Grupo Sabin: investimentos para entregar serviços de saúde com excelência em todo o Brasil

Empresa de medicina diagnóstica com sede na capital federal expande negócios nas cinco regiões do País e na integração da cadeia de saúde

Há 37 anos no mercado, o Grupo Sabin segue trajetória de sucesso e expansão na medicina diagnóstica brasileira. A empresa de Brasília (DF), fundada pelas sócias Janete Vaz e Sandra Costa, em 1984, é presidida pela bioquímica Lídia Abdalla e segue com uma atuação pautada em valores, propósito e missão claramente estabelecidos. 

Atualmente, o Grupo Sabin possui 318 unidades, distribuídas em 64 cidades brasileiras, e oferece serviços de análises clínicas, diagnóstico por imagem, imunização, check up executivo e atenção primária à saúde. São mais de 5,7 milhões de clientes com acesso a serviços de excelência e atendimento personalizado e humanizado. 

A dedicação ao cuidado coordenado da saúde, motivou o Grupo Sabin a adquirir a Amparo Saúde, em novembro. O anúncio foi feito menos de um mês após a aquisição do Hemos Laboratório Médico, em Blumenau (SC). Ainda este ano, a vertical de análises clínicas do Grupo Doyon, em Tangará da Serra e região, no Mato Grosso, fora incorporada à rede do Sabin e, em julho, a empresa também integrou a suas operações o Laboratório Bioclin, em Gurupi (TO). Essas aquisições fazem parte do plano estratégico de crescimento do grupo que iniciou em 2012 e já superou a marca de R$ 420 milhões de investimentos nos últimos anos. 

“Nossa expansão e investimentos têm nos permitido crescer cada vez mais de forma consistente e com alta capilaridade, contribuindo com o desenvolvimento da cadeia de saúde nas capitais e principalmente no interior do País. É uma jornada que nos inspira a seguir investindo em qualidade e inovação para que nossos serviços de saúde estejam presentes na vida dos brasileiros, oferecendo uma experiência integrada, de excelência e humanização”, detalhou Lídia.

Investimentos na integração da assistência à saúde sempre figuraram entre as prioridades do Grupo e inspiraram a criação do centro de saúde digital Rita Saúde, em março de 2021. Desenvolvido dentro dos conceitos de saúde 5.0, com as pessoas no centro do cuidado, o Rita oferece uma rede virtual, com atendimento em telemedicina, integração dos registros de saúde e da equipe médica durante toda a jornada do paciente. 

O Grupo Sabin também foi referência para a comunidade médica, hospitais e população em diversas regiões do país para a testagem de Sars-CoV-2. Outro avanço foi o apoio a mais de 1.200 empresas com protocolos de triagem, testagem e monitoramento para a retomada das atividades de diferentes setores da economia. 

Evento Abramed e Asap traz a relevância da medicina diagnóstica na gestão da saúde

Wilson Shcolnik participou do webinar e destacou que a manutenção sustentável do sistema de saúde é importante para enfrentar o problema do desperdício e dos custos no setor

A Aliança para a Saúde Populacional (Asap) em parceria com a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) realizou o evento virtual com o tema “O papel da medicina diagnóstica na gestão de saúde populacional – O que podemos e devemos incentivar sem gerar desperdícios?”.

O encontro, realizado em 18 de novembro, foi coordenado pelo presidente da Asap, Cláudio Tafla e participação do presidente do Conselho de Administração da Abramed, Wilson Shcolnik que ressaltou logo no início que a gestão de saúde populacional passa pelos  pilares que compõe o triple aim, amplamente defendido pelo Institute for Healthcare Improvement), que é baseado em três objetivos: melhorar a experiência do paciente/indivíduo em relação à assistência, aumentar a qualidade da saúde e reduzir custos per capita da assistência de saúde.

Questionado por Tafla sobre a medicina diagnóstica representar o segundo item que impacta no orçamento do setor, ficando atrás apenas das internações, que representam de 40% a 60% dos custos na saúde, Shcolnik explicou que o segmento estimula o uso racional de qualquer recurso dentro do sistema de saúde público e privado, pois os recursos são limitados e precisam ser empregados de modo que tragam valor  para o cuidado geral em benefício dos usuários/pacientes.

“Os exames são essenciais para os cuidados em saúde, tanto para a confirmação do diagnóstico, como para a promoção e prevenção”, ressaltou o presidente do Conselho de Administração da Abramed, lembrando que atenção primária sem exames complementares não é plena e que a medicina personalizada, que é praticamente baseada em exames laboratoriais, pode trazer mais eficiência ao sistema de saúde.

Mas, Shcolnik reconhece que existe um desperdício que precisa ser combatido no setor e que as operadoras de planos de saúde têm os melhores dados sobre utilização de exames e que poderiam fazer estudos de uso regionais para gerar indicadores. Tema, aliás, considerado muito relevante para a medicina diagnóstica, que possui alguns indicadores de qualidade laboratorial e que estão, de alguma forma, vinculados ao desfecho e ao resultado da assistência à saúde.

Para Tafla, este é um assunto muito relevante para a gestão da saúde populacional,  pois no desfecho está inserida a questão do que cada ação acrescenta em valor ao sistema.

“Tudo tem custo, mas se agregar valor à jornada do paciente, ao melhor diagnóstico  no momento correto e ao melhor desfecho, teoricamente estamos fazendo a coisa certa”, comentou o presidente da Asap.

Shcolnik esclareceu que em medicina diagnóstica é muito difícil conseguir vincular cada procedimento realizado ao desfecho final da assistência. Ele explicou que esse resultado depende de muitas variáveis, como os recursos disponíveis, o ambiente onde o cuidado é oferecido, do nível de capacitação que cada profissional possui e do nível do cuidado em enfermagem.

“Os exames são mais um elo na cadeia da assistência. Eles têm o seu papel e a sua importância, sobretudo nos desfechos intermediários. Isso quer dizer que se um laboratório ou uma clínica de diagnóstico por imagem atrasa a liberação de um laudo, do resultado de um exame, ele pode estar atrasando a definição de um diagnóstico, com repercussão direta na decisão que será tomada pelo médico e que, certamente, trará impacto direto ao paciente e ao desfecho da assistência”, afirmou o presidente da Abramed.

Para ele, cabe aos gestores do sistema de saúde como um todo aperfeiçoar os processos e o modo da solicitação de mais recursos, para que quando ofertados não tenham o destino de desperdício.

Também salientou que os prestadores de serviços de saúde devem ter o entendimento de que é necessário interagir cada vez mais com quem utiliza esses serviços, colocando sempre o paciente no centro do cuidado, entendo suas necessidades e de cada médico, pois manter esse canal de comunicação aberto é uma obrigação do setor.

Shcolnik ainda mencionou a relevância da medicina personalizada que é uma ferramenta que traz economia ao indicar a direção exata de tratamentos efetivos.

“É uma inovação que tem trazido benefícios a muitos pacientes e às fontes  pagadoras, pois mesmo sendo mais custosa, terá o recurso empregado com segurança e resultará em cuidado efetivo ao paciente”, frisou.

Fusões e aquisições

O presidente do Conselho de Administração da Abramed ainda foi questionado sobre a grande movimentação no setor privado de saúde, onde muitas fusões e aquisições vêm se concretizando, tanto na área de operadoras dos planos de saúde quanto nos vários segmentos de prestação de serviços. Nesse sentido, ele ressaltou que o segmento de medicina diagnóstica também está se movimentando.

“São movimentações atrativas para ganho de escala. Além disso, há um aumento no número de empresas, já que a realização de exames tende a crescer devido ao envelhecimento populacional,  ao predomínio de doenças crônicas e degenerativas, e isso atrai o interesse de investidores, inclusive estrangeiros, para o setor e estimula o crescimento”, declarou Shcolnik.

Ele concluiu comentando sobre o interesse das empresas de medicina diagnóstica na aquisição de outras organizações dentro do ecossistema da saúde.

“Há redes de laboratório adquirindo hospitais, clínicas oftalmológicas, por exemplo. Com isso, o objetivo dessas instituições é integrar e facilitar, cada vez mais, a jornada do paciente, de maneira disciplinada, e obter dados que serão transformados em informações que, integradas por meio de inteligência artificial, devem resultar na melhoria do atendimento para todos”, concluiu.

Abramed é citada em reportagem do Valor Econômico

Dados da Abramed integraram reportagem do #ValorEconômico publicado ontem (06/12), que destacou que menos da metade das mulheres com planos de saúde realizam mamografia e papanicolau, exames preventivos que contribuem para o diagnóstico precoce do câncer de mama e colo do útero. E esse comportamento já era observado em 2019, ou seja, antes da pandemia que derrubou o volume de exames de rotina. 

Segundo levantamento da consultoria americana Lockton, de abril de 2019 a março de 2020, com 59,2 mil mulheres com idade entre 25 e 64 anos, só 37% realizaram o papanicolau. Durante a pandemia (abril de 2020 a março de 2021) o percentual foi o mesmo.

Segundo a Abramed, entre março e agosto de 2020, o volume de exames de mamografia caiu 46,4% em relação ao mesmo período de 2019. Na comparação do acumulado do ano, a queda é de 28%. Confira a publicação na íntegra aqui.