de morte no mundo, levando, segundo a OMS, cerca de 17,9 milhões de pessoas a óbito todos os anos.

Somente no Brasil, o Ministério da Saúde computa que, ao ano, 300 mil pessoas sofrem infartos, sendo em 30% desses casos o ataque cardíaco fatal. Para minimizar esses dados entristecedores, é preciso investir na medicina diagnóstica e preventiva básica. Como exemplo pontual temos a redução do risco cardiovascular por meio do controle do colesterol associado a outros dados para avaliação do risco cardíaco.

Normalmente assintomática, a elevação dos níveis de colesterol só pode ser observada por meio da medicina diagnóstica preventiva e periódica. Com isso é possível reverter índices alterados antes de complicações. Segundo o InterHeart, estudo internacional realizado para avaliar a importância de fatores de risco para doença arterial coronariana ao redor do mundo, o controle inadequado do colesterol é o fator de risco modificável mais importante para o infarto do miocárdio. Assim, o controle feito por acompanhamento médico, somado a exames diagnósticos simples, pode eliminar complicações, reduzir o número de internações e cirurgias e salvar milhares de vidas.

Outro exemplo do impacto direto da medicina diagnóstica na sociedade está no já reconhecido teste do pezinho, que, segundo o Ministério da Saúde, é realizado por 85,8% das crianças no país. Em sua versão simplificada – oferecida gratuitamente –, o exame feito entre o segundo e o quinto dia de vida pode detectar seis doenças genéticas ou congênitas.

Entre essas seis patologias está a fenilcetonúria. Doença rara que gera acúmulo de fenilalanina no organismo e leva à deficiência mental. Porém, se diagnosticada precocemente, o início do tratamento antes dos três meses de vida pode evitar totalmente o retardo mental do bebê.

Responsável por mudar o prognóstico da criança, o teste do pezinho vem passando por inovações e, hoje, várias instituições da rede privada trabalham, inclusive, com formatos ampliados capazes de diagnosticar uma quantidade bastante extensa de doenças.

Esses são exemplos da medicina diagnóstica e preventiva aplicada em sua veia mais clássica. Porém, quando avançamos nos anos e nas inovações tecnológicas que abraçam o setor, vamos muito mais longe. Fundamental para o sucesso de qualquer tratamento de saúde, o diagnóstico correto vem sendo perseguido pelos especialistas do segmento, visto que diagnósticos inadequados geram ineficiência clínica. E, hoje, já podemos contar com as benesses da medicina personalizada.

Trazendo um novo olhar sobre o paciente, a evolução dentro do campo da genética permite um apontamento muito mais preciso sobre cada patologia. Pensemos em um paciente diagnosticado com câncer de pulmão. Pela medicina tradicional, ele seria direcionado a um tratamento padrão adotado para todos os casos da doença.

Já com a medicina personalizada, que está em desenvolvimento no país, painéis genéticos permitem que cada paciente seja tratado em sua individualidade. Levando em conta o histórico desse paciente combinado a influências ambientais e a genética do câncer, o corpo clínico pode indicar melhores caminhos para resultados e tratamentos mais rápidos e precisos.

Segundo o Oncoguia, com a medicina personalizada a sobrevida média de pacientes com câncer de pulmão evoluiu grandiosamente, passando de seis meses em 1995 para algo em torno de 30 a 50 meses após 2015.

Esses são apenas alguns dos caminhos profícuos criados pela medicina diagnóstica junto às expressivas ações de saúde global. Com uma discussão latente sobre excesso de exames e, inclusive, algumas vertentes profissionais apontando que exames com resultados normais são sinônimo de desperdício, é preciso destacar que esses exames tidos como “normais” são justamente os resultados esperados nas diversas situações de rastreamento de doenças. Resultados capazes de refletir a saúde da população e de garantir que aquele cidadão não se tornará um paciente com complicações no curto prazo.

O melhor pensamento para este cenário é o de que cada paciente que deixa de desenvolver uma doença por ter investido em prevenção ou que tem uma patologia diagnosticada rapidamente ganha em qualidade de vida e representa economia para todo o sistema.

* Guilherme Collares é diretor-executivo de Operações no Grupo Hermes Pardini e conselheiro da Abramed

Mudança do mercado pede perfil mais ativo do médico radiologista

Tecnologia, humanização do atendimento e paciente no centro do cuidado transformam as relações na saúde

Junho de 2019

A transformação digital surge para prover diagnósticos muito mais precisos, rápidos e por meio de técnicas cada dia menos invasivas. Paralelamente a isso, o impulsionamento da humanização do atendimento e o retorno do paciente ao centro do cuidado consolidam uma mudança relevante no mercado de saúde. Para estar adequado a esse novo cenário, o médico radiologista passa a desempenhar um papel ainda mais ativo do diagnóstico até os tratamentos terapêutico e cirúrgico.

Para que essas novas necessidades sejam interpretadas de forma global, toda a complexa cadeia de saúde precisa estar alinhada. “É para contribuir com essa mudança de cultura que nos posicionamos como parceiros ao ofertar produtos e ferramentas que auxiliam o médico radiologista na tomada de decisão diagnóstica e terapêutica ao mesmo tempo em que podemos otimizar a administração de contrastes, melhorando a eficiência dos processos e a eficácia para o paciente”, comenta Tommaso Montemurno, Country Manager da Bracco Imaging do Brasil, empresa global e líder em diagnóstico por imagem.

Considerando o impacto da transformação digital no segmento como um todo, a marca monitora a inclusão de novas tecnologias como, por exemplo, inteligência artificial e machine learning na otimização dos processos da prática clínica. “Essas soluções representam uma importante oportunidade e por esse motivo decidimos começar a participar desse novo mercado de inovação que pode contribuir com o melhor atendimento aos nossos clientes”, pontua Montemurno reforçando que essas novas tecnologias ajudam na definição de respostas coerentes à necessidade de eficiência e sustentabilidade econômicas do sistema de saúde.

Investir em parcerias estratégicas é um dos caminhos possíveis de serem trilhados para uma somatória positiva. De acordo com essa vertente, a Bracco expande seu portfólio lançando plataformas e produtos que devem chegar em breve ao Brasil. Entre as novidades, destaque para soluções auxiliares no processo de ablação de tumores que possibilitam melhor visualização da área-alvo, permitindo que somente essa área sofra a intervenção. “Tudo isso sem comprometer o fluxo de trabalho, o tempo de duração do procedimento e com a garantia de um resultado mais preciso”, afirma o executivo.

Outras soluções que estão sendo planejadas pela marca abordam a otimização de processos e a busca por mais agilidade na rotina dos centros de diagnóstico para melhorar a experiência do paciente. “Entendemos que em um mundo onde a tecnologia oferece mais informações e acelera os processos de tomada de decisão, a busca por diagnósticos mais ágeis levará à exploração de modalidades diagnósticas que ofereçam resultados rápidos e em tempo real, valorizando a contribuição do médico radiologia nesses processos”, finaliza Montemurno.

Experiência em compliance ajuda na adequação à nova lei de dados

Grupo de Trabalho da Abramed auxilia no entendimento da legislação

Junho de 2019

Informações sobre orientação sexual, religião, informações genéticas, entre outras. Grande parte dos dados pessoais solicitados pelas empresas de medicina diagnóstica deverão ser classificados como sensíveis de acordo com a lei nº 13.709/2018, a chamada Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que entrará em vigor em agosto de 2020.

Para entender melhor a nova legislação e estudar soluções que adequem as associadas ao seu cumprimento, a Abramed conta também com o apoio do Grupo de Trabalho (GT) de Governança, Ética e Compliance, instância consultiva do seu Conselho Deliberativo. “O compliance é o atendimento das normas e essa norma é mais uma que deve ser respeitada por todos, inclusive pelo setor da saúde”, disse o advogado Rafael Younis Marques, sócio da Machado Nunes Advogados.

Empenhado em ajudar as associadas à adaptação à nova lei, o GT de Governança, Ética e Compliance tem trabalhado em paralelo com o grupo de trabalho criado especialmente para tratar do tema, o GT Proteção de Dados. “Essa adequação vai mexer com a empresa como um todo, é complexa, envolve sistemas, processos internos e é muito mais custosa que um programa de integridade, que é opcional e cada um faz ao seu tempo, conforme seus recursos. A lei entra em vigor no meio do ano que vem”, destacou ele, lembrando que o trabalho da Abramed envolve conscientizar o associado sobre uma análise profunda nos processos internos das empresas para, por exemplo, avaliar se de fato há a necessidade de se coletar todas informações atualmente solicitadas dos pacientes, que muitas das vezes não são utilizadas e somente geram riscos e obrigações no cumprimento da LGPD.

Marques conta que o trabalho iniciado pela Abramed no segundo semestre do ano passado sobre os impactos da LGPD, juntamente com outras entidades, já colheu frutos. “Parte significativa dos pleitos do setor foi atendida na medida provisória aprovada pelo Senado semana passada”, afirmou o advogado, citando a MP 869/2018, que seguiu para a sanção do Presidente Jair Bolsonaro após aprovação pelo Senado na quarta-feira, 29 de maio.

De acordo com ele, a MP estabelece pontos antes não abordados que preocupavam o setor, como o compartilhamento de informações com finalidade econômica, sem consentimento do paciente: o texto permite, por exemplo, o compartilhamento de dados pelos controladores no limite necessário para a prestação de serviços de saúde e de assistência farmacêutica, incluídos o diagnóstico e a terapia, em benefício dos interesses dos titulares dos dados.

“Outra coisa boa da MP foi que permitiu que os serviços de saúde e auxiliares – que é o caso da medicina diagnóstica – compartilhem dados com as fontes pagadoras, operadoras e planos de saúde, sem o consentimento, o que é essencial para o faturamento”, explicou.

“A lei vai mudar a cabeça dos gestores, pois o excesso de informações põe a empresa em risco sem necessidade. Por exemplo, alguns serviços de saúde perguntam sobre a religião do paciente e esse é um dado sensível pela LGPD. Para um hospital pode ser relevante porque há religiões que não permitem a transfusão de sangue, mas para um laboratório isso talvez não seja relevante para a assistência pretendida”, conclui o membro do GT Governança, Ética e Compliance.

HCFMUSP promove curso sobre Patologia Clínica

Treinamento de férias será realizado entre 1º e 5 de julho em São Paulo

Junho de 2019

A Disciplina de Patologia Clínica da USP, por meio da Divisão de Laboratório Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, realizará entre 1º e 5 de julho de 2019 um Curso de Férias sobre Patologia Clínica destinado a alunos do 4º ano da graduação das faculdades de medicina de todo o país.

Com o objetivo de atrair novos especialistas, o curso debaterá a inserção da patologia clínica na prática clínica e demonstrará o uso de tecnologias na prática laboratorial. Considerando que 70% das decisões médicas são embasadas em exames diagnósticos, a intenção do time responsável pela elaboração do treinamento é mostrar o papel do laboratório clínico no diagnóstico de doenças, abordando temas como sistema hematológico, endocrinológico, imunológico, cardiológico e doenças infecciosas.

O programa do curso que é coordenado pelos professores doutores Alberto José da Silva Duarte, Leila Antonangelo, Nairo M. Sumita e pelos médicos assistentes da Divisão de Laboratório Central HCFMUSP, é bastante abrangente. Durante as manhãs serão realizadas discussões de casos clínicos onde os exames laboratoriais, de imagem e de anatomia patológica, serão ressaltados como armamento no diagnóstico preciso das doenças discutidas.

Na sequência os alunos participarão de um workshop onde técnicas e equipamentos empregados na realização de testes na área de patologia clínica serão discutidos. Os participantes também visitarão alguns dos mais importantes laboratórios clínicos da cidade: Grupo Fleury, DASA, Hospital Israelita Albert Einstein e HCOR – Hospital do Coração.

Abramed abre inscrições para o 4º FILIS (Fórum Internacional de Lideranças de Saúde)

Neste ano, evento realizado pela Abramed promoverá discussão sobre inovação e questões regulatórias

Junho de 2019

Discutir o impacto que a transformação digital tem sobre o setor de saúde, o futuro da saúde e o papel da medicina diagnóstica no ciclo de cuidados do paciente. Esse é o objetivo do 4º FILIS – Fórum Internacional de Lideranças de Saúde, promovido pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed). O evento acontece em 30 de agosto, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, das 8h30 às 17h30.

Com o tema “Medicina Diagnóstica: mais valor para um sistema de saúde em transformação”, a quarta edição do FILIS será ainda mais inovadora com a oferta de mais conteúdo para o desenvolvimento da cadeia de saúde. O objetivo do evento, além de aproximar os principais agentes e tomadores de decisão, é promover um espaço para debater as transformações do setor de saúde com participação ativa do público.

O FILIS já faz parte da agenda de gestores, especialistas e demais profissionais da saúde. Além de CEOs, presidentes e diretores, o evento contará com a presença de gestores, especialistas e profissionais da área técnica do setor.

Programação

O evento será formado por quatro módulos com uma hora de duração cada. Na parte da manhã, a programação será dividida em dois módulos. O primeiro levantará a questão regulatória do setor a partir das discussões “Órgãos regulatórios: como lidar com as inovações setoriais” e “Quais as mudanças que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) trará para o setor de saúde”. O painel “Healthtechs: transformando o acesso à saúde”, integrante do segundo módulo, refletirá sobre o impacto da inovação em saúde ao falar sobre o advento das startups que surgem no setor.

A tarde iniciará com a premiação Dr. Luiz Gastão Rosenfeld, homenagem criada pela Abramed para reconhecer profissionais que fomentam o desenvolvimento e a melhoria da saúde no Brasil. A CEO da Abramed, Priscilla Franklin Martins, fará a entrega do prêmio. Na sequência, o terceiro módulo tratará sobre medicina diagnóstica, seu papel e sua participação no ciclo de cuidados. O evento se encerra com o quarto módulo, que discutirá o futuro da saúde e as formas de preparação para o que vem por aí no setor.

SERVIÇO:

4º FILIS (Fórum Internacional de Lideranças de Saúde)
30 de agosto, das 8h30 às 17h30
Instituto Tomie Ohtake
Rua Coropé, 88 – Pinheiros

Paulo Chapchap aposta na atenção primária como mecanismo de combate aos desperdícios do sistema

Confira a entrevista exclusiva da Abramed em Foco com o CEO do Hospital Sírio-Libanês

Maio de 2019

Centro de referência internacional de saúde, o Hospital Sírio-Libanês é reconhecido pelo investimento em responsabilidade social, ensino, pesquisa e alta tecnologia. Comandado desde 2016 pelo CEO Paulo Chapchap, a instituição trabalha pela humanização de seus atendimentos e tem forte relevância no setor de medicina diagnóstica.

Em entrevista exclusiva ao Abramed em Foco, Chapchap menciona a dedicação da entidade em manter atualizado todo seu departamento de tecnologia e fala, também, sobre a criação de novos modelos de atuação que integrem as várias modalidades diagnósticas. Cita a importância do médico de família e da atenção primária no combate aos desperdícios do sistema e a importância da Abramed na promoção de interações fundamentais à saúde brasileira.

Confira a entrevista completa.

Abramed em foco: Quais os desafios que enxerga para a medicina diagnóstica brasileira?

Paulo Chapchap: O Hospital Sírio-Libanês enxerga na medicina diagnóstica uma parte fundamental da sua atuação. Essa é uma das suas principais portas de entrada e uma importante fase do ciclo do paciente. Trabalhamos para manter nossa tecnologia de ponta sempre atualizada e, nossa equipe, especializada na assistência e interpretação de resultados. O maior desafio é a criação de novos modelos de atuação que integrem as várias modalidades diagnósticas para agregar valor ao paciente e de novos modelos de negócio que revertam as tendências de insustentabilidade do setor de saúde.

Abramed em foco: Com uma visão da medicina diagnóstica consolidada dentro dos hospitais, acredita que underuse e overuse seguem como práticas a serem combatidas?

Paulo Chapchap: Temos hoje em toda a cadeia de saúde suplementar fenômenos de overuse e underuse. Estamos trabalhando em parceria com outras empresas do setor para criar formas de coibir essas práticas, fomentar a eficiência, aumentar a precisão e evitar os desperdícios dentro da assistência médico-hospitalar.

Abramed em foco: O Sírio-Libanês tem altos investimentos em medicina preventiva, correto? Como vê o papel da medicina diagnóstica, dentro dos hospitais, para garantir uma atenção primária eficiente?

Paulo Chapchap: A atenção primária, no papel do médico de família, é fundamental para orientar o paciente no atendimento básico. Esse médico acompanha o paciente e seu momento de vida, conhece seu histórico e sabe quando é a hora adequada de solicitar exames e quais precisam ser solicitados.  Isso ajuda a aumentar a pertinência do atendimento e evitar desperdícios. Quanto à medicina diagnóstica nos hospitais, deve atuar de forma a integrar dados dos atendimentos ambulatoriais para fornecer insumos ao bom atendimento dos pacientes em todos os pontos da sua jornada ao longo das linhas de cuidado.

Abramed em foco: Firmar parcerias – como por exemplo a parceria que o Sírio-Libanês tem com o Grupo Fleury – é, ao seu ver, um dos caminhos para otimizar custos e garantir melhor acesso da população à toda gama de exames?

Paulo Chapchap: O Grupo Fleury e o Sírio-Libanês são parceiros de longa data, há mais de dez anos, e em várias frentes, como assistência, ensino e pesquisa. Há uma troca de conhecimento entre as duas organizações, permitindo uma melhoria contínua no seu atendimento e atualização constante das equipes técnicas. Atualmente, a parceria está atingindo patamares mais elevados de maturidade, com projetos de atenção primária de saúde e integração de dados diagnósticos e assistenciais.

Abramed em foco: Acredita que o fortalecimento do setor de diagnósticos está diretamente atrelado à inovação tecnológica?

Paulo Chapchap: A inovação é fundamental para a entrega de mais valor ao paciente por parte do setor de diagnósticos. Estudar novas aplicações e avaliar interpretações inovadoras fazem parte desse processo, que está atrelado ao conhecimento científico e ao desenvolvimento de novas tecnologias. É a combinação de conhecimento e tecnologia que promoverá a inovação que impactará a saúde do futuro. Nosso trabalho no Sírio-Libanês é justamente compartilhar nosso conhecimento para fomentar toda a cadeia.

Abramed em foco: Ao seu ver, qual a importância de a Abramed ser uma associação que reúne todos os players do setor, desde grandes hospitais até mesmo pequenos laboratórios?  

Paulo Chapchap: Muito grande. Toda e qualquer área de medicina diagnóstica está intrinsicamente ligada à assistência médica. Não existe uma sem a outra. O objetivo de trabalhar pelo paciente é o mesmo, seja em um grande hospital ou num laboratório pequeno. Convivemos num ecossistema cujo objetivo final é sempre o mesmo: promover a saúde. A Abramed promove interações fundamentais para a saúde dos sistemas de saúde.

Abramed em foco: Por que é tão importante que o setor esteja unido?

Paulo Chapchap: Há muitas coisas que sabemos separados e que podemos amplificar quando estamos juntos. Um setor unido é um setor que amplifica seu pleito a fim de alcançar os objetivos de todos, um bem comum para toda a sociedade.

Abramed em foco: E o que o Hospital Sírio-Libanês espera da Abramed como associação para vencer todos os desafios do segmento?

Paulo Chapchap: A Abramed tem um papel fundamental em falar com todo o setor a fim de alcançar uma sinergia que beneficie a população e promova uma sociedade mais saudável. Além disso, tem se credenciado como a guardiã dos valores éticos e da qualidade da medicina diagnóstico do Brasil.

A vitrine da saúde – Aquisições que movimentam (e qualificam) o mercado

Maio de 2019

* Por Lídia Abdalla

Assistindo a um processo de consolidação, o setor de saúde brasileiro experimenta desde o início dos anos 2000 um movimento direcionado a inúmeras fusões e aquisições que, com o passar do tempo, ganha ainda mais força.

Podemos enxergar que essa é uma tendência mundial, visto que a área de saúde e ciências da vida vem despertando interesse de investidores de forma global. Segundo relatório divulgado pela Mergermarket consolidando as fusões e aquisições da área de pharma, medical & biotech, o primeiro semestre de 2018 superou todos os registros desde 2001. Segundo a publicação, o setor formalizou entre janeiro e junho de 2018 um total de US$ 221,6 bilhões em fusões e aquisições. Esse dado representa 11,3% no mercado mundial de transações. No mesmo período de 2017 a representatividade do setor no montante mundial era de 8,5%.

Especialmente no Brasil, a área de medicina diagnóstica é uma das que mais apresentam crescimento em aquisições nos últimos tempos. Somente em 2018 podemos destacar três grandes transações. Além da aquisição de 100% da brasileira Medical Medicina Laboratorial e Diagnóstica, em São Caetano do Sul, pelo Sabin, o Dasa adquiriu a ValeClin, laboratório de análises clínicas de São José dos Campos, no interior de São Paulo; e o Fleury concluiu o processo de aquisição total da Newscan, controladora da Lafe Serviços Médicos.

Ao estudar esse mercado, podemos observar um relatório publicado pela PWC Brasil que coloca a área de serviços de saúde no top 5 dos setores com maior preferência de investimentos, visto que somente em 2017 foram anunciadas 33 transações e, em 2018, esse número subiu para 43 – um crescimento real de 30%.

Tratando especificamente do subsetor de hospitais e laboratórios, um relatório da KPMG aponta que as fusões e aquisições desse segmento vêm crescendo com o passar dos anos. Uma análise histórica por eles publicada considera 9 transações realizadas em 2014; 15 processos concluídos em 2015; 31 negociações finalizadas em 2016; e 50 transações de fusões e aquisições feitas dentro do segmento em 2017, dado mais alto desde 1998, quando a consultoria iniciou as análises.

Com tantos movimentos indicativos de transações, o cenário de saúde alinha-se à expectativa positiva de uma retomada gradual de crescimento econômico no país, que deve ganhar mais força após a aprovação das reformas que seguem em discussão no governo.

Concretizada essa expectativa, as empresas ganham fôlego para investir e contratar; a taxa de desemprego entra em declínio ao mesmo tempo que as operadoras de saúde ganham novos beneficiários. Isso devido ao fato de que a ANS afirma que 67% dos planos de assistência médica em vigor hoje no país são coletivos empresariais, ou seja, entram no quadro de benefícios ofertados pelas empresas aos seus funcionários.

E chegamos a um ciclo virtuoso no qual todo o sistema de saúde brasileiro ganha. Considerando que saúde pública e saúde suplementar – como o próprio nome já diz – não são sistemas concorrentes, mas sim complementares em busca do objetivo único, que é oferecer atendimento de qualidade a todos os mais de 210 milhões de habitantes da nação, os processos de fusões e aquisições que deverão começar a ser desenhados após a firmeza de um crescimento econômico prometem melhorias diretas também para os pacientes.

Transações como essas já mencionadas resultam em ganhos de eficiência nas instituições. A escalabilidade promovida dentro desses processos de consolidação reduz os custos operacionais e permite maior investimento em gestão, qualificação dos colaboradores e em novas tecnologias.

Além disso, regiões mais afastadas dos grandes centros começam a perceber melhorias reais na qualidade do atendimento prestado ao paciente. Laboratórios que investem em processos de fusões e aquisições trabalhando focados no interior do país, por exemplo, conseguem levar uma qualidade assistencial a cidades que antes nunca tiveram acesso a determinados tipos de serviços.

E, quando falamos em um ciclo virtuoso, não podemos deixar a inovação tecnológica de fora desse movimento. O ganho de escala leva a novas possibilidades de investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação; por sua vez, os investidores, nacionais ou internacionais, além de se sentirem atraídos por um sistema de saúde capaz de atender uma das mais densas populações do mundo, também estão atentos às marcas que são capazes de incorporar tecnologias como inteligência artificial e big data para melhorar os processos de saúde com base em mais eficiência e maior transparência.

É um movimento que deve se fortalecer com o tempo, visto que empresas brasileiras já entendem a importância de apostar em ferramentas de gestão que levam a ganhos de eficiência, reduzem custos e garantem a manutenção do paciente no centro do cuidado. É absorvendo de forma rápida e inteligente as novidades tecnológicas que a saúde brasileira conseguirá construir um mercado a cada dia mais assertivo, indispensável e interessante para investimentos.

* Lídia Abdalla é CEO do Grupo Sabin e membro do Conselho Deliberativo da Abramed

Investimento em experiência do paciente otimiza gestão

Com tecnologia é possível atrelar melhorias significativas no atendimento à otimização de resultados internos

Maio de 2019

Garantir que os pacientes tenham uma experiência positiva ao utilizar os serviços de saúde tem sido uma das metas de grandes instituições do país. Investindo em uma somatória de tecnologia de ponta com treinamento de equipes, essas empresas buscam atrelar um atendimento de qualidade à uma gestão mais eficiente, focada na redução de custos e de otimização de processos.

Esse pensamento tem base em um dos conceitos mais citados na última década: o Triple Aim. Lançado pelo Institute for Healthcare Improvement, o Triple Aim alinha uma estratégia de melhoria do sistema de saúde centrada na melhor experiência do paciente, na melhoria da saúde populacional e na redução do custo per capita dos cuidados com saúde.

Diretor de TI da Aspect Mídia, Luciano Chieco acredita que a evolução tecnológica acelerada vem promovendo uma maior competitividade ao mercado, o que é positivo para a movimentação das instituições em busca de melhorias na experiência dos indivíduos. “Esse é um setor que está em constante evolução. E nós, que trabalhamos dentro dessa área, vamos evoluindo junto trazendo cada vez mais inovações envolvendo tecnologias novas como IoT (Internet das Coisas) e inteligência artificial”, comenta.

Um dos responsáveis pelo SICS – Sistema Inteligente de Chamadas de Senhas, ferramenta completa de gestão de atendimento disponibilizada pela Aspect, Chieco explica que ao investir em um sistema desse formato que melhora a experiência do paciente, a instituição também está adquirindo uma solução capaz de promover uma ampla otimização dos processos internos, gerando inclusive redução de custos.

“Com essa ferramenta a entidade também trabalha na gestão da equipe sabendo, por exemplo, quais são os profissionais que mais fazem atendimento e quais são os mais ágeis, pode controlar as pausas, alocar as equipes de acordo com os horários de pico – que podem variar de instituição para instituição – e, assim, ter dados para melhorar inclusive a gestão de pessoas”, pontua.

Outras vantagens estão em ferramentas analíticas para que os gestores possam aferir os tempos de espera e de atendimento, quais os setores com maiores gargalos e, assim, identificar chances de melhorias. “Como diz a citação de William Deming, famoso por seu desempenho nas temáticas de administração e qualidade, a gente não consegue gerenciar o que não é medido, mensurado. E é justamente por isso que a partir do momento em que a empresa conta com uma solução de gestão de atendimento, ela passa a medir e registrar seus processos, então passa a gerenciá-los, e não consegue mais ficar sem”, comenta.

Pacientes mais autônomos – Um dos pontos que promoveram o debate ainda mais intenso sobre a importância de garantir que os pacientes tenham boas experiências com o atendimento de saúde também está atrelado ao empoderamento desses pacientes. Há alguns anos, eles tinham uma postura muito mais passiva, entendiam suas limitações de conhecimento e depositavam 100% de confiança nos profissionais que os atendiam.

Com o advento da Internet e da disseminação muito mais rápida de informações por meio da grande rede, o paciente mergulhou em um processo de empoderamento. Hoje, está muito mais ativo e motivado a participar inclusive das decisões. Além disso, faz suas escolhas tanto da instituição que o atenderá quanto do médico a qual submeterá sua saúde com base em notícias, em resultados e em perfis e comentários compartilhados na Internet.

E quanto mais autonomia o paciente tem dentro da instituição, mais importante ele se sente. Segundo Chieco, o SICS oferece uma ampla gama de ferramentas que vão desde entretenimento na sala de espera até pesquisa de qualidade. Uma das novidades que promovem a inclusão tecnológica é a funcionalidade que permite ao paciente fazer checkin na instituição por meio do app do celular. “Ele recebe a senha de atendimento no próprio aparelho e, quando for chamado, também será notificado pelo smartphone, além de preencher dados enquanto aguarda, o que agiliza o atendimento”, detalha.

Na Hospitalar, Abramed falará sobre resolução de conflitos na saúde

Debate com entrada gratuita será realizado dia 23 de maio a partir das 14h30; José Henrique Germann, secretário da Saúde do Estado de São Paulo será o responsável pela abertura

Abril de 2019

A Abramed estará presente na Feira Hospitalar, principal evento do setor nas Américas, com estande institucional e o painel “Compliance na Saúde”, que falará sobre como os diferentes atores da cadeia de saúde podem contribuir para a resolução de conflitos. A abertura do painel, que está marcado para às 14h30 do dia 23 de maio, será realizada por José Henrique Germann, secretário da Saúde do Estado de São Paulo.

Após a fala do secretário, grandes nomes do segmento abordarão os principais aspectos para a resolução de conflitos na saúde. Mediado por Esther Flesch, do Flesch Advogados, o painel contará com apresentações da presidente do Conselho da Abramed, Cláudia Cohn; do presidente da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), João Alceu Amoroso Lima; do promotor de justiça de São Paulo, Reynaldo Mapelli; e de um representante do Conselho Regional de Medicina do Estado.

Na sequência, Matheus Leonel e Regina Navarro, respectivamente coordenador do GT de Governança, Ética e Compliance e membro independente do Comitê de Ética da Abramed, falarão sobre a agenda propositiva da Associação. O encerramento, marcado para às 17h20, será realizado pela presidente Cláudia.

No espaço de exposições da Feira Hospitalar, a Abramed também contará com um estande institucional para receber associados e parceiros.

Painel Abramed: Compliance na Saúde
Feira Hospitalar
23 de maio | 14h30 às 17h30
Auditório 10 – 2º Mezanino – Expo Center Norte