Einstein deu suporte inconteste aos seus colaboradores durante pandemia

Entre funcionários e dependentes, a instituição somou quase 5 mil infectados e para o melhor controle desse cenário investiu em um monitoramento forte, promovendo assistência segura de forma remota

Considerando que a Covid-19 não é apenas um comprometimento clínico, visto que traz consigo impactos sociais, econômicos, comunitários e psicológicos, do mesmo modo que se vivenciou o lado triste, também se notou uma grande preocupação social que merece ser destacada. Durante a pandemia, o Hospital Israelita Albert Einstein buscou identificar as necessidades dos infectados e planejar ações para o acolhimento dos colaboradores e seus familiares. 

Foram envolvidos o Serviço Social e a equipe de Saúde Populacional e após o diagnóstico positivo, médico e enfermeiro responsáveis pelo contato com o colaborador, identificavam as necessidades para que a assistente social entrasse em contato. No total, o projeto fez a avaliação social de 4.726 pessoas com Covid-19 (97% sintomáticos). Além do suporte social e emocional, foram direcionados 1.362 kits de higiene e 298 cestas básicas a essa população. Importante frisar que foram somente dois óbitos neste grupo.

“Criamos um cinturão de segurança durante o qual foram realizados mais de 150 mil contatos para identificação das necessidades básicas das pessoas, inclusive daquelas que viviam nas comunidades e tinham dificuldade de manter o isolamento”, disse a Gerente Médica de Saúde Populacional e Saúde Corporativa do Hospital Israelita Albert Einstein, Raquel Dilguerian de Oliveira Conceição.

Nesta ação, o Einstein fez um mapeamento da força interna de trabalho, detectou necessidades básicas de alimentação em 30% da equipe, e para isso fez a opção de, mesmo com a pandemia, manter o refeitório aberto de modo a prover refeição de qualidade para todos. Para a comunidade, além de doação de cestas básicas, foram feitas captação e distribuição de máscaras e álcool gel para que as pessoas pudessem evitar a disseminação do novo coronavírus em casa.

A abordagem centrada no monitoramento e estratificação de riscos no ambiente de cuidado hospitalar, com foco na garantia de equidade para o atendimento de colaboradores e dependentes, encabeçou a responsabilidade social da instituição nesse período. Todos os casos graves de Covid-19 de colaboradores e suas famílias, por exemplo, poderiam receber atendimento na UTI do Einstein, caso necessário – isso foi determinante para que não houvesse nenhum óbito em 2020. 

A instituição atuou de diferentes maneiras no enfrentamento à crise do coronavírus. Outro exemplo foi a preocupação em atender a todos os pacientes, usando a gestão inteligente de leitos para responder às diferentes demandas. Houve rápida mobilização de todas as áreas, da assistencial à pesquisa, o que garantiu que a organização apresentasse respostas rápidas e eficientes.

“Além disso, atuamos para a criação ou expansão de estruturas em São Paulo voltadas ao atendimento via SUS – Sistema Único de Saúde, como: o hospital de campanha do Pacaembu – que  em dez dias estava com 216 leitos prontos para uso, sendo 16 de UTI, frutos de doações também da iniciativa privada; ampliação de leitos de UTI para pacientes infectados na Unidade de Pronto Atendimento do Campo Limpo e no Hospital Municipal Vila Santa Catarina; e uma nova ala para Covid-19 no Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch – M’Boi Mirim, com ajuda das empresas Ambev e Gerdau”, detalha a gerente.

Raquel conta que a solidariedade e atuação em parceria, inclusive entre setores público e privado, aconteceu em todas as frentes. O Einstein é parte, por exemplo, da Aliança para condução de estudo multicêntrico que é formada, além dele, pelo HCor, Hospital Sírio-Libanês, Hospital Moinhos de Vento, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Beneficência Portuguesa, Brazilian Clinical Research Institute (BCRI) e Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet). Denominada Coalizão Covid-19 Brasil, a iniciativa conduz estudos voltados a diferentes populações de pacientes infectados pelo novo coronavírus. Os achados dos estudos permitiram avanços no tratamento de pacientes com Covid-19.

Além de plataforma própria de telemedicina, que já vinha sendo utilizada desde 2012 e foi ampliada devido à pandemia, Raquel cita também o desenvolvimento de uma nova técnica de sequenciamento genético chamada Viroma, como outro destaque do investimento em inovação no combate à crise. Viroma foi o primeiro exame capaz de identificar novas variantes do SARS-CoV-2 no Brasil. 

“Padronizamos, também, um método de RT-PCR específico para detecção do coronavírus e foi a partir deste exame que o primeiro caso positivo de Covid-19 foi diagnosticado no Brasil, em nosso hospital. Por fim, em parceria, desenvolvemos um equipamento chamado Atmus que auxilia na prevenção da propagação do coronavírus e outros agentes infecciosos no ambiente hospitalar”, finaliza.

bioMérieux adotou campanha liderada por funcionários e doou 13 toneladas de alimentos na pandemia

 A cada R$ 1 real doado por colaborador, a empresa colocava mais R$ 2. Confira detalhes das ações sociais da companhia

Visando contribuir com a minimização dos impactos da pandemia de Covid-19, a bioMérieux – líder global em diagnóstico in vitro, parceira da Abramed, integra o time de empresas que promoveram ações sociais nesse período. A participação na saúde pública faz parte dos valores da companhia desde sua fundação e sua responsabilidade social em meio à crise ganhou forma com um único objetivo: auxiliar a quem precisa. Duas foram as preocupações nesses últimos meses: a resistência antimicrobiana ocasionada pelo uso indevido de antibióticos para tratamento da Covid-19 e os impactos alimentares na sociedade.

A bioMérieux tomou conhecimento do engajamento dos funcionários e decidiu aderir à iniciativa, organizando esforços para convidar todos que desejassem participar. Embora importantes, as ações foram amplamente divulgadas internamente, não ganhando tanto destaque fora dos muros da companhia.

“O principal desafio foi como seria coordenar o processo de transformação das doações efetuadas por cada colaborador, acrescida de dois reais por parte da empresa para cada real doado pelos funcionários, revestidos em mantimentos para as pessoas que desejávamos beneficiar – especialmente com a adoção das medidas de prevenção da Covid-19”, explica o gerente médico da bioMérieux, Bernardo Silveira Barros.

Barroso detalhou que após se identificar diferentes ONGs com experiência na distribuição de alimentos, foram doadas cerca de 13 toneladas de itens para serem distribuídos geograficamente às regiões carentes ao redor do Brasil. Buscaram-se organizações que tivessem foco em populações e regiões mais atingidas pela Covid-19, como o estado do Amazonas e bairros carentes de São Paulo. Novas campanhas de arrecadação devem ser organizadas enquanto a pandemia persistir.

Além de colaborar com o empenho dos funcionários, a matriz da bioMérieux disponibilizou valores a cada uma de suas filiais para poderem contribuir localmente independente de outras ações que estivessem a ocorrer ali. “Já existe essa tradição na empresa, que na década de 1970 doou 100 milhões de doses da vacina da meningite para imunizar toda a população brasileira na epidemia que ocorria à época”, lembra Barros.

Preocupada em ampliar seu olhar para além da medicina diagnóstica e, primeiro, sobre seus colaboradores, ainda no início da crise provocada pelo coronavírus, a bioMérieux determinou o fechamento dos escritórios e migração para o trabalho remoto – nos setores não-críticos, pois as fábricas e centros de pesquisa não podiam parar para suprir o mercado com os exames para Covid-19 e outras doenças. Em ambos, foram introduzidas medidas preventivas e de isolamento no possível.

Segundo o gerente médico, a empresa também assumiu o compromisso de não realizar demissões, independente de qual fosse o impacto da Covid-19 nos negócios – tranquilizando toda a equipe para se esforçar ao máximo na busca por soluções diagnósticas para a pandemia.

“Diversos laboratórios se aliaram com a bioMérieux para disponibilizar rapidamente os testes diagnósticos para Covid-19 com máxima presteza. Além disso, foram firmadas parcerias com indústrias farmacêuticas, oferecendo nossa tecnologia para fazer o diagnóstico de Covid-19 em estudos para identificar medicamentos que pudessem combater a evolução da, então, nova doença”, ressaltou Barros.

Para auxiliar no enfrentamento da pandemia, bioMérieux também reforçou uma interface entre o laboratório e os clínicos, que leva rapidamente os resultados de testes – especialmente de microbiologia (crescimento e análise de microorganismos) – para que as decisões sobre uso ou retirada de antibióticos seja tomada da maneira mais eficaz possível.

Ações sociais do Fleury no enfrentamento da pandemia

Responsabilidade com colaboradores e investimentos em P&D são marcas do Grupo nesse período

A pandemia de Covid-19 impactou absolutamente todos os setores da economia e toda a população brasileira. A responsabilidade social tornou-se ainda mais importante para proteger a população tanto do coronavírus – através de políticas públicas e ações de saúde – quanto da crise econômica que assolou inevitavelmente o país. Nesse cenário, o Grupo Fleury atuou em algumas frentes exercendo seu protagonismo para além da medicina diagnóstica, através de uma abordagem focada em cinco pilares: Saúde Pública; Colaboradores; Filantropia; P&D; e Empresas.

Primeiramente, após um rápido desenvolvimento da metodologia de detecção COVID RT-PCR pela equipe de P&D – Pesquisa & Desenvolvimento, a empresa optou, a princípio considerando a escassez do teste no mercado, priorizar a oferta do teste, a preço de custo, para os hospitais, considerando que os pacientes de maior gravidade e que necessitavam rápido diagnóstico estavam nesse ambiente. À medida que a oferta se tornou maior, o teste foi ofertado nas unidades de atendimento do Grupo.

Segundo o Gerente Sênior de Sustentabilidade e Segurança Ocupacional do Grupo Fleury, Daniel Marques Périgo, em todo o momento buscou-se apoiar os colaboradores e familiares em função da crise sanitária e econômica decorrente da epidemia. O serviço de saúde do Grupo – Viver Melhor – foi ampliado, em especial as iniciativas de saúde mental, com a expansão das agendas de apoio psicológico (programa Acolher), ações de mindfulness, yoga, meditação, entre outras.

“Também foram oferecidas aulas online de alongamento e outras modalidades. Foram realizados mais de 130 mil atendimentos no programa Viver Melhor. Criamos também o benefício Rede de Apoio, e durante três meses ofertamos R$ 150 por criança para colaboradores com salário de até R$ 6 mil. O projeto Interestellar focou na criação de um ambiente de home office e home working saudável para a atuação dos colaboradores que trabalharam nessa modalidade, tais como auxílio energia elétrica e internet, disponibilização de equipamentos ergonômicos, etc. E o Grupo aderiu ao Movimento Não Demita, não realizando desligamentos até a data final do compromisso”, elencou Périgo.

No quesito filantropia, foram realizadas campanhas relacionadas à crise sanitária e econômica, doações de exames Covid-19 para instituições filantrópicas e governamentais, ações de voluntariado remoto para manter o espírito de solidariedade entre os colaboradores, apoio por telemedicina para comunidades que necessitavam de orientação sobre a pandemia, aportes via benefício fiscal e adesão a compromissos voluntários relacionados ao tema.

Ao longo de 2020 o Fleury investiu mais de R$ 14 milhões em pesquisa e desenvolvimento, trabalhando, inclusive, com a criação do teste de proteômica, técnica que permite uma maior estabilidade das amostras, o que é excelente para a testagem em regiões mais afastadas onde há maior tempo de transporte.

Segundo Périgo, foram desenvolvidas parcerias para validação de protocolos de medicamentos e vacinas, apoio na validação de testes de detecção de Covid-19, mapeamento soroepidemiológico da cidade de São Paulo, segunda opinião gratuita de exames de tomografia para hospitais públicos, lives e webinares para disseminação de conhecimento acerca da doença do coronavírus para médicos e população em geral.

Ainda houve validação de produtos e serviços de apoio às empresas para testagem de seus colaboradores, criação e validação de protocolos assistenciais e de retorno ao trabalho.

Algumas iniciativas do Grupo merecem destaque por atingirem mais de 40 mil pessoas, com a participação de mais de 2 mil voluntários da empresa. Confira as principais:

  • Telecorona solidário: atendimento via telemedicina, em parceria com o Hospital Sírio-Libanês, para a comunidade do bairro da Bela Vista (SP), fornecendo orientações e esclarecendo dúvidas sobre a Covid-19;
  • Campanha Corona no Paredão, Fome Não: campanha de doação financeira para aquisição de cestas digitais para comunidades no país em parceria com a ONG Gerando Falcões. A cada real doado, o Grupo Fleury dobra o valor;
  • Campanha Salvando Vidas: campanha do BNDES de apoio a hospitais filantrópicos para compra de EPIs e oxigênio medicinal. O Grupo doou R$ 1 milhão;
  • Adesão ao movimento Unidos pela Vacina: encabeçado pelo grupo Mulheres do Brasil, disseminando conhecimento e incentivando à vacinação contra a Covid-19;
  • Outubro Rosa: tradicional ação anual de abertura de unidades do Grupo em vários estados para realização de exames a pacientes sem planos de saúde, ONGs e hospitais filantrópicos;
  • Campanhas de arrecadação de alimentos e outros produtos para ONGs nos locais onde temos atuação; doação de máscaras para hospitais da Baixada Fluminense (RJ);
  • Desenvolvimento de protocolos de retorno ao trabalho para a ONG Instituto Acaia, em parceria com o Hospital Beneficência Portuguesa (SP);
  • News Solidária: news mensal para os colaboradores do Grupo com oportunidades de atuação em voluntariado remoto;
  • Adote um idoso: apoio emocional a distância para idosos em instituições de longa permanência por meio da troca de mensagens e vídeos;
  • Colabinar: ação de voluntariado de colaborador para colaborador, nas quais colaboradores podem ensinar outros sobre diversos temas;
  • Doações de testes Covid: doação ou subsídio, em parceria com empresas, para realização de exames de RT-PCR e sorologia de Covid-19 para ONGs e instituições governamentais. Foram realizados mais de 40 mil exames em 2020; e,
  • Doação de R$ 2 milhões em projetos de leis de incentivo.

A solidariedade no setor de medicina diagnóstica tem sido intensa nos últimos meses. Empresas de diversos portes e até mesmo concorrentes se uniram em prol de um único propósito.

O Fleury se aproximou de marcas como Coca-cola, Coca-Cola Femsa e Bradesco Saúde para doação de quase 25 mil exames RT-PCR ao governo do estado de São Paulo; realizou parceria com a Cielo para realização de 5 mil exames de testagem para funcionários do Instituto do Coração (InCor) e das Casas André Luiz; fez parceria com o Fundo Todos pela Saúde para realização de 11.500 exames RT-PCR para funcionários e assistidos de instituições de longa permanência no país; com Ibope Inteligência, Instituto Semeia e Todos pela Saúde para realização do perfil soroepidemiológico da cidade de São Paulo, mapeando a prevalência da infecção por SArs-COV-2 no município de São Paulo para subsidiar políticas públicas.

“Também houve parceria com o projeto Fapesp Covid-19 Data Sharing/BR, um repositório de informações clínicas da Covid-19, criado pela Fapesp, para compartilhar informações clínicas de pacientes para subsidiar pesquisas científicas; o desenvolvimento do Projeto Radvid, ação organizada por radiologistas de todo o país com o intuito de criar um banco de dados com exames de raios-X e tomografia de tórax e ajudar profissionais de saúde no diagnóstico de casos de Covid-19; e a parceria Kunumi, para desenvolver algoritmos para identificação e comparação de padrões de componentes sanguíneos avaliados em hemogramas”, completa Périgo.

Grupo Sabin: responsabilidade social com coragem, resiliência e cuidado

Um ano marcado pelos reflexos da pandemia na economia global. É assim que especialistas de diversos setores do mercado resumem 2021 e destacam como a maior crise sanitária que também provocou mudanças significativas no mindset das lideranças das grandes companhias.

No Brasil, empresas se uniram em uma verdadeira corrente de solidariedade e reforçaram seu compromisso social, dedicando atenção especial aos mais vulneráveis. Um exemplo disso vem de Brasília, o Grupo Sabin. Movido pelo propósito de inspirar pessoas a cuidar das pessoas, a empresa abraçou uma série de iniciativas importantes no enfrentamento à pandemia, indo além da atuação na área de medicina diagnóstica.

“Nos unimos à campanha ‘Vacinar é um ato de cuidado!’ – campanha estadual de vacinação contra a Covid-19 e com o nosso Programa de Voluntariado Corporativo do Sabin conseguimos mobilizar quase 3 mil colaboradores nessa corrente do bem para vacinação da população. Foram mais de 23 mil horas de trabalho e 58 mil doses aplicadas. Também cedemos três espaços de atendimento drive-thru para garantir a imunização aos sábados e domingos, durante 6 meses consecutivos”, celebrou a Presidente Executiva do Sabin, Lídia Abdalla.

A empresa também somou forças com o Movimento Unidos pela Vacina, que tem como madrinha a cofundadora do Sabin, Janete Vaz, em parceria com a ONG Grupo Mulheres do Brasil DF, computadores e insumos foram doados para a produção de equipamentos de proteção individual (EPIs), ajudando na produção das peças de proteção desenvolvidas na Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap).

Empresa da alma feminina, o Sabin investiu na reestruturação do seu aplicativo e inseriu a ferramenta “Quebre o Silêncio”, funcionalidade semelhante ao “botão do pânico”, dando a oportunidade de fazer denúncias contra violência doméstica. “Também lançamos a campanha “Quarentena sem violência”, entregando às nossas colaboradoras um guia com orientações sobre como atuar diante de uma situação de violência ou ajudar pessoas que enfrentam este tipo de prática” detalhou a executiva.

Junto com o Grupo Fleury, o Sabin lançou também o movimento “Coração de Mulher”, para alertar as mulheres brasileiras à importância dos cuidados com a saúde do coração, e apoiou as os movimentos “Vamos Virar o Jogo” e “Não Demita’, inspirando outras companhias com alternativas para manutenção dos empregos e ações de retomada. O Grupo também criou um novo protocolo de comunicação humanizada para pacientes positivos Covid foi implementado para que os especialistas da empresa estabelecessem uma comunicação humanizada e focada nas orientações de saúde para apoiar os pacientes que testaram positivo na sua jornada de cuidados, resultando em quase 300.000 pessoas atendidas.

A pandemia provocou uma transformação social e corporativa ainda não vista na nossa história recente e nos inseriu em um contexto de transformações profundas e significativas para as sociedades e para o mundo corporativo. Vimos cada vez mais as companhias e organizações valorizando ainda mais a atuação pautada pela ética, respeito e pela responsabilidade social. Foi uma virada de chave. Uma quebra de paradigmas que deve se perpetuar nos próximos anos e contribuir ainda mais na trilha de novos projetos”.

O olhar aos mais vulneráveis ficou ainda mais sensível diante das adversidades da pandemia e influenciou a adoção de medidas nas cinco frentes de atuação no campo da inovação e assistência social. Por meio do Instituto Sabin, seu braço social a empresa apoiou iniciativas e abraçou parcerias que deram a mais de 277 organizações sociais no Brasil a possibilidade de fazer com que milhares de brasileiros pudessem viver com mais dignidade.  Além de ser a primeira empresa de Medicina Diagnóstica a integrar as notificações da COVID-19 à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), do Ministério da Saúde, o Grupo apoiou mais de 1200 organizações com protocolos de triagem, testagem e monitoramento, além da integração com protocolos sanitários para a retomada de diferentes setores da economia de forma segura e responsável.

A inovação no DNA da empresa permitiu ainda fortes investimentos em tecnologia, inovação para acelerar projetos que resultaram na expansão dos canais de atendimento para melhorar a experiência dos clientes, lançou novos modelos de serviços e integrou à sua plataforma e-commerce unidades especializadas para exames da Covid. “Expandimos nossa plataforma de testagem e capacidade produtiva e nos tornamos ainda mais eficazes e preparados para superar desafios logísticos e garantir insumos e reagentes para realização de testes em todas as regiões do Brasil”.

Em Brasília, a empresa lançou o Skyhub, o 1º hub de inovação dentro de uma empresa de Medicina Diagnóstica no Brasil, e assim contribui com startups de todo o país e fortalece o ecossistema de inovação no país. Outro negócio da empresa foi o fundo de investimentos lançado em parceria com o Grupo Fleury, o Kortex Venture, um dos maiores fundos de Corporate Venture Capital de Saúde no Brasil, que destina aportes em startups nacionais e estrangeiras, com foco em empresas de saúde e tecnologia para saúde.

Para contribuir com a democratização do acesso à saúde de qualidade aos brasileiros, o Sabin lançou o Rita Saúde. Desenvolvido dentro do conceito de saúde 5.0, em que as pessoas estão no centro do cuidado, o centro de saúde digital promove acompanhamento integral de toda a jornada do paciente, por meio de plataforma de telemedicina, uma modalidade que permite a interação de toda a rede médica durante os cuidados com a saúde. “São investimentos dedicados a inovação e à responsabilidade social nos últimos anos que nos permitem cumprir nossa missão de entregar serviços de saúde com excelência e reforçar nosso compromisso com clientes, cadeia produtiva e toda a comunidade”, concluiu a Presidente Executiva.

Outubro Rosa e Novembro Azul – Prevenção sempre será o caminho

O calendário de saúde nacional dedica dois meses inteiros à prevenção de duas das doenças que mais matam no mundo: câncer de mama e câncer de próstata. Com campanhas como o Outubro Rosa e o Novembro Azul, o país fortalece a cultura da prevenção, atitude que é sempre  o melhor caminho para garantir a saúde e a qualidade de vida populacional.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) a prevenção está ligada a duas abordagens distintas. A primeira é impedir que o câncer se desenvolva, ou seja, evitar a exposição aos fatores de risco adotando estilos de vida mais saudáveis. A segunda está em detectar e tratar doenças pré-malignas ou cânceres ainda quando são assintomáticos e estão sem seus estágios iniciais. E nesse momento a medicina diagnóstica assume papel extremamente relevante.

O INCA estima que em 2021 tenhamos cerca de 66.280 novos casos de câncer de mama no país, doença que mais causa a morte das brasileiras. Após investir em uma vida mais saudável, cortando hábitos ruins como o tabagismo, o consumo de bebidas alcoólicas e o sedentarismo, as mulheres precisam se lembrar de manter os seus exames preventivos em dia.

A mamografia – radiografia capaz de detectar alterações mamárias – é um exame de rotina que contribui com o rastreamento do câncer de mama e permite a identificação da doença antes do surgimento de qualquer sintoma. No Brasil, a recomendação das autoridades é que mulheres de 50 a 69 anos realizem uma mamografia a cada dois anos. 

São inúmeros os desafios que o país enfrenta para garantir acesso à mamografia a todas as suas mulheres. Além do fato de que somente um em cada cinco municípios brasileiros tem um mamógrafo, o que nos leva a um vazio assistencial regionalizado, a pandemia tornou-se um novo empecilho para a prevenção do câncer de mama.

Muitas mulheres que estão na faixa etária para o rastreamento da doença deixaram de realizar o exame. Segundo dados do Painel Abramed – O DNA do Diagnóstico, somente nas empresas que integram a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) – que em 2019 representaram 56,4% do total de exames realizados na saúde suplementar – entre março e novembro de 2020 houve diminuição de 53,1% na quantidade de mamografias quando comparado com o mesmo período do ano anterior.

Com o maior conhecimento acerca da disseminação do novo coronavírus, bem como com o avanço da testagem e o início da vacinação, o panorama começou a melhorar e as mulheres gradualmente voltaram às consultas, laboratórios e clínicas de imagem. Porém, a campanha segue sendo ainda mais necessária para lembrar a todos que mesmo diante de uma doença infecciosa como a covid-19, as outras doenças não deixam de existir.

No âmbito do câncer de próstata, o cenário não é muito diferente. Segundo tipo de câncer mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma) tendo matado, segundo o INCA, quase 16 mil brasileiros em 2019, a doença também carece de detecção precoce. Ao diagnosticar nos estágios iniciais, as chances de sucesso no tratamento aumentam consideravelmente.

Para essa detecção precoce estão disponíveis exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos e o rastreamento de homens assintomáticos é feito pelo toque retal e pelo exame de sangue para avaliação da dosagem de PSA (antígeno prostático específico).

Durante a pandemia, os homens também se afastaram dos cuidados com a saúde e deixaram de realizar seus exames. Dados levantados pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) analisando relatórios do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS do Ministério da Saúde referentes aos procedimentos realizados entre janeiro e agosto de 2020 e comparando-os com as quantidades de testes no mesmo período de 2019, apontou queda média de 34,4% no número de exames de PSA.

Outros dois exames de imagem também relacionados ao diagnóstico da patologia, ultrassonografia de próstata por via abdominal e por via transretal, apresentaram queda de 37,8% e 35,7% respectivamente. Já a biópsia reduziu 22,7% no período.

Os números nos levam à percepção de que a pandemia de covid-19 fez o país dar um passo atrás na cultura da prevenção dessas doenças. O momento é de reforçar a importância do autocuidado, dos exames preventivos, e dos benefícios do diagnóstico precoce junto à população.

Medicina diagnóstica, personalizada e especializada é o caminho

Durante o Fórum Internacional de Lideranças da Saúde (FILIS), refletimos sobre a Medicina Diagnóstica e a construção do sistema de saúde do amanhã. Tendências do setor, avanços da Oncologia e dos exames de alta especialização estiveram na pauta.

29 de outubro de 2021

Ao longo dos anos, observamos como a ANS tem incorporado, no rol de cobertura, exames de alta complexidade, principalmente de Genética, Genômica e Biologia Molecular. Para o diretor-presidente do Grupo Pardini, Roberto Santoro, o movimento gera acesso aos diagnósticos complexos, e também desafios aos provedores desses exames. “É o que já estamos fazendo no Grupo Pardini, com a oferta de mais de 8 mil exames, um dos maiores portfólios do país, para os quatro cantos do país”, pontuou.

Viabilizar acesso à saúde significa, antes de tudo, estar presente de forma abrangente. Com essa percepção atrelada ao seu propósito, o Grupo Pardini anunciou, em junho, a aquisição de 100% do laboratório Paulo C. Azevedo. Líder no mercado de Medicina Diagnóstica (PSC) no estado do Pará, com 80 anos de reputação, o laboratório conta com 22 unidades, localizadas em Belém e em outros seis municípios. Referência em Análises Clínicas, Anatomia Patológica e Onco-hematologia, responde também pelo atendimento a quatro hospitais na região Norte do país. “A convergência em expertises fortalece a cadeia de saúde no Norte do Brasil e marca a estratégia do Grupo Pardini de reforçar sua presença em todas as regiões do país”, destacou Santoro.

Em agosto, a companhia anunciou a aquisição integral do laboratório APC, referência no Brasil em painéis de imuno-histoquímica e hibridização “in situ”, realizadas em biópsia de peças cirúrgicas com amplo espectro de diagnóstico em Oncologia. Com a aquisição, o Pardini amplia a oferta dos exames especializados a todo o país por meio de hospitais, médicos, indústria farmacêutica, e dos mais de 6 mil laboratórios parceiros Lab-to-Lab.

Desde 2012 o Pardini vem adquirindo laboratórios de alta credibilidade e especialização. A companhia percorreu esse caminho em Goiânia (GO), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), assumindo laboratórios de alta especialização e fortalecendo o mix de serviços direcionados ao paciente, incluindo exames de alta complexidade e de Medicina Personalizada.

O movimento responde às estimativas que apontam para o crescimento dos exames de alta especialização. Um exemplo é a Anatomia Patológica. A ANS e o SIA DATA SUS sinalizam que, nos últimos cinco anos, esse mercado deva crescer, aproximadamente, 11,3%, chegando a R$ 1 bilhão por ano. Desse montante, 36% da receita e 10% dos procedimentos estão vinculados à alta complexidade. O cenário reforça que demandas complexas exigem respostas cada vez mais precisas. Um caminho de atenção e compromisso de levar acesso ao diagnóstico especializado.

Margareth Dalcolmo, médica pneumologista da Fiocruz, é premiada durante 5º FILIS

A especialista foi agraciada com a terceira edição do prêmio Dr. Luiz Gastão Rosenfeld, reconhecimento da Abramed pela sua atuação durante a pandemia de covid-19

Há três anos a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) instituiu o prêmio Dr. Luiz Gastão Rosenfeld durante a realização anual do FILIS (Fórum Internacional de Lideranças da Saúde) a fim de homenagear profissionais que fomentam o desenvolvimento e a melhoria da saúde no Brasil. Nesta edição de 2021, a homenageada foi Margareth Dalcolmo, médica pneumologista e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

“Neste ano a Abramed conferiu o prêmio à doutora Margareth reconhecendo sua inestimável contribuição ao combate da pandemia especialmente pelo compartilhamento de informações científicas corretas e confiáveis com toda a população tanto sobre as características da doença quanto sobre as mais seguras formas de proteção”, disse Wilson Shcolnik, presidente do Conselho de Administração da Abramed ao entregar o prêmio.

Participando ao vivo da cerimônia, Margareth agradeceu a homenagem. “Esse troféu me deu honra e um enorme sentimento afetivo de pertencimento lembrando, mais uma vez, que a união entre clínica e laboratório nunca esteve tão presente”, disse. 

A especialista aproveitou a oportunidade para vangloriar a atuação de todos os profissionais de saúde que se mostraram prontos e disponíveis para gerir a crise no Brasil. “Esse não é um reconhecimento somente a mim, mas a todos os médicos que mais do que eu estiveram na linha de frente, no SUS e na rede suplementar, e foram exigidos exaustivamente em uma realidade tão adversa como a que enfrentamos há vinte meses”, pontuou agradecendo à Abramed.

Margareth Dalcolmo tem sido uma das grandes porta-vozes da ciência durante todo o período da pandemia, visto que, segundo a Fiocruz, tem mais de 100 artigos científicos publicados nacional e internacionalmente. 

Graduada em medicina pela Santa Casa de Misericórdia de Vitória, tem especialização em Pneumologia Sanitária pela Fiocruz e doutorado em medicina pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Com ampla experiência na condução e participação de protocolos de pesquisa clínica e tratamento da tuberculose e outras microbacterioses, é presidente eleita para a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o biênio 2022-2024.

Prêmio Dr. Luiz Gastão Rosenfeld

Ao criar o Prêmio Dr. Luiz Gastão Rosenfeld, a Abramed buscou prestar uma homenagem a este renomado profissional do setor que, por décadas, esteve empenhado em tornar o segmento de diagnóstico mais unido. Médico hematologista e patologista clínico, Luiz Gastão Rosenfeld foi membro da Câmara Técnica da Abramed, além de diretor de Relações Institucionais do DASA e conselheiro do Hospital Israelita Albert Einstein.

A Pandemia e os aprendizados da telemedicina são tema de Painel no 5°FILIS

Regulamentação, formação dos médicos, exemplos reais, uso de dados do paciente e mundo “phygital” estiveram entre os tópicos abordados

A regulamentação da telemedicina como caminho para garantir o acesso amplo e rápido a saúde, bem como todos os aprendizados que a pandemia trouxe no uso da tecnologia para transformar o sistema de saúde brasileiro, foram temas da discussão mediada por Eduardo Cordioli, presidente da Saúde Digital Brasil, durante na 5ª edição do Fórum Internacional de Lideranças da Saúde (Filis), promovido pela Abramed. Adriana Ventura, Deputada Federal e presidente da Frente Parlamentar em Telemedicina; Caio Soares, diretor médico da TelaDoc Health; e  Clara Rodrigues Alves de Oliveira, coordenadora Clínica do Centro de Telessaúde do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC- UFMG), debateram o tema e trouxeram suas visões a respeito de como enxergam o cenário em um futuro próximo.

Eduardo Cordioli abriu o painel apresentando dados da Saúde Digital Brasil que mostram que, entre 2020 e 2021, foram mais de 7,5 milhões e meio de pessoas atendidas na modalidade de pronto atendimento, sendo que em 6,5 milhões deles os pacientes tiveram seus casos resolvidos totalmente no digital, ou seja, evitando idas desnecessárias ao pronto atendimento. No mesmo período, foram cerca 75 mil vidas salvas graças ao uso da telemedicina. 

Ele enfatizou ainda que existem muitas oportunidades a serem exploradas no mundo da telemedicina. “Não podemos ser dicotômicos. Precisamos eliminar a ideia de que o que se começa no físico, tem que seguir exclusivamente no físico, assim como o digital deve ser 100% digital. Ou então que, o que é realizado no Sistema Único de Saúde (SUS) tem que ficar só no SUS, e o que é do segmento privado, no privado. O sistema de saúde é um só e se convergir pode ganhar sinergia e todo mundo ganha com isso”, complementa.

Adriana Ventura, autora da lei que garantiu a plenitude da telessaúde durante a pandemia, reforçou que a COVID-19 só acelerou algo que, apesar de já existir, estava bastante atrasado. Ela reiterou ser um momento de evolução que deve ser usado para aprimorar o que deu errado. Sobre a regulamentação definitiva, salientou que os trâmites estão avançando, assim como outros projetos de telessaúde de sua autoria, no Congresso Nacional, e foi enfática em dizer que embora existam divergências que precisam ser discutidas entre todos os envolvidos de maneira bastante objetiva, é fato que não se pode retroceder. “O Brasil não pode ser a eterna lanterninha do mundo. Queremos para nós uma telemedicina que proporcione dignidade, respeito, traga rapidez, dê acesso e seja simples”, reforçou. 

Clara de Oliveira contou um pouco da trajetória e apresentou os números do projeto da Rede de Telessaúde de Minas Gerais (RTMG). Chamada inicialmente Minas Telecárdio e que hoje atende mais de 1.020 municípios no Brasil, desde 2006, o projeto já realizou mais de 5,5 milhões tele-eletrocardiograma, o que faz da rede o maior serviço de telediagnóstico e tele-eletrocardiografia do mundo. 

Caio Soares ressaltou que a pandemia provocou uma transformação imensa, derrubando todos os planos previstos e provocando um novo e acelerado curso para disponibilizar tecnologias capazes de suportar o atendimento digital. Segundo ele, existem muitos aspectos positivos para o paciente, que têm um acesso muito mais amplo aos players do sistema de saúde (médicos, nutricionistas, enfermeiras, psicólogos), com segurança e protegidos inclusive pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). 

“No começo da pandemia realizávamos 35 atendimentos médicos em média, e isso acabou sendo multiplicado por 10. Foi preciso reorganizar essa estrutura em menos de um mês, sempre tomando cuidado para não colocar a tecnologia na frente do atendimento médico. Mais do que colocar o paciente no centro do sistema, queremos que ele seja parte dele. E telemedicina construiu essa mensagem para aumentar a nossa participação como paciente, nesse ecossistema”, pontua. 

Quando indagado sobre o futuro da saúde ser “phygital” (integração entre o mundo físico, com o mundo digital), Soares explicou que em sua visão, o presente já é digital, mas ressaltou que não se pode  esperar que o digital resolva 100% dos casos. “Quando um médico atende um paciente, independente do meio e do local onde ele está, ele tem uma capacidade de resolver até um certo limite. Alguns casos podem ser resolvidos na hora, outros requerem encaminhamentos. Sempre será preciso de um sistema”, ressalta o executivo que complementa: “A telessaúde faz parte de um sistema que, se bem utilizado, no momento adequado, com amplo acesso, com alta capacidade técnica,  maior resolução, maior qualidade, trará um melhor desfecho clínico, com menos desperdício”.

A necessidade de investir na formação dos médicos e a inclusão da disciplina de saúde digital nos cursos de medicina também foi apontada como uma estratégia importante a ser adotada daqui para frente para garantir esse amplo acesso. Além disso, também foi abordada brevemente a necessidade de ampliar a discussão a respeito sobre a propriedade dos dados dos pacientes e como eles podem ser usados a favor da humanidade e no avanço da ciência e tecnologia. 

O 5º FILIS foi realizado de forma totalmente digital, em dois dias com intensa programação. Confira aqui a gravação completa deste debate e de todas as palestras e painéis concretizados nesta edição. O conteúdo gravado ficará disponível até o final do mês de outubro.

Grupo Fleury, 95 anos de excelência e relevância na vida das pessoas

Nos últimos anos tem acelerado seu crescimento na direção de ser um ecossistema de saúde integrada, preventiva e híbrida

6 de outubro de 2021

Com 95 anos, o Grupo Fleury é uma das mais respeitadas organizações de medicina e saúde do Brasil, reconhecida pela comunidade e opinião pública pela sua excelência técnica, médica, em atendimento e gestão.

Nos últimos anos tem acelerado seu crescimento na direção de ser um ecossistema de saúde integrada, preventiva e híbrida, combinando ofertas físicas e digitais. Com esse sistema integrado, tem conseguido cada vez mais apoiar a conduta clínica do médico na busca de soluções que atendam às necessidades de cada paciente, ao mesmo tempo que contribuem para a sustentabilidade do sistema. Além de medicina diagnóstica, tem expandido sua atuação para as etapas de prevenção, atenção primária, secundária e terciária.

Com mais de 12 mil colaboradores e 3 mil médicos, a empresa está presente nos mercados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Maranhão e Distrito Federal.

A empresa tem se consolidado como uma das maiores referências em melhores práticas sociais, econômicas e ambientais (Environmental, Social and Governance – ESG). Recentemente, foi reconhecida e passou a integrar pela primeira vez o ‘Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI)’, da Bolsa de Valores de Nova York, na carteira DJSI Emerging Markets 2020/2021, sendo a única empresa do setor de Saúde nas Américas a fazer parte do índice.

Laboratório Clínico: A chave para o melhor cuidado, com segurança

A capacitação tecnológica, a digitalização e a automação estão afetando profundamente a indústria da saúde

13 de setembro de 2021

Hoje, a capacitação tecnológica, a digitalização e a automação estão afetando profundamente a indústria da saúde como um todo. A prestação de assistência médica adquiriu uma nova forma e um aprimoramento das funções. Do lado da oferta, uma série de novas tecnologias pode, agora, ser integrada à prestação de cuidados: inteligência artificial (IA), robótica, medicina de precisão, impressão 3D, realidade aumentada/realidade virtual, genômica, telemedicina e quantas mais. 1

Segundo a McKinsey em uma publicação recente, na maioria dos países da OCDE, a implementação de tecnologias digitais na prestação de serviços de saúde poderia ajudar a reduzir os custos em mais de 10% do total das despesas nacionais anuais nesta área. Os investidores reconheceram a oportunidade, e o financiamento de capital de risco para soluções digitais de saúde aumentou exponencialmente, de cerca de US$ 1 bilhão em 2011 para mais de US$ 8 bilhões em 2018. 1

Uma grande alteração que tem sido observada nos últimos anos é a troca do foco do serviço, anteriormente baseado no tratamento de doenças, para o gerenciamento da saúde, um termo que engloba bem-estar, vida saudável, prevenção de doenças e reabilitação. A mudança está sendo conduzida por várias frentes: tanto pelos pacientes, que desejam uma vida mais longa e saudável, quanto pelos contribuintes, que enfrentam pressões orçamentárias (e, em alguns casos, perdas financeiras).

De fato, se a dificuldade cria a oportunidade, pudemos vivenciar, nos últimos meses, os laboratórios clínicos expandindo sua participação, levando o valor de uma informação objetiva de diagnóstico para toda a cadeia de saúde e participando de cada protocolo de atendimento criado durante a evolução da pandemia. A tecnologia só fez catalisar essa expansão, criando um novo patamar de cooperação entre os atores. 

Referência
Bo Chen, Axel Baur, Marek Stepniak, and Jin Wang. “Finding the future of care provision: The role of smart hospitals.” Article. McKinsey & Company. May 31, 2019.